Desejo Sombrio

By clouveri

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🔞🔞 ROMANCE DARK PROIBIDO PARA MENORES DE 18 ANOS 🔞🔞 Este livro contém obsessão, relacionamento tóxico, ab... More

Capítulo 1 - Estrelinha, Eu Não Queria Ser Você
Capítulo 2 - Se Meta Sim Onde Não É Chamado
Capítulo 3 - Cada Assassino Com Sua Vítima
Capítulo 4 - A Curiosidade Matou O Gato
Capítulo 5 - O Bem Não Compensa Merda Nenhuma
Capítulo 6 - Corra Ou Morra
Capítulo 7 - A Vingança É Bem Plena Sim
Capítulo 8 - Antes Mal Acompanhada Do Que Só
Capítulo 9 - Estripar É Um Bom Hobby
Capítulo 10 - Quem Ri Por Último É Um Idiota
Capítulo 11 - Invasão De Sonho Culposo
Capítulo 12 - Manda quem Pode E Obedece Quem Não Quer Morrer
Capítulo 13 - Calmo Como Um Cão Raivoso
Capítulo 14 - Quem Tem Pena É Galinha
Capítulo 15 - Fala Você Primeiro e Depois eu Falo
Capítulo 16 - Eu Sou Uma Piada Pra Você?
Capítulo 17 - Vou Tirar Só Uma "Cascona"
Capítulo 18 - V de Vingança? Não, é de Vai se F...
Capítulo 19 - Doido de Pedra
Capítulo 20 - Um Tapinha não Dói
Capítulo 21 - Quem Brinca Com Fogo, Arde De Desejo
Capítulo 22 - Dois Pesos E Uma Medida?
Capítulo 23 - Uma surtada de leve, quem nunca?
Capítulo 24 - Fofocas Fresquinhas
Capítulo 25 - Nada é tão ruim que não possa piorar
Capitulo 26 - Tão feio por dentro quanto por fora
Capítulo 27 - Doce Tortura
Capítulo 28 - S de Show ou de Sonsa?
Capítulo 29 - Ser falsa cansa, mas atuar é libertador.
Capítulo 30 - Frio como Iceberg, molhada como um oceano
Capítulo 31 - Jogando a merda no ventilador
Capítulo 32 - Perder pode ser prazeroso
Capítulo 33 - A cor do perigo e da segurança é a mesma: Preto
Capítulo 35 - Morrer? Só se for de prazer
Capítulo 36 - Cutucando a besta com vara curta
Capítulo 37 - Um Grande Castigo é melhor que um Pequeno Aviso
Capítulo 38 - Quem ama o feio, bonito lhe parece?
Capítulo 39 - Um mais um é igual a um casal obsessivo

Capítulo 34 - Vai Namorar Comigo Sim

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By clouveri

Depois de dar um banho em Jina, a cobrir com um roupão quente e secar o seu  cabelo preto e liso - que está longo como nunca, batendo em sua cintura, como cresceu tanto em tão pouco tempo? - com um secador, a levo até o Deck do barco para comermos.

Está de noite agora, mas eu não queria passar em branco nosso aniversário, nosso primeiro aniversário juntos, então solicitei que fizessem uma decoração básica no deck do barco.

Tinha alguns balões pretos e pratas e luzes penduradas. Há um painel escrito Happy Birthday To US e uma mesa com um bolo preto em cima.

Jina faz 18 anos hoje e eu 19.

Gosto muito que nosso aniversário seja no mesmo dia, assim não me sinto mais sozinho. Eu estive sozinho por tempo demais e agora que a tenho... É como se ela tivesse se tornado uma parte de mim e não posso mais ser completo sem essa parte.

Ela estava fugindo de você, se me lembro bem...

Um nó se forma em minha garganta e uma dor rasga pelo meu peito com a rejeição sutil, ou talvez nem tão sutil, de Jina.

Não entendo porque ela fez isso... Ela me quer! Eu sei que ela quer...

Ou talvez ninguém queira você, por que você é asqueroso, não é digno de ninguém, como aquela mulher disse...

Porra!

Não... Eu não permitirei que Jina me deixe jamais. Não, não, não!

Jina arregala os olhos quando vê o que eu preparei. Sua voz melodiosa me tira de meus pensamentos dolorosos.

- Caramba! Esqueci do nosso aniversário! - Exclama.

Há um tom de admiração em seus olhos e em sua voz que é quase comovente.

Eu dou um sorrisinho.

