HOPELESS | BUCKY BARNES

By tomcruisre

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Buscando se encaixar em sua nova vida, Bucky se vê perdido tentando se recuperar das memórias e das lembrança... More

⍟ ᴘᴇʀsᴏɴᴀɢᴇɴs
⍟ sᴏᴜɴᴅᴛʀᴀᴄᴋ
ᴘʀᴏ́ʟᴏɢᴏ
01. ᴇɴᴄᴏɴᴛʀᴏ
02. ᴛᴇsᴛᴇᴍᴜɴʜᴀ
03. ᴅɪᴀᴍᴀɴᴛᴇ
04. ᴄᴏɴᴛᴀᴛᴏ
05. ᴅᴇsᴏʀᴅᴇᴍ
06. ᴇsᴘɪᴀ̃ᴏ
07. ᴀɴᴛɪ-ᴠɪᴅᴀ
08. ʀᴇғᴏʀᴍᴀ
09. ʙɪɴɢᴏ
10. ᴄᴏɴᴠɪᴛᴇ
11. ᴅɪsғᴀʀᴄᴇ
12. ᴇᴄʜᴏ
13. ʙᴜɴᴋᴇʀ
14. ᴛʀᴀɪᴄ̧ᴀ̃ᴏ
15. ʟɪᴍɪᴛᴇ
16. ᴄᴏɴғɪssᴀ̃ᴏ
17. sɪɴᴛᴏɴɪᴀ
18. ᴛᴇᴍᴘᴇsᴛᴀᴅᴇ
19. ᴘʀᴏᴘᴏsᴛᴀ
20. ᴠᴇʀᴍᴇʟʜᴏ
21. ʙᴇʟʟᴇ ʀᴀᴠᴇ
22. ᴍɪssᴀᴏ
23. ʙʙᴄ ɴᴇᴡs
25. ʀᴇᴄᴏᴍᴘᴇɴsᴀ
26. ᴄᴀᴄ̧ᴀᴅᴏʀ
27. ᴀɴᴇʟ
28. ᴄᴀʀᴛᴀs
29. ᴀᴛʀᴀsᴏ
30. ᴅᴇᴍᴏʟɪᴅᴏʀ
31. ʀᴇᴠᴇʟᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ
32. ғᴇsᴛᴀ
33. ᴅᴇsᴛɪɴᴏ
34. ᴀᴘᴀɢᴀ̃ᴏ
35. ɪɴᴛᴇʀʀᴏɢᴀᴛᴏ́ʀɪᴏ
36. ᴠɪʙʀᴀɴɪᴜᴍ
37. ᴅᴇᴠᴏᴄ̧ᴀ̃ᴏ
38. ᴛʜᴜɴᴅᴇʀʙᴏʟᴛs - ᴘᴀʀᴛᴇ 1
39. ᴛʜᴜɴᴅᴇʀʙᴏʟᴛs - ᴘᴀʀᴛᴇ 2
40. ᴄᴏɴғʀᴏɴᴛᴏ
41. ᴍᴇᴍᴏ́ʀɪᴀ
42. ᴜʟᴛɪᴍᴀᴛᴏ
43. ᴘᴇʀɪɢᴏ
44. ᴘᴀssᴀᴅᴏ

24. ᴏʙsɪᴅɪᴀɴᴀ

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By tomcruisre

Ao chegar na esquina do apartamento Bucky pode ouvir um zumbido familiar que vinha de um dispositivo Wakandado e pelo visto alguém havia invadido seu apartamento.

Dando uma olhada para os lados para garantir que não tinha sido seguido, Bucky subiu pela escada de incêndio para conseguir ter acesso ao seu apartamento do lado de fora, mas ao subir o ultimo lance de escadas ele pode ver a rua deserta, seja lá quem fosse era experto o bastante.

As cortinas balançavam por causa da janela que estava aberta e ao entrar em seu apartamento ele foi surpreendido ou nem tanto já que ele sabia quem estava ali.

— Está descuidado, Lobo Branco. — Ayo disse apontando sua lança para o pescoço de Bucky que em um chute conseguiu desarma-la pegando a lança no ar. — Ou nem tanto.

— Aconteceu alguma coisa? — Bucky perguntou vendo duas dora milaje ao lado da porta com suas lanças e seus uniformes de guerra. — Não estava esperando a visita de Wakanda.

— Houve uma tentativa de invasão nas terras da rainha. — Ayo disse acompanhando os passos de Bucky com os olhos. — O seu povo tentou invadir o território Wakandano.

— Por isso vieram aqui? Em busca de ajuda? — Bucky perguntou com uma ruga na testa revezando entre olhar para as mulheres que estavam ali.

— Eles estavam em busca de uma pedra preciosa.

— Me deixe adivinhar... — Bucky forçou um sorriso. — Uma obsidiana.

— Exatamente. — Ayo disse em um tom sério. — Imaginei que saberia algo sobre isso.

