Don't Let Me Down || L.S

Від larry_obsessed_28

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Em meio ao cenário da cosmopolita Londres, onde as sombras das mansões aristocráticas e edifícios arranha-céu... Більше

Avisos
Chapter 1 - Estranheza
Chapter 2 - Aliados
Chapter 3 - Pistas
Chapter 4 - Obsessão
Chapter 5 - Cativeiro
Chapter 6- A Primeira Noite
Chapter 7 - Revelações
Chapter 8- Margherita
Chapter 9 - Confronto
Chapter 10 - Provocações
Chapter 11 - Punição
Chapter 12 - Toscana
Chapter 13 - Vinil
Chapter 14 - O mestre mandou
Chapter 15 - Oliveiras
Chapter 16 - Invasão
Chapter 17 - Sobrevivência
Chapter 18 - Refúgio
Chapter 19 - Pé na estrada
Chapter 20 - Emboscada
Chapter 21 - Florença
Chapter 22 - Enfermeiro
Chapter 23 - Prazer perigoso
Chapter 24 - Nas alturas
Chapter 25- Frágil
Chapter 26- Sushi
Chapter 27- Êxtase
Chapter 28 - Missão
Chapter 29 - Chantilly
Chapter 30 - Delegado
Chapter 31 - Chantagem e promessas
Chapter 32 - Jantar e chalé
Chapter 33- Escolha a caixa
Chapter 34 - Mística
Chapter 35 - Tabuleiro
Chapter 36 - O evento
Chapter 37 - Castelos e xeque-mate
Chapter 39 -Trouxe flores
Chapter 40 - Amanhecer
Epílogo
Agradecimento

Chapter 38 - Canal 6

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Від larry_obsessed_28

Harry estava mergulhado em um mundo de criatividade, sentado confortavelmente no sofá com seu iPad descansando habilmente em seu colo. Seus olhos percorriam a tela brilhante do dispositivo, dedos ágeis dançando sobre o teclado virtual enquanto ele meticulosamente digitava palavras-chave e ideias, dando vida aos primeiros esboços de sua tão sonhada revista de moda. Cada toque era cuidadosamente calculado, como pinceladas de um artista em uma tela em branco, construindo um cenário de estilo, elegância e inovação.

A TV à sua frente estava ligada, mas sua presença era quase uma mera formalidade, um murmúrio suave preenchendo o espaço ao redor. Um programa de culinária estava em exibição, as imagens de pratos elaborados e saborosos enchendo a tela, mas Harry mal notava. O som das panelas tilintando e os comentários entusiasmados do apresentador eram apenas uma trilha sonora distante para sua mente absorvida pela criatividade.

— Interrompemos nossa programação para um plantão ao vivo. Uma operação policial de grande envergadura está em andamento para prender o traficante internacionalmente procurado conhecido como Rio.

Os olhos de Harry se arregalaram e ele abaixou o iPad, agora totalmente focado na cena que se desenrolava na tela da TV. Uma imagem aérea mostrava um imenso galpão cercado de viaturas policiais, luzes piscando e sirenes ecoando no ar. Era uma operação de proporções épicas, com mais de 100 policiais envolvidos, incluindo agentes da força tática e até mesmo representantes da Interpol.

O repórter no local continuou a fornecer informações, sua voz tensa refletindo a gravidade da situação.

— O galpão que você vê atrás de mim era supostamente o novo lugar usado por Rio para a distribuição de drogas e armas. As autoridades montaram uma operação altamente coordenada para capturar o traficante, e acreditam que estão se aproximando de um avanço crucial.

A câmera então cortou para uma entrevista ao vivo com o Governador, que estava visivelmente sério enquanto se dirigia à nação.

— Esta operação é o resultado de meses de investigação e colaboração entre diferentes agências de aplicação da lei. Nós estamos determinados a trazer Rio à justiça e pôr um fim às suas atividades ilícitas. Quero assegurar ao público que estamos fazendo tudo em nosso poder para garantir a segurança de nossos cidadãos durante esta operação de alto risco.

Harry estava completamente absorvido pela cena diante dele. A magnitude da operação era impressionante, e ele sentia como se tivesse sido arrastado para um filme de ação. Seu iPad descansava esquecido em seu colo enquanto ele assistia à cobertura ao vivo, seu coração acelerado em sintonia com a adrenalina que emanava da tela da TV.

— O traficante conhecido como Rio, cujo nome completo é Christopher Hermes Austin. Ele supostamente se passava por um tatuador e possuía um estúdio de tatuagem no bairro de Clapham, aqui na zona sul de Londres. No entanto, informações recentes indicam que este estúdio era, na verdade, um local de operações para negociações ilegais e atividades criminosas.

