Amy-O Mundo Não é Seguro (CON...

By _abutterflyss

1.6K 307 1.4K

Classificação +16 (contém cenas de violência, suicídio, uso de drogas e substâncias ilícitas) Amy era uma ado... More

Capa
Introdução
🌹Apaixonada🌹
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
🌹Viciada🌹
13
14
15
Mensagem!
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
🌹Internada🌹
33
34
35
36
37
38
🌹 Assassina 🌹
41
42
43
FIM
Capítulo bônus
By autora
Especial Parte 1 - O começo de tudo

40

6 0 0
By _abutterflyss

No outro dia acordei como se minha cabeça pesasse uma tonelada. Me virei para o lado e o Yago ainda estava em sua cama. Estranhei porque ele sempre levanta antes de mim.

-Me arruma um cigarro?- aproveitei e pedi, talvez ajudasse na minha dor de cabeça.

-Como foi sua noite?

-O que está rolando?

-O que?

-Você ainda está na cama e me perguntando como foi minha noite. É meio sinistro isso.

-Estava te esperando.

-Me esperando pra que?

-Acho que devemos andar juntos. O que você acha?

-Humm...- fico indecisa no que responder.

-Não é isso que você está pensando. Seremos como cúmplices.

-Hum... tá legal.

Entramos lado a lado no refeitório e, como eu imaginei, todo mundo parou para nos olhar. Como se fossemos celebridades. Era até engraçado.

Depois do café da manhã fomos para o pátio tomar sol. Nos sentamos no gramado. As pessoas ainda nos lançava olhares curiosos.

-Você está percebendo isso?- ele perguntou.

-O quê?

-Se a gente quiser podemos dominar isso aqui. Sabe? Mandar em tudo.
-Do que você está falando?

-Pensa comigo. A gente poderia comandar isso tudo. Mandar e desmandar.

-Como assim? E o Neville? Ele que tem esse poder. E Maddy, as outras enfermeiras? E todo o resto?

-Já ouvir falar em chacina?

-O que? Vamos matar eles?-pergunto rindo.

-Seremos cúmplices, minha cara.

Olhei para ele rindo e fiz uma careta, ele só podia estar brincando com a minha cara. Esse garoto é realmente muito louco.

   2 dias depois
Estava no gramado do pátio. Hoje estava meio frio e aquele sol estava incrível. O Yago estava do meu lado, assoviando. Ele ficava meio sinistro quando estava pensando em alguma coisa.

-Vai ser hoje.- ele fala de repente. Sabia que estava planejando alguma coisa.

-O que vai ser hoje?

-A chacina.

-Ainda está com isso na cabeça?

-Vai ser hoje.- ele repetiu.

-Você só pode estar brincando.

-Você já superou isso, não é mesmo? Deixe seu lado sombrio se libertar. É isso que somos. Aceitei isso. Você verá como vai ser divertido. Vamos começar pelo chefe.

-Isso é loucura. Você está ouvindo o que está dizendo? Isso é totalmente insano, não podemos fazer isso.

-E por acaso algo nos impede? Lembre_se, ele e a Maddy são os principais. Os outros é só ora entretenimento mesmo.

-Você é maluco.- dou risada.- Eu não vou matar ninguém.

-Você já matou uma  vez.- ele me olha nos olhos, se levanta e sai me deixando sem reação.

   Mesmo dia, 19:20 da noite
Eu e o Yago estávamos em nosso quarto. Tínhamos que vigiar até o Dom, o vigia do corredor, sair para fazer seu lanchinho noturno. Dom era um cara extremamente gordo e engraçado, quando não fugia para a cozinha atrás de comida estava dormindo na cadeira onde ele se sentava para vigiar o corredor a noite.

Yago havia feito um mapa perfeito a mão da clínica toda, ou pelo menos parte dela. Nossa primeira parada seria a sala do diretor. Ele costumava ficar até tarde na clínica, desconfiavamos que ele levava alguma das enfermeiras para sua sala. Bom, se em todo caso fosse isso a pobre coitada iria morrer junto com ele. Yago não ia deixar passar. Esse lado dele confesso que me atraí bastante. Era algo novo que eu estava descobrindo dentro de mim também. Essa sensação de ter a vida de uma pessoa em sua mão...poder escolher se ela vive ou morre...vai ver eu tinha enlouquecido de vez.