— Ao menos ele não conseguiu a pedra. — Bucky disse mas ao ver a expressão da mulher, ele sabia que aquilo não era uma coisa boa.

— Conseguiram interceptar um dos nossos veículos de transporte. — Ayo disse fazendo Bucky arregalar os olhos com medo do que viria a seguir. — Um carregamento de minérios.

— Diz pra mim que não tinha nenhuma obsidiana no carregamento.

— Usamos a pedra para armazenar energia. — Ayo disse e Bucky respirou fundo porque já sabia de toda aquela informação. — Então sim, havia pelo menos uma tonelada no carregamento.

— Você disse armazenar? — Bucky estava confuso com aquela informação.

Se o diamante da Latvérnia conduzia energia e a obsediana de Wakanda armazenava, isso só podia significar que Fisk estava tramando algo grande e a tal equação anti-vida era algo maior do ele imaginava.

— A princesa Suri pediu para que você fosse informado sobre a situação.

— O Rei do Crime é o cara que vocês estão procurando. — Bucky respondeu esperando que Wakanda resolvesse de vez o seu problema.

— Não temos jurisdição na América. — Ayo respondeu. — A não ser que tenhamos provas. Então esse tal de Rei do Crime seria condenado e passaria o resto da vida em uma prisão em Wakanda.

— Esse é o problema. — Bucky passou a mão pelo rosto pensativo. — Mas nós estamos trabalhando nisso.

— Nós? — Ayo parecia irritada. — Envolveu mais alguém nos assuntos da rainha?

— Isso só virou assunto da rainha há vinte e quatro horas. — Bucky rebateu. — Nós estamos nessa caçada há semanas.

— Tem alguém se aproximando. — Uma das dora milaje se armou prestes a atacar mas ao ouvir o som daqueles passos pesados e determinados de uma bota vintage preta, Bucky sabia que não era um desconhecido e sim Selene.

— Não precisam se preocupar, ela está comigo.

— Eu acho bom você ter uma explicação plausível para o que eu vi ou eu... — Selene parou de falar ao sentir a lâmina em seu pescoço de ambos os lados. — Oi?

— Você disse que ela é de confiança? E por que está te ameaçando? — Ayo perguntou e Selene ergueu as duas mãos em rendição.

— Diz pra ela Bucky. — Selene deu uma risadinha nervosa. — Diz pra ela que é uma brincadeirinha nossa.

— Nada de Barnes? — Bucky perguntou debochado e Selene olhou feio para ele. — Ela é de confiança. Trabalhamos juntos para pegar o seu cara.

— O Fisk? — Selene perguntou surpresa.

— Não, O Rei Do Crime. — Ayo respondeu e Selene deu de ombros.

— São a mesma pessoa. — Selene ainda estava com as mãos erguidas. — Será que elas podem abaixar isso? Não quero começar uma briga no apartamento do Barnes. Ele é todo certinho...

Ayo fez sinal com a cabeça para que suas subordinadas abaixassem as armas.

— Muito obrigada. — Selene levou a mão até o pescoço sentindo a coceira por causa da lâmina. — O Fisk arrumou problemas em Wakanda?

— Os homens dele tentaram invadir o território atrás de uma obsidiana. — Bucky respondeu. — E conseguiram um tonelada da pedra.

— Puta merda, Bucky... — Selene estava completamente sem chão e ao vê-la tão desesperada Bucky se aproximou a segurando pelos ombros.

— Ainda estamos em vantagem. — Bucky olhou dentro dos olhos de Selene tentando tranquiliza-la mas o corpo inteiro da mulher tremia com medo do que Fisk pudesse fazer.

— Como?

— Eu explico depois. — Bucky disse baixinho ao perceber que as dora milaje estavam paradas olhando para aquele momento dos dois. 

Eles haviam esquecido completamente que não estavam sozinhos.

— Para condena-lo precisamos de provas. — Ayo disse de cabeça erguida. — Ou o governo americano jamais o entregará.

— Nós estamos trabalhando nisso. — Selene disse espremendo os lábios e se afastando do toque de Bucky.

— Então trabalhem melhor. — Ayo respondeu de forma dura deixando Selene sem palavras com aquele corte.

— Nossa... — Selene disse para si mesma.

— Manteremos contato. — Ayo deu duas batidas com a lança no chão assim como as dora milaje.

— Tudo bem, eu abro. — Selene deu as costas indo até a porta mas ao se virar as três mulheres já haviam sumido. — Ué, para onde elas foram?

— Você se acostuma com o tempo.

— Como ainda estamos em vantagem se ele conseguiu a pedra que queria?  — Selene disse preocupada.

— A Ayo deixou escapar que a pedra servia para armazenar energia. — Bucky disse e Selene franziu o senho sem entender aonde ele queria chegar com aquilo. — O diamante conduz energia.

— Então ele precisa das duas pedras.

— Precisamos manter o diamante longe do Fisk. — Bucky disse. — Onde ele está?

