S/n:
Aidan e Tom estavam demorando para voltar e Meliodas e Diane quase destruíram as sobras da arena. Marin depois da sua luta ficou agarrada em mim, o que me deixava mais preocupada. O que ele tinha dito a ela? Pelo jeito nada que a fizesse sentir raiva. Pelo menos isso, Marin tem grande dificuldade com essa parte sua.
Diane acabou desistindo bem na hora que Aidan voltava para perto das crianças. Quando fui chamada Marin me segurou mais forte, parecendo super assustada.
S/n: o que foi meu amorzinho?- falei me abaixando pra ficar da sua altura e a vi com os olhinhos cheios d'água.
Marin: fica longe dele, por favor.
S/n: o que ele te disse? Marin, me conta. - falei limpando uma lágrima que por mais que tentasse segurar, acabou escapando.
Marin: ele disse que vai roubar a senhora da gente- começou a chorar mais- e que eu nem o papai somos fortes pra te proteger.
S/n: ninguém vai me roubar de você- coloquei seu cabelo para trás- sou eu, todo mundo tem medo da mamãe.
Marin: eles não.
S/n: então eu vou lá fazer com que tenham e te provar que não precisa ter medo de nada. Porque eu tô aqui e sempre vou estar, pra te proteger e se quer saber? Você já me defendeu de tanta coisa e esse moço nem te conhece. Não pode levar a opinião de um... de um criminoso como ele a sério. Você é a princesa, lógico que é forte. Você treina com demônios- cochichei, fazendo cosquinhas nela.
Aidan: sua mãe está certa. Você vai ser a próxima capita da guarda, não é fraca coisa alguma.
S/n: o que você é?
Marin: eu sou um pedaço demônio, um pedaço vampiro e um pedacinho raposa.
S/n: isso tudo junto se torna o amor da minha vida. Como que tudo isso pode ser pouca coisa? Agora a mamãe vai lá ensinar ele a não mexer com a gente.
Capacete do amor: majestade? Vai demorar muito, a gente tem mais o que fazer..- o encarei- desculpa, não devia ter falado assim.
S/n: cuida dela?
Aidan: sempre.
Subi no que já nem pode ser mais chamado de arena, do outro lado ban me encarava com as mãos nos bolsos. Parecia esperar que eu o atacasse primeiro, mas eu ainda lembro detalhadamente dos seus poderes.
S/n: então... - falei me aproximando um pouco do centro.
Ban: enfrentar a grande majestade... ou será que ainda é a minha s/n?
S/n: vamos ban, chegou até aqui, me ataca logo, desconta a raiva por eu ter matado a mulher que você ama em mim e não nos meus filhos.
Ban: não matou a mulher que eu amo.
S/n: bom.. teoricamente o demônio invadiu por minha causa, tecnicamente... - comecei a sentir meu poder ser roubado, bem pouco, mas já dava pra sentir. Comecei a usar somente a de demônio, poder envenenado, são extremamente raros os casos de humanos que podem o usar e não enlouquecer.
Ban: vamos fazer isso como nos velhos tempos? Só lutando um contra o outro ou quer usar o seu lado princesa?
S/n: pra ser bem sincera, eu quero mais é te dar uma surra por você bater na minha filha e por ter a feito chorar.
Ban: ae, tem filhos agora..- veio me dar um soco e desviei- muita coisa mudou pelo jeito.
S/n: tenho 3, as coisa mais lindas do mundo, não acha?- comecei a atacar ele também, sem nada de poder, só corpo a corpo mesmo.
Ban: qual o mais velho?
S/n: como assim qual o mais velho? Chegou a conhecer ele bebe.- falei acertando um chute nas costelas, o lugar mais alto que consegui.
Ban: como assim? - conseguiu me derrubar e ficar por cima de mim, segurando meus pulsos- S/n, quantos anos tem o menino?- perguntou sério e com expressão de raiva.
S/n: não é da sua conta.
Ban: eu não sou idiota.- ele tinha continuado roubando meus poderes então estava bem maior e pesado.
S/n: tem certeza? Porque parece muito.
Ban: que dia ele nasceu, de que mês, ano?
S/n: primeiro- consegui inverter a situação, do jeito mais idiota, dando um chute em uma área bem sensível- você sempre foi péssimo em matemática, não saberia fazer os cálculos e se quer saber se ele é seu filho? A resposta é não! Ele é filho do amor da minha vida, do meu marido, meu!
Ban: então não deveria ser difícil dizer quantos ano tem.
S/n: dez. Tem dez anos e seis meses e ainda tem a gestação, ou seja, impossível ser seu.- me levantei.
Ban: então por que ele tem os mesmos olhos que eu? - se levantou cambaleando, parecendo embriagado.
S/n: só fique longe dos meus filhos e da minha família.- dei um soco que o mandou pra longe, descontando toda a raiva por ter visto a Marin chorando e pra acabar com aquilo logo, morrer pra sempre ele não vai.
Na verdade eu só queria sair dali e ir pra casa. Não quero dar explicações a quem eu não devo nada e nem quero pensar nos próximos dias.
