Um demônio em busca dos céus

By Thediesirae

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Uma alma é reencarnada , em um mundo , onde não tem conhecimento algum do enredo da história ou dos personage... More

O que vem antes do início
O início de um sonho
O dragão celestial enjaulado
Treinamento de um demônio e o jardim das fadas
O mago aprisionado na torre do fim
O rei demônio do sexto céu
A antiga estrela da manhã
O teste da Dama do Lago e a longa estrada até as estrelas
O legado de uma estrela as futuras gerações
Os testes das fadas e o governante dos mares
A batalha contra a besta dos mares
O ferreiro amaldiçoado e luta contra a besta do apocalipse
Os arrependimentos internos e luta interior
A morte da estrela da manhã e o nascimento de uma nova
Ars Goetia
O time skip
O encontro com o líder dos anjos caídos
A formação da equipe de busca
Discussão
Batalha contra o slashdog
Interlúdio de um demônio arrependido
A conversa com Azazel
O escriba celestial
Negócios no mundo humano
O início de um relacionamento improvável
O ataque a agência Utsusemi parte 1
O ataque a agência Utsusemi parte 2
Uma visita inesperada
Sem ciência não há magia
O destino de um mundo incerto
Preparativos para a invasão
As 7 trombetas do céu que anunciam o apocalipse
Invasão contra os vampiros
A sagrada lança que purificou o mundo
O caos interno do sobrenatural
Uma antiga lembrança esquecida
Um novo amanhecer
Interlúdio: Duas antigas relíquias de um tempo antigo
Uma estrela num mar de maldições
A antiga arte de daemons
Uma atenção indesejada
O acordo entre a Igreja
Departamento da Ordem dos Templários
Consequências
O Livro da Vida e O Livro da Morte
Conflitos Intermináveis

Rivalidade Que Transcende O Tempo

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By Thediesirae

[No dia seguinte]

Já era de manhã quando Vali acordou, o jovem de cabelos prateados caminhou pacificamente pela cidade, que havia por perto da Igreja para coletar algumas informações dos comerciantes e moradores locais, usando uma simples magia de ilusão em sua própria aparência, ele disfarçou-se de um jovem de aparência comum para não atrair a atenção indesejada dos inimigos que se escondiam a espreita pelas sombras.

'Aquele cara que eu capturei ontem, havia dito que alguns dos experimentos do magus louco estavam rondando algumas cidades à procura de algo, o que acha disso, Albion ?' Perguntando ao seu parceiro o que pensava de toda a situação, Vali ouviu a voz imponente do dragão se pronunciar em sua mente.

[É bem suspeito que aquele homem tenha colaborado tão facilmente com o interrogatório, acredito que aja algumas meias verdades ditas por ele, mas ainda é cedo demais para fazer alguma conclusão] O dragão celestial respondeu calmamente enquanto que refletia em sua mente os acontecimentos de ontem.

'De fato foi muito estranho isso, talvez o que ele tenha dito sobre ter a sua filha, sendo usada como cobaia, seja, verdade e ele queira apenas salva-la .' Assim que Vali disse isso mentalmente, a lembrança da conversa que teve com o homem que atacou o avião veio a tona.

O homem encapuzado e cheio de tatuagens com runas mágicas em seu corpo, havia se apresentado como uma simples cobaia do magus, que Vali estava encarregado de eliminar. O homem ajoelhou-se e implorou de forma incessante para que Vali salva-se a sua única e querida filha das mãos do magus que a capturou para os seus experimentos. O temor e esperança pareciam ser genuínos, vindos do homem, porém Vali não demonstrou estar comovido com toda aquela história e apenas prendeu o sujeito numa prisão de contenção que havia debaixo da Igreja, em que estava hospedado.

Ele não era um tolo que acreditava em tudo o que ouvia, Vali já havia visto todo tipo de encenação de conversas fiadas e enganosas, convence-lo a acreditar na história de um homem que acabou de conhecer era algo impossível de ser feito. Sua personalidade desconfiada e um pouco introvertida com as demais pessoas, também contribuíam para não deixar as suas emoções influenciarem os seus julgamentos de toda a situação geral, sem antes ver se de fato aquilo dito era realmente verdade ou não.

