Don't Let Me Down || L.S

Von larry_obsessed_28

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Em meio ao cenário da cosmopolita Londres, onde as sombras das mansões aristocráticas e edifícios arranha-céu... Mehr

Avisos
Chapter 1 - Estranheza
Chapter 2 - Aliados
Chapter 3 - Pistas
Chapter 4 - Obsessão
Chapter 5 - Cativeiro
Chapter 6- A Primeira Noite
Chapter 7 - Revelações
Chapter 8- Margherita
Chapter 9 - Confronto
Chapter 10 - Provocações
Chapter 11 - Punição
Chapter 12 - Toscana
Chapter 13 - Vinil
Chapter 14 - O mestre mandou
Chapter 15 - Oliveiras
Chapter 16 - Invasão
Chapter 17 - Sobrevivência
Chapter 18 - Refúgio
Chapter 19 - Pé na estrada
Chapter 20 - Emboscada
Chapter 21 - Florença
Chapter 22 - Enfermeiro
Chapter 23 - Prazer perigoso
Chapter 24 - Nas alturas
Chapter 25- Frágil
Chapter 26- Sushi
Chapter 27- Êxtase
Chapter 28 - Missão
Chapter 29 - Chantilly
Chapter 30 - Delegado
Chapter 31 - Chantagem e promessas
Chapter 32 - Jantar e chalé
Chapter 33- Escolha a caixa
Chapter 34 - Mística
Chapter 35 - Tabuleiro
Chapter 36 - O evento
Chapter 38 - Canal 6
Chapter 39 -Trouxe flores
Chapter 40 - Amanhecer
Epílogo
Agradecimento

Chapter 37 - Castelos e xeque-mate

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Von larry_obsessed_28

A noite envolveu o quarto em um manto de escuridão, enquanto Harry dormia profundamente, envolto em lençóis que não conseguiram protegê-lo do pesadelo que o aguardava. As imagens começaram a se formar em sua mente, uma sucessão de cenas terríveis e familiares que o arrastaram para o abismo de seu próprio medo.

No pesadelo, o cenário se desdobrou diante dos olhos de Harry como um pesadelo sombrio e implacável. Ele se encontrava na varanda de um apartamento alto, a cidade estendendo-se abaixo dele em uma tapeçaria de luzes cintilantes. O vento sibilava ao seu redor, selvagem e voraz, como as vozes de inúmeras almas perdidas sussurrando em uníssono. A sensação de altura era avassaladora, o chão distante como um abismo negro e infinito.

Harry estava encurralado, suas costas pressionadas contra a grade de metal frio da varanda. Seus dedos estavam brancos de tensão, agarrando-se à estrutura com desespero enquanto ele lutava para manter seu equilíbrio precário. O coração batia selvagemente em seu peito, quase sufocando-o com sua intensidade pulsante. Cada batida era um eco ensurdecedor da sua própria vulnerabilidade.

Um sorriso distorcido e cruel se espalhou pelo rosto de Christopher, seu olhar injetado de malícia. Os olhos de Harry se encontraram com aqueles de seu agressor, e ele viu o reflexo de seus medos mais profundos dançando nas pupilas de Christopher.

— Harry, meu querido — a voz de Christopher sibilou, envolvendo-o como uma névoa gélida. — É hora de você voar.

A sensação de desespero tomou conta de Harry, e a simples ideia de deixar a segurança da varanda era quase insuportável. Ele balançou a cabeça freneticamente, os cabelos grudados na testa com suor.

— Não! Você não pode me controlar, não mais. Eu sou mais forte do que você!

Christopher riu, um som tão gélido e sinistro que parecia rasgar o próprio tecido da realidade. Seus olhos brilharam com um prazer doentio.

— Forte? Oh, Harry, você é tão ingênuo. Acha que o seu pequeno romance com Louis é suficiente para salvar você? Você não merece o amor dele, é fraco, patético.

As palavras atingiram Harry como golpes brutais, cortando fundo em sua autoconfiança já abalada. Ele sentiu uma onda de raiva e determinação se misturando ao medo, uma chama ardente queimando dentro dele.