— Com a fundadora do clube do livro. — Selene disse apontando para o próprio ouvido com medo que o apartamento ou até mesmo seu aparelho de celular estivesse hackeado pelo pessoal do Fisk. — Precisamos dar um jeito de nos livrar dessa pedra.

— Destrui-la é impossível. — Bucky respondeu. — Você mesma tentou.

— Mas nós não tentamos sobrecarrega-la. — Selene deu uma piscadela deixando Bucky ainda mais confuso.

— Você está falando de energia? — Bucky perguntou e Selene balançou a cabeça concordando.

— É a única coisa que temos. 

— Pode ser mas não faço ideia de como vamos fazer isso. — Bucky não queria ser pessimista mas os dois continuavam de mãos atadas.

— Nem eu. — Selene foi até o sofá se jogando e bufando frustrada.

— Queria falar alguma coisa comigo? — Bucky perguntou encostado na mesa vendo Selene arrancar as botas dos pés. — Você parecia brava.

— O que você estava fazendo na BBC News? — Selene perguntou sem muita enrolação.

— Seguindo o seu plano. — Bucky respondeu arqueando a sobrancelha. — Não era isso que queria?

Selene não podia questionar sobre a presença de Vallery ou em como ela sentiu ciúmes ao ver A Sombra da Noite abraça-lo em rede nacional.

— Não sem mim. — Selene disse indo até a geladeira para pegar uma garrafa de água. — Mas você fez um ótimo trabalho salvando aquelas pessoas.

— Me chamaram de herói hoje e ainda recebi uma saúva da palmas. — Bucky deu uma risadinha tímida e Selene não conseguiu esconder o sorriso ao vê-lo daquele jeito.

— E como se sentiu?

— Foi estranho. — Bucky deu de ombros. — Sei lá, acho que nunca vou me acostumar com isso.

— As pessoas precisam ver mais do seu coração. — Selene disse se aproximando de Bucky colocando sua mão no rosto dele. — Você deveria permitir que as pessoas possam ver mais de você.

— Eu acho que provavelmente estaria perdido sem você, sabia? — Bucky ergueu o olhar vendo Selene com um sorriso sincero enquanto os dedos dela fazia carinho em sua bochecha.

— Estaria mesmo. — Selene sorriu ao ver Bucky se inclinar para beija-la.

A língua dele pediu passagem para dentro de sua boca e a mão dele foi até a sua cintura a acariciando subindo um pouco a blusa e ao sentir ele fazendo carinho, Selene viu aquele momento como algo intimo e ela se afastou.

— O que você quer para jantar? — Selene mordeu o lábio inferior sentindo a falta de Bucky ali.

— Na verdade, eu tenho um encontro...

Selene travou ao ouvir aquilo e seu coração gelou em seu peito.

— Seu encontro daquela noite? — Selene perguntou fingindo desinteresse. — Então você remarcou.

— Sim. — Bucky respondeu ouvindo o coração de Selene acelerar pelo ciúme. — Estou mantendo as coisas casuais como querida, certo?

— Certo. — Selene forçou um sorriso. — Divirta-se.

Dando as costas, Selene foi até o quarto dando uma batida e se trancando lá dentro. Talvez fosse coisa da sua cabeça mas algo lhe dizia que o encontro de Bucky era com ninguém mais ninguém menos que Vallery Forbes.

E ela não deixaria que Bucky acabasse a noite enroscado em outra mulher e ela tinha um plano perfeito para isso.

Digitando aquele número, Selene esperou alguns minutos até que ele atendeu.

— Preciso que me encontre hoje a noite.

[...]

Os olhos e ouvidos de Selene estavam atentos a qualquer movimento, ela não queria ser pega de surpresa e dali era possível ver seu apartamento.

— Me chamou? — Peter Parker apareceu segurando uma mochila nas costas bem atrás de Selene que não escondeu a cara de surpresa.

— Como chegou aqui?

— Andando. — Peter respondeu engolindo seco. — Exatamente como você. Com minhas pernas.

Selene sentia que existia algo de errado com Peter Parker mas apesar disso ela também sentia que poderia confiar nele.

— Tá legal, eu preciso dos seus serviços de novo.

— Eu sinto muito pela matéria que saiu. — Peter disse nervoso segurando firme a mochila nas costas. — O meu chefe encontrou as fotos e...

— Não quero suas desculpas. — Selene disse encostando na parede do beco para conseguir ver o exato momento que Bucky saisse do apartamento que ficava do outro lado da rua. — Preciso de novas fotos.

— Do Soldado Invernal?

— Conhece a Sombra Da Noite? — Selene fez uma careta ao dizer aquele nome.

— Se eu conheço? — Peter até pensou em dizer que trabalharam juntos no outro dia parando um trem desgovernado mas acabaria falando demais e entregaria sua identidade de Homem Aranha. — Acho que vi nos noticiários.

— O Barnes vai ter um encontro com ela. — Selene forçou um sorriso que saiu como uma careta.