Havia dois canivetes, uma pequena faca, uma caixa de fósforo, uma barra de ferro, cigarros de maconha e uma garrafinha com rum em cima da cama do Yago.

-Vai me contar como descolou essas paradas pra gente?- perguntei olhando para os baseados e a garrafa.

-Depois. Agora precisamos entrar no clima.- ele acende um baseado.

Depois tomamos um pouco de rum. Já estávamos completamente chapados e dávamos risadas a toa. Assim saímos totalmente drogados rumo a sala de Neville.

Chegando lá nossa teoria foi confirmada. Ele estava transando com alguma enfermeira. Os gemidos eram nítidos se chegasse bem perto da porta.

Apertei a barra de ferro em minhas mãos, o Yago me olhou e eu balancei a cabeça confirmando que estava pronta.

Ele empurrou a porta e entramos.

-Mas o que é isso?- Neville perguntou assustado soltando a mulher que estava em seu colo, ele levantou depressa suas calças e a mulher enfiou seus peitos pra dentro de seu sutiã e vestiu seu jaleco meio em pânico.

-Olá, querido diretor.- disse o Yago segurando a faca em uma das mãos.

-É, oi. E aí.- digo meio sem jeito.

-O que você pensam que estão fazendo na minha sala e a essa hora? Vocês deviam estar nos seus quartos.

-Pois é, mas hoje resolvemos sair para nos divertir um pouquinho. Sabe como é? Aqui anda muito chato.- brinca o Yago. Neville percebe a faca em sua mão. Levanto a barra de ferro e ele também me olha assustado. A enfermeira dá de correr mas eu acerto a barra em suas pernas e ela cai no chão gritando de dor. Sinto um prazer enorme ao fazer isso.

-Você fica aqui, sua vagabunda.- digo.
Nesse instante Neville aproveitou que Yago se distaiu e foi pra cima dele. Mas Yago foi mais rápido e com uma simples virada no braço ele enfiou a faca no peito de Neville.

-Não!- a enfermeira gritou.

-É, querida, você está no lugar errado e na hora errada.-digo e acerto golpes na cabeça dela até sentir seu crânio rachar.

-Incrível, Amy. Realmente incrível. É isso mesmo.
Faço uma reverência ironicamente. Em seguida procuramos Maddy. Não foi difícil, ela estava no corredor.

-Aonde pensa que vão, mocinhos?

-Então acho que tem um bicho embaixo da cama da Amy. Não sabemos o que é mas pelo barulho é grande, não nos arriscamos a mexer. Poderia dar uma olhada?

-Você com medo de um bicho?-ela arqueou a sobrancelha para o Yago e ele simplesmente balançou os ombros.-Ok, ok, vamos lá ver.- ela sai suspirando. Olho para o Yago e ele sorri. Seguimos ela até nosso quarto. Assim que entramos Yago fechou a porta.- Tudo bem, aqui embaixo?- ela pergunta se agachando para olhar embaixo da minha cama.

Yago aproveita a oportunidade pega um canivete do bolso e, puxando a cabeça dela para trás pelo cabelo, ele faz um corte em seu pescoço. O sangue dela espirra um pouco. Ela nem mesmo teve tempo para gritar ou entender o que estava acontecendo. Seu corpo cai sem vida no chão, o sangue esparramando em volta dela.

-Hum...-diz o Yago limpando o sangue do canivete em sua calça.- Isso está mais fácil do que pensei.

-Tá, e agora?

-Os principais já foram. Mas podemos matar mais alguns pra nos divertir, o que você acha?

Bem, já estávamos ali. Já tinha 3 corpos ensanguentados e mortos. O que um a mais ia fazer diferença?

-Então você vai ser minha quarta vítima nessa bela noite?-pergunto a uma enfermeira miúda de cabelos curtos.

-Não, por favor. Por favor não me mate.

-Diga de novo.

Ela começa a chorar.

-Por favor, o que você quer de mim...

-Diga, sua vaca! Diga de novo! Implore por sua vida miserável!

-Não me me mate, por favor.- ela disse entre soluços.