— Louis me ama de verdade, ele nunca me abandonaria. Ele me ajudou a superar meus medos, a enfrentar meus demônios.

Christopher soltou uma risada desdenhosa, o som ecoando como uma cacofonia infernal.

— Oh, Harry, você é um tolo. Louis vai te deixar assim que descobrir quem você realmente é. Um fardo. Um problema. Você nunca vai ser bom o suficiente para ele. Harry, você é descartável!

As palavras de Christopher perfuraram Harry como lâminas afiadas, arrancando dele um grito de frustração e agonia. Ele se agarrou com força à grade, mas sua resistência estava cedendo, suas mãos escorregando lentamente.

O vazio negro o engoliu, a sensação de queda livre envolvendo-o como um pesadelo vivo. O coração de Harry estava em sua garganta, suas mãos agarrando o ar enquanto ele se precipitava em direção ao abismo imensurável. O vento uivava em seus ouvidos, o som uma cacofonia ensurdecedora que ameaçava rasgar sua mente em pedaços.

Ele caiu.

Um grito estrangulado rasgou a escuridão e Harry acordou em um sobressalto, o suor cobrindo sua pele, seus pulmões queimando como se tivesse realmente caído. Ele ofegou, tentando recuperar o fôlego, seu coração ainda martelando descontroladamente em seu peito.

Mas a sensação de terror não desapareceu. Ele olhou em volta, seus olhos selvagens, procurando por qualquer sinal de perigo. E então ele viu, à sombra no canto do quarto, uma figura se materializando lentamente.

Christopher.

Sua mente parecia traiçoeira, uma ilusão cruel que o fazia acreditar que seu agressor estava ali, de pé, com um sorriso venenoso no rosto.

— Olhe para você, Harry. Medroso, tão patético.

As palavras de Christopher ecoaram em sua mente, como se estivessem sendo sussurradas diretamente em seu ouvido. Harry sentiu um nó se formando em sua garganta, a voz familiar empurrando-o para o abismo de suas próprias inseguranças.

— Não, você não é real. Você não pode me machucar mais.

Mas a figura continuou a se aproximar, cada vez mais nítida, cada palavra um golpe doloroso.

— Você é ridículo, Harry. Incapaz de proteger a si mesmo, logo será descartado por Louis. Você é um erro, um fracasso.

O desespero inundou Harry, sua mente girando em uma espiral de autoaversão. E então ele viu, na mesinha ao lado da cama, a arma que Louis mantinha ali para sua própria segurança.

Sem pensar, ele agarrou a arma, seus dedos trêmulos fechando-se em torno dela. Ele a ergueu, a frieza do metal contra sua têmpora, e tudo dentro dele gritava por alívio, por uma fuga dessa dor insuportável.

— Pare! Por favor! — Harry gritou, sua voz carregada de angústia e desespero, ecoando pelo quarto como um lamento.

O grito cortante rompeu o véu de sua alucinação, trazendo-o de volta à realidade. E então ele viu, com clareza, Louis ao seu lado, seus olhos cheios de espanto, sua expressão uma mistura de choque e terror.

— Harry, não! — Tomlinson gritou, suas mãos estendidas na direção de Harry, como se pudesse impedir o terrível desfecho que estava se desdobrando diante dele.

O tempo pareceu suspenso por um instante, o mundo reduzido à cena diante deles. Harry tremia, a arma ainda pressionada contra sua cabeça, sua visão embaçada pelas lágrimas.

— Harry, olhe para mim — Louis implorou, sua voz um apelo desesperado. — Harry, pelo amor... por favor olhe pra mim! Eu estou aqui, nada daquilo foi real. Me entrega a arma, por favor!

As palavras de Louis penetraram na névoa de desespero que envolvia o mais novo, como uma lanterna brilhante perfurando a escuridão. Ele piscou, as lágrimas escorrendo pelo seu rosto, e lentamente levantou o olhar para encontrar os olhos preocupados de Louis.

A voz de Louis o puxou de volta do abismo do seu próprio tormento, envolvendo-o com a promessa de segurança e amor. Ele engoliu em seco, a arma ainda trêmula em sua mão. O metal frio parecia queimar contra sua pele, uma lembrança amarga do que estava à beira de acontecer.