— Caramba, eles vão dar o que falar. — Peter disse animado mas o olhar mortal de Selene, ele engoliu seco. — De forma negativa.

— Nós vamos seguir os dois. — Selene pode ver Bucky abrir a porta principal e seguir pela rua. — Mas para isso você precisa ser discreto, aquele cara ali é o maior detector de presença que existe.

Peter sabia exatamente como lidar com Bucky.

— Então silêncio absoluto e foco no alvo. — Selene fez um sinal com a cabeça para que Peter seguisse Bucky.

— É pra eu ir na frente? — Peter apontou para o próprio peito nervoso.

— É claro. — Selene empurrou Peter para que saísse do beco. — Ele não te conhece e vai achar que é só um maluco qualquer.

— Não, espera! — Peter se aproximou. — Eu vou sozinho e te mando a localização.

— Você não vai conseguir seguir o Barnes sem mim. — Selene riu debochada. — Se ele perceber que está o seguindo, você está morto.

— Pode confiar, eu já fiz isso várias vezes com o homem aranha. — Peter disse com um sorriso confiante. — Eu te mando um SMS com a localização, tá legal?

Peter saiu correndo para dentro do beco escuro.

— Ei! Ai não tem saída! — Selene correu até o final do beco dando de cara com a parede e Peter havia desaparecido no meio da escuridão. — Mas como diabos ele fez isso?

[...]

O apartamento de Vallery ficava a poucas quadras do seu por isso Bucky optou por ir até lá andando para conseguir parar em uma floricultura para comprar um arranjo de margaridas.

Antes de apertar o botão do apartamento dela, Bucky notou que havia alguém o seguindo mas ao olhar para cima ele viu que esse alguém era apenas o homem aranha que provavelmente estava patrulhando as redondezas.

— Desculpa por te fazer esperar. — Vallery saiu do apartamento vestindo o casaco. — São pra mim? Eu vou ficar mal acostumada desse jeito.

— Para te recompensar pelo o bolo que te dei daquela vez. — Bucky disse sem jeito entregando as flores nas mãos de Vallery que tinha um sorriso de orelha a orelha.

— Não se preocupe, eu não guardo rancor. — Vallery disse levando o buquê de flores até o rosto sentindo o cheiro delicado das flores. — E então? Para onde vamos?

— O que acha daquele bar? — Bucky perguntou apontando para o bar no final da rua onde havia um letreiro enorme e chamativo com o nome Nelson's.  — Não conheço muitos lugares por aqui.

— Parece divertido. — Vallery entrelaçou seu braço ao de Bucky pegando-o totalmente de surpresa com aquela atitude. — Você parece diferente.

— Diferente? — Bucky perguntou.

— É, quando nos conhecemos você era muito caladão. — Selene disse olhando para o rosto de Bucky que deu um sorrisinho. — Não que isso seja ruim mas fiquei surpresa por você realmente ter aparecido.

— Sei que vai parecer uma desculpa esfarrapada mas eu fiquei preciso no trabalho. — Bucky não queria entrar em detalhes mas ao menos ele não estava mentindo.

— E no que você trabalha? — Vallery perguntou e Bucky apressou os passos para não responder aquela pergunta e chegar logo naquele bar.

— É um bar muito legal.

Ao se aproximarem da porta, Bucky pode ver a quantidade de pessoas dentro do lugar que estavam curtindo uma música ao vivo.

— Prefere ficar aqui fora? — Bucky perguntou implorando para que a resposta fosse positiva, ele não queria ter que lidar com tantas pessoas olhando para ele principalmente por que depois daquela matéria ele nem ao menos conseguia ir até a esquina comprar um jornal sem que algumas pessoas o parassem para cumprimenta-lo.

— Claro. — Vallery colocou o buquê de flores com cuidado no canto da mesa para tirar o casaco.

Haviam varias mesas desocupadas do lado de fora do estabelecimento.

— Eu te ajudo. — Bucky se colocou atrás de Vallery a ajudando a tirar o casaco e naquele momento ele notou a presença do homem aranha de novo.

Aquilo parecia muito estranho.

— Eu imagino que não esteja acostumado com tanta atenção já que aparecemos na TV hoje de manhã. — Vallery disse chamando a atenção de Bucky que olhava para os prédios procurando pelo super herói. — Algum problema?

— Não. — Bucky forçou um sorriso puxando a cadeira para que ela se sentasse fazendo o mesmo logo em seguida.

— Agora que estamos sozinhos já pode me falar mais sobre você. — Vallery disse arqueando a sobrancelha ao ver que Bucky parecia surpreso. — O que foi? Esse é o típico interrogatório de um encontro.

— Minha vida não é nem um pouco interessante. — Bucky respondeu tentando cortar aquele papo. — Por que não me fala sobre você?

— Você é muito misterioso. — Vallery disse de forma divertida mas ela mal sabia que Bucky escondia diversos segredos. — Você está me obrigando a pesquisar sobre você na internet.

