Louis Tomlinson levou Harry nos braços até o banheiro. Com gentileza, ele o colocou com cuidado sob o chuveiro, garantindo que a água morna caísse suavemente sobre o corpo do mais novo. Harry olhou para Louis com gratidão nos olhos, sentindo-se amado e cuidado.
Louis pegou o sabonete líquido e começou a espalhá-lo pelas mãos, fazendo espuma. Com movimentos delicados, ele começou a lavar o corpo de Harry, tomando cuidado para não pressionar muito a pele sensível do mais novo. Harry fechou os olhos, entregando-se ao toque carinhoso de Louis.
Enquanto lavava o cabelo de Harry, Louis massageava suavemente o couro cabeludo, fazendo com que o mais novo suspirasse de prazer. O som da água caindo e o aroma suave do sabonete criavam uma atmosfera de tranquilidade e intimidade.
Após o banho, Louis secou cuidadosamente o corpo de Harry com uma toalha macia, assegurando-se de que ele estivesse completamente seco antes de levá-lo para a cama. Com carinho, ele o colocou sob as cobertas, garantindo que estivesse confortável e quente. Em seguida, ele se deitou ao lado dele, puxando o mais novo para seus braços. Harry se aconchegou em seu peito, enquanto Louis o envolvia em um abraço caloroso.
Os dois adormeceram juntos, envoltos em um momento de ternura. Harry estava extremamente cansado, mas ao mesmo tempo satisfeito por estar se sentindo amado e desejado como nunca antes. O toque de Louis e seu cheiro envolvente o faziam se sentir em casa.
Na manhã seguinte, quando os primeiros raios de sol penetraram pelas cortinas de linho, Harry abriu os olhos lentamente, encontrando o rosto sereno de Louis olhando para ele. Um sorriso se formou nos lábios do mais velho.
— Bom dia, princesa. — Disse Louis, sua voz rouca e carregada de afeto.
Harry retribuiu o sorriso, sentindo-se aquecido pelas palavras de Louis.
— Bom dia, Loueh. — Respondeu Harry, esticando-se preguiçosamente.
Louis se inclinou e deu um beijo suave em seus lábios, fazendo Harry suspirar de prazer.
— Vamos fazer algo especial hoje. Arrume suas malas, eu vou te levar para um passeio. — Disse Louis, animado.
Curioso e empolgado, Harry concordou prontamente e começou a arrumar suas coisas. Finalmente após 3 dias em cárcere ele respiraria novos ares.
[FLASHBACK]
Enquanto planejava sua próxima jogada, Louis recebeu uma ligação inesperada. Era Christopher, o namorado de Harry, mas também conhecido como Rio no mundo do crime. A voz de Christopher era fria e ameaçadora ao telefone.
— Ouvi dizer que você está escondendo o jornalista que roubou meu coração, Louis. Isso é coragem ou insanidade?
Louis não se deixou intimidar. Ele conhecia Christopher e sabia que não podia demonstrar fraqueza diante dele.
— Primeiro Harry não é seu, Rio. Segundo, considere-se morto desgraçado, em breve te levarei para conhecer o inferno. — retrucou Louis, sua voz firme e determinada.
Christopher riu, um som arrepiante que ecoou pelos ouvidos de Louis.
— Louis... Louis... Essa guerra não vai acabar bem para você. Eu vou te destruir, e levarei todo o seu império junto.
Louis não respondeu, ele agiu.
[FIM FLASHBACK]
Louis e Harry saíram da casa logo cedo, acompanhados por Stive, um dos seguranças mais antigos e de confiança de Louis. Stive dirigia um elegante carro preto, modelo sedan, espaçoso e luxuoso. O veículo deslizava pelas estradas sinuosas, oferecendo uma viagem tranquila e confortável.
Enquanto Stive dirigia, Louis colocou sua mão por cima das mãos de Harry discretamente, entrelaçando instintivamente os seus dedos aos do mais novo. Apesar de nunca terem segurado a mão um do outro o gesto soava certo e familiar.
Durante o trajeto, Louis fez uma ligação discreta, avisando a alguém que eles já estavam a caminho do aeroporto e que tudo deveria estar preparado para a viagem. Satisfeito com a conversa, ele guardou o celular no bolso e voltou sua atenção para Harry.
Após chegarem ao aeroporto, Stive conduziu o carro para uma área mais privada, onde os jatos particulares ficavam estacionados. O jato de Louis era deslumbrante, um modelo de luxo que oferecia todo o conforto e sofisticação imagináveis. A tripulação estava pronta para recebê-los, e o serviço de bordo era impecável.
Louis e Harry foram recebidos com um sorriso caloroso da comissária de bordo, que imediatamente chamou a atenção de Louis com seu charme. Uma mulher alta e elegante, de olhos cor de mel e cabelo castanho. Ela lançava olhares sugestivos e elogios ao líder do submundo, mas Louis apenas agradecia educadamente, mantendo seu foco em Harry.