Ele abaixou lentamente a arma, o gesto trêmulo e hesitante. Sua respiração irregular fazia o peito subir e descer de forma descompassada, e ele sentiu como se estivesse emergindo de um pesadelo terrível para a realidade reconfortante.

Louis se aproximou com cuidado, seus braços envolvendo Harry com carinho, como se temesse que ele pudesse quebrar a qualquer momento. O toque de Louis era uma âncora, uma conexão tangível com o mundo real, e Harry se agarrou a ele como se sua vida dependesse disso.

— Estou aqui, Harry. Você está seguro agora — Louis sussurrou, sua voz suave e reconfortante.

E naquela escuridão, com Tomlinson  segurando-o com firmeza, o mais novo começou a encontrar o caminho de volta para a luz. As palavras cruéis de Christopher ainda ecoavam em sua mente, mas agora havia outra voz mais alta, mais forte, a voz de Louis, que o lembrava de sua força, de seu valor e, acima de tudo, de seu amor inabalável.

As lágrimas fluíram livremente, o quarto estava cheio de silêncio, exceto pelo som das respirações entrelaçadas dos namorados, uma canção suave de esperança no meio da escuridão. Eles estavam ali, juntos, unidos em um abraço que transcendia o tempo e as palavras. O coração de Harry ainda pulsava com o impacto do pesadelo, mas a presença reconfortante de Louis ao seu lado era como um bálsamo para suas feridas emocionais.

Louis acariciou suavemente os cabelos de Harry, seus dedos movendo-se com ternura enquanto ele buscava acalmar os tremores que percorriam o corpo de Harry.

— Você está seguro, princesa. Eu estou aqui e não vou a lugar nenhum — Louis murmurou, sua voz firme e reconfortante.

Harry assentiu com um soluço, sentindo a tensão gradualmente se dissipar. Ele afastou o olhar do vazio do quarto e focou seus olhos em Louis, perdendo-se na suavidade do olhar preocupado do seu amado.

— Desculpe... Eu... Eu não sei o que aconteceu comigo. Foi como se... ele estivesse aqui, falando comigo — Styles sussurrou, a voz trêmula.

Louis apertou o abraço ao redor de Harry, como se quisesse garantir que ele nunca mais se soltasse.

— Você não tem que se desculpar, princesa. Seus sentimentos são válidos, mesmo que sejam difíceis de enfrentar. Eu estou aqui para você, sempre.

Harry fechou os olhos por um momento, permitindo-se absorver o calor e o conforto da presença de Louis. Aos poucos, a sensação de desespero começou a diminuir, substituída por uma sensação de segurança.

— Obrigado... — O mais novo sussurrou, sua voz estava embargada e misturada com as lágrimas salgadas.

Louis inclinou-se para baixo e pressionou um beijo suave na testa do mais novo. — Eu nunca vou deixar você enfrentar seus medos sozinho. Sempre estarei ao seu lado.

O mais velho continuou acariciando os cabelos de Harry com gentileza, seus dedos deslizando suavemente pela pele do mais novo. Ele podia sentir o tremor sutil do corpo de Harry, a tensão que ainda percorria seus músculos. Com uma voz calma e suave, Louis começou a falar, como se quisesse dissipar completamente as sombras daquele pesadelo.

— Sabe, Harry, lembrei-me de uma história enquanto estávamos deitados aqui. Uma história de uma princesa corajosa e um príncipe de um reino não tão distante.

Os olhos verdes se ergueram para encontrar o olhar azulado, curioso e atento, seu coração ainda pulsando com as emoções do pesadelo.

— No reino de Serendor, onde as águas brilham como safiras e as florestas sussurram segredos antigos, vivia uma princesa de rara beleza e espírito indomável. Seu nome era Elysia. Ela possuía olhos como o céu e cabelos como o fogo, mas o que realmente a distinguia era sua coragem e determinação — Louis começou, sua voz melódica e envolvente.

Harry sentiu-se imediatamente cativado pela história, sua mente mergulhando nas palavras de Louis como se fosse um refúgio seguro.