— Não há nada de interessante sobre mim na internet. — Bucky disse em um tom sério.

Era óbvio que se Vallery procurasse, ela iria achar.

— É tarde demais. Eu pesquisei sobre você e encontrei várias coisas interessantes. — Vallery disse rindo tentando descontrair fazendo Bucky engolir seco. — Por que não me diz o que é verdade ou mentira?

— Tudo que tem na internet é mentira.

— Então é mentira que serviu no exército durante a primeira guerra mundial? — Vallery perguntou de forma desafiadora e Bucky respondeu quase que de imediato.

— Menos isso.

— E que passou anos como um fantasma que muitas chamavam de Soldado Invernal? — Vallery perguntou e Bucky ficou em silêncio. — Eu não quero acreditar que você é um assassino frio e cruel mas você precisa me ajudar respondendo minhas perguntas.

– Sim. — Bucky respondeu para a surpresa de Vallery.

— Eu não esperava por isso. — Vallery piscou algumas vezes visivelmente surpresa e Bucky tentou encontrar qualquer traço de medo ou nervosismo nela, mas ela parecia calma. — É verdade que é um terrorista e que atacou a sede da ONU?

— Não.

— Então o lance da Hydra é real? — Vallery perguntou baixinho como se estivesse sussurrando.

— Eu não quero falar sobre isso.

— Minha mãe me contava histórias sobre a Hydra. — Vallery disse fazendo uma ruga crescer na testa de Bucky. — Coisas sobre os russos e uma tal sala vermelha.

— Qual era o nome da sua mãe?

— Zoya Vldioreo.

Bucky reconheceu o nome, ou melhor O Soldado Invernal reconhecia aquele nome. Zoya havia sido uma das mulheres que ele havia treinado na sala vermelha mas ele poderia jurar que a mulher havia sido executada depois de receber uma acusação de traição.

— Por que a pergunta? — Vallery perguntou curiosa e Bucky negou com a cabeça.

— Por nada. — Bucky respondeu cortando logo aquele assunto.

Talvez a memória do Soldado Invernal tivesse finalmente desaparecendo ou talvez Zoya tivesse realmente escapado da sala vermelha.

— Eu não quero remexer em um passado doloroso por que falar sobre meus pais ainda me machuca muito. — Vallery abaixou o olhar encarando as próprias mãos. — Eu sempre acabo pensando que eu poderia ter feito algo para salva-los.

— Entendo bem desse sentimento.

O silêncio tomou conta e Vallery percebeu que revirar o passado de Bucky seria doloroso demais para ele, assim como estava sendo para ela.

— Por que não pedimos uma cerveja? — Vallery sorriu com os olhos brilhando por causa das lágrimas. — Acho que o álcool pode melhorar um pouco esse clima estranho.

Bucky conseguia notar o quão delicado era aquele assunto para Vallery mesmo que ela tentasse a todo custo se abrir e quem sabe buscar um apoio nele, ela não conseguia. Por que Bucky na verdade estava tão quebrado e destruído quanto ela.

O telefone de Vallery vibrou em cima da mesa chamando a sua atenção.

— Droga! — Vallery xingou baixinho.

— O que foi?

— Acabei de levar um esporro do meu chefe por causa da entrevista na BBC. — Vallery meneou a cabeça. — Aparentemente eu não deveria ter aparecido ao lado de um vingador e muito menos sem o meu traje.

Ouvir aquela última palavra fez Bucky se endireitar na cadeira.

— Você disse traje? — Bucky perguntou ao se lembrar da ultima conversa com Walker sobre Wilson Fisk encomendar um traje feminino que até então eles imaginavam que fosse para sua esposa, Vanessa.

— Sim, o cara que está me patrocinando me deu um traje e até licenciou o meu nome. — Vallery riu. — Eu achei meio absurdo mas ninguém pode usar o nome Sombra da Noite pelos próximos 20 anos.

— Esse cara parece ter muita grana. — Bucky não queria acusa-la até ter certeza de que lado Vallery estava.

— Eu acho que sim. — Vallery se inclinou na mesa para cochichar. — Cá entre nós, o meu traje veio dentro de um carro todo blindado e acho que se eu vendesse no ebay eu conseguiria uma grana preta.

Vallery riu da própria piada mas Bucky permaneceu sério estudando a feição da mulher na sua frente como se estivesse tentando identificar qualquer sinal de que ela estava mentindo.

— Estou brincando. — Vallery engoliu a risada pensando que tinha feito uma piada de mal gosto.

— E qual o nome desse cara que está te patrocinando? — Bucky perguntou já sabendo a resposta mas ele precisava ouvir da boca dela para ter certeza.

— Eu só vi esse cara uma vez, eu trato de negócios com um empregado. — Vallery franziu o senho ao ver a preocupação de Bucky. — Por que isso é importante?

— O nome dele é Wilson Fisk? — Bucky perguntou e Vallery não escondeu a surpresa.

— Como sabe sobre ele?

