SENTENÇA DE MORTE • jikook 🐺...

By 93sextapes

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「EM ANDAMENTO」 Uma invasão no meio da noite à casa de Jungkook Provenzano se torna uma roleta russa intrigant... More

🐺 AVISOS
Pista 0: Onde tudo começa
Pista 1: Invasão
Pista 2: O carro
Pista 3: Roubo sem saída
Pista 4: KP
Pista 5: Olhos vermelhos
Pista 6: O cassino
Pista 8: BOOM!
Pista 9: Daqui até o inferno
Pista 10: Cortina de fumaça
Pista 11: Fogo iminente
Pista 12: Todos os seus gemidos
Pista 13: El capo
Pista 14: A maçã do Jardim do Éden
Pista 15: S&M Club
Pista 16: Lago dos cisnes
Pista 17: Alfa lúpus

Pista 7: HIC

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By 93sextapes

A máfia Caccini está atualizando sua lista de devedores... Não se esqueça de deixar votos e comentários para que eles não precisem ir atrás de você!

Acredite, após ler esse capítulo, você realmente não vai querer ter uma dívida com eles!

Boa leitura ❤️

🐺

Haru ainda estava estranhamente em silêncio, assim como Jungkook. Jimin preparava o almoço favorito do trio: Bucatini all'amatriciana, mas os alfas não pareciam tão animados quanto o ômega, que dançava e cantarolava na cozinha.

— Posso saber porque os dois estão com essas caras? Andem, chi dorme non piglia pesce, me conte o que está rolando e vamos resolver isso. — Balançou a mão no ar, tentando apressá-los.

Trad: Quem dorme não pega peixe ]

Os dois se entreolharam, mas nada disseram.

Jungkook coçou a nuca e jogou o peso do corpo no encosto da cadeira, cruzando os braços em seguida. Olhou para a pequena alfa e sorriu amigável, tentando encorajá-la. Quando Jimin rendeu-se e virou-se para o fogão, Haru fez uma careta e estendeu as mãos no ar, questionando "como?". O alfa deu de ombros, sem saber o que dizer.

— Bom... — A pequena engoliu em seco, concentrando-se em falar depressa. — Eu ainda não falei com meu lobo, mas, minhas presas começaram a ficar pontudas... — Ficou em silêncio, enquanto o irmão processava a informação.

Jimin virou-se devagar, ainda com a frigideira em mãos. Olhou para a irmã com uma surpresa exagerada, e após colocar a comida na bancada, foi até a pequena, segurando-lhe o queixo. — Sério!? Deixa eu ver? Por favor! — Pediu animado, e Haru riu.

A pequena boquinha foi aberta, revelando os dentinhos fofos e bem cuidados. De fato, suas presas estavam um pouco mais pontudas e crescidas que os demais dentes, e o ômega sorriu aliviado. Ela não teria problemas em ser uma alfa recessiva, e o principal sofrimento da vida de um lobo não estaria fadado a ela.

— Meu Deus, tampinha! Você vai ser a alfa mais forte do mundo! — Jimin comentou animado, e abraçou-a.

Haru riu e abraçou o irmão de volta, sentindo-se feliz que ele havia reagido bem, e vendo que na verdade seu medo era bem bobo. Seus colegas estavam errados, ela não iria ser recessiva e rejeitada pela irmão. — Mais forte até que o papai Jungkook? — Perguntou depressa, sentindo o abraço ser cessado.

Jimin olhou da sua irmã para o marido, esperando sua reação. — Com certeza! Teremos uma mulher forte e destemida para nos proteger agora! — Jungkook comentou com uma falsa animação, e deu um beijinho no topo da cabeça da pequena.

— "Você sabe que não é só a força que vem com a puberdade. Pretendentes também". — O comentário do seu lobo fez o alfa dar uma rosnada disfarçada. 

— Ainda bem que fiz massa hoje, pois essa notícia é para comemorar! — Jimin foi até a bancada das bebidas, abrindo o armário e pegando uma garrafa de vinho e três taças.

— Amor, já já vamos sair para trabalhar, não deveríamos beber... — O alfa o lembrou, mas, foi brevemente ignorado pela animação da notícia. Do contrário, seu marido estendeu a garrafa para que fosse aberta o mais rápido possível.

