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GABRIEL RESERVOU UM camarote inteiro pra nossa família.
Um camarote inteiro. Só para que nossa família esteja confortável e segura, sem qualquer tipo de perigo ou ameaça dos torcedores malucos que nós sabemos bem que pode existir em qualquer lugar em que estivermos. Principalmente no estádio, num jogo importante. Que já está virando um clássico.
E eu nunca gostei tanto da rivalidade de um time carioca com um time paulista como estou gostando agora. Isso é claro, pela forma como sou integrada aos dois times. Meu namorado é jogador do Flamengo, craque, enquanto meu irmão é jogador do Palmeiras e esse ser o meu time do coração.
Vou ficar presa nessa rivalidade pelo resto da minha vida. E eu vou dizer, gosto dessa sensação. Gosto da competição dos dois times por cada vez mais títulos. E gosto de pensar que meus filhos terão uma escolha dificil daqui uns anos.
Flamengo ou Palmeiras? Consequentemente será uma escolha entre papai e mamãe. E se formos pensar por esse lado, acho que eles já fizeram suas escolhas.
Luna está no colo de seu pai, que está em pé quase arrancando o próprio cabelo enquanto assiste ao jogo pela janela. Não é uma boa opção ficar nas arquibancadas e aqui dentro a visão continua sendo muito boa.
Minha filha está acordada e sorridente no colo de seu pai. Luna Furacão anda toda risonha. Mas fica sem dar o tetê dela pra você ver a risada se transformando num chororô bem irritante.
Já Ravi. O menino está, como sempre, grudado em mim.
Quando eu digo grudado, quero dizer grudado mesmo. Ele está devorando meu seio. Minha médica me disse que talvez os gêmeos não fossem se acostumar com meu leite porque ficaram na UTI e se acostumaram de início com a fórmula. Mas Ravi foi totalmente contra.
Fiz um teste inicial com os dois. Luna não só machucou meus mamilinhos como rejeitou o leite, me sujando toda de gorfo. Entendi o recado na hora e quase desisti de tentar com Ravi. Mas Gabriel fez a minha cabeça e ainda bem por isso. Porque meu filho adorou e não me larga por nada agora.
Inclusive ele está aqui agora, enchendo a barriga enquanto eu tento prestar atenção no jogo, mas a fofura do meu filho rouba toda a minha atenção.
— Calma, meu querido genro — meu pai debocha, dando umas batidinhas no ombro de Gabriel. — Uma vez vice, sempre vice.
— Seu Zezo, por favor, eu preciso ter respeito com o senhor. — Gabriel evita olhar para meu pai para não ter que mandar ele tomar no cu. O placar do jogo segue 1x0 para nós, gol do Dudu por incrível que pareça.
— Mas do jeito que esse jogo 'tá, duvido que fique nessa. — Lucas informa com uma careta de indignação, só não sei se é pelo Palmeiras ter feito só um gol ou porque o Flamengo está perdendo. — O Palmeiras se acomodou no 1x0 e o banco de reserva do Flamengo é nada mais e nada menos que Everton Ribeiro, Arrascaeta e Bruno Henrique. Tipo, 'tá de sacanagem?
— Ô moleque, que porra é essa? — Meu pai fica pistola com a fala de seu caçula. — 'Tá falando que nem flamenguista.
— Olha a língua, Zezo — minha mãe, sentada ao meu lado, cagando pro jogo e mais interessada em ler aquela revista de fofoca, não podia deixar passar a oportunidade de repreender meu pai.
— Eu concordo com o Lucas — Gabriel avisa, sorrindo pro mais novo. — Flamengo vai virar, Seu Zezo. Sinto em informar.
— Vai virar é o...
— Zezo! — Minha mãe interrompe antes que meu pai diga o palavrão que estava na ponta de sua língua. — Modos. Seus netos estão presentes aqui.
Todos os três, pra falar a verdade, e não só Luna e Ravi.