A câmera focalizou a entrada do que parecia ser um estúdio de tatuagem, com uma placa que exibia o nome "Chris Ink Tattoos". A repórter continuou:

— Christopher Austin, ou 'Rio', tem uma ficha criminal extensa e chocante, de acordo com fontes policiais. Suas ações incluem mais de 20 crimes graves, como homicídio, tráfico de drogas, roubos a mão armada e até mesmo 1 acusações de estupro e 3 de assédio sexual. Acredita-se que ele era um dos principais responsáveis pelo tráfico de drogas e armas na região, operando discretamente sob a fachada de um estúdio de tatuagem.

A câmera se afastou para mostrar a movimentação frenética das equipes policiais ao redor do galpão, os veículos e agentes estrategicamente posicionados. A repórter finalizou sua narrativa com seriedade:

— Esta é uma operação de alta complexidade, e as autoridades estão tentando negociar uma rendição pacífica com Rio, que atualmente está encurralado dentro do estúdio. Não há escapatória para ele. Ou ele se entrega de forma pacífica, ou a polícia tomará medidas para invadir o local e efetuar a prisão. Vamos acompanhar de perto os desdobramentos dessa ação policial que pode ter um impacto significativo no combate ao crime na região. De volta para você, estúdio.

A cena então voltou para o estúdio, onde o âncora principal retomou a transmissão, discutindo os detalhes da operação com especialistas em segurança pública. Enquanto isso, Harry permanecia hipnotizado pela tela, absorvendo cada palavra e imagem, seu mundo de moda temporariamente suspenso pela realidade. O choque causado pelas revelações sobre a ficha criminal de Rio, especialmente o crime de estupro e assédio, deixou Harry transtornado e abalado.

Ele sentia um nó apertado se formando em seu estômago, uma mistura de horror e revolta que o envolvia como um manto sombrio. Cada lembrança dos cinco anos que havia compartilhado com aquele homem agora parecia contaminada, uma traição profunda e cruel que Harry não poderia ter imaginado nem em seus piores pesadelos. O choque do momento se misturava com uma profunda sensação de traição, de ter sido usado e manipulado por alguém tão monstruoso e nojento.

Enquanto ele lutava para processar a magnitude do que estava vendo e ouvindo, o telefone ao seu lado tocou bruscamente, fazendo-o saltar em surpresa. Ele pegou o dispositivo trêmulo, olhando para o visor e vendo o nome "Mãe" piscando na tela. Com as mãos trêmulas, ele atendeu a ligação e antes mesmo que pudesse dizer uma palavra, a voz preocupada de sua mãe ecoou do outro lado da linha:

— Meu filho, meu Deus, você... você está vendo isso? Você está assistindo à TV?

A voz dela estava carregada de choro e temor, e Harry pôde sentir seu próprio coração martelando no peito. Ele engoliu em seco antes de responder em voz trêmula

— Eu disse a senhora que ele não era bom pra mim, mamãe.

Havia um misto de dor e medo em sua fala, um reconhecimento doloroso. Ele havia sido quebrado diversas vezes por Christopher, quebrado de vários modos diferentes. Harry com toda a sua bondade desejava que Christopher tivesse apenas machucado à ele. O que doeu nos olhos verdes sofridos foi descobrir que havia outras vítimas inocentes.

Havia um misto de dor e medo em sua fala, um reconhecimento doloroso. Ele havia sido quebrado diversas vezes por Christopher, quebrado de vários modos diferentes. Harry com toda a sua bondade desejava que Christopher tivesse apenas machucado a ele. Uma lágrima solitária escapou do canto de seu olho, traçando um rastro molhado em sua pele.

Mas o que verdadeiramente dilacerou seu coração foi a revelação de que havia outras vítimas inocentes. O horror da situação era ampliado pelo conhecimento de que ele não fora o único a sofrer, que outras pessoas também haviam sido arrastadas para o abismo escuro que Christopher havia criado. Era como se o chão estivesse se abrindo sob seus pés, deixando-o à beira de um precipício de desespero.

— Ele... ele alguma vez te machucou? – A voz de Anne trazia um misto de apreensão e preocupação do outro lado da linha.

No entanto, o silêncio prolongado que se seguiu foi a única resposta necessária. Era como se as palavras faltassem para descrever o sofrimento que ele havia suportado.

— Filho, por favor me perdoe por nunca ter notado que havia algo errado. Me perdoe... – a mãe disse chorando e com a voz frágil.