Enquanto estavam acomodados no jato, o serviço de bordo servia um café da manhã requintado, com frutas frescas, croissants recém-assados, sucos e café. Louis fez questão de garantir que Harry tivesse tudo que precisava e serviu-lhe pessoalmente um suco de laranja.
No entanto, Harry não estava imune à atração que a comissária demonstrava por Louis. Ele notou os olhares sedutores que ela lançava ao mais velho, e um sentimento de inquietude começou a surgir em seu peito. Embora não estivesse um relacionamento com Louis, Harry não podia ignorar o sentimento de possessividade que crescia dentro dele.
Com um olhar significativo para a comissária, Harry puxou Louis para um beijo apaixonado, mostrando para ela que ele era o homem com quem Louis estava e que pertenciam um ao outro. Louis correspondeu ao beijo com entusiasmo, acariciando a bochecha de Harry com ternura.
— Eu sei muito bem o que está fazendo, princesa. — Disse Louis, sorrindo para Harry após o beijo.
— Não sei do que está falando. Apenas senti vontade de te beijar, seus lábios são convidativos— Explica o mais novo fazendo-se de desentendido.
— Sei princesa, vou fingir que acredito... - diz Louis rindo sarcástico
— Você está reclamando em beijar? Se você não quiser com certeza tem outros que querem. O piloto é um coroa super conservado, daria um excelente sugar daddy.
— Como você pode cogitar a ideia de me trocar assim? Eu sou insubstituível, Styles. — Disse Louis, sua voz carregada de teatralidade.
Harry riu ainda mais, adorando o jeito dramático de Louis.
— É claro que você é insubstituível, Tomlinson. — Disse Harry, segurando a mão de Louis com carinho. — Não tem ninguém no mundo como você.
Louis sorriu, seus olhos brilhando de felicidade.
— Muito melhor, princesa. Mas, só para constar, também sou muito ciumento, então cuidado com essas brincadeiras. Aquela punição não foi nada, posso fazer muito pior. — Disse Louis com uma leve irritação em sua voz, apertando a mão de Harry de volta.
Harry assentiu, sentindo um calor reconfortante se espalhar por seu peito. Ele sabia que não estavam em um relacionamento oficial, mas aquilo não diminuía a intensidade de seus sentimentos por Louis. Levando em conta que ele tinha uma relação mal resolvida com Christopher, todo esse sentimento estava evoluindo muito rápido o que é perigoso. Todavia, naquele momento, ele estava disposto a aproveitar cada instante ao lado do homem que fazia seu coração bater mais rápido.
Enquanto estavam acomodados no jato particular, a comissária de bordo continuava a lançar olhares sedutores para Louis, mesmo depois do beijo apaixonado que presenciou. Harry sentia seu ciúme aumentar a cada momento, mas tentava disfarçar, não querendo admitir para si mesmo o que estava sentindo. Ele se manteve calado, focando sua atenção na paisagem do lado de fora da janela.
Com um sorriso divertido nos lábios, Louis inclinou-se para sussurrar no ouvido de Harry:
— Sabe, Harry, acho que a comissária gostou de mim. Talvez eu devesse convidá-la para jantar depois dessa viagem.
Harry tentou parecer indiferente, mas não conseguiu evitar que uma pontada de ciúme se manifestasse em sua expressão.
— Faça o que quiser, Louis Tomlinson. Não tenho controle sobre suas escolhas. — Disse ele em tom casual.
Louis riu suavemente, encontrando diversão na atitude de Harry.
— Oh, Harry, você é tão fofo quando fica com ciúmes. Não precisa se preocupar, sou todo seu. Ela não tem chance. — Retrucou Louis, apertando a mão de Harry carinhosamente.
— Apenas me deixe em paz, Louis. — Disse Harry em irritação.
Louis se inclinou para perto de Harry novamente, deixando um beijo suave em sua bochecha.
— Não se preocupe, meu ciumento. Você é o único que me importa. — Sussurrou Louis, seus lábios roçando a pele de Harry.
— Você pode parar de fazer piada disso, por favor? — Pediu Harry, um rubor leve colorindo suas bochechas.
Louis sorriu sinceramente, acariciando o rosto de Harry com ternura.
— Tudo bem, minha princesa. Não vou mais provocar você. — Disse Louis, suas palavras carregadas de amor e carinho.
Após algumas horas de voo, eles finalmente chegaram à Itália. O avião aterrissou em um aeroporto pequeno e tranquilo, onde um motorista aguardava para levá-los à casa simples de Louis na Toscana.
A casa era modesta, construída em estilo rústico, com paredes de pedra e telhado de terracota. Ela estava localizada em meio aos vinhedos e oliveiras, oferecendo uma vista serena e bucólica. O interior da casa era acolhedor, com móveis de madeira desgastados pelo tempo e uma lareira central que aquecia o ambiente nas noites frias.