Gabriel reservou um camarote por um motivo. Nossa família veio em peso pro Allianz Parque. Meus pais, meus irmãos, meu melhor amigo, meus sogros e minhas cunhadas. Sim. Sarah também está aqui junto de Henrique, mas ela precisou levá-lo ao berçário para trocar a fralda do porquinho.
— Vou ter que falar — Gustavo coloca a mãozona no vidro e olha pro campo com a maior cara de preocupado. — O banco de reservas do Flamengo 'tá superior em níveis absurdos, pai. Enquanto o do Palmeiras é... bom, temos o Breno Lopes, né?
Grande só porque nos garantiu a liberta de 2020, mas de resto.
— Concordo com o Scarpa — Ryan se manifesta. Ele e Dhiovanna estavam numa conversa bem produtiva sobre cabelo até quase agora. — Eu aposto na virada. Gol de Arrascaeta e BH. Quem mais 'tá comigo?
— Eu — Dhiovanna ergue a mão sem nem hesitar —, com toda a certeza.
— E eu — Seu Valdemir é o próximo. Lindalva só ri, sem dar importância. Gabriel assente, levantando o braço logo em seguida.
Enquanto os outros palmeirenses continuam quietinhos. Bom, nem todos. Lucas ergue brevemente a mão e isso é suficiente para meu pai lhe acertar um tapa na cabeça. Leve, mas muito engraçado.
— Moleque, que merda 'cê 'tá fazendo?
— Só estou sendo justo, coroa — Lucas alisa a cabeça acertada e faz uma careta de dor. — Para de ser clubista um pouco, vai? A gente não 'tá num momento muito bom.
— Porra de clubismo, nós estamos em casa. Seria uma vergonha a gente perder pro Flamengo em casa ainda por cima. Então, não viaja! Raphael Veiga ainda vai marcar o dele.
— Se o Veiga marcar, estará declarado guerra. — Seu Valdemir se pronuncia, cruzando os braços. — Não dá pra querer ser meu genro e ficar fazendo gol no meu time.
— 'Tô contigo, pai — concorda Gabriel, balançando bem a cabeça e apontando pro próprio pai.
— Ah, começou — Dhiovanna revira os olhos.
— Veiga não vai marcar nada — garanto a eles, sem saber porque estou dizendo isso. — Ele é pique sansão, cortou o cabelo, perdeu as forças.
— Infelizmente, vou ter que concordar — Gustavo pressiona os lábios. — Aquele penalti contra o Botafogo ainda se repete na minha cabeça toda noite antes de dormir.
— Sai zika, em nome de Jesus Cristo — meu pai ergue as mãos pro céu. — Precisamos do Raphael Veiga de sempre pra decidir o jogo contra os Trikas na quinta, caramba.
— Você ainda acredita nesse título, Seu Zezo? — Gabriel debocha e meu pai faz cara de bravo. — 'Tô brincando.
— Vou até pegar minha sobrinha — Dhio rapidamente se manifesta, roubando Luna dos braços de seu irmão. — Antes que vocês dois comecem a brigar.
— Que isso, Dhio? Seu Zezo me ama, a gente não briga, não.
— Fica me provocando pra você ver.
— É, Gabi — começa a falar Lucas, o alertando do perigo. — Os tapas dele dói, viu?
Dou risada desses idiotas que fazem parte da minha família.
Não sei se eu amo essa rivalidade entre eles ou se me preocupo. Às vezes eu realmente acho que eles vão sair na mão a qualquer momento do tanto que se provocam.
Mesmo assim, dou de ombros pra eles e para suas loucuras pelos times do coração, para me atentar ao bebê agora adormecido em meu peito. Ravi não só se alimentou como fez meu peito de chupeta.
Cubro meu seio, aconchego Ravi no meu colo onde ele continua muito bem adormecido e o embrulho na cobertinha. O clima em SP não está dos melhores para eu deixar meus filhos descobertos. Ainda bem que Luna tem uma tia prestativa que já pegou a mantinha e embrulhou a sobrinha.