O ômega foi até a geladeira e pegou um refrigerante pequeno, em seguida o despejou em uma das taças, entregando-a para Haru enquanto Jungkook abria o vinho. Logo após, o par de taças foi preenchido com o álcool, e o ômega parou por um instante, encarando o marido e sua irmã.

— Um brinde para os lobos mais fortes de Chicago! — Estendeu a taça no ar, sendo acompanhado pelos dois, que brindaram alegres.

Haru se sentiu super feliz e madura tomando em uma taça, já que somente adultos faziam esse tipo de coisa. Após se servirem, almoçaram enquanto conversavam sobre qual dos heróis de ficção eram os mais fortes, e quais gostariam de ser em um universo alternativo.

O dia estava ensolarado, apesar de algumas nuvens sobre o céu azul. Isso animou Haru a ir para o curso de italiano, e consequentemente o casal a ir até o Palácio cumprir por um chamado rotineiro do chefe.

Enquanto a pequena alfa se debruçava sobre os livros e pronúncias diferentes de seu costume, Jungkook e Jimin eram recebidos com uma reverência exagerada por parte dos seguranças do Palácio do Primeiro Uivo, uma vez que eles eram um dos membros mais bem prestigiados da máfia.

O carro que os escoltava parou em uma distância segura, ainda em alerta. Jungkook jogou os cabelos para trás e respirou fundo, enquanto Jimin se livrava do cinto de segurança. — Você sabia sobre as presas dela? — Foi uma pergunta simples, mas que logo revirou o estômago do alfa.

— Sim... — Respondeu após pensar um pouco. — Não te contei antes porque queria respeitar a vontade dela. Ela queria te contar e... — Sua fala nervosa foi interrompida por um beijo do ômega. — O que? — Perguntou confuso.

— Eu ficaria irritado em saber que você não me contou algo tão importante assim. Mas, ficaria ainda mais irritado em saber que você quebrou um pedido dela. — O olhar de Jimin era sério, mas logo se transformou em um par de orbes meigas e carinhosas. — Você será um ótimo pai, Jungkook. Me casar com você foi a melhor decisão que tomei na vida. — Sorriu bobo, vendo que o alfa havia ficado com os olhos marejados.

— Você me fala isso justamente no momento em que vamos ter uma reunião com o chefe? Eu perdi toda a minha postura agora... — Resmungou, e Jimin riu. Após tirar o cinto, aproximou-se do ômega e colocou a mão em seu rosto. — Nosso imprinting foi o melhor de todos, amorino. Vou te amar pro resto das minhas outras vidas. — Roçou os narizes de forma carinhosa, e então o beijou, com muita paixão e devoção.

— "Parabéns pela Haru, e pelo maridão também! Desculpe a demora, eu estava concentrando minha energia... Mas, o beijo do nosso alfa me distraiu, vamos a uma reunião?"  — O lobo de Jimin comentou, o forçando a prender o riso.

O momento romântico teve fim assim que as portas do carro foram abertas. Os seguranças parte engravatados e parte descolados esperavam qualquer ordem vinda deles. O casal desceu do veículo e logo deram as mãos. Jungkook encarou todos como forma de amedrontamento. Todos estavam bem cientes de que não deveriam cobiçar o ômega ao seu lado, mesmo que compartilhassem da mesma ideia dele ser irresistível.

Jimin por outro lado, se divertia com o que via. Uma grande gama de alfas submissa às suas ordens, um ômega. Isso era melhor do que poderia esperar. Olhou para todos brevemente, e resistiu ao risinho que pintava no canto dos lábios. — Descansar. — Ordenou, e logo todos endireitaram a postura e abriram ainda mais a passagem.

Entrando no Palácio em passos graciosos, o casal se dirigia ao espaço externo onde o chefe adorava ficar, perto da piscina. Não só por ele ser um grande festeiro, mas porque o clima estava quente, e ficar dentro do escritório era desanimador. Suas melhores empreitadas surgiam quando ele estava inspirado.

E naquele momento, Seokjin estava muito inspirado no modo em que Namjoon balançava os quadris para acertar a bolinha de golfe. O olhar do alfa sobre a bunda do ômega era evidente, secando-o. Se fosse possível, golfe não seria a programação deles em um ambiente mais reservado, certeza.

