Sob O Domínio do sheik

By ladynight13

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Capa feita pela @CennaNunes💕⚜ Livro escrito pela autoras @ladynigth13 @MAD Zyan Mohammed Youssef Al-mim é o... More

Apresentação
🐫 Prólogo 🐫
🐫 Capitulo 01 🐫
🐫 Capitulo 02 🐫
🐫 Capítulo 03 🐫
🐫 Capítulo 04 🐫
🐫 Capítulos 05 🐫
🐫 Capítulo 06 🐫
🐫 Capítulo 07 🐫
🐫 Capitulo 08 🐫
🐫 Capítulo 09 🐫
🐫 Capitulo 10 🐫
🐫 Capitulo 11 🐫
🐫 Capitulo 12 🐫
🐫 Capitulo 13 🐫
🐫 Capitulo 14 - Parte 1 🐫
🐫 Capitulo 14 - Parte 2 🐫
🔥 Capitulo 15 🔥
🐫 Capítulo 16 🐫
🐫 Capitulo 17 🐫
🐫 Capitulo 18 🐫
🐫 Capitulo 19 🐫
🐫 Capítulos 20 🐫
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🐫 Capitulo 27 🐫
🐫 Capitulo 28 🐫
🐫 Capitulo 29 🐫
🐍Capitulo 30 Parte 01 🐍
🐍Capitulo 30 Parte 02🐍
🐫 Capitulo 31🐫
🐫 Capitulo 32 🐫
🐫 Capitulo 33 🐫
🐫 Capítulo 34 🐫
🐫 Capitulo 35 🐫
🐫 Capitulo 36 🐫
🐫 Capitulo 37 🐫
🐫 Capitulo 38 🐫
🐫 Capitulo 39 🐫
🐫 Capitulo 40 🐫
🐫 Bônus Jade 🐫
🐫 Capitulo 41🐫
🐫 Capitulo 42 🐫
🐫 Capitulo 43 🐫
🐫 Capitulo 44 🐫
🐫 Capitulo 45 🐫
🐫 Capitulo 46 🐫
🐫 Capitulo 47 🐫
🐫 Capitulo 49 🐫
🐫 Capitulo 50 🐫
🐫 Epílogo 01🐫
🐫 Epílogo 02 🐫

🐫 Capítulo 48 🐫

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By ladynight13

Layla Youssef

Beto!

Pela primeira vez, estou radiante por vê-lo novamente diante de mim. Pensei que Jamal tivesse o eliminado. Ele segura a mão de Jade para ela não me machucar enquanto a tira de cima de mim. Depois a joga perto da janela como se fosse um saco de batata velho. Ouço o seu grunhido de ódio e dor por cair em cima dos cacos de vidros, machucando-se. Ela leva uma mão ao rosto, que está empapado de sangue.

- Maldito! O que fez com meu rosto? - Encara a mão suja de sangue com uma expressão alarmada ao perceber o que, de fato, aconteceu.

Um lado da sua face está totalmente desfigurado e seu olho está em um formato mais baixo e estranho. O golpe parece ter pegado perto dele e atravessado sua bochecha, indo até o seu queixo. É um ferimento horrendo. O que havia daquela linda mulher, não existe mais. Por ironia do destino, o que Jade queria fazer comigo há poucos minutos, voltou contra ela mesma.

Eu olho com pena para o seu rosto deformado, pois sei o quanto a vaidade fazia parte dela.

- Eu vou acabar com você, seu estrangeiro maldito! Estragou a minha beleza. - gritou enfurecida, levantando-se e fitando o Beto com ódio. - Ahhhh! - esbravejou. - Nem para eliminar um maldito plebeu, aquele incompetente do Jamal serviu. Eu vou acabar com vocês dois, malditos! - Ela corre em direção à arma, que está em um canto próximo à janela.

E Beto não a impede, apenas a observa sem se alterar.

Ainda não consigo acreditar que ele está vivo. Como sua roupa está suja de areia e sangue, provavelmente entrou em uma luta corporal com Jamal.

Levanto-me, ainda atordoada, limpando o sangue da minha mão em meu vestido e sentindo ainda toda ardência do golpe.