— A quanto tempo trabalha pra ele? — Bucky perguntou e Vallery começou a gaguejar de nervosismo com todas aquelas perguntas.

— Eu não trabalho para ele. — Vallery disse visivelmente nervosa. — Ele me procurou e disse que poderia me ajudar com esse lance de super herói.

Bucky olhava dentro dos olhos de Vallery de forma tão intensa que ela começou a se atrapalhar.

— Por que está me olhando assim? O que aconteceu? — Vallery perguntou preocupada.

— O que exatamente ele te pediu para fazer?

— Porque esse interrogatório? Eu não estou entendendo. — Vallery se afastou encostando na cadeira com medo da forma como Bucky não parava de fazer perguntas.

— Ele já te pediu para machucar alguém?

— Machucar? — Vallery perguntou assustada. — O Fisk é um filantropo que ajuda pessoas, ele era o dono daquele prédio que estava em chamas...

— Eu sei...

— Então, eu não estou entendendo. — Vallery perguntou olhando dentro dos olhos de Bucky esperando por uma explicação.

Bucky não viu nenhum sinal que indicasse que ela estava mentindo, mas a hesitação nele ainda existia... Ele não poderia confiar 100% nela.

— Esse cara é perigoso e é só isso que precisa saber. — Bucky disse baixinho para que ninguém pudesse ouvir já que os homems do Fisk estavam espalhados por toda a cidade. — Você precisa cair fora dessa o mais rápido possível.

— Do que está falando? O cara é honesto e ajuda causas nobres. —  Vallery disse confusa com toda aquela informação. — Ele esteve em um comitê com o prefeito semana passada.

— Wilson Fisk é conhecido como rei do crime. — Bucky disse de uma vez como se estivesse arrancando um band-aid.  — Eu sei que é estranho ouvir isso assim mas eu vi com meus próprios olhos e você deve imaginar o que um cara que se intitula rei do crime é capaz de fazer.

— Não, não, não... Ele me deu um traje. — Vallery fechou os olhos com força. — Disse que me faria uma super heroína por que ele faria isso se é um cara mau? Isso não faz sentido.

— Se ele é tão bom como diz por que está te criticando por ter salvo a vida daquelas pessoas hoje? — Bucky perguntou e Vallery ficou em silêncio. — E tudo por causa de um traje?

De repente Bucky pareceu não se importar de jogar as verdades no colo de Vallery que estava completamente desesperada.

— Ele provavelmente está te usando. — Bucky disse pensativo. — Te usando para se promover... É o plano perfeito. Ninguém vai ficar contra ele...

— Bucky, você está falando como um maluco.

— Precisamos ir. — Bucky se levantou da cadeira de repente. — Eu preciso do seu traje. Se eu estiver certo você vai ter que confiar em mim.

— Bucky... — Vallery tentou chamar a sua atenção enquanto corria atrás dele o mais rápido que conseguia para alcança-lo.

Ao se aproximar, Vallery espalmou a mão no peito de Bucky sentindo o coração acelerado dele bater por tamanha adrenalina.

— Sei que não nos conhecemos tão bem e eu posso estar agindo feito um maluco porque não tenho provas. — Bucky disse de uma vez sentindo um peso sair de suas costas. — Mas precisa confiar em mim.

— Não precisa me provar nada. Eu confio em você. — Vallery disse olhando dentro dos olhos de Bucky. — Não sei dizer o porque mas eu confio...

— O rei do crime não é do tipo em quem se pode confiar e se você está na mira dele isso significa que está perigo.

— Se o Fisk é quem você diz ser, eu quero ajudar. — Vallery engoliu seco. — Eu prometi que iria salvar pessoas e não machuca-las.

— Me desculpe por arruinar nosso encontro com isso. — Bucky riu sem graça.

— É isso que super-heróis fazem, não é? — Vallery perguntou mas Bucky estava ocupado concentrado em seus sentidos.

Ele sentiu a presença de alguém o seguindo mas não era o homem aranha que ele tinha visto duas vezes naquela noite. Era uma presença conhecida e pela batida do coração parecia até mesmo Selene.

Ao virar o rosto para tentar encontrar a dona daquelas batidas intensas, Bucky foi surpreendido pela mão de Vallery que pousou em seu rosto mudando seu foco para ela. Os olhos dele se encontraram com os dela que estavam brilhando enquanto a mulher sorria para ele mostrando sua verdadeira intenção ou esperando que ele a impedisse, mas em poucos segundos seus lábios encontraram os dele em um beijo suave.

Do outro lado da rua Selene encarava aquela cena sem conseguir mover um músculo parecia que todo o seu corpo tinha parado de responder seus comandos e ela parou de respirar durante todo o tempo que eles estavam ali se beijando sentindo uma falta de ar já que os dois não se afastavam.

— As fotos ficaram muito boas. — Peter disse segurando a câmera ao lado de Selene que estava imóvel. — Está tudo bem?

Selene nem viu o exato momento que Peter apareceu novamente.