— Ai, gente — Sarah brota de repente no camarote com um Henrique muito bem trocado e cheiroso outra vez, sem cocô, em seus braços. — Acabei de ficar sabendo de uma confusão aqui na frente do estádio.
— Confusão? — pergunto, desentendida. Gustavo olha para sua esposa e fica preocupado também. — Foi isso que causou o gás de pimenta que paralisou o jogo duas vezes?
— Parece que sim, não tenho certeza. Eu sei que 'tava tendo briga das duas torcidas no portão de visitantes e uma pessoa saiu ferida.
— O que os palmeirenses estavam caçando no portão de visitante?? — Ryan se altera, em choque.
— Briga — Gustavo diz o óbvio. — Foram atrás de briga. É sempre assim. Não é vão que fazem torcida única aqui em São Paulo, a PM não resolve porra nenhuma nessas horas. Pelo visto, jogo de Palmeiras e Flamengo já virou um clássico.
— Que merda — resmungo, indignada dessa situação. Odeio esse tipo de fanatismo. — Mas a pessoa ferida está bem, você sabe?
— Não sei — Sarah balança a cabeça com os lábios pressionados. — Só soube da confusão e que a PM teve que intervir.
— Mínimo — Gustavo protesta, ficando irritado.
— E que a pessoa ferida foi levada pro hospital.
— Espero que fique tudo bem.
E realmente espero mesmo. Esse tipo de briga nunca termina bem. Saber que uma pessoa pode ter se ferido gravemente aqui na frente do estádio me desperta um medo indesejável. As coisas não deviam ser assim. E muito menos deviam terminar com um fim tão trágico.
— Cruza! Cruza, porra! — Olho para Gabriel que nem está prestando atenção na nossa conversa pois a única coisa que lhe interessa é o jogo. — Isso. Boa. Golaço!
Ele grita e todos os outros flamenguista se espremem para enxergar e comemorar. Vejo meu pai indignado, chutando o vento e se afastando completamente puto que o Flamengo conseguiu empatar.
— Porra! Eu falei! — Ryan ergue os punhos em felicidade. — Arrasca já fez o dele, agora falta o BH.
— Cala a boca — Lucas pede, indignado também, mesmo que já esperasse o empate.
Ryan ergue o dedo do meio pra ele.
— Não fica assim, seu Zezo — Gabriel provoca, colocando o braço em volta do pescoço do meu pai e ficando abraçados. Parece até que o genro e o sogro se amam. Mas a cara de raiva do meu pai prova o contrário. — É um placar justo. Um empate. E o clima entre as famílias continua harmônico.
— 'Tá brincando com fogo, garoto.
Eles continuam se atacando e se provocando principalmente quando um gol do Palmeiras é anulado por um impedimento ridículo que eles traçam a linha baseada em nada misturada com uma imagem de resolução péssima. Enfim, o juiz apita o final do jogo e o que eu ouço ali naquele camarote é um grande suspiro coletivo.
Um empate.
Simples assim.
Acho que para o ambiente em família, o empate é até que justo.
Me levanto, deixando Ravi bem aconchegado em meu colo e observo o estádio se esvaziando aos poucos.
Quando todos foram finalmente embora e só resta nossa família, nós descemos pro campo para nos reunir com os outros jogadores.
— 'Tava doido pra ver essas ferinhas — diz Veiga com o cabelo molhado vindo até nós assim que pisamos no gramado do Allianz Parque. — Oi, titio. — Ele verifica Ravi em meu colo. — Ai, desculpa, campeão, não vou atrapalhar seu soninho.
— Quem sabe a Luna não te dá uma atenção, titio? — Dhiovanna diz, fazendo Veiga abrir um sorriso ainda maior e se aproximar das duas. — Ela ficou o jogo inteiro acordada.