-É, boa tentativa. Mas não conseguiu me convencer.- eu disse rindo e acertei o primeiro golpe com a barra de ferro na cabeça dela. Ela caiu no chão mas eu não parei, nem quando sabia que ela tá tinha morrido, nem quando sua cabeça estava totalmente destruída. Como se ela fosse todos meus problemas, então continuei batendo e batendo.

Yago teve que me puxar ou acho que eu não pararia até a enfermeira não ter mais ossos a serem quebrados .

-Vem comigo.

Corremos até a ala dos viciados, no pátio perto do gramado ele havia escondido uma mochila no meio dos arbustos. Depois sentamos ali no gramado mesmo. O céu estava estrelado e um vento suave batia em nossos rostos. De dentro da mochila Yago tirou um vários doces. Comemos tudo que aguentamos e deitamos na grama.

-Vamos dormir aqui?- pergunto.

-E porque não?- ele respondeu, depois de um tempo em silêncio ele suspirou- O que achou de hoje?

-Foi legal até.

Ele ficou em silêncio mais um tempo.

-Sabia que minha namorada tinha o seu nome?

-A que você matou?

-Sim.

-Sente falta dela?

Ele pensou um pouco.

-Na verdade sim. Mas...é complicado.

Olhei para ele.

-Você vai me matar também?

Ele me olhou de volta. Dos meus olhos a boca. Senti minhas bochechas queimar um pouco. De perto ele era ainda mais lindo.

-Não.

-E porque não?

Ele me olhou mais um instante, parou um tempo os olhos na minha boca depois se levantou, pegou a mochila e tirou uma garrafa de dentro dela.

-Quer?

-E o que é?- me sento também.

-Vodka.

-Mentira?

-Nada como terminar a noite bebendo uma vodka, não? Mas não é só isso.- ele tirou algo mais da mochila.- Que tal?

-Você...o quê?- eu ri e coloquei as mão na boca chocada- Isso é...

-The cocaine.

-Caramba!

Depois de beber toda a vodca e cheirar todo pó a gente nem mesmo sabia aonde estávamos. Cantávamos e dançavámos ali na grama, super felizes e sorridentes. Acho que nunca ri tanto na minha vida.

    Outro dia, de manhã
Acordei com a luz do sol batendo no meu rosto. Abri os olhos com dificuldade e me sentei. O pátio ainda estava vazio. Yago se mexeu e acordou também. Nos levantamos em silêncio e sem pressa. Yago escondeu a mochila de volta nos arbustos e nos sentamos na nossa mesa esperando dar a hora do café da manhã e os outros viciados aparecer. Não demorou muito o pátio encheu.

Mas foi só hora do almoço que descobriram o primeiro corpo. Yago e eu tomamos cuidado para matar nossas vítimas em lugares discretos e que ia demorar para alguém encontrar. Era exatamente essa a idéia. O primeiro corpo foi do Neville, certamente. Claro que alguém ia dar falta do diretor. Todos ficaram em pânico mas ninguém podia ligar para a polícia ou a clínica inteira seria fechada, todo mundo ia descobrir o que se passa nesse lugar. Assim sobrou para o zelador da clínica enterrar o corpo de Neville em algum lugar atrás da clínica, já que aqui era afastado da cidade e cercada por gigantescas árvores.

     Mesmo dia, à noite
-Acha que vão descobrir logo?- perguntei deitada minha cama.

-Bem, se entrarem aqui...- diz o Yago olhando para o chão e rindo. O corpo de maddy ainda estava ali no chão.

-Isso vai começar a feder.

-Sem dúvidas.

Acabei pegando no sono. Acordei de madrugada, o cheio de cadáver já estava pelo quarto todo. Um cheiro de morte horrível. Estava pensando em sair do quarto e dar uma volta para respirar um ar puro quando bateram na porta.

-Droga.

-São eles?- Yago pergunta acordando.

-Alguém está batendo na porta, né?- digo irônica.

-Não me diga.- ele se levanta e abre um pouco a porta sem acender a luz.- Oi?

-Boa noite, Yago. Foram encontrados mais dois corpos. Um é de Gina Walt, enfermeira da ala psiquiátrica e de Jimmy Court o vigia noturno que ficava nesse corredor. Poderia nos contar se você viu ou ouviu alguma coisa? Achamos que o assassino ainda pode estar aqui.

-Caramba, mas tipo acham que foi algum paciente?- Yago entra no jogo.