— Elysia tinha tudo o que alguém poderia desejar: a atenção de todos, a admiração de seu povo e, é claro, pretendentes que se curvavam aos seus pés. Mas, entre todos os homens que a cortejavam, havia um príncipe que parecia ser o par perfeito. Seu nome era Adrian, e ele era considerado um dos mais belos e corajosos príncipes de todo o reino — Louis continuou, sua voz adquirindo um tom de mistério.

Harry imaginava a princesa Elysia, uma figura de beleza radiante e coragem inabalável, e o príncipe Adrian, o homem que parecia ter conquistado seu coração.

— Os pais de Elysia ficaram encantados com a perspectiva de uma união entre os reinos, e os bardos cantavam canções de alegria sobre o futuro casal. Assim, Elysia e Adrian se casaram, jurando amor eterno perante os deuses e os homens. Mas, no fundo do coração de Elysia, uma dúvida persistia. Ela não sabia se amava verdadeiramente o príncipe ou se estava apenas cedendo à pressão do mundo ao seu redor — Louis continuou, sua narrativa tomando vida própria.

Harry sentiu-se imerso na história, como se estivesse testemunhando os eventos se desenrolarem diante de seus olhos.

— Elysia e Adrian foram morar juntos em um castelo encantador, mas logo a realidade começou a se revelar. Adrian não era o príncipe encantado que todos acreditavam. Ele se revelou controlador, mantendo Elysia em uma torre alta, afastando-a de todos os que a amavam. Elysia se viu sozinha, cercada por ameaças, dragões que a atormentavam dia e noite. Mas o que Elysia não sabia era que esses dragões não eram criaturas reais, mas sim produtos da própria mente do príncipe, uma forma de mantê-la sob seu controle — Louis prosseguiu, sua voz carregada de empatia e compreensão.

Harry imaginava a princesa aprisionada em sua torre, cercada por um medo que não era real, enquanto o príncipe Adrian manipulava a situação a seu favor.

— No entanto, a força de Elysia não podia ser quebrada. Ela descobriu a verdade por trás dos dragões, e mesmo com o coração pesado e os joelhos trêmulos, ela decidiu lutar. Ela enfrentou seus medos e enfrentou os dragões, batalhando com determinação e bravura. A princesa que todos admiravam por sua beleza agora era admirada por sua força interior — Louis continuou, sua voz ganhando um tom de admiração.

Harry sentiu seu coração apertar diante da coragem da princesa Elysia.

— Enquanto Elysia lutava contra os dragões, um ríncipe de um reino vizinho observava de longe. Seu nome era Julian, e ele era conhecido por sua bondade e compaixão. Julian não podia deixar de ser tocado pela determinação de Elysia, pela maneira como ela enfrentava seus medos de frente, mesmo quando todos os outros haviam desistido dela.

Um dia, durante uma das batalhas mais ferozes contra os dragões, Julian não pôde mais ficar apenas observando. Ele sabia que tinha que ajudar Elysia, mesmo que ela não soubesse que ele estava lá. Com coragem e destemor, Julian entrou secretamente no castelo, enfrentando os desafios que Adrian havia criado para manter Elysia prisioneira.

Julian encontrou Elysia na torre, lutando contra um dragão imaginário com uma determinação feroz. Ele a viu, com os olhos cheios de fogo, seu cabelo voando ao vento enquanto ela brandia sua espada com maestria. Elysia era uma visão de coragem inabalável, uma guerreira que não estava disposta a se curvar diante do medo.

Julian se revelou para Elysia, e ela ficou surpresa ao vê-lo. Ele lhe contou sobre os dragões criados por Adrian, sobre a maneira como ele a havia mantido em cativeiro através do medo. Elysia estava chocada e indignada, mas também se sentiu grata por Julian ter vindo em seu auxílio.

Juntos, Elysia e Julian enfrentaram os dragões restantes, um por um, cada batalha fortalecendo ainda mais seu vínculo. Elysia descobriu que não estava mais sozinha, que havia alguém disposto a lutar ao seu lado, não apenas contra os dragões imaginários, mas também contra os demônios internos que a assombravam.