- Eu lhe disse, Jade, que não estou de acordo com esse plano. Você me enganou quando falou que ela seria minha. - Beto disse de forma dura, fuzilando Jade com seu olhar, sem um pingo de compaixão por ter lhe impingido tamanha dor.

- Seu imprestável! Acha que o Zyan vai permitir que ela seja sua? Seu idiota! Antes, ele vai te matar, seu imbecil.

Ainda não posso acreditar que Beto me salvou das mãos ardilosas dela e que, agora, ela está com o rosto desfigurado por culpa da sua ambição e maldade.

Jade dá alguns passos para trás, olhando Beto, e se aproxima cada vez mais da janela sem perceber. Mesmo com ela apontando uma arma em nossa direção, ele parece não estar muito preocupado com o fato de podermos ser alvos da sua crueldade.

- Eu ainda estou na vantagem, estrangeiro. - Solta uma sonora gargalhada esganiçada. - Posso muito bem matar os dois pombinhos e os deixar jogados na cama como se fossem amantes ardentes. Quando o Zyan ver essa cena, tenho certeza que vai odiá-la, Layla, e me querer de volta. É isso. E eu posso fazer cirurgias plásticas para ficar linda novamente. - falou como se não estivesse em seu juízo perfeito, rindo como uma louca.

- Você não vai nos matar, Jade. - Beto afirmou com convicção.

Ela parece retornar à realidade.

- Afaste-se seu traidor! - Aproxima-se da janela. - É claro que vou. Você é um traidor da pior espécie. - Engatilha a arma e a aponta em minha direção. - Primeiro, eu vou eliminar essa alkaliba ordinária.

Assim que a vejo apertar o gatilho, fecho os olhos e espero sentir alguma dor. No entanto, ela não chega.

Quando abro os olhos novamente, noto Jade irada.

- Maldito! Você me enganou! - Aponta para Beto.

Um sorriso surge no rosto dele.

- Viu só, Jade? Não sou tão estúpido assim. Achou mesmo que eu acreditaria em vocês? - Aproxima-se dela. - Sempre que você se referia à Layla, fazia isso com ódio e rancor. Desde o início, eu sabia que não seguiriam o plano original. Eu tive que me precaver. E estava certo.

- Maldito embusteiro! A culpa é daquele incompetente do Jamal, que sempre foi um fraco manipulável. Nem para eliminar um imprestável como você, serviu.

- Não está triste pelo fim do seu cão fiel?

- Ele era útil, porém mais cedo ou mais tarde, eu teria que me livrar dele também. Você me fez um favor, estrangeiro. Mas agora tenho que eliminar dois embustes com uma cajadada só.

- Sério? E como você vai fazer isso? - murmurou debochado.

- Uma princesa sempre tem uma carta na manga. - Seu sorriso é cruel.

Percebo um reflexo brilhoso cruzar o ambiente em movimentos precisos e se cravar na perna direita do Beto. Ele grunhe de dor com a grande lasca de vidro.

- Ahhh! Maldita! - arquejou com a dor enquanto retirava o objeto e o lançava para longe.

Observo sangue esguichar do seu ferimento, manchando sua calça.

- Viu só, querido? Nunca subestime uma princesa! É como diz o ditado: "Quem com ferro fere, com ferro será ferido".

A fisionomia de Beto está transtornada. Mesmo demonstrando dor, vejo raiva surgir no seu semblante moreno.

- Você é quem está provando do seu próprio veneno, princesa. Se bem que agora está mais para bruxa. - Pega uma arma de dentro da sua calça. - Eu troquei as armas, Jade. Diferentemente da sua, essa está carregada até os dentes.

- Você não ousaria, plebeu maldito.

- Quer apostar? - Mira na direção dela.

- Não, Beto! Por favor, não faça isso! - pedi, não querendo ver mais sangue derramado.

- Isso, Beto. Ouça a sua princesinha! - disse com zombaria, dando um passo para trás e se aproximando da janela.

- Cuidado! - gritei quando a percebi se recostando na janela quebrada.

Ela me fita com os olhos arregalados, de surpresa, antes de se desequilibrar e cair, sumindo do meu campo de visão e indo em direção ao solo.