-Não sabemos ainda mas poderia sim.

-Olha, além dos gritos e choros desses doido que fica pelo corredor a noite não ouvi nada de anormal.

-Amy está acordada?

-Está sim. Amy.- Yago me chama.

Reviro os olhos e me levanto, tropeço em um dos braços da Maddy no chão e caio fazendo um barulho meio alto.

-Eu estou bem, só tropecei.- digo e me levanto depressa e vou para a porta.- Olá.

Era um homem negro que estava na porta, ele vestia tudo branco, naturalmente.

-Boa noite, Amy. Eu estava dizendo...- o interrompi.

-É, eu ouvi o que você estava dizendo. Não vi e nem ouvi nada.- disse sem ânimo e irritada.

Ele me encarou por uns segundos e Yago pigarreou do meu lado.

-Será que eu poderia dar uma olhada no quarto de vocês? Estamos verificando cada quarto também. Como eu disse, poderia sim ser um dos pacientes o assassino e estamos nos certificando de encontrar quem quer que seja.

-É mesmo? E vão fazer o que se encontrar?- digo irônica.

-Vamos tomar as devidas previdências.

-É claro.- zombo mais uma vez.

-Se me der licença.

-Toda.- digo rindo e abro espaço para ele entrar no quarto. Ele demora um pouco para achar o interruptor de luz na parede. Assim que acende aquela cena bizarra surge como um filme de terror.

-Gael, a gente...-uma enfermeira aparece correndo e ofegante na porta bem na hora.- Encontramos mais um corpo...-ela diz quase sem voz- Meu deus...- ela olha para mim e para o Yago.

Nos amarraram em cadeiras em uma sala pequena, abafada e escura. Alguém conversava do lado de fora em frente a porta, dava para ver as sombras por debaixo da porta.

-O que será que vão fazer com a gente?- sussurro.

-Não faço ideia.

Então alguém entra e acende a luz. Era uma mulher alta de cabelos grisalhos, era a primeira pessoa dai que eu não via com a mesma roupa branca de sempre, ela vestia uma saia lápis cor bege até os joelhos, um blazer preto e um salto da mesma cor. Seus cabelos grisalhos formavam cachos perfeitamente alinhados até os ombros. Estava com uma maquiagem neutra e com um perfume maravilhoso.

-Então foram esses dois delinquentes?- ela perguntou, sua voz era autoritária.

-Sim, senhora.- respondeu o mesmo homem negro que foi ao nosso quarto.

-Perfeito.- ela caminha lentamente em volta de nossas cadeiras, seu salto fazendo barulho a cada passo.-Vocês ideia do que fizeram?

-Olha, estávamos dormindo...-Yago começou a falar mas a mulher deu um tapa no seu rosto.

-Neville era o meu marido.-diz a mulher bem perto do rosto dele.- O que vocês pensaram quando tiveram essa ideia estúpida?- ela vira o rosto e penso ter visto uma lágrima cair de seus olhos.- Já chega. Faça o combinado depois deixa eles lá uns 5 dias ou até aguentarem.

-Sim, senhora.- respondeu o homem moreno e dos dois sairam sala.

Em seguida dois homens grandes, com músculos no braço do meu tamanho entraram na sala e fecharam a porta.

- A festa vai começar, crianças.- um deles disse esfregando as mãos.

E então fomos espancados até perder a consciência.

Continue Reading

You'll Also Like

192K 10.1K 52
📍ʀɪᴏ ᴅᴇ ᴊᴀɴᴇɪʀᴏ, ᴄᴏᴍᴘʟᴇxᴏ ᴅᴏ ᴀʟᴇᴍᴀᴏ "dois corações unidos num sentimento, novinha e guerreiro em um só fundamento..."
468K 38.5K 121
Ayla Cazarez Mora uma adolescente que é mal vista pelas garotas da sua escola por achar os garotos da escola idiotas e babacas, por mais que sejam bo...
22.7K 1.3K 29
Dulce Maria é alistada do exército dos Estados Unidos há seis anos e acaba de voltar do Afeganistão após um trauma que mudará para sempre sua vida. D...
856K 20.8K 10
Any sofre com seus problemas de ansiedade, faz anotações em post-it diariamente para se alto motivar. Quando seus pais decidem um casamento arranjado...