Minha... Tão minha...

- Eu sei. Eu  nunca esqueço nada sobre você, Jina. Vem, vamos comer. Você está magra, precisa engordar um pouco. - Digo a puxando pela mão para sentarmos e comermos.

- Não estou magra, Heitor. - Protesta mas me deixa guiá-la até a mesa, onde puxo a cadeira pra ela se sentar.

Ela não está no padrão do que considerariam magra, realmente, mas ela emagreceu muito em vista do que era e eu não gosto disso porque sei que foi porque deixaram ela passar fome. Ela não emagreceu com saúde.

Jina se senta e encara os pratos de comida na mesa com um brilho profundo nos olhos.

- Aí caramba... Macarrão! Quanto tempo eu não como macarrão! De que é isso? Não... Não importa! Tipo, eu super comeria a massa crua de macarrão só pela abstinência que estou carregando. - Diz olhando o macarrão com desejo e algo escurece dentro de mim.

Foda-se! Estou com ciúme da massa estúpida porque quero ser a única coisa que ela deseja.

Ela então pega uma garfada mais do que generosa e enfia tudo na boca de uma vez.

Me lembrou eu, quando passava fome.

- Powwa! Issu ta muto bom! Hmmm!! Gongonzola? Aí... Hmmm... Que deliça.

Ela fala com a boca cheia e solta gemidos que fazem meu pau ganhar vida.

Isso me lembra sua boca deliciosa...

Levo tudo de mim pra me controlar quando lembro de como fodi sua boca apertada e gostosa, suas lágrimas de prazer e excitação, sua pose submissa e totalmente entregue...

Foi a coisa mais gostosa que experimentei na vida e cheguei a achar que iria colapsar...

Pra fechar com chave de ouro, marcar sua boca com a minha porra me deixou simplesmente animal.

Quero marca-lá de todas as formas possível para que fique entranhado em sua cabeça que ela é minha e eu não estou brincando quando digo que vou mantê-la não importa como.

Eu me sento a observando com as mãos em baixo do queixo.

Linda... Perfeita...

Não há nada nela que tenha o menor defeito.

Seus cabelos são como a noite, escuros mas deslumbrante, com sua franjinha característica, franjinha Jina, que dá um toque angelical e fofo em seu rosto... Seus olhos são tão expressivos, seu nariz fino é tão elegante, suas bochechas são adoráveis, principalmente quando estão coradas e sua boca...

Ah porra... Sua boca é um convite direto para o paraíso. Com sua coloração avermelhada e um desenho perfeito que lembra um coração.

Eu poderia ficar admirando Jina a vida inteira vinte e quatro horas por dia. Estou tão viciado, fascinado...

Obsecado.

Quero tocá-la, quero beijá-la, quero cheirar seu corpo delicioso e marcá-lo com chupões, mordidas e porra...

Quero meu cheiro nela, quero ela chamando e desejando por mim como se sua vida dependesse disso, porque a minha vida parece que depende dela... Depende de ela me desejar como eu a desejo... Dela...

Me amar.

Ela perguntou sobre amor uma vez...

Eu não sei se consigo amar. Pelo que conheço do amor ele é puro, bom e certamente tem a ver com deixar ser livre e bla bla bla.

Isso é coisa que um mocinho sentiria, um herói, uma pessoa boa.

Eu não só apenas não sou nenhuma dessas coisas, como sou totalmente o oposto.

Eu me tornei egoísta pra caralho, sombrio como uma besta, eu jamais deixaria Jina ir mesmo que isso significasse sua felicidade. Há uma possessividade tóxica rondando cada uma das minhas veias e eu prefiro que ela me odeie mas esteja ao meu lado do que que ela esteja longe de mim de alguma forma... Nos braços de outro...

Porra, não! De jeito nenhum!

Eu mataria qualquer um que ela tentasse se aproximar, um a um... Lenta e dolorosamente, na sua frente.

Costumávamos jogar um com o outro e eu sempre me controlei para que não a assustasse, para fazê-la se apaixonar.

Isso já aconteceu, então agora eu não preciso mais sacrificar esse lado meu o mantendo em segredo... Principalmente porque tenho um palpite de que Jina tem uma tendência sombria e doentia a gostar disso.

Oh sim... Ela certamente gosta, posso ver em seus olhos o desejo crescente quando ajo como um animal, quando a reivindico com brutalidade e principalmente, posso ver sua excitação quando a coloco medo.

Porém...