Quando o casal se aproximou, um dos seguranças anunciou sua chegada com uma tosse mentirosa, atraindo a atenção do chefe. Seokjin levantou o olhar para encarar as visitas, e logo colocou as mãos na frente do corpo, tentando disfarçar sua ereção. Namjoon acertou a bolinha com o taco e levou-a até o buraco.

— "Eu adoro o chefe! Seu lado gay é bem evidente, mas ele é meio sangue frio. Vai entender." — O lobo de Jimin comentou animado.

Don. — Jimin aproximou-se e reverenciou-o, segurando-lhe a mão e beijando o anel que estava em seu dedo mindinho como forma de respeito.

— Meu pequeno assassino, prazer em revê-lo. — Seokjin sorriu após a reverência alheia.

Don. — Jungkook fez o mesmo que o marido, também demonstrando respeito.

— Um dos meus melhores homens. — Caccini o elogiou, apertando-lhe o ombro.

— Chefinho! — O ômega cumprimentou Namjoon com um aperto de mão. 

O mais alto revirou os olhos. — Minha bomba relógio, como vai? — Provocou-o de volta, rindo.

— Senhor Ferrari. — Jungkook apertou firme a mão de Namjoon, e ambos sorriram ladino um para o outro. 

— Tenho alguns afazeres para vocês, por favor, sentem-se. — O chefe estendeu a mão, para que ficassem à vontade.

Quando todos se sentaram à mesa, um dos capangas trouxe-lhes alguns papéis. Namjoon pegou o pequeno montinho e separou em dois, um deles sendo entregue para o chefe, que franziu o cenho e prontificou uma carranca séria na hora.

— Vocês tem até amanhã para terminar isso, para darmos andamento totalmente focados na nova negociação. — O alfa introduziu, olhando de Jungkook para Jimin, que concordaram balançando a cabeça. — Soldado, aqui tem uma lista com pelo menos quinze devedores que atrasaram o seu pagamento. Foque nos três primeiros da lista, esses já nos devem dois meses consecutivos. Lhes dê um susto para se comportarem melhor. — Seokjin estendeu o papel com a lista para o ômega, que passou a ler com atenção.

— Consigliere, aqueles mafiosos estão me tirando do sério. Querem que compartilhemos um de nossos pontos de tráfico de drogas com a garantia de quarenta e sessenta. Por outro lado, reduziram a cota com a quantidade de armas que podemos traficar para lá, alegando que a Tailândia tem mais budistas do que criminosos. — Parou por um instante, rindo incrédulo dessa informação. — Diga que não aceitamos esta merda, e ofereça outra coisa, ou no encontro presencial irei estourar os miolos desses garotinhos. — Ordenou, também entregando-lhe o papel.

Ainda avaliando os afazeres das próximas semanas, o lado sério, concentrado e ameaçador do chefe alfa era completamente atraente para Namjoon, mas em uma negociação, ele era a cabeça fria. O ômega cruzou as pernas por baixo da mesa, e passou a alisar o interior da coxa alheia com o pé, amaciando-o. — Não coloque a última parte, não vamos estourar os miolos deles. — Pediu a Jungkook, que assentiu.

Seokjin suspirou fundo e jogou os cabelos para trás. Parte por ter cinquenta e sete anos, e essa fase ser uma loucura hormonal oscilante, e parte porque seu ômega estava o deixando duro e raivoso de propósito. Ainda sim, sua beleza era surreal, e ninguém nunca daria mais de vinte e cinco anos para ele, com sua forma tão bem preservada.

Namjoon também não era diferente, quarenta e quatro anos muito bem distribuídos em seu corpo escultural e malhado, e suas roupas sociais e regatas o deixavam descolado sobre o sol alaranjado de Chicago. Um era imediatista e impaciente, o outro mais estratégico e meticuloso. Na cama, encaixavam-se como um quebra cabeças, e a química deles era quase palpável. E por isso, se davam tão bem e faziam o negócio acontecer.

...

O ronco do motor cessou quando Jimin parou no bairro residencial antigo. A Ducati Diavel V4 foi desligada e o capacete retirado, sendo deixado no guidão em seguida. Após apoiar a moto, o ômega desceu com cuidado, visto que era alta para si. Jungkook andava muito bem nela, mas ele ainda era baixo para uma moto dessa potência, ainda sim, adorava andar e sentir a adrenalina de pisar fundo contra o vento.