À medida que os dragões caíam, Adrian se revelava cada vez mais como o sapo que realmente era. Seu controle sobre Elysia começava a desmoronar, e ele tentava desesperadamente manter o domínio que uma vez teve sobre ela. Mas Elysia estava decidida a recuperar sua liberdade, a quebrar as correntes que a prendiam a um homem que nunca a mereceu.

Finalmente, chegou o dia em que Elysia estava pronta para enfrentar Adrian, não como uma princesa indefesa, mas como uma guerreira destemida. Ela o confrontou, sua voz carregada de coragem e indignação. Ela se recusou a ser definida por ele, a ser manipulada por suas mentiras.

No confronto final, Elysia derrotou Adrian, não com uma espada, mas com suas palavras e sua força interior. Ela o expulsou do castelo e, com isso, libertou-se de suas garras sufocantes. Elysia havia enfrentado seus medos mais profundos, lutado contra os dragões que ele havia criado, e emergido mais forte do que nunca.

Com Adrian fora de suas vidas, Elysia e Julian puderam finalmente explorar o que estava crescendo entre eles. Um amor verdadeiro, baseado na confiança, na compreensão mútua e no apoio inabalável. Julian viu a verdadeira Elysia, a mulher forte e corajosa que estava além da fachada da princesa.

Elysia também encontrou em Julian alguém que a amava por quem ela era, alguém que a valorizava por sua coragem e determinação. E juntos, eles construíram um reino de amor e respeito mútuo, onde cada um podia ser verdadeiramente eles mesmos, sem medo de dragões imaginários ou demônios internos.

Quando Louis terminou a história, o quarto estava imerso em um silêncio reconfortante. O único som era a suave respiração de Harry e a batida calma de seus corações, que agora estavam sincronizados em um ritmo tranquilo.

Harry olhou para Louis, seus olhos cheios de gratidão e emoção. A história de Elysia e Julian havia tocado algo profundo dentro dele, uma parte de si mesmo que lutava para superar seus próprios medos e inseguranças.

— Lou... é por isso que você me chama de princesa? — Harry sussurrou, sua voz carregada de emoção.

Louis olhou nos olhos de Harry, um sorriso terno curvando seus lábios enquanto ele acariciava o rosto do mais novo com carinho.

— Sim, princesa. É por isso que eu te chamo assim — respondeu Louis, sua voz suave como um sussurro reconfortante. — Você é forte, corajoso e incrivelmente valioso. Assim como Elysia, você enfrenta seus medos de frente, luta contra os dragões que tentam te prender. Você é meu orgulho, Harry.

As palavras de Louis ecoaram no coração do mais novo, aquecendo-o com uma sensação de pertencimento e amor. Ele sentiu lágrimas brotando novamente em seus olhos. As palavras de Louis penetraram nas defesas de Harry, tocando um lugar dentro dele que estava ferido e cicatrizado pelas palavras cruéis de Christopher. Ele sentiu um calor se espalhando por seu peito, uma sensação de aceitação que nunca havia experimentado antes.

— Lou, eu... eu te amo — Harry murmurou, a voz carregada de sinceridade e vulnerabilidade.

Tomlinson sorriu com ternura, inclinando-se para baixo e pressionando um beijo suave nos lábios de Harry. — E eu te amo, Harry. Com todo o meu coração.

Os lábios deles se encontraram em um beijo doce e apaixonado, selando suas palavras e emoções. Era um beijo que transcendia o medo e a escuridão, um beijo que celebrava o amor. Enquanto se afastavam do beijo, Harry sentiu uma sensação de calma e paz envolvendo-o, como se todas as suas preocupações e ansiedades tivessem sido temporariamente afastadas. Ele se aconchegou nos braços de Louis, deixando-se levar pela sensação reconfortante de estar nos braços do homem que amava.

— Desculpe, princesa, preciso ir ao banheiro antes que minha bexiga exploda. Já volto.

Louis se levantou da cama e caminhou até o banheiro, fechando a porta atrás de si. Lá dentro, ele pegou o celular e fez uma rápida ligação.

— As peças estão prontas para o xeque-mate?Louis perguntou, sua voz casual escondendo o significado oculto de suas palavras.