Jina ao contrário de mim, é capaz de amar, ela quer isso, ela quer ter uma família e eu quero que ela queira ter isso apenas comigo, quero seu fodido amor!

E eu já o tenho... Posso ver isso. Talvez ela só precise de um empurrãozinho pra admitir... Ficarei feliz em ajudá-la.

Ela engole e deixa a boca livre, depois pega uma taça com suco de uva verde integral  e toma.

Nada de álcool pra ela... Pode dar algum conflito com a droga que ingeriu ou que eu usei para apagar.  Além disso a ideia de ela estar bêbada me deixa puto.

- Nooossa! Isso está delicioso! Que suco é esse? - Me pergunta.

Eu estou adorando vê-la tão leve solta e feliz. Meu coração está quente e confortável, como se eu estivesse em casa.

Jina é meu lar... Minha casa e a melhor parte é que ela parece gostar de estar comigo também.

- Suco de uva verde integral, da marca Galiotto. Se quiser posso sempre providenciar pra você. - Ofereço começando a pegar meu garfo para devorar minha comida também.

Dificilmente algo é mais interessante pra mim que comer, mas Jina está no topo da minha lista de interesse.

- É meu novo suco favorito com certeza! - Seu tom de voz abaixa na frase a seguir. - Obrigada, Heitor...

Seu rosto fica ainda mais vermelho e adorável.

- Por foder sua boca com gosto? - Pergunto a fim de provocá-la e o delicioso tom avermelhado explodir por seu adorável rosto.

Objetivo concluído com sucesso.

O rubor sobe pelo pescoço de Jina e se alastra pelo seu rosto, sinto minha pupila dilatar com a visão deliciosa.

- Você é um homem das cavernas. - Diz revirando os olhos. - Eu quis dizer por me salvar e cuidar de mim... Por ser atencioso e... Se sacrificar tanto.

Seu agradecimento não deveria me causar uma comoção a ponto de sentir meus olhos quererem lacrimejar, mas mesmo assim eu o faço.

O faço porque lembro de todo o trabalho árduo que tive que ter para encontrá-la, me lembro de cada treinamento, cada tortura, cada morte... Tudo para chegar nela.

E ela estava beijando outro...

Seguro o garfo com força.

Porra de pensamento maldito!

- Não me agradeça. Eu te salvei, mas agora ninguém pode te salvar de mim. - Digo sombrio.

- Quando você diz isso... Quer dizer que vai me obrigar a ficar com você de qualquer maneira?  - Ela pergunta hesitante.

Aí está... Aquele brilho devasso em seus olhos, aquele desejo sombrio que se completa com o meu...

- Sim. - Respondo sentindo um sorriso se alastrar, capturando seus grandes olhos marrons. Vejo Jina estremecer com medo mas também a vejo aquecer com a satisfação de ouvir o que eu disse.

Tão fodida da cabeça, como eu. Tão minha, porra...

- Entendo... E se eu usar a palavra de segurança para terminar com isso? - Diz seria me encarando.

Ela está testando os limites, vendo que tipo de relação teremos. Eu deveria rotular nossa relação? Isso é importante pra ela?

Certo... Certamente é. Ela quer casar e a porra toda.

Mas... A menção de ela querer usar alguma palavra de segurança pra me deixar... Me deixa muito puto. Puto pra caralho!

Devo ensiná-la a não falar mais tal coisa?

- A palavra de segurança só serve para o sexo. Ela não vai te salvar da minha posse. - Digo enquanto levo uma garfada de macarrão até a boca, tentando não transparecer que eu estou com vontade de debruça-lá na primeira superfície plana que encontrar e surrar sua bunda até que ela aprenda que não pode fugir de mim, não pode nem pensar nisso de forma direta ou indireta.

Mesmo que seja pra provocar a besta dentro de mim que ela tanto gosta.

- Eu... Não sei bem o que pensar sobre isso. - Diz por fim.

- Não pense. - Digo simplesmente.

- Heitor! - Ela exclama em tom de repreensão.

Porra ela realmente quer que eu desenhe nossa relação.

Que caralho... Nós estamos namorando! Ela pode ter esquecido disso, mas eu nunca esqueci, pra mim nunca terminamos.