Ele fechou os olhos por um momento, lutando contra as lágrimas que ameaçavam transbordar. Por fim, ele conseguiu reunir forças para responder, sua voz embargada pelo peso de suas lembranças:

— Não se culpe por isso mãe, por favor... mas agora eu preciso desligar. Eu... eu te amo.

Sem esperar por uma resposta, Harry encerrou a ligação e deixou o celular cair ao seu lado. Ele estava cercado pelas sombras do passado, pelas lembranças dolorosas que havia evitado por tanto tempo. Mas agora, com a realidade exposta diante dele, ele sabia que precisava enfrentá-las.

O âncora na TV continuava a relatar a operação policial, mas a mente de Harry estava distante, imersa em seus próprios pensamentos tumultuados. Ele sentia como se estivesse à beira de um precipício de desespero, olhando para baixo e lutando para encontrar um caminho seguro para sair dessa escuridão. A revelação de que Christopher, ou Rio, havia causado tanto sofrimento a outras pessoas apenas ampliava o turbilhão de emoções que Harry estava experimentando.

O helicóptero da polícia pairava no céu, suas hélices cortando o ar com um ruído ensurdecedor. A câmera acoplada à aeronave fornecia uma visão panorâmica do terreno, revelando o perímetro meticulosamente montado ao redor do galpão. As ruas adjacentes estavam bloqueadas, as viaturas da polícia formavam uma barreira impenetrável.

Equipes da força tática estavam posicionadas estrategicamente, espalhadas como peças de um jogo de xadrez meticulosamente planejado. Suas vestimentas escuras os camuflavam na paisagem, e o brilho das luzes de emergência criava uma aura de pânico ao seu redor.

Os especialistas em táticas de invasão estavam prontos, olhares focados e mãos firmes segurando seus equipamentos. O líder da equipe transmitia instruções curtas e precisas, sua voz ecoando nos rádios dos agentes, criando uma sinfonia de coordenação tática.

No solo, cães farejadores aguardavam, ansiosos para entrar em ação assim que o sinal fosse dado. Seus olhos brilhavam com determinação, e seus focinhos se moviam inquietos enquanto captavam os aromas que pairavam no ar. Eles eram uma parte crucial do plano, capazes de detectar qualquer presença humana oculta.

Dentro do galpão, o alvo da operação, Rio, estava cercado. Ele conhecia o cerco que o envolvia, mas sua resistência persistia. As negociações haviam se mostrado infrutíferas até agora, e a inevitabilidade do confronto iminente pairava sobre ele como uma sentença de morte.

As palavras finais de negociação foram proferidas, e então, o silêncio foi quebrado pelo som do avanço coordenado. Em poucos segundos as portas foram arrombadas, e a escuridão do interior foi invadida pelas luzes intensas dos holofotes. O avanço coordenado continuou com profissionalismo, com os membros da força tática seguindo uma sequência estratégica de movimentos, abrangendo varreduras meticulosas e cobertura mútua.

No entanto, no exato momento em que a intrusão tática estava ocorrendo, a transmissão ao vivo das imagens foi subitamente interrompida por uma determinação da autoridade judicial. Devido às considerações legais e para evitar a divulgação de informações sensíveis, as imagens em tempo real foram cortadas, deixando a audiência à mercê das informações e atualizações dos estúdios de notícias.

Enquanto as imagens ao vivo eram abruptamente interrompidas por uma ordem judicial, Harry Styles não pôde deixar de se questionar sobre os motivos por trás desse desenvolvimento inesperado. Como jornalista ele sabia que a autoridade judicial tinha o poder de ordenar restrições de divulgação, especialmente em situações delicadas e potencialmente arriscadas como aquela. No entanto, o timing da interrupção era intrigante, ocorrendo justamente durante a invasão tática crucial.

As interrogações de Harry ecoavam em sua mente enquanto ele assistia, angustiado, ao desenrolar dos eventos. A operação, que envolvia uma magnitude de recursos e uma colaboração internacional que incluía até mesmo a Interpol, deixava-o perplexo. Por que uma ação judicial, que normalmente seguiria um processo burocrático, estava sendo executada quase em tempo real, coincidindo precisamente com o momento da invasão?

O contraste entre a meticulosa coreografia da equipe da força tática e a súbita interrupção das imagens na tela da TV deixou Harry com uma sensação de desconforto crescente. Ele não podia deixar de suspeitar que forças poderosas estavam agindo nos bastidores, influenciando o fluxo dos acontecimentos de maneira desconcertante.

No silêncio tenso que se seguiu à interrupção, Harry murmurou para si mesmo, em voz baixa, intrigado. — Algo está muito errado...