Sua presença foi notada pelas crianças que brincavam ali. Todas encaravam um homem com camiseta preta, cordões de ouro, e uma calça jeans clara justinha. Jimin sorriu amigável para as crianças e se aproximou. — Poderiam me levar até a Nana? — Pediu educado, mesmo que já soubesse o caminho.

Os pequeninos corriam entre si, enquanto o ômega caminhava calmamente até a porta da casa antiga e bem preservada. Dois toques na campainha foram o suficiente para o deixar esperando por cerca de dois minutos. Jimin odiava esperar, odiava devedores, e odiava desculpas esfarrapadas. Franziu o cenho, e jogou os cabelos para trás.

Quando a porta abriu, o sorriso singelo e simpático o recepcionou de jeito. Vovó Nana apoiava-se na bengala meio torta pela dor nas costas, mas ainda sim, sua áurea era radiante. — Bolinho! Que prazer em revê-lo. Entre por favor, tem uma fornada de biscoitos saindo agora mesmo! — Pediu animada, cedendo passagem para Jimin.

O ômega entrou e sorriu amigável. — Nana, está linda como sempre! Lembra o motivo da minha visita, certo? — Viu a senhora gargalhar e balançar a cabeça concordando. — Sabe que não pode atrasar o pagamento, Nana. O chefe é bem criterioso com quem empresta seu dinheiro, e ele não quer ter problemas. — Comentou, lembrando-a do seu acordo com a máfia.

— Eu entendo, meu bem. O dinheiro está ali embaixo, na caixa de costura, pode pegar. — Apontou para uma cômoda na sala de estar. Jimin foi até lá. — Precisei ficar no hospital nos últimos meses, meu marido precisou de apoio na fisioterapia, está apresentando melhoras. Mal consigo dormir. — Justificou-se animada.

Jimin pegou a caixa de costura e tirou o dinheiro de lá. Sabia quanto ela devia, e contou todos os dólares, nota por nota. Tudo estava certo e bem escondido, talvez porque não queria que o filho pegasse para comprar jogos de videogame. Após enfiar a quantia numa bolsa pequena na cintura, o ômega voltou para a presença da anciã.

— Fico muito feliz que ele esteja melhorando e que conseguimos contribuir com isso. Porque não pediu para seu neto depositar? Ele é tão cabeça de vento quanto seu filho? — Perguntou, mordiscando um biscoito oferecido pela senhora.

— Ele está suspenso na escola por ter se comportado mal, não sei o que fazer com aquele menino para que ele possa entender que precisa se comportar. — Balançou a cabeça em negação, indignada com a situação. — Poderia dar um susto nele? — Pediu, sorrindo sapeca.

Jimin olhou em volta e viu uma louça de época, tendo uma ideia. — Podemos quebrar algumas coisas e você pode fazer uma atuação de que eu cheguei aqui e bom... Fui um filho da puta. — A senhora bateu-lhe com o pano de prato, em repreensão pelo palavrão.

— Por mim tudo bem, odeio aquela louça de qualquer forma, era da minha sogra. Mas não quebre as janelas, o período de frio está chegando, e meu filho não sabe fazer nenhum serviço de casa com aquelas mãos delicadas. — Revirou os olhos.

O ômega riu e pegou uma das louças da prateleira, arremessando no chão da sala. Empurrando os móveis ligeiramente para lá e para cá, para entender que a cena foi realmente violenta, ele criava um cenário de caos na sala de estar. — Eita, assim parece que a coisa ficou feia mesmo. — A senhora comentou, aproximando-se. — Bolinho, aproveitando que está aqui, não foram vocês que passaram por aqui nas últimas semanas com um carro tocando som alto, foram?

— Como assim, Nana? — Franziu o cenho confuso. — Cuidado com os cacos de vidro. — Alertou-a enquanto dava passos lentos.

— Eu até gravei para te mostrar. — Ela saca o aparelho do bolso da blusa e ligeira, aperta o play do vídeo, entregando o celular para o mafioso. — Todo final de tarde eles passam na rua tocando essa sinfonia infeliz, não aguento mais. — Explicou enquanto Jimin assistia o vídeo.