— Todas as peças em suas posições, Sr. Tomlinson - a veio a resposta em código do outro lado da linha.

Louis assentiu, mesmo que seu interlocutor não pudesse vê-lo. — Então, que seja hoje!

A ligação foi encerrada, e Louis voltou sua atenção para a tarefa imediata. Ele lavou as mãos, o rosto impassível enquanto a mente trabalhava em sincronia com a conversa que acabara de ter.

Quando Tomlinson ia sair do banheiro,  o mais novo adentrou o ambiente e abraçou Louis por trás deixando um beijo em suas costas bronzeadas.

— Bexiga salva? — Harry brincou.

Louis riu e acenou com a cabeça.

— Agora sim, sem perigo de explodir. — O mais velho respondeu aos risos.

Tomlinson se virou para Harry, a proximidade entre eles era eletrizante, uma corrente de desejo e paixão que fluía como uma corrente subterrânea. O mais novo deslizou as mãos pelo peitoral esculpido de Louis, sentindo a textura das tatuagens sob seus dedos enquanto traçava padrões invisíveis sobre a pele.

— Você é uma tentação, sabia disso? — O mais novo murmurou, sua voz carregada de desejo enquanto ele se inclinava para capturar os lábios do de olhos azuis em um beijo ardente.

Louis deslizou seus braços pelas costas de Styles, suas mãos firmes fazendo uma pressão suave em sua cintura. Um arrepio percorreu a espinha de Harry enquanto ele se inclinava um pouco para trás, permitindo que o mais velho explorasse cada centímetro de sua pele. Devagar, Tomlinson desceu suas mãos pelas laterais do corpo de Harry, suas pontas dos dedos roçando levemente suas coxas.

Com um movimento fluido, Tomlinson ergueu Harry do chão, os músculos de seus braços flexionando sob o esforço. O mais novo envolveu automaticamente as pernas em torno da cintura de Louis, seu corpo agora suspenso no ar, apoiado pelos braços  fortes do mais velho. Um gemido suave escapou dos lábios de Harry, o contato íntimo os deixando ambos ansiando por mais.

Louis o guiou com habilidade até a bancada de mármore branco do banheiro, onde cuidadosamente o sentou. O toque frio da pedra contrastava com a intensidade do calor que irradiava de seus corpos. Harry olhou para o mais velho, os olhos verdes cheios de desejo e uma fome que queimava profundamente.

Louis se inclinou para a frente, capturando os lábios de Harry em um beijo ardente. Suas línguas se encontraram em um dueto quente, dançando e explorando como se estivessem descobrindo um ao outro pela primeira vez. As mãos do mais novo agarraram a nuca de Louis, seus dedos afundando na pele, enquanto ele se entregava completamente ao beijo.

— Adoro o seu apetite matinal. — Tomlinson sussurrou sensualmente no ouvido de Harry. — Mas infelizmente, princesa, hoje termos que ser rápidos. — Agora a voz do mais velho carregava uma certa frustração.

Harry arqueou uma sobrancelha, um lampejo travesso em seus olhos verdes.

— E posso saber o motivo?

Louis riu, acariciando o rosto de Harry com carinho.

— Precisarei sair daqui a pouquinho. Porque tenho uma série de reuniões na sede das minhas empresas hoje. Reuniões em cinco empresas diferentes, para ser mais preciso.

— Então você vai passar o dia fora? — O mais novo perguntou fazendo um biquinho dramático.

— Eu estarei em casa para o jantar. — Tomlinson profere, logo em seguida ele distribui beijos no pescoço e peitoral do de cabelos ondulados.

—  Louis William Tomlinson, se você estiver passando o dia fora com algum amante secreto, você é um homem morto. — Harry fala sério olhando diretamente nos olhos azuis.

Louis riu alto  com seus olhos cheios de diversão. — Eu juro, meu coração pertence apenas a você.

Harry roubou outro beijo rápido antes de soltar uma risada. — Humm... boa resposta! Saiba que isso foi um teste, Sr. Tomlinson.

— Ok, ciumentinho. Agora deixe-me testar o efeito que minha língua tem sobre o seu corpo. — Tomlinson diz provocativo.