- Jina... Você quer mesmo estragar nosso primeiro aniversário juntos? Tudo bem, vou ser franco com você. Chega de jogos, chega de rodeios. Você me quer... Pra caralho, tanto quanto eu quero você. Eu não estou mais disposto a fazer o certo pra ter você, perdi você por um ano inteiro, achei que ia enlouquecer e quanto te encontrei você estava nos braços de outro. Você só tem duas opções agora e essa é a única escolha que vou te dar: ou você aceita que é tão fodida quanto eu e se entrega a mim ou eu vou pedir pra direcionarem esse barco para uma outra ilha deserta bem mais isolada de tudo onde seremos só eu e você pra sempre, onde você não terá a oportunidade de tentar nada que nos afaste. De todo o jeito eu não vou dar margem pra te perder de novo. Eu prefiro morrer à ficar longe de você, Jina. Pode ser que você tenha esquecido do que falamos antes de você ser sequestrada, mas eu não esqueci. Você. É. Minha. - Digo sincero, mas sinto minha obsessão refletir em seus olhos.

Ela está boquiaberta quando me encara.

Eu ergo as sobrancelhas pra ela em desafio.

- Eu nunca disse que não quero ficar com você... - Diz ela baixo.

Essas palavras acalmam a besta dentro de mim momentaneamente, eu respiro até mais leve.

Mas ela tentou fugir.

Cala a boca, porra!

Empurro essa porra de pensamento pro fundo do meu cérebro.

- Você... Me ama? - Jina pergunta.

De novo isso.

Porra... Amor não chega nem perto de definir o que eu sinto por ela, definitivamente não seria um termo que eu usaria.

Mas se ela quer ouvir isso...

- Amo. - Digo simplesmente.

Ela arregala os olhos.

- Ama? E você fala isso assim? Olha Heitor... Você precisa ser mais romântico. Você nem me pediu em namoro! Eu nem sei o que somos.

Eu franzo o cenho.

Mais romântico? Que porra ela quer dizer com isso?

- Você é minha e eu sou seu. Isso que somos. Se você precisa por um rótulo nisso, pode escolher o de sua preferência.

- Mas que merda! - Ela cruza os braços e faz bico.

Suspiro exasperado.

- Não estou entendendo a sua insatisfação. Sempre a considerei como minha namorada, Jina. Desde que te informei que você era minha. - Digo claramente. - Não estou conseguindo entender o que você quer...

- Heitor você é meu primeiro... Você é o primeiro cara por quem me apaixonei tão profundamente, eu queria que você fosse um pouco mais atencioso aos detalhes.

Ergo as sobrancelhas.

- Atencioso? Pensei que eu estava sendo atencioso...- Digo perplexo.

- Quero um pedido de namoro descente. - Ela insiste.

Mas que porra... Como vou pedir algo que já está acontecendo?

- Quer que eu me ajoelhe? - Pergunto sarcástico.

- Sim. - Diz ela ainda séria.

- O quê? - Pergunto surpreso.

- Eu disse que quero que se ajoelhe e me peça em namoro. - Diz com um olhar desafiador.

Essa garota...

Faço uma nota mental de dar o troco sobre isso depois, de preferência a fazendo gritar meu nome até ficar rouca enquanto seus olhos se reviram.

Me coloco de pé e vou até o seu lado.

Quando estou bem perto dela, me coloco de joelhos e pego sua mão.

Está suada. Claro sinal de nervosismo.

Gosto desse efeito que tenho sobre ela. Provavelmente ela não achou que eu faria isso realmente.

- Jina, namore comigo. - Sai como uma ordem, é claro. Não sai como uma pergunta porque ela nunca teve nem terá a possibilidade de dizer não.

Ela franze a testa confusa.

- I-isso... Não foi uma pergunta, foi? - Pergunta.

- Não... Foi um pedido por enquanto. Você disse que queria a porra de um pedido.

- Ok... - Diz sem jeito.

- Ok o que, Jina? Responda direito, eu me ajoelhei, você pode fazer melhor que isso. - Respondo impaciente.

- Eu... Aceito namorar com você, Heitor. Eu... Porra, eu senti muito a sua falta. - Diz e sua voz falha no final.

Ela então me surpreende pulando em cima de mim.

O ato é tão inesperado que eu caio no chão junto com ela, mas consigo colocar meus braços ao seu redor para protegê-la da queda.

Jina afunda seu rosto em meu pescoço com os braços em volta da minha nuca e diz as palavras que são o meu fim.

- Eu... Também amo você, Heitor. - Sua voz é baixa e rouca.

Eu solto um gemido enquanto chamo seu nome.

Caralho!

Simplesmente caralho!

