Pov's Sn
Sn: Princesa, vamos acordar - Faço carinho nos pequenos cabelos de Eva na tentativa falha de acorda-lá, mas a mesma só resmusga alguma coisa que não consegui ouvir, por causa da chupeta em sua boca - A mamãe também odeia acordar cedo mas temos que ir para o Hospital
Isso com certeza me mata por dentro. Sou mãe solteira e médica, então é sempre um desafio. Cada vez que sou chamada para o hospital mesmo sem estar de plantão é uma luta, já que tenho que acordar Eva e levar a mesma para a creche do hospital - que graças a Deus é intengral e fica aberta a todo momento para os médicos deixarem seus filhos lá e pegarem quando acabar o turno - e assim como eu, Eva odeia acordar cedo
Pego a pequena no colo que se ajeita em mim voltando a dormir. Vou para seu quarto - a mesma dormiu comigo essa noite - ainda com Eva no colo, pego uma mochilinha e coloco tudo que ela vai precisar para passar o dia na creche, como: Chupetas reservas, duas trocas de roupa, um babador, mamadeira, leite em pó...
Pego sua mochilinha já pronta e saio do seu quarto. Vou para a cozinha, coloco café na minha garrafa térmica, pego a mamadeira de Eva já pronta, minha bolsa é tacada nos meus ombros e pego a chave do carro.
Abro a porta do quarto do Noah e o mesmo dorme que nem uma princesinha - Noah é como um irmão para mim. Eu vim para LA com 17 anos para começar minha faculdade de medicina em um dos melhores programas da América. Deixei toda a minha família e amigos no Brasil e vim para LA e adivinha quem veio junto comigo? Isso mesmo, Noah . Quando descobri que estava grávida a dois anos atrás, Noah foi meu apoio, começou a trabalhar em dois empregos para me ajudar com tudo já que na época não recebia um salário tão bom que nem o de agora. Quem escolheu o nome Eva foi Krys porque diz ele que a Eva me deu vida depois que nasceu - fecho a porta de seu quarto e saio do apartamento
Chamo o elevador e espero o mesmo chegar. Entro no mesmo e desço para o estacionamento indo para meu carro. O prédio está totalmente vazio mas também, são 4:30 da manhã. A felicidade que me deu quando me ligaram falando que acharam um coração novo para um dos meus pacientes ê indescritível, por isso que estou indo tão cedo pro hospital.
Xxx: Posso te ajudar? - ouço uma voz grave e um pouco rouca, olho para trás
E vendo um homem alto, moreno e bem musculoso vindo até mim. Entrego a mochila e a bolsa para ele sorrindo. Coloco minha garrafa e a mamadeira de Eva encostada no banco, arrumo minha bebê de um jeito confortavel na caderinha e o menino que me ajudou coloca as bolsas no banco da frente
Sn: Obrigada pela ajuda.... - faço menção para ele falar seu nome e ele logo entende apertando minha mão
Xxx: Aidan, Aidan Gallagher. Novo morador do prédio
Sn: Seja bem vindo então Gallagher. Oque faz acordado a essas horas? - sim, eu sou curiosa mas você é também iam querer saber oque ele faz acordado as 4:30 da manhã
Aidan: Eu...acabei de voltar da casa da minha namorada - ele diz corado e me arrependo internamente de ter feito a pergunta
Sn: Desculpa a inconveniência - rimos - Foi um prazer Aidan, quem sabe a gente não marca um café lá em casa depois para se conhecermos melhor - ele assente - tenho que ir agora. Tenho uma vida para salvar - pisco para ele entrando no carro e logo dirigindo para o Hospital
Sn: Ferreira hoje você vai entrar comigo na cirurgia cardíaca do Henrique - ela assente já com o prontuário dele em mãos - santos você prepara Henrique para a cirurgia
Murilo: Eu vou poder auxiliar?
Sn: Henrique vai escolher se você vai poder ficar na cirurgia dele. Marina e Melissa vão acompanhar meus pós operatórios e é bom que quando eu voltar da cirurgia, todas as minhas crianças estejam bem e com um sorriso no rosto. O resto vai atrás do quê fazer. A pediatria não é creche - termino de falar e espero eles saírem mas eles continuam me olhando - Vão ficar me olhando ou vão fazer oque mandei? - grito com eles e logo cada um corre para um lado
Vou caminhando pelos corredores do hospital rumo a saída da pediatria. Assim que saio da pediatria chego no saguão principal do hospital onde entro em mais um corredor indo para a sala dos estafes já que tenho uns minutos antes da cirurgia.
Sn: Bom dia - como São 04:40 da manhã ainda não tem todos os médicos aqui apenas os que tem cirurgia
Finn: Bom dia Sn - Finn sorri para mim. Finn é médico pediatrico assim como eu mas é especializado apenas em cirurgias menores, diferente de mim que faço qualquer cirurgia mas meu forte são as maiores - Consegui ouvir os gritos que você deu com os internos da Luana. Por que?