[Parceiro, sinto algumas presenças mágicas bestiais aproximando-se da sua localização. Sugiro que afaste-se da cidade para não chamar a atenção dos humanos locais] Ouvindo o alerta de Albion, Vali em questão de segundos havia afastado-se para longe da pequena cidade em que estava.

Foi então que ele parou no meio do deserto quente e escaldante, seus olhos observavam fixamente uma única direção, há alguns metros correndo em alta velocidade estava uma manada de quimeras completamente descontroladas e enraivecidas, o seu objetivo era claro, matar o jovem de cabelos prateados e olhos azuis. A cada instante eles se aproximavam cada vez mais e logo estariam perto o bastante para ataca-lo.

"Essas abominações criadas por esse magus são definitivamente piores do que os demônios abandonados do meu mundo, além disso elas não passam de aberrações que já foram um dia humanos, tenho pena deles ." Projetando uma de suas armas, Vali sacou uma espada de aparência simples, mas elegante.

Um mana poderoso e descontrolado eclodiu assim que o fantasma nobre foi totalmente manifestado no mundo. Seu poder era incomensurável e possuía uma grande história por trás de tal arma lendária.

A aura opressiva e sangrenta da espada desejava liberar todo o seu poder de uma só vez.

"Conceda-me a sua força, Balmung !!!" Em um único e poderoso feixe de luz azul, tudo foi cortado ao meio.

Os céus do deserto quente e sem fim haviam sido cortados ao meio, as areias do chão haviam sido carbonizadas pelo calor gerado do feixe de energia mágica e o cheiro de algo queimado se misturou entre o cenário destruído pelo ataque do fantasma nobre.

[Isso foi bem fácil, essas quimeras são bem diferentes das que existem em nosso mundo. No entanto, elas ainda são bem poderosas e possuem habilidades interessantes] A rápida e fria análise de Albion fez Vali concordar brevemente com o que foi dito.

'Sim, mesmo eu tendo destruído boa parte dos corpos dessas quimeras, elas ainda estão vivas e se regenerando numa velocidade até que rápida .' Os olhos do jovem estreitaram-se ao observar os corpos mutilados das quimeras se reerguendo novamente do chão de areia queimada.

Os sons de rosnados furiosos echeram os ouvidos de Vali, lentamente os sons de ossos se refazendo ecoaram pelo deserto. Um brilho vermelho de sede de sangue emava dos olhos das quimeras, a carne queimada anteriormente pelo ataque estava se regenerando e o cheiro queimado dela parecia impestiar o local, com um fedor insuportável. A aparência das quimeras já deformadas estavam muito pior do que o começo, agora a aparência delas estava muito feia e deteriorada, carne queimada se misturava com os ossos do corpo formando uma coisa que nem mesmo poderia ser considerado algo da natureza.

"Mesmo se eu destruir completamente os corpos dessas quimeras, elas ainda retornarão para o mundo dos vivos. Seria este o poder do Livro dos Mortos ? Ressurreição mesmo quando não existir um corpo físico para a alma, que interessante ..." Um sorriso adornou o semblante de Vali, era de alegria por ver de perto o poder de um dos grimórios que tanto buscou em seu mundo.

"Nesse caso, somente um golpe que afete a alma será capaz de elimina-los por completo e impedir a sua ressurreição ao mundo dos vivos ." Descartando Balmung de suas mãos, Vali projetou dessa vez outro fantasma nobre.

Um brilho dourado intenso iluminou os céus azuis da manhã, uma aura sagrada e santa impressionante e deslumbrante manifestaram-se juntamente do fantasma nobre convocado. Gradualmente o brilhou começou a desaparecer e dele uma espada de aparência majestosa se materializou no mundo, seu cabo e guarda eram adornados com alguns detalhes em ouro e outros metais preciosos e a sua lâmina de dois gumes era feita de metais catalizadores da energia purificadora e imaculada.

Perante o poder daquele espada, o mau sucumbiria perante a luz do santo que derrotou um dragão.

"Ó santo martirizado por sua grandiosa conquista e vitória, demonstre, libere, conceda-me sua bênção nesse momento e por fim purifique este mundo novamente. Ascalon purifique as almas destas criaturas !!!" O poder purificador da espada santa rugiu e sua aura era estremecedora e faziam os céus e a terra tremerem por seu nome.