— "Isso é esquisito." — O lobo de Jimin comenta sério.

O ômega assiste o vídeo uma primeira vez, sem entender absolutamente nada. É impossível ver a placa do carro uma vez que a gravação está tremida o bastante para uma senhora com Parkinson. Por outro lado, ele assiste novamente prestando atenção somente no som, que parece ter algum tipo de padrão.

— Isso realmente é esquisito, não fazemos esse tipo de coisa. — Pensou alto, imaginando as possibilidades. Seria uma coincidência ou algo estava acontecendo por trás daquele carro e daquele som? — Vou investigar isso, pode ser? — Comentou, pegando o próprio celular e transferindo o vídeo para si via Bluetooth, para evitar qualquer tipo de rastreio.

Após deixar tudo pronto, enfiou mais um biscoito na boca e foi em direção ao próximo devedor. Este, era um homem de trinta e cinco anos, viciado em jogos de apostas que ficou com uma dívida tão grande que precisou de um empréstimo para não hipotecar a casa. Estava devendo somente dois meses (diferente da senhora que devia cinco), mas isso era o bastante para irritar Seokjin.

Novamente, estacionou a moto de seu marido perto da casa de uma de suas vítimas. Tirou o celular do bolso e enviou o vídeo para Yoongi, pedindo que analisasse e encontrasse o suposto padrão de som. O tampinha respondeu que tudo bem, desde que o trato com um membro específico do governo estivesse de pé. Jimin resistiu a vontade de gargalhar do seu desespero.

Diferente da casa anterior que era aconchegante e organizada, esta parecia um verdadeiro bordel. As plantas do lado de fora estavam todas abandonadas, sem nenhum cuidado. A porta da frente estava destrancada, que o permitiu entrar sem ser visto, para pegar o devedor safado de surpresa. Conforme passava pelos cômodos, era possível notar a bagunça, com diversos restos de comida e embalagens espalhadas por entre os móveis e o cheiro empregado de cigarro barato. Era deprimente só de estar ali.

Após analisar que os cômodos estavam vazios, quase se deu por convencido de que talvez ele não estivesse lá, se não fosse esperto o bastante para ouvir um gemido rouco vindo atrás de si. Parou por um instante, até ouvir novamente, sendo guiado pelo som asqueroso e bem constrangedor até a garagem.

Jimin abriu a porta devagar, e lá estava o velho beta, masturbando-se dentro do carro, vendo um show de apostas qualquer. O ômega franziu o cenho, tentando identificar se aquele era um novo fetiche ou se o vício do cara era tão grande que ficava de pau duro só de imaginar uma aposta rolando.

A mão ia rapidamente de cima para baixo, frenética no pau necessitado. Ele gemia ríspido e duro, olhando sem piscar para a tela que transmitia uma aposta ao vivo, e claro, ilegal. Era quase como um adolescente vendo filmes adultos escondido dos pais.

— Caralho, porra. — O homem resmungou, sentindo o climax se aproximar. — Ah, cacete, que delícia. Ela ganhou, porra. — Gemeu uma última vez, jorrando gozo no volante e jogando a cabeça para trás.

Enquanto o homem estava distraído o bastante no próprio pau, o mafioso se aproximou ligeiro, ficando parado ao lado da porta do motorista. Olhando para dentro do veículo por um momento, era possível ver que ele ainda estava vestido, sendo acompanhado por uma garrafa de álcool barato, alisando a própria cabeça do pau.

— Que viciadinho de merda, não esperou nem para entrar em casa. — Comentou ríspido e debochado, vendo o homem dar um salto e bater a cabeça no teto do carro, balançando-o. — Isso é um fetiche ou o que?

O beta arregalou os olhos na hora, e ao ver que era Jimin, o rubro do gozo virou um pálido fúnebre em seu rosto, como se tivesse saído de um puteiro direto para um enterro. Ele sabia que estava fudido, e muito.

— Se-senhor, eu... — Gaguejou, tentando cobrir-se o mais rápido possível. 

— Cadê a porra do dinheiro, caralho? — Deu um chute na porta do carro, fazendo um estrondo ensurdecedor na lataria. — Seu cérebro necrosou e você esqueceu que nos deve?

