DOIS ALFAS E EU (COMPLETO)

De reed_martin

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Otto é um ômega tímido que está no último ano do ensino médio. Ele gosta de ficar sozinho e de ser praticamen... Mai multe

CAPÍTULO 01
CAPÍTULO 02
CAPÍTULO 03
CAPÍTULO 04
CAPÍTULO 05
CAPÍTULO 06
CAPÍTULO 07
CAPÍTULO 09
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20
CAPÍTULO 21
CAPÍTULO 22
CAPÍTULO 23
CAPÍTULO 24
CAPÍTULO 25
CAPÍTULO 26
CAPÍTULO 27
EPÍLOGO

CAPÍTULO 08

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De reed_martin

[•••]

     — venham por aqui, vou pegar umas toalhas pra vocês. — digo, e mesmo que ainda esteja um pouco nervoso, não posso simplesmente deixar esses dois manés congelando, e nem manda-los ir embora no meio de uma chuva dessas. Eu começo a caminhar em direção ao meu quarto com os dois no meu encalço, então entro no outro cômodo e caminho até o meu guarda-roupas, e mesmo sem olhar para trás, sei que ambos estão analisando cada centímetro do meu quarto.

      — Aqui estão. — Retiro duas toalhas limpinhas e com cheiro de amaciante de dentro da gaveta, girando num ângulo de 180° graus e ficando de frente para os dois, soltando um suspiro rápido ao perceber que eles estão bastante pertos, se agigantando sobre mim. Pela primeira vez, não consigo evitar e encaro seus peitorais definidos e absurdamente lindos. O de Kai é daquele marrom escuro e deslumbrante de todo o resto da sua pele, com músculos definidos e uma trilha de pêlos negros começando no seu umbigo e desaparecendo dentro da calça. O peitoral de Tyler é tão definido quanto, todo bronzeado. Meu olhar recai sobre o piercing no mamilo, fazendo um tremor percorrer meu corpo, porque os dois são tão lindos que me deixam um pouco desconcertado. Quer dizer: MUITO desconcertado. Um sorriso maroto surge no rosto dos dois, que liberam uma dose extra de feromônios, então percebo tardiamente que eles conseguem saber o que estou sentindo.

     — F-fiquem a vontade. — Começo a caminhar para fora do quarto rapidamente, morrendo de vergonha.

    — Obrigado, baby. — Os dois dizem ao mesmo tempo antes que eu feche a porta. Esse "Baby" causa uma série de arrepios no meu corpo, e eu tenho certeza de que eles sabem muito bem disso, o que me deixa ainda mais envergonhado.

    Engulo em seco e pego as flores e os bombons para levar para a minha cozinha, que fica depois da sala. Paro por alguns segundos para fechar a janela e colocar um tapete em cima das poças de água que os dois manés saíram deixando pela minha casa, para então ir até o outro cômodo.

    A minha cozinha é pequena, como todos os outros cômodos da casa. Ela tem um balcão de mármore cortando-a ao meio. Do lado direito fica o armário de parede, a geladeira, a pia e o fogão, enquanto do outro lado está completamente vazio, com apenas três cadeiras de frente para o balcão, que uso como mesa também. Eu procuro uma jarra de vidro no armário, então a encho de água e coloco as flores lindas e fofas dentro, admirando-as por alguns instantes.

    Eu também coloco os bombons de chocolate dentro da geladeira, mas não sem antes roubar um de dentro da caixa e comer. O gosto bom explode na minha boca instantaneamente e me faz gemer baixinho. Eu como mais um só porque sou um pouquinho esfomeado, então dou meia-volta e começo a voltar para o quarto, enrolando-me mais ainda no cobertor só para garantir que ele não vai escapar e me deixar só de cueca na frente daqueles dois.

      Quando chego até o quarto, abro a porta e enfio a cabeça para dentro dele, procurando os dois rapazes perto do guarda-roupas, onde eu os havia deixado. mas ao invés disso, encontro Kai e Tyler esparramados na minha cama, em lados opostos dela e não mais do que com aquelas pequenas toalhas enroladas na cintura. Eles estão deitados com a barriga para cima, com os braços dobrados e com a cabeça apoiada em cima deles. Eles olham para mim assim que entro no cômodo, abrindo pequenos sorrisos.

     — O-o que vocês tão fazendo aí? — pergunto, alternando o olhar entre os dois e tentando não pensar no fato de que estão PELADOS na minha cama.

     — Está chovendo lá fora, achamos que você iria deixar a gente passar a noite aqui. Jamais faríamos alguma coisa sem sua permissão, baby. Pode ficar tranquilo. — Kai dá de ombros, fazendo um biquinho provador. Meu olhar percorre o seu corpo lindo e imenso que vai praticamente de uma extensão à outra da cama de DOIS METROS. Tyler é do mesmo tamanho, e ver os dois alí me deixa completamente desconcertado, sentindo as minhas pernas trêmulas. O cheiro dos feromônios másculos e absurdamente fortes deles me deixam meio leve, sentindo a minha pele formigar sem parar e meus mamilos ficarem duros e sensíveis. Isso jamais aconteceu amigo antes e eu simplesmente não sei como reagir.

     — Vocês podem dormir nos sofás da sala, eu pego edredons pra vocês. — Digo, cruzando os braços, embora que eles provavelmente não possam ver isso por causa do cobertor ao meu redor.

     — Deixa a gente dormir aqui com você, Otto. Não vamos fazer nada que não queria. Só queremos ficar um pouquinho mais próximos de você. — Tyler disse, virando de lado e ficando no limite da cama, deixando uma fresta de mais de um metro entre ele e Kaic. Eu abro a boca para negar e dizer que vou dormir do sofá, mas a fecho assim que percebo que ficar correndo dos dois só vai fazer a gente ficar doente de novo. Além disso, se eles tentarem ser espertinhos, eu posso muito bem acabar com a raça deles e nunca mais olhar nas suas caras.

     Solto um rosnado e caminho até a cama em passos incertos, vendo o olhar de incredulidade nos seus rostos, como se ainda não estivessem acreditando que eu realmente cedi e que vou fazer isso. Pra falar a verdade nem eu estou acreditando ainda que realmente vou fazer isso. Minha pernas estão bambas e a minha pele febril, como se eu estivesse prestes a entrar no cio, embora isso definitivamente não vá acontecer, pois ainda falta um bom tempo para isso.

    Subo em cima da cama e engatinho para a frente, sentindo o meu coração à mil por hora. Quando finalmente chego até perto da cabeceira, desabo sobre o colchão e me enrolo várias vezes dentro do cobertor macio, ficando totalmente protegido dentro do casulo quentinho e totalmente escuro, onde há apenas uma pequena fresta na parte de cima para que eu consiga respirar.

    — E-ei! — Solto um gritinho de susto quando dois corpos enormes rolam para mais perto e me agarram, então sou abraçado dos dois lados com força, ficando totalmente preso entre dois caras musculosos, sentindo os seus braços me envolverem e os dois jogarem uma perna por cima de mim, me prendendo a eles de um jeito que seria impossível sair. O cobertor macio não é uma proteção tão eficaz quando pensei que seria, porque consigo sentir cada centímetro das seus corpos quentes pressionados contra o meu.

[•••]

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