S/n: prontinho! Titio foi pro espaço- falei pulando da arena para a frente das crianças e vendo minha bebê rir.
Aidan: demorou muito pra sair dali- falou baixinho me puxando para perto.
S/n: é melhor você parar que já tá me irritando. A gente não pode ir embora não? Já tá chato isso aqui.
Tom: vai desistir de lutar com o meliodas? Do jeito que aquele menino é iludido vai achar que é medo de o enfrentar.
Wild: quem é meliodas mesmo?
S/n: o pior é que você tem razão. - revirei os olhos- mas não tô afim de falar com ele.
Daemon: você sempre diz que eu e a Marin não podemos brigar, que somos irmãos.
Aidan: é diferente meus amores.
Marin: por que? O daemon ta certo. Se a gente briga a senhora faz um escândalo e diz que somos irmaos, que a gente tem que ser do mesmo time e bla, bla, bla.
S/n: Eu tenho isso com o zel e o Estarossa.
Marin: então não precisamos ser assim com a Zoy?
S/n: não foi isso que eu disse. Eu sou irmã, aliada de dois irmãos meus, me sobra um pra odiar. Vocês dois não tem um irmão reserva.- falei cruzando os braços.
Daemon: então se a senhora engravidar de novo.
S/n: ok vocês dois! Já entendi! Mas o problema de verdade é que o tio meliodas não quer mais ser irmão da mamãe e do tio zel. Não fui eu que escolhi isso.
Aidan: eu disse que tentar criar eles com o debate pra tudo era um tiro no pé.
S/n: eles são seus filhos, você sempre tem que ter a última palavra, lógico que seriam igual. Sem falar que serão da família real, lógico que tem que saber se defender, não só com armas.
Capacete do amor: prontos pra última luta? A grande final!
S/n: e lá vou eu.
Meliodas: maninha!
S/n: a gente pode só acabar com isso?
Meliodas: ok, eu preciso que me deixe ganhar.
S/n: nem pensar!
Meliodas: por favorzinho!! É o martelo da minha amiga ali.
S/n: eu não me importo.
Meliodas: não é nada importante pra você! É fácil, só desiste.
S/n: pra você nada além do que você quer é importante. Quem disse que esse torneio não é importante?
Meliodas: é só um torneio idiota pra você.
S/n: meus filhos estão me assistindo, essa cidade está me vendo. Sabe o que desistir pra um pirralho faria com a minha reputação?
Meliodas: sua reputação, sempre isso. A única coisa que você se importa.
S/n: ah, eu só me importo com isso? Eu devia era me importar com o que você quer, não é? A guerra que vamos ter que lutar? Também quer que eu desista pra você ter o final feliz?
Meliodas: pra ser sincero? Sim!
S/n: e o resto? A nossa família?
Meliodas: família? Onde estava essa família que tanto diz defender quando eu precisei?
S/n: sendo torturada pelo nosso pai! - falei cheia de raiva, sentindo uma lágrima escorrer.- enquanto o bonito saia por aí pra namorar. Por que é tão difícil de entender?
Meliodas: calma, se não essas pessoas vão ouvir.
S/n: tom não vai deixar, ele aprendeu coisas novas nesses 10 anos.
Meliodas: você deveria entender porque fiz tudo aquilo.
S/n: eu só torço pra que valha tanto quanto o que eu estou defendendo.
Meliodas: um pai doido que, como disse, só fez a gente sofrer?
S/n: nao! A minha família, meu marido, meus filhos. Meliodas você consegue entender que meus filhos estão em perigo por sua culpa? Porque não conseguiu segurar esse seu fogo no rabo?
Meliodas: não dá pra ter uma conversa decente com você!
S/n: não! Não dá! Então, por favor, nunca mais me dirija a palavra.- usei grande parte do meu poder pra jogar ele nos seus amigos.
Desci dali enquanto limpava meu rosto.
S/n: já da pra ir embora?
Aidan: Amor..
S/n: eu quero ir embora! Por favor!- falei voltando a sentir vontade de chorar e ele me puxou para esconder meu rosto em seu peito, me abraçando forte.
Aidan: ok, a gente vai embora, tá tudo bem.
Meliodas: SOMOS OS 7 PECADOS CAPITAIS E ESTAMOS TOMANDO ESSA CIDADE COMO NOSSA!- gritou junto com os outros que subiram na arena.
Mas ninguém deu a mínima.
Meliodas: TEM UM MINUTO PRA SAIREM DAQUI.
Xx: a majestade acabou com vocês em um sopro, a gente não tem medo não!
Aidan: não temos juridicao aqui, não temos a mínima obrigação de os defender e nem queremos.
Os aldeões ficaram nos encarando e finalmente percebo o porquê de meliodas fazer aquilo.
S/n: essa cidade é do Bartra não nossa. Lamento, mas inclusive os pecados são do Bartra, lutar contra eles será considerado ataque ao rei e não podemos.
Aidan: temos que ir?
S/n: com certeza, pega as coisas da Zoy que eu pego ela.
Marin: o que foi mãe?
S/n: a gente tem que sair daqui.
Daemon: tá com medo dele?
S/n: não! Mas eu não quero que participem disso agora.