Mesmo que ela seja uma pessoa má e por mais que seja difícil para mim, eu corro até a janela. Não acredito na cena grotesca que está lá em baixo: o corpo de Jade está atravessado por uma estaca, no estômago; seus olhos estão esbugalhados, surpresos, e o sangue está se esvaindo dela. Ela está perdendo a vida lentamente. Ainda tenta segurar a estaca na tentativa de tirá-la, mas não há dúvidas de que é o seu fim. Antes de perder a vida completamente, vejo seus olhos sombrios me fitarem com todo o desprezo que existem neles.

Levo minha mão à boca para tentar conter a forte náusea que me toma e ainda faço gestos de vomitar, mas nada vem. Meus olhos ficam repletos de lágrimas e logo sinto dois braços ao meu redor, tirando-me da frente da cena horrenda.

- Calma, Layla! Ela não vai mais te fazer mal. - Beto afirmou.

Eu não consigo confiar nele e logo me afasto do seu toque.

Ele não diz nada, apenas vai em direção ao baú, pega um pedaço de pano velho de lá, rasga uma parte dele e o amarra em sua perna ferida, estancando o sangue. O torniquete não ficou bem feito, mas foi o melhor que se pôde fazer no momento.

- Você precisa de um médico, Beto.

Ainda estou sem acreditar no triste fim de Jade.

- Estou bem. - Suspira pesadamente. - Fique aqui, Layla! Eu vou pegar um kit de primeiros socorros que tenho no carro. Precisamos cuidar de você também, princesa. - Aponta para a minha mão e caminha para a porta, deixando-me trancada.

Sem muitas alternativas, vou até um banquinho de madeira que está próximo a estante. Pela atitude recente de Beto, sei que ainda sou uma prisioneira. Meu coração dispara alarmado dentro do peito. Mesmo que ele tenha me salvado, tenho medo de que queira me fazer algum mal. Preciso agir com cautela e o convencer a me levar de volta para casa.

Minha mão ainda lateja com a dor do golpe recente, mas analisando o ferimento, noto que ele não parece ter sido profundo.

Após alguns minutos, ouço a porta ser destrancada e a figura enigmática de Beto surgir no ambiente. Percebo que apesar de mancar um pouco, ele parece ter cuidado dos seus ferimentos. Também está com outras roupas e traz consigo uma pequena caixa de primeiros socorros e um odre.

- Prontinho, Layla. Já cuidei de tudo lá embaixo. Não vai mais contemplar aquela cena lamentável da princesa Jade.

- O que você fez com o corpo dela? - questionei apavorada.

- Nada do que você está pensando. - respondeu como se pudesse ler minha mente. - Apenas a tirei de lá e a cobri com um cobertor velho.

Ele se ajoelha perto de mim, abre a caixa de medicamentos, pega um frasco com algum líquido e começa a limpar minha mão. Solto um pequeno gemido de dor quando o contato do produto bate na minha pele ferida, e uma expressão de sofrimento domina a minha face.

- Calminha, Layla! Já estou quase terminando aqui, princesa. Por sorte, não ficou nenhum caco de vidro no local. - Analisa a lesão. - Aquela mulher era louca e sua intenção era te machucar. Você teve sorte por eu ter chegado a tempo. - Finaliza o curativo com um bálsamo e coloca uma atadura para proteger o ferimento. - Prontinho. Esse bálsamo é anestésico e cicatrizante; faz milagres. Daqui a pouco, você não sentirá mais nenhuma dor.

- Obrigada, Beto! - agradeci já sentindo um alívio no local da lesão.

- Por nada, princesa. Agora, vamos limpar esse vestígio de sangue da sua pele perfeita. - Pega o odre com água, molha um pano limpo e o leva em direção ao meu rosto. - Você é tão linda, Layla, e tem uma pele delicada de porcelana que me fascina. - Olha-me intensamente com seus olhos cores de chocolate. - Desde que a vi, eu a desejei intensamente.

Meu corpo entra em sinal de alerta com o seu comentário. Então, eu pego o pano da sua mão antes de ele alcançar o meu rosto.

- Eu posso fazer isso, Beto. Obrigada! - Passo o pano em mim, limpando-me o melhor que posso e tirando os vestígios de sangue da minha pele.