— E-Eu só... Estava ju-juntando para dar tu-tudo de uma vez, eu... — O homem mal conseguia respirar enquanto dava uma desculpa.

— Ah, vai se fuder você e suas desculpas de merda. Você sempre faz isso. — Jimin revirou os olhos e jogou a cabeça para trás. Suas orbes pararam na mesa de ferramentas no canto da parede. — Hmmm. — Teve uma ideia.

Ligeiramente, foi até lá e pegou um alicate universal, daqueles grossos porém fáceis de manusear. O homem abriu a porta do carro e já se preparava para correr, mas o ômega foi rápido e deu outro chute, prendendo-o lá dentro. O homem grunhiu de nervoso. — Se me matar, como vão receber a porra do dinheiro? Eu não tenho família, vão ficar sem um centavo. — Berrou contra o mafioso, que levantou as sobrancelhas em surpresa a resposta malcriada.

— Claro, você matou sua mulher cheia de filhotes de caso pensado para ficar com o seguro de vida, como poderia me esquecer disso? — Debruçou-se sobre a janela, e agarrou uma das bolas do homem com o alicate. Com a outra mão, pegou a blusa melada de gozo e enfiou-lhe na boca, para evitar que gritasse. — Eu não vou te matar, mas acredito que isso deva doer um bocado. — Comentou baixinho, em seguida apertou o alicate, pressionando o saco contra o ferro rígido e doloroso.

O homem se contorceu e berrou abafado na blusa, choramingando desesperadamente. Jimin pouco se importou, e na verdade até riu quando o pau que antes estava duro encolheu rapidamente com a dor. O homem tentava berrar desesperado para que parasse, mas a paciência do ômega era curta, tanto quanto a cabeça daquele falo deprimente.

— É o seguinte, você vai pegar seu celular e transferir tudo o que tem na sua conta, ou você ficará monobola, pode ser? — Viu o homem assentir rapidamente. 

O beta pegou o celular com as mãos trêmulas, e então abriu o aplicativo do banco. Lá tinha uma quantia suficiente para pagar somente uma das parcelas, e metade da outra. Ainda sim, seu futuro era incerto, e ele não queria arriscar, então transferiu tudo, até os centavos. Após a transferência ser concluída, mostrou o êxito para o ômega mafioso, que sorriu satisfeito.

— Muito obrigado por negociar conosco. Até a próxima. — Largou o alicate e se afastou, indo embora. 

Do lado de fora da casa, Jimin sentiu o vento fresco do final de tarde. Subiu em cima da moto e conferiu em seu celular quem seria o próximo agraciado com sua visita, recebendo uma mensagem de Yoongi.

🐺

D'Angelo: De onde você
tirou esse vídeo, cara?

You: Por que quer saber?
Virou detetive agora?

D'Angelo: Isso aqui é código morse,
você não seria tão inteligente para
criar algo assim para me sacanear

You: Quase arranquei as bolas
de um cara agora a pouco

You: Acho que não sou de
sacanear alguém, tampinha

D'Angelo: Credo, que seja

D'Angelo: Essa sinfonia é
horrível, inclusive

D'Angelo: Mas o código
quer dizer: HIC

D'Angelo: Que também não
quer dizer nada, além de
"dificuldade básica" de
alguma coisa

You: Que porra
isso significa?

D'Angelo: Eu sei lá, foi
você que me enviou o
vídeo, pensei que soubesse

You: Sua memória
é lenta ou o que?

You: Se eu te pedi pra
verificar é porque
claramente não sei

D'Angelo: O que processa
as informações não é a
memória, e sim a
unidade de processamento

D'Angelo: Mas enfim, se
eu achar algo novo te aviso

You: Nossa, isso foi
bem nerd da sua parte

You: Mas obrigado

🐺

E veio aí, os Namjin todo mafiosos e poderosos, que nem vinho, quanto mais velhos, melhor pra degustar 😭🍷

Em contraste, os jikook bem casalzão companheiros, fofinhos, bobões, pais de menina e babões 🫂❤️

E pra finalizar, que dualidade é essa de Jimin Provenzano? Eu tô toda me tremendo, arrepiada, ele bobo pela irmã e quase liquida as bolinhas do cara

Beijos nos glúteos 🌈

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