Uma emoção me invade, rasga meu peito, dilacera minha mente e explode em meus olhos.

Ela me ama, porra! Ela me ama!

Eu não sei quanto esperei por isso, o quanto eu sonhei com isso...

E agora é tão real...

Espero que você saiba exatamente onde se enfiou, porque se trata de um caminho sem volta.

- Repita o que você disse, Jina. - Mando.

- Te amo. - Ela repete, sua voz enviando ondas elétricas pelo meu corpo.

- De novo, porra... - Peço novamente.

Jina tira o rosto do meu pescoço, seu rosto vermelho e seus olhos úmidos.

- E-eu amo você, Heitor. Muito mesmo.

Muito mesmo... Caralho!!

Minha... Tão fodidamente minha!

Coloco minha mão, grande demais, em seu rosto e Jina se inclina para o meu toque.

Se antes eu tinha alguma ideia da dimensão dos meus sentimentos por ela, agora certamente não tenho mais. Nem perto disso.

Jina acabou de desencadear um caminho ainda mais sombrio, ainda mais possessivo, ainda mais insano, me dando essas palavras com tanto amor e carinho.

O amor é carinho que há muito tempo foi tirado de mim e substituído por terror, desgraça e dor.

Eu tinha esperanças de que os meus sentimentos se acalmassem e meu desejo sombrio diminuísse com Jina estando ao meu lado mas... Porra! Parece que agora cresce mais a cada segundo. A cada respiração eu estou mais viciado nessa garota, como a porra de um lunático.

- Você não tem ideia do que sentenciou dizendo isso, Jina... - A alerto.

- Resposta errada... Você tinha que dizer "Te amo também, Jina". - Ela diz a última parte engrossando a voz pra parecer a minha voz e seus dedos movimentam minha boca para simular uma fala enquanto ela imita minha expressão constante de seriedade.

Eu não consigo evitar de sorrir.

- Foda-se! Eu te amo, Jina. - Não chega nem perto do que eu queria expressar que sinto por ela, mas é o que ela melhor vai entender. - Agora levante-se, sua boceta quente está roçando no meu pau e eu quero que você coma antes que eu te foda.

Os olhos de Jina brilham.

Minha garota fodida... Tão adoravelmente fodida.

- E se eu quiser inverter a ordem das coisas? - Diz mordendo o lábio.

Foda-se! Esse é o meu limite.

Agarro seus antebraços e me coloco de pé a levantando comigo sem qualquer esforço.

Ela é leve pra caralho pra mim agora. Gosto disso... Estou forte o suficiente pra ela.

A coloco sentada novamente e me sento de frente pra ela.

- Coma. - Meu tom é inegociável.

Jina revira os olhos como uma criança mal criada.

Tenho vontade de torturar ela com um orgasmo só por isso.

Talvez eu faça... Mais tarde, ou em breve.

Observo Jina limpar o prato até o último vestígio de molho.

- Você sabe que posso mandarem trazer mais pra você se quiser, certo? - Digo contendo o sorriso.

- Tão atencioso... Vai me trazer o que eu quiser de café da manhã também? - Pergunta presunçosa.

- É só dizer... - Digo por fim.

Ela me mede da cabeça aos pés.

- Vai fazer todas as minhas vontade?

Sorrio abertamente agora.

- Tudo que quiser, amor. É só pedir e eu faço. - Digo piscando sedutor.

Jina respira audivelmente.

- Panquecas com manteiga e Milk-shake de chiclete. - Diz hipnotizada.

Eu sorrio. Adoro seu apetite infantil.

- Quer carinha de desenho na panqueca também? - Pergunto em tom de brincadeira.

- Me surpreenda. - Diz me encarando.

Jina está radiante. Isso me deixa feliz.

É pedir muito que isso dure pra sempre?

Depois de comer, nos cantamos parabéns pra nós dois e assistimos há um mini show de fogos que pedi que preparassem pra nós.

Jina adorou.

Não desgrudou de mim em nenhum momento e eu adorei a sensação.

Ela não queria ir dormir de forma alguma, mas seus olhos acabaram se fechando involuntariamente.

Eu a carreguei em meus braços para a cama, a coloquei deitada e eu deveria ter deitado junto com ela, mas eu simplesmente não consegui.

Então cedo à vontade de ficar observando-a dormir por toda a noite enquanto planejo um jeito especial de acordá-la.

Minha Jina... Apenas minha pro resto da vida.

O primeiro dia feliz depois de meses de sofrimento.



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