Sn: Me irrito com esses residentes que acabaram de se formar e ficam levando os internos para a pediatria como se fosse creche só para não ficar com eles - me sento do lado de Finn no sofá e pego uma xícara de café bebericando
Fiquei uns minutos conversando com Finn até me parem avisando que a sala cirúrgica já estava pronta. Me despesso de Finn e vou para o centro cirúrgico que fica no quarto andar. Assim que chego lavo minhas mãos, seco e coloco a máscaras cirúrgica antes de entrar na sala. Uma enfermeira vêm até mim colocando o avental, amarrando minha toca e colocando as luvas em mim
Ando até a maca vendo Henrique já deitado mas sem a anestesia - Henrique é um menino de 8 anos super fofo. Venho tratando dele desde os seus 5 anos. Henrique nasceu com um coração quebrado digamos e após uns anos ele começou a parar de funcionar, foi colocado na fila de transplantes e só agora acharam um coração compatível com ele - Santos e Ferreira estavam do outro lado da mesa já prontos
Sn: Chegou o grande dia Henrique! Está animado para ter um coração novo?
Henrique: eu tô com medo - olho confusa para ele - tô com medo de morrer. E se o coração novo parar que nem o meu? - pego na mão de Henrique alisando
Sn: Isso não vai acontecer ok? Você está nas minhas mãos e eu vi de perto o como seu novo coração é lindo - ele sorri para mim - Vamos te por para dormir agora... - faço um sinal para o anestesista e ele logo começa a aplicar - conta para mim de um até cinco Henrique
Henrique: Um, Dois, Tres,Qua.. - os olhos de Henrique vão se fechando e logo o mesmo já está inconsciente. Me posiciono para começar
Sn: Temos uma vida para salvar agora pessoal, então tirem toda a negatividade da minha sala e vamos focar - olho para a instrumentadora e estendo minha mão - Bisturi
Mayara: Como ele tá? Tá tudo bem com ele? Me fala que ele não morreu Doutora - A mãe vêm para cima de mim assim que eu adentro na sala de espera
Sn: Ele está bem. Ocorreu tudo bem na cirurgia. O coração novo do seu filho é super forte e saudável - Foram cinco horas de cirurgia no total mas graças a Deus deu tudo certo
Mayara: Aí meu Deus Sn - ela me abraça fortemente ainda chorando pela emoção - Obrigada! Obrigada! Obrigada! Não acredito que o Henrique finalmente vai parar de morar nesse hospital
Sn: Ele já está no quarto mas ainda está anestesiado - Chamo a Dra.Ferreira com o dedo e ela vêm parando na nossa frente - essa é a Ferreira, ela vai te levar para o quarto do Henrique e explicar todo o pós operatório, mas daqui umas duas semanas vocês já estão indo para casa. - Mayara se levantou acompanhando a Ferreira até o quarto do seu filho
Xxx: Dra.Gonçalves? - me levanto da cadeira indo até onde o chefe me chamava
Sn: Oi Chefe. Como posso ajudar?
Chefe: Você precisa fazer uma consulta agora
Sn: Desculpe Chefe mas não estou de plantão, só vim para o hospital para fazer uma cirurgia em meu paciente, mande o Dr.Wolfhard em meu lugar já que é apenas uma consulta
Chefe: Sn, elas exigem que seja você, não querem o Dr.Wolfhard - suspiro olhando para o chefe - Elas estão pagando o triplo só por uma consulta com você
Sn: Ok mas depois dessa consulta eu vou embora e só volto no meu plantão - ele sorri para mim e vou saindo - Chefe! Tá me devendo um café da lanchonete
Chefe: Vai trabalhar Dra.Gonçalves - Saio rindo, indo até o andar da pediatria - terceiro andar - onde acontece tudo relacionado ao tratamento de crianças
Assim que chego na ala pediatrica uma enfermeira me guia até o quarto onde vou realizar a consulta. Bato na porta e logo entro no quarto
Duas mulheres se levantam de mãos dadas. Imagino que são um casal e mães do menino que está deitado na cama do hospital e ainda presente no quarto com mais duas mulheres. Uma morena e uma ruiva sentados no sofá.
Sn: Bom dia família. Eu sou a Dra.Gonçalves e fiquei encarregada de cuidar desse principezinho - a enfermeira me entrega o prontuário e do uma lida bem resumida no caso do garotinho - então você é o Enrico? - o pequeno assente sem me olhar. Está com vergolha - e oque você está sentindo? - ele aponta para a barriga mas um pouco abaixo do umbigo - quando que as dores ou as queixas começaram mamães?
Xxx: A mais ou menos uma semana ele falou que estava sentindo dor na barriga mas achamos que era nada de mais, só que hoje de manhã minha irmã me ligou falando que o Enrico estava chorando de dor - ela aponta para a morena que me olhava sem dizer uma palavra assim como a ruiva ao seu lado - Você acha que é grave? Falaram que você é a melhor nesse ramo, por isso viemos para cá
Sn: Ok, eu vou pedir alguns exames básicos só para ter certeza se é oque estou achando. Posso ver uma coisa Enrico ? - ele assente. Levanto sua blusa e começo a apalpar as regiões para ver quais áreas estavam sensíveis ao meu toque - me fale quando doer Enrico - continuei apalpando os lugares até tocar em um e Enrico soltar um gemido dolorido e afastar minha mão. Como eu pensava. afastar minha mão. Como eu pensava. Apêndice - Mamães eu posso conversar com vocês la fora? - as duas assentiram
Xxx: Fiquem aí com Enrico - falou a para as duas mulheres mas elas ainda não tiraram os olhos de mim, isso está me deixando nervosa
Saímos do quarto e fui para um balcão anotando as coisas em seu prontuário
Sn: Ok mamães, o filho de Vocês está com uma infecção no apêndice...
INFELIZMENTE ESSE CAPÍTULO CHEGOU AO FIM
HISTÓRIA ORIGINAL: M-Monzu
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