— Eu não preciso mais dos seus serviços. — Selene colocou o capuz do seu casaco na cabeça e seguiu o caminho atravessando a rua sem olhar para os lados recebendo uma buzinada em resposta.

Aquela buzina foi o bastante para fazer Vallery se afastar daquele beijo com um sorriso tímido no rosto.

— Agora podemos dizer que foi um encontro de verdade. — Vallery disse de forma provocativa e Bucky mordeu o lábio inferior para esconder o sorriso safado. — Você disse que precisa do meu traje, certo?

— Certo.

— Está no meu apartamento. — Vallery disse apontando para o apartamento que ficava no final daquela rua. — E não se preocupe, eu não vou te beijar de novo.

Bucky riu.

— Eu vou esperar que você me beije da proxima vez. — Vallery deu uma piscadela abrindo a porta com suas chaves.

Bucky ainda estava com a sensação de que estava sendo seguido mas o barulho que parecia ser uma música o impedia de conseguir ouvir com clareza qualquer movimentação.

— Você deixou o som ligado? — Bucky perguntou entrando na casa ao lado de Vallery.

Assim que Vallery acendeu o interruptor para iluminar o local, Bucky viu o exato momento que uma lâmina foi arremessada contra a mulher ao seu lado mas ele foi mais rápido segurando aquela arma branca antes que atingisse seu alvo.

— Selene? — Bucky perguntou ao ver a mulher segurando mais outra lâmina na mão.

— Conhece ela? — Vallery perguntou revezando entre olhar para os dois até que depois de alguns segundos ela reconheceu a mulher de capuz. — Espera, você é a Canário Negro?

Erguendo a mão, Selene arremessou outra lâmina contra o rosto de Vallery mas foi impedida por Bucky novamente.

— Você quer parar com isso? — Bucky perguntou balançando as duas laminas que estavam em sua mão.

— Por que está tentando me matar?

— Por isso. — Selene chutou a maleta que estava ao lado do seu pé revelando o traje preto com detalhes em roxo. — A logo pertence a Fisk Interprises.

O olhar de Bucky caiu sobre Vallery.

— Surpreso por saber que a Julia Roberts ai é uma traidora? — Selene perguntou fazendo referencia ao filme "dormindo com o inimigo".

— Esse é o traje que te falei. — Vallery disse apontando para a roupa que estava jogada no chão.

— A Vallery está do nosso lado. — Bucky disse com a voz calma juntando as duas lâminas colocando-as em cima da mesa e se aproximando devagar de Selene que ergueu sua pistola apontando para Vallery.

Ela não queria conversar ou cair no papinho daquela mulher.

— Uma ova que tá. — Selene destravou a arma e Bucky se colocou na frente de Vallery. — O que está fazendo?

— Te impedindo de cometer uma loucura.

— Acha que eu não atiraria em você para chegar até ela? — Selene perguntou e então apertou o gatilho fazendo a bala acertar o ombro de vibranium de Bucky rasgando um pedaço da sua jaqueta. — A próxima vai ser no seu ombro de verdade.

— Você precisa se acalmar... — Bucky olhou para a própria jaqueta. — Abaixa isso.

— O Bucky me explicou sobre toda a situação. — Vallery disse mas Selene e Bucky estavam ali se encarando. — Eu realmente não sabia sobre o Fisk ou sobre o rei do crime.

Os dois não moveram um só músculo e Selene ainda segurava a arma firme apontando para o peito de Bucky.

— Eu estou disposta a ajudar vocês. — Vallery continuou mas Selene não piscava enquanto encarava Bucky que fazia o mesmo.

— Não queremos sua ajuda. — Selene respondeu com desdém.

— Pela primeira vez temos a chance de estar um passo na frente do Fisk e você quer desperdiçar essa chance por que? — Bucky perguntou irritado. — Por que não vai com a cara dela?

— Nós podemos envolver mais ninguém nessa merda. — Selene disse olhando para Vallery e abaixando a arma. — Principalmente alguém que conhecemos agora.

— Você confiou no Walker. — Bucky disse e Selene abriu e fechou a boca varias vezes em choque.

— Foi totalmente diferente.

— A Vallery merece o benefício da dúvida. — Bucky disse e Selene ergueu novamente a pistola que estava na sua mão apontando para Vallery.

— Ela merece uma bala bem no meio da cara.

— Nada que eu diga vai fazer você mudar de ideia, não é? — Selene perguntou respirando fundo e engolindo seu orgulho. — Você tem 5 minutos para me convencer como fez com ele.

‎✪ ‎ ‎✪ ✪

A luz de emergência piscava sem parar deixando aquele corredor em um tom de vermelho e as paredes ensanguentadas e os corpos jogados no chão não pareciam tão assustadores agora.

Não que o Soldado Invernal se importasse com a quantidade de vidas que tinha tirado tentando escapar daquele prédio até porque sua missão não era sair dali e sim morrer tentando como Zemo havia ordenado ao programa-lo naquele dia.