— Jogo do Palmeiras, ela nunca dormiria — ele brinca, tocando na bochecha da minha filha que abre um sorrisão pra ele. — Posso pegar?
— Ela não gosta de palmeirense — Dhio rapidamente avisa.
— Deve ser de família, então. — Veiga mesmo assim insiste e pega minha filha do colo de minha cunhada.
Luna se comporta muito bem e até fica toda felizinha. Quero só ver a reação do pai dela.
— Bonito, né, Dona Luna — falando no pai, olha ele aí. — Não esperou nem esse carinha aí tirar a camisa feia do Palmeiras.
— Foi isso que a fez gostar ainda mais de mim — Veiga brinca, ousando com as palavras, principalmente na frente desse pai aí todo ciumento e flamenguista.
— Vai deixar sua filha ficar de chamego nos braços do Raphael Veiga em pessoa, Gabi? — Bruno Henrique, que está mancando por causa do pisão que levou do Luan durante o jogo, diz se aproximando da gente junto de mais jogadores do Flamengo. — Nossos amuletinhos não podem ser contaminados.
— Eu disse que seria um palmeirense e um flamenguista — Pedro informa, sorrindo. — Luna é a palmeirense, então?
— Nenhum dos meus filhos serão palmeirenses, ô, queixada — Gabriel se irrita, ficando ao meu lado e lançando um olhar ao nosso filho em meus braços só para fazer mais uma brincadeira. — Quer dizer, Ravi ainda precisa ser educado. Luna é minha maior garantia.
— Será mesmo? — Veiga provoca, fazendo minha filha sorrir de propósito para ele. — Porque Luna parece gostar bastante do tio palmeirense e super rival do pai dela.
— Veiga acaba de declarar sua morte — Dhiovanna informa.
Gabriel revira os olhos, puto, mas meio aeréo pra protestar principalmente quando pega em minha mão. Até prestaria atenção nele, mas Ryan quem está falando agora:
— Os Barbosas não conseguem resistir aos encantos de Raphael Veiga.
— Não mesmo — Veiga abafa uma risada e dá uma olhada significativa na direção de Dhiovanna que falta se encolher de vergonha.
— Ô, Luanna — Gabriel atrai minha atenção do nada, ainda estou sorrindo do que Veiga disse quando olho para ele e percebo suas bochechas vermelhas e o modo estranho como agarra minha mão esquerda a qual está livre e não segura o bebê. — Queria te falar um negócio.
— Que negócio?
Será que ele está tentando mudar de assunto bruscamente? Tenho certeza que ele não está gostando de todo mundo tirando sarro dele.
Olho ao redor para ver se mais alguém está pensando o mesmo que eu e acabo percebendo algumas pessoas com o celular erguido. Me gravando? Por que? Vejo o olhar de Dhiovanna mudar para tipo: porra é agora. Mas é agora o quê? É nítido que tem algo rolando. Algo que eu não faço ideia do que seja.
— O que 'tá rolando? — pergunto com o cenho franzido, voltando a encarar o homem que continua a segurar minha mão, a acariciando.
— Você sabe que é a mulher mais incrível do mundo, né? — Ele diz de repente, me deixando tão confusa quanto antes. — Uma mãe sensacional. E uma namorada que eu... que eu nunca pensei que teria ao meu lado. — Continuo sem entender o que está acontecendo até Gabriel se colocar de joelhos. — Então eu queria te perguntar...
— Gabriel, puta merda! — Começo a entender muito rápido agora. Meu coração acelera, meus olhos se arregalam em vê-lo soltar minha mão para pegar alguma coisa do bolso.
Puta merda. Não pode ser. Não pode ser.
Gabriel retira uma caixinha do bolso. Uma caixinha pequena de veludo. É real, então. Puta que pariu. Gabriel está mesmo fazendo isso.