Sem mais delongas, a língua do mais velho traçou um caminho provocante do maxilar até alcançar o mamilo do mais novo, que estava enrijecido pela antecipação.

Um gemido escapou dos lábios de Harry quando Louis tomou o mamilo entre os lábios, chupando-o suavemente e brincando com ele com a língua. O prazer percorreu seu corpo como uma descarga elétrica, sua respiração se tornando mais rápida e irregular.

Louis alternou entre os dois mamilos, dedicando a mesma atenção ardente a cada um deles. Ele sabia exatamente como provocar e estimular Harry, suas mãos acariciando as coxas do mais novo enquanto sua boca trabalhava sua magia.

Harry jogou a cabeça para trás, deixando escapar gemidos de prazer conforme as sensações tomavam conta de seu corpo. Ele agarrava os cabelos de Louis com firmeza, os fios entre seus dedos enquanto ele se entregava àquele delicioso tormento.

— Lou... — Harry gemeu, sua voz carregada de desejo e urgência.

Tomlinson olhou para cima, seus olhos faiscando com luxúria e satisfação.

— Gostando do teste até agora? — Ele murmurou, sua voz rouca e provocante.

Harry ofegou, um sorriso malicioso brincando em seus lábios.

— Muito. Mas acho que chegou a hora de você passar para a próxima etapa do experimento, Sr. Tomlinson.

Louis riu baixinho, sua boca se moveu para o cós da cueca branca em sua frente. Tomlinson passou a língua ainda por cima do tecido, em seguida ele já retirou a peça e jogou em algum canto do banheiro. Instintivamente, o mais novo jogou o seu corpo mais para trás enquanto suas pernas se abriam mais. Vendo a entrada rosada exposta e extremamente convidativa, apressadamente a língua do mais velho a tomou. O movimento era intercalado entre um percurso circular da língua e delirosos movimentos de sucção.

— Lou... você... ah... é per...perfeito - Harry elogiava com a voz rouca e entre gemidos.

— Pronto para a próxima parte do experimento? — Louis sussurrou, sua voz carregada de desejo.

Harry assentiu, sua respiração pesada e irregular, os olhos verdes nublados por um misto de excitação e antecipação.

Com mãos hábeis, Louis abriu o tubo de lubrificante e aplicou uma generosa quantidade em seus dedos. Ele se posicionou entre as pernas de Harry, olhando fixamente para ele enquanto lentamente começava a prepará-lo, seus dedos deslizando com cuidado e precisão. Harry soltou um gemido alto, suas mãos apertando as bordas da pia enquanto ele se ajustava às sensações novas e intensas.

Louis estava completamente focado, observando atentamente cada reação de Harry. Ele movia seus dedos com habilidade, quando Louis considerou que Harry estava pronto, ele retirou seus dedos com cuidado.

O mais velho se aproximou, suas bocas se encontrando em um beijo apaixonado, os lábios deles se movendo em perfeita harmonia. Afastando-se por um curto espaço, apenas o necessário, Louis o penetrou lentamente e em seguida capturou os lábios de Harry novamente. Em seguida Tomlinson o abraçou, conseguindo adentrar cada vez mais fundo enquanto era esmagado pelas paredes quentes e apertadas.

Os gemidos e suspiros que escapavam de seus lábios eram como uma melodia erótica, uma trilha sonora única que compartilhavam naquele momento íntimo. As unhas de Harry marcavam cada contorno, cada curva, como se estivesse memorizando cada detalhe das costas e braços de Louis.

Ofegantes e suados, eles atingiram o seu ápice juntos de uma maneira mais rápida do que estavam acostumados. O casal permaneceu envolto no calor um do outro por mais um breve instante.

Louis deslizou cuidadosamente para fora de Harry, seus corpos ainda tremendo com os últimos resquícios de prazer. Ele se aproximou e pressionou um beijo carinhoso na testa do mais novo, seus olhos azuis cheios de carinho.

— Desculpe por ter sido tão rápido. Eu sei que tive que ser apressado, e eu...

Harry o interrompeu suavemente, um sorriso amoroso curvando seus lábios. — Lou, foi maravilhoso. Você não precisa se desculpar. O tempo que tivemos foi incrível.