A tensão no ar era palpável quando a transmissão ao vivo finalmente foi retomada, exatos 28 minutos após a interrupção abrupta. A repórter principal estava visivelmente abalada, seu rosto carregando uma mistura de choque e gravidade enquanto ela se esforçava para compartilhar as últimas atualizações com a audiência.

— Voltamos à cobertura da operação policial que ocorreu esta tarde em um galpão na zona sul de Londres. Segundo informações oficiais, após uma tentativa de prisão que envolveu uma intensa troca de tiros, o traficante conhecido como Rio foi morto em confronto com as autoridades — a voz da repórter tremia ligeiramente, refletindo a magnitude do que estava relatando.

Ela continuou, descrevendo os momentos finais da operação com uma mistura de choque e profissionalismo. As imagens, agora retomadas, mostravam o galpão em que tudo acontecera, iluminado pelas luzes das viaturas policiais e dos holofotes. A área estava isolada, e equipes de investigação já começavam a analisar as evidências.

Enquanto a repórter fornecia mais detalhes sobre a operação, Harry sentia um turbilhão de emoções dentro de si. Seu olhar permanecia fixo na tela, mas sua mente estava ocupada com os questionamentos que ecoavam em sua consciência. A reviravolta dos eventos, desde a inesperada interrupção até a notícia chocante da morte de Rio, fazia com que ele se sentisse como um peão perdido em um tabuleiro de xadrez complexo.

— No momento, as autoridades estão conduzindo uma investigação minuciosa para determinar as circunstâncias exatas que levaram ao confronto fatal — a repórter continuou, suas palavras pesando no ar como um fardo compartilhado.

Enquanto as câmeras mostravam policiais trabalhando incansavelmente no local, Harry fez uma conexão dolorosa entre os eventos na tela e sua própria vida. Aquele galpão, aqueles tiros, a morte de Rio... tudo estava ligado ao homem com quem ele compartilhara cinco anos de sua vida. A revelação da ficha criminal de Christopher, as ações horrendas que ele havia cometido, e agora sua morte violenta em meio a uma operação policial, tudo isso deixava Harry em um estado de perplexidade e perturbação.

No silêncio que se seguiu à reportagem, Harry sussurrou para si mesmo, com uma voz carregada de tristeza e perplexidade: — Algo está muito errado... Tão errado que parece que estamos apenas vendo a ponta do iceberg. Há mais aqui do que aparenta.

Ele estava imerso em um turbilhão de emoções, seu coração oscilando entre o choque e o luto. Cada detalhe da operação, cada revelação sobre o homem com quem compartilhara sua vida, pesava sobre seus ombros como uma carga insuportável.

O choque inicial de descobrir a verdade sobre Christopher, ou Rio, como ele era conhecido nos círculos criminosos, tinha sido avassalador. A ficha criminal repleta de crimes horríveis, incluindo homicídios e estupros, tinha aberto um abismo de descrença e horror dentro de Harry. Ele nunca poderia ter imaginado que o homem por quem se apaixonara, com quem compartilhara momentos e memórias, fosse capaz de tais atrocidades.

E agora, a notícia de sua morte violenta em uma operação policial, o deixava em um estado de luto profundo. Apesar de tudo, apesar da dor e do sofrimento que Christopher lhe infligira, Harry ainda sentia uma conexão complicada com ele. Uma parte dele ainda carregava as lembranças dos momentos em que acreditara nas mentiras de Christopher, nas promessas vazias e nas ilusões de um amor que nunca existira verdadeiramente.

Raiva, tristeza, confusão e uma sensação de vazio se misturavam, criando uma tempestade interna que ameaçava engoli-lo por completo. Ele encarou a tela da TV por um momento mais, as imagens borradas e as palavras dos repórteres parecendo distantes e irreais.

Com um suspiro pesado, Harry finalmente desviou o olhar, desligando a TV e deixando a sala em um silêncio sepulcral. Ele sentou-se ali, sozinho com seus pensamentos e emoções, tentando processar tudo o que acontecera. Era como se um véu tivesse sido retirado de seus olhos, revelando uma verdade sombria que ele preferiria nunca ter conhecido.

O luto pelo fim de uma parte de sua vida, pelo homem que ele pensara ser, era avassalador. Era um luto não apenas pelo que fora perdido, mas também pelo que nunca fora real. Harry sentiu uma onda de tristeza profunda, uma dor que parecia se originar de um lugar dentro dele que ele mal conhecia.