— Eu quero eternizar o que eu sinto por você, Luanna. Quero que nossos filhos cresçam tendo a gente como referência. Que eles nunca se esqueçam do que somos um para o outro. E... queria te perguntar... 'cê já sabe, né, preta... — Meu coração erra as batidas, eu prendo a respiração e Gabriel abre aquela caixinha, evidenciando um lindo anel com uma pedra de diamante bem no meio, brilhando. — Você aceita se casar comigo?
CARALHOOOO.
Ele está me pedindo em casamento. Meu Deus. Meu Deus do céu. Ele está me pedindo em casamento no Allianz Parque, mais conhecido como o estádio do Palmeiras. O estádio do meu time. Gabriel escolheu hoje por esse motivo. Porque sabia que eu ficaria ainda mais feliz. Porque sabia que seria o dia perfeito. Que outro dia nós iríamos vir aqui desse jeito? Com toda nossa família reunida.
— Você é a mulher da minha vida, Luanna — ele continua falando, olhando no fundo dos meus olhos e intensificando ainda mais o que sentimos. — E eu nunca vou me cansar de dizer isso. De dizer o quanto você mudou a minha vida. Se hoje eu tenho uma vida iluminada, é porque você apareceu no momento em que ela estava escura e sem vida. Você apareceu e me deu uma família. Me fez... amar palmeirenses e... — ele abafa uma risada, mas seus olhos estão lacrimejados. — E me deu luz.
Ah, porra. Estou chorando. Que ódio estou chorando. Estou no estádio do time do meu coração. Estou sendo gravada e pedida em casamento.
Caralho, nem parece real.
Nunca pensei que esse momento seria assim. Nunca pensei que esse momento seria com o craque do Flamengo com quem eu tive dois filhos. Mas nesses últimos meses, principalmente nesse último com os bebês, eu pude perceber que minha vida sem eles, sem meus filhos e o papai, nada teria sentido.
— E aí? — Ele insiste, ansioso, principalmente por eu permanecer em silêncio quando não devia estar. — Você aceita?
Tento falar, mas minha garganta está seca pelo choro, pela emoção, por tudo que percorre minhas veias nesse momento.
— Porra, Gabriel — estou pronta para dizer a resposta óbvia, mas um resmungo em meu peito me chama a atenção. Olho para o bebê e vejo os olhinhos bem abertos de Ravi. Prestando bastante atenção nas palavras de seu pai. — Até o Ravi acordou para te ouvir, meu amor. — Gabriel ri, feliz como só um pai pode estar. — E a resposta não pode ser outra além de sim, né? Sim. Sim. Sim. É claro que sim!
Ele sorri, colocando aquele lindo anel em meu dedo anelar. Depois ele se coloca de pé e me beija. É então que explode flash na minha cara. Ainda bem que me arrumei devidamente para esse evento.
Vai ficar ótimo nas fotos, eu sendo pedida em casamento com a camisa do Palmeiras pelo Gabigol, no próprio Allianz Parque.
Tenho quase certeza que Gabriel prolongaria o beijo se Ravi não estivesse em nosso meio. Ele se afasta de mim só para falar com o bebê:
— Viu, filhão? A mamãe aceitou!! — Ravi sorri, amando a interação com o pai. — Agora a gente só precisa esperar vocês crescerem um pouquinho pra entrarem com as alianças.
Nossa. Já consigo imaginar a cena. Ravi e Luna, grandinhos, vestidos de noivinhos. Luna com o cabelo preto bem cacheado na altura do ombro. Ravi todo tímido fazendo manha pra não entrar. Mas no fim os dois entrando. Os dois mais que presentes no meu casamento.
Caralho. Meu casamento.
A Luanna criança morreria se soubesse que meu futuro seria assim. Tão feliz. Tão mágico e surreal. Se tudo isso aqui for só um sonho, por favor, não me acorde.
E SAIU O PEDIDOOOOO!!!
A fanfic está acabando, meu povo. Já planejei os capítulos finais, mas eu não queria finalizar antes das finais da liberta e da CDB, então, vamos esperar pra ver o que acontece, né?