Louis assentiu, sentindo-se aliviado pelas palavras de Harry. Ele acariciou o rosto do mais novo com ternura.

— Eu só... tenho que me arrumar agora. Sinto muito, não queria ter que ir embora tão rápido.

Harry riu baixinho e puxou Louis para um selinho. — Eu entendo, Lou. E foi incrível, de verdade. Além disso, vou esperar ansiosamente pelo nosso jantar esta noite.

Louis sorriu, aliviado ao encontrar a compreensão nos olhos verdes.

— Eu mal posso esperar para voltar para casa e te encontrar novamente. — Louis murmurou contra os lábios de Harry.

— Eu também mal posso esperar. — Harry sussurrou, seus olhos cheios de desejo.

Com um último beijo, Louis se afastou lentamente de Harry, dirigindo-se ao closet e se vestindo rapidamente. Ele deu um último olhar cheio de carinho para o mais novo.

— Até logo, minha princesa. Te vejo mais tarde.

Harry acenou com um sorriso brilhante. — Até logo, Lou. Tenha um ótimo dia.

Com um último aceno, Louis saiu do banheiro e do apartamento, deixando para trás um rastro de paixão. Enquanto ele se dirigia para o seu dia agitado, a imagem e o toque de Harry permaneceriam em sua mente, lembrando-o do profundo vínculo que compartilhavam.

Minutos depois...

— Eu jamais acataria ordens de um traficante, mesmo que isso signifique perder tudo — declarou o general de expressão firme, suas mãos cerradas em punhos determinados.

Tomlinson inclinou a cabeça levemente, seus olhos brilhando com uma pitada de admiração.

— Entendo sua posição, General. No entanto, deixe-me esclarecer uma coisa. O traficante não está apenas ditando ordens aqui. Ele está bancando o jogo, financiando cada movimento estratégico que fazemos.

O general franziu o cenho, claramente perplexo.

— Não é homem o suficiente para dar a cara a tapa, precisa da minha equipe para isso?

Louis sorriu enigmaticamente.

— General, às vezes, os jogadores mais poderosos preferem permanecer nas sombras, movendo as peças conforme suas vontades. Ao usar nossos recursos e conhecimentos, o traficante pode moldar o cenário de maneiras que não podemos perceber de imediato.

O general suspirou, porém permaneceu calado com um semblante claro de raiva. Aproveitando o momento oportuno, o chefe de estado interferiu.

— Concordo, Sr. Tomlinson. Nossa prioridade é neutralizar a Rainha sem expor nossos bispos.

Louis acenou com um olhar de deboche para o general.

— Nossos cavalos já estão posicionados perto da linha de chegada. Eles podem avançar rapidamente, mas devem ser usados com prudência para evitar quaisquer contramedidas. — pontuou o general.

— Os peões estão preparados para o avanço inicial — o Chefe de Estado respondeu, seus olhos penetrantes refletindo anos de experiência política afiada.

Louis inclinou a cabeça, seus lábios formando uma linha fina.

— As torres podem se mover lateralmente, mas também podemos usar a pressão das peças menores para limitar sua mobilidade.

O Chefe de Estado estreitou os olhos, uma fagulha de admiração passando por seu olhar cansado.

— Um estrategista formidável, Sr. Tomlinson. Suas táticas são tão intricadas quanto um jogo de xadrez de mestre e não digo isso só porque é o meu maior patrocinador de campanha. Você é genial!

— O xadrez ensina lições valiosas, Excelência. Paciência, antecipação e a importância de sacrificar uma peça para alcançar a vitória final — Louis respondeu, um sorriso enigmático brincando em seus lábios.

A conversa continuou, um intercâmbio de palavras que mascarava a verdadeira natureza da operação. Enquanto discutiam detalhes aparentemente abstratos, cada palavra era uma peça em movimento, um passo calculado em direção a um objetivo maior.

O General finalmente se recostou em sua cadeira, uma expressão de confiança refletida em sua expressão.

— Então, Louis, podemos começar a partida?

Louis assentiu.

— Que comecem os jogos!

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