A luz do entardecer começava a preencher a sala, lançando sombras suaves pela superfície dos móveis. Foi nesse momento que Louis entrou na sala, encontrando Harry sentado no sofá, e olhos verdes vazios fixos na TV desligada.

Louis se aproximou em silêncio, sua expressão reflexiva, e fez uma pergunta retórica, como se não precisasse das palavras para saber o que estava acontecendo.

— Então você já sabe...

Harry permaneceu imóvel, seu olhar ainda preso ao vazio da tela desligada. O abraço de Louis foi caloroso e reconfortante, mas Harry não retribuiu o gesto. O silêncio pairou no ar como um espectro, uma barreira invisível entre os dois.

— Você realmente estava em reuniões de suas empresas?" As palavras de Harry surgiram como um sussurro frágil, quebrando a quietude.

Louis suspirou, sua voz carregada de honestidade.

— Não, Harry, eu não estava em reuniões de empresas.

[ Flashback ]

Trajando o uniforme da equipe de força tática, seu semblante era inexpressivo, oculto pela máscara que cobria parte de seu rosto. Ele avançou com confiança, seus passos firmes ecoando no chão de concreto. Os olhares se voltaram para ele, uma sensação de reconhecimento pairando no ar.

O negociador deu um passo para o lado, permitindo que ele assumisse o comando da situação. Ele caminhou até uma distância segura de Rio, mantendo uma postura cautelosa. Os dois homens se enfrentaram, olhares se encontrando em um confronto silencioso.

—- Tão covarde, precisou de pedir ajuda foi?—provocou Rio, um sorriso cínico nos lábios.

Louis não cedeu à provocação, seu olhar penetrante transmitindo uma seriedade implacável. Ele falou com uma voz firme e controlada, sua determinação transparecendo mesmo por trás da máscara que ocultava parte de seu rosto.

— Inteligência e não covardia. Quem manda no jogo distribui as cartas nos bastidores.

Rio riu, um som desdenhoso que reverberou pelo ambiente tenso. Ele ergueu as mãos, exibindo um gesto teatral de rendição.

— E então, o que você quer? Uma rendição dramática para o show da polícia?

Louis não se deixou abalar. Ele conhecia o jogo que estava sendo jogado ali, as palavras de Rio eram apenas uma tentativa de minar sua confiança. Louis manteve sua voz firme, respondendo de maneira direta.

—. Você e eu sabemos que isso não vai terminar em rendição. Indo direto ao ponto, há algo na sua lista que me chamou a atenção.

Tomlinson puxou uma cadeira e sentou-se cara a cara com Rio, olhando fixamente em seus olhos demonstrando poder e domínio. Os olhos de Rio estreitaram, um lampejo de surpresa passando por seu olhar.

Louis se aproximou, sua voz intensa e carregada de raiva. — Só vou perguntar uma vez, em algum momento... você...abusou dele?

A resposta que ele obteve foi o silêncio.

Responda, desgraçado! — Louis indaga ao gritos antes de desferir um soco no maxilar.

Rio soltou uma risada amarga, seu rosto retorcido em um sorriso cruel.

— Do Harry? Certeza que no fundo o meu namoradinho adorava... a forma que ele gritava...

Antes que Rio pudesse continuar, Louis agiu rapidamente. Com um movimento fluido, ele imobilizou Rio, retirou a faca que estava escondida em sua manga e a pressionou contra a língua de Rio, mutilando o músculo com precisão. Um grito abafado de dor escapou dos lábios de Rio, seus olhos arregalados de choque e agonia. O sangue vermelho vivo tomou conta de suas vestes e do ambiente de maneira rápida.

— Eu jurei que arrancaria sua língua, filho da puta! Não deveria ousar falar o nome dele. Eu não tenho misericórdia! Bem-vindo ao inferno!— Tomlinson esbanjava raiva, ódio, repulsa, nojo e vingança.

Após uma longa sessão de tortura, depois de agonia e sofrimento extremo de atos impiedoso e cruéis, o som do tiro cortou o ar, ecoando pelo galpão e silenciando instantaneamente os gemidos de agonia. Louis olhou para o corpo inerte por um momento, seu rosto estava inexpressivo. Foi uma morte sofrida e cruel.

[ Fim do flashback ]

Harry caminhou até a varanda posicionando-se em pé na sacada, fumando um cigarro, enquanto Louis o abraçava por trás. As palavras finais de Harry cortaram o ar como uma lâmina afiada.

— Foi... foi você, não foi?

Louis apertou o abraço, sua resposta carregada de um peso profundo.

— Sim...

O silêncio entre os dois homens tornou-se ensurdecedor.

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