Beto não diz nada, só acompanha os meus movimentos minuciosamente. Quebro o nosso contato visual quando olho para a janela, recordando-me do terrível acidente que ocorreu minutos atrás. A cena horrível de Jade ainda atormenta o meu psicológico. Eu me sinto sensível e emocionada ao mesmo tempo com tudo o que aconteceu. Logo sou acometida por uma crise de choro. Será que Zyan já está vindo atrás de mim ou acreditou em alguma mentira que Jade inventou?

Sinto os dedos de Beto em meu queixo, levantando o meu rosto e obrigando os meus olhos a focarem nos seus.

- Ela não merece suas lágrimas, Layla. - Seu olhar vagueia pelas minhas roupas, verificando o meu estado. - Suas vestimentas estão sujas de sangue. Eu não tenho nenhuma roupa feminina comigo, pois não esperava que você fosse vir para mim tão cedo, mas prometo comprar no próximo vilarejo que pararmos. Temos que nos apressar agora, princesa.

- Beto... Por favor... - minha voz saiu embargada pelo choro. Toda aflição das últimas horas veio à tona.

Ele limpa minhas lágrimas, mesmo eu tentando me livrar do seu toque repulsivo sobre minha pele.

- Por que, Layla? Por que você se importa com ela? Aquela mulher é louca e tentou te matar. Ela não merece que lamente, princesa.

Suspiro profundamente, tentando me acalmar. É difícil absorver tudo. Muitas coisas ocorreram em um curto espaço de tempo. Ainda terei que convencer o Beto a me levar para o meu marido. Ele parece determinado a me levar consigo, mesmo contra a minha vontade. Isso quer dizer que eu ainda me encontro em perigo.

- Essa é a minha natureza, Beto. Cada um oferece o que tem.

Ele fixa seu olhar em meu rosto, examinando-me minuciosamente.

- É por isso que eu te amo, Layla. Agora podemos pensar em um futuro e sermos felizes juntos. Jade deixou um baú com muitas joias. Nós poderemos vendê-las e refazer nossas vidas em outro lugar, longe disso tudo.

Eu nunca iria a lugar algum com ele.

- Você me ama? Então, deixe-me ir para o meu marido, Beto! Por favor! Ele deve estar preocupado comigo. Prometo que mesmo você tendo sido conivente com o plano sórdido de Jade, sairá ileso e sem nenhuma punição.

Vejo sua expressão mudar e algo sombrio cruzar o seu olhar. Então me afasto de perto dele.

- Como pode querer voltar para um homem que te sequestrou, usou você, violou e te mantém em cárcere privado? - perguntou com um timbre irritado na voz.

Um calafrio percorre meu corpo quando eu olho em seus olhos e vejo no seu semblante que ele não me deixará ir.

- Eu não passei o que passei nesse inferno de país para nada. - Bufa impaciente. - Eu tento ser um cara legal, Layla, mas você não colabora. Eu vim por você, princesa. - Olha-me fixamente. - E agora, você é minha. Será por bem ou por mal, de qualquer maneira. Prefere como, Layla?

Eu sabia que não poderia confiar em Beto. Meu instinto me alertava para isso.

Tento fugir dele e alcançar a porta, mas ele me impede. Seus braços fortes me enlaçam pela cintura, levantam-me e me levam em direção à cama. Eu o mordo, arranho e chuto, mas nada adianta.

- Por favor, Beto! Não! - Minhas súplicas não são ouvidas e minhas lágrimas não o comovem em nada.

Ele quer me fazer mal, e eu não posso permitir isso. Ainda mais depois do jeito bonito como o Zyan me mostrou o que é o amor.

- Muito bem, princesa. Vejo que gosta do modo difícil. - Joga-me na cama.

Gemo de dor com o impacto bruto que meu corpo sofre ao ser arremessado no colchão.

Ele me analisa com luxúria. Seu olhar agora é frio e implacável sobre mim. O antigo Beto retornou. Percebo seu rosto ficar obstinado e sua fisionomia adquirir um ar obscuro que me causa calafrios. A voracidade dos seus olhos castanhos sobre o meu corpo me dá a real certeza das suas intenções.

Por Deus! De novo não.

Olá amores!!! Metas batidas e capítulos atualizados 😁🤭

Já na reta final da história e vamos continuar com a maratona 😁🫶

160⭐️ 100💬

Beijinhos: Lady e mad ❤️❤️

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continuação da história