Steve havia lutado bravamente, uma luta justa que acabou afugentando o Soldado Invernal para o andar debaixo. O andar parecia tranquilo depois de executar todos aqueles seguranças, mas ele ainda ouvia passos que o seguia.

Parando de andar de repente tentando se concentrar na respiração ou na batida do coração daquela pessoa que insistia em segui-lo, o soldado invernal olhou para os dois lados para tentar identificar da onde vinha aquele som, mas de repente duas pernas envolveram o seu pescoço tentando o imobilizar.

— Está na hora de tirar um cochilo. — Selene tirou o dispositivo do seu cinto mas antes de pressiona-lo para ligar o Soldado Invernal foi mais rápido agarrando seu corpo a jogando com tudo no chão.

O dispositivo caiu longe e ao vê-lo erguer o pé para esmagar sua cabeça, Selene rolou para o lado alcançando o dispositivo o acionando logo em seguida fazendo. As janelas explodirem pela onda sonora e o Soldado Invernal pareceu recuar com as duas mãos na cabeça.

— Eu estou com ele no segundo andar. — Selene ergueu o pulso próximo a boca para falar no comunicador. — Está imobilizado mas preciso de...

Antes que Selene conseguisse terminar sua frase, o Soldado Invernal usou o restante das suas forças para a esfaquear no abdômen.

Selene arregalou os olhos segurando o punho dele ao vê-lo puxar a lâmina para tentar estripa-la.

O sangue quente de Selene escorria pelas suas mãos e os olhos assustados e desesperados da mulher mostrava o quão perto da morte ela havia chegado porque ele já havia visto aquele olhar diversas vezes.

Em um impulso Bucky se sentou ofegante depois daquele pesadelo intenso.

Havia sido a primeira vez que Selene protagonizava seu pesadelo e pela primeira vez ele não sabia dizer se aquilo era real ou apenas uma confusão com as memórias do soldado invernal.

Talvez ele tivesse machucado outra pessoa daquela forma e sua mente projetou Selene para tentar assusta-lo.

Mas pela forma que ele ainda sentia o sangue quente de Selene em suas mãos, ele tinha certeza que era real.

— Eu te acordei? — Bucky olhou para Alpine que se
espreguiçou se aninhando no meio das pernas dele para se deitar.

Olhando para as próprias mãos Bucky pode notar que elas estavam tremendo, sua respiração estava pesada e aquele quarto estava o deixando sem ar.

Ao chegar até a sala e se jogando no sofá em busca de um pouco de ar ele ouviu uma voz o chamar.

— Ei, você está bem? — Selene estava na cozinha com um copo de água na mão.

Bucky não conseguia olhar para ela porque ainda tinha a imagem dela assustada e sangrando cravada em sua mente.

— Barnes? — Selene se aproximou e só agora ele havia notado que ela estava de calcinha e com apenas uma regata branca. — Bucky?

Se aproximando dele com cuidado, Selene passou a mão pelo rosto de Bucky fazendo carinho em sua bochecha e como resposta ele fechou os olhos sentindo aquele toque de forma tão profunda e intensa que chegava até mesmo a machuca-lo.

Segurando a cintura dela com sua mão, Bucky ergueu um pouco a regata que ela usava deixando amostra a cicatriz vertical perto do seu umbigo.

— Quem fez isso? — Bucky perguntou sentindo a cicatriz em seu dedo.

— Eu acho que você sabe a resposta. — Selene olhava para Bucky com atenção, ele olhava fixamente para sua cicatriz.

— Eu não quis te machucar. — Bucky encontrou os olhos de Selene que estava sem entender porque ele tinha entrado naquele tópico. — Eu nunca te machucaria de propósito.

— Eu sei disso, Bucky. — Selene disse baixinho e ele a puxou para mais perto abraçando a cintura dela com força a pegando de surpresa.

A barba de Bucky espetava a pele de sua barriga a medida que ele respirava fundo tentando controlar seus pensamentos e quem sabe esquecer o que tinha vivenciado em seu sonho, porque ele queria esquecer que havia machucado Selene, ele queria esquecer o que o Soldado Invernal havia feito a ela.

— Você quer passar a noite comigo? — Selene perguntou fazendo carinho na nuca dele enquanto ele ainda estava abraçado a sua cintura.

— Eu preciso de um tempo sozinho. — Bucky se afastou de repente deixando Selene um pouco atordoada.

— Tem certeza? — Selene perguntou na esperança que ele mudasse de ideia mas Bucky ficou em silêncio.

Ele preferia lutar contra os próprios demônios sozinho.

NOTAS!!!!

Se a Vallery achou que seria facil conquistar o Bucky eu posso garantir a vocês que não vai ser nada facil com a Selene de olho no homem dela kkkkkkkkkkkk

Espero que estejam gostando, muito obrigada pelos comentarios e por sempre favoritar ❤️ Isso me inspira muito a continuar escrevendo!

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