Com apenas um simples e mero balançar da lâmina, uma aura santa devastadora e impossível de ser defendida abriu os céus e a terra em um só movimento.
Nada e nenhuma criatura seriam capazes de fugir da luz santa que purificava tudo o que tocava, perfurando a corrupção e degeneração do coração do homem e das bestas.

Em uma gigantesca explosão de energia, tudo foi varrido pelos ventos gerados pelo impacto da explosão. As quimeras que antes se regeneravam, agora haviam morrido definitivamente, obtendo finalmente o seu descanso final. Vali observou isso satisfeito pelo desfecho da luta, Ascalon era sem dúvidas uma de suas lâminas mais úteis pela sua capacidade inata de purificar tudo o que toca até mesmo as almas dos seres vivos não estavam livres de seu poder conceitual.

"Com isso terminei de eliminar uma parcela dos vários experimentos realizados por aquele magus. Albion, você poderia me dizer a localização das demais quimeras que estão próximos da minha localização ?" Perguntou Vali enquanto que segurava Ascalon em sua mão direita.

[Sim, eu consigo dizer a exata localização de cada quimera próxima de nós. Entretanto aconselho que se prepare, pois o número de quimeras é bem grande do tamanho de um exército] O jovem soltou um longo suspiro ao ouvir isso e assentiu com a cabeça, de fato ele passaria um bom tempo até purificar todas as quimeras e ghouls que ainda estavam vagando por aí.

Ativando seus poderes de Esper, ele rapidamente aumentou a sua velocidade e usou seus vetores para correr pelo ar em alta velocidade, não demoraria muito até conseguir chegar até a localização das quimeras mais próximas dele.

[Num Antigo Templo Egípcio]

O magus responsável pela criação de todas as quimeras e ghouls que vagavam pelo Egito, observou uma bela jovem em específico deitada em cima de um círculo mágico cheio de runas e hieróglifos antigos, aquela jovem possuia uma beleza quase que transcendental e irresistível, suas roupas egípcias eram bem reveladoras, dando uma mostra das suas boas curvaturas e farturas nos seios e nas nadegas. Algo digno da inveja da maioria das mulheres. Não que isso de alguma forma importa-se para o homem.

"Em breve, eu terei o acesso ao Livro da Vida ! Graças ao seu sacrifício poderei manifestar o real poder desses grimórios e obter finalmente a imortalidade que supera os Apóstolos Mortos Ancestrais, alegre-se minha querida, Cleópatra, pois você foi útil para mim !" Uma risada maquiavélica ecoou pelo antigo templo soterrado pelas areias do deserto. A jovem que ainda estava consciente gritou com todas as suas forças por ajuda.

"Hmph, ainda luta para viver ? Que divertido, eu não te contei o real motivo de ter te comprado do seu pai, não é mesmo ? Oh, é mesmo você nem sabe que foi vendida pelo seu próprio pai. Hahahahaha !" Ao ouvir as palavras do magus, Cleópatra se remexeu mais intensamente do que antes, tentando negar o que tinha ouvido com todas as suas forças, mas nada adiantava, pequenas lágrimas formavam-se em seu belo e jovial rosto.

"Ele te vendeu por uma quantia em dinheiro razoavelmente alta, mas para mim isso não é nada, se comparado ao seu valor pessoal. Você é uma das poucas pessoas do mundo que pode hospedar um espírito divino dentro do seu corpo, assim que eu usar o seu poder para abrir essa Câmara Secreta que existe nesse templo soterrado pela areia, será divertido ver se seu corpo suportará realmente um espírito divino ." Com um sorriso enlouquecido, o homem enfim começou o seu ritual para abrir a passagem secreta que levava até o Livro da Vida.

O círculo mágico que estava em baixo do corpo de Cleópatra brilhou mais intensamente do que nunca, gradualmente uma luz gerada pela ativação do ritual engolfou todo o interior do templo. Em seguida, um tremor ocorreu por alguns instantes e então uma passagem finalmente se abriu para a Câmara Secreta. Observando a abertura da Câmara, o magus com roupas de sacerdote egípcio caminhou calmamente para pegar o seu tão aguardado prêmio que estava dentro do local.

O interior da Câmara poderia ser descrito como um dos mais belos templos da Antiguidade que sobreviveu até os dias de hoje, as paredes eram repletas de desenhos e hieróglifos antigos, que retratavam as divindades adoradas pelos egípcios no passado.
Assim que ele adentrou totalmente no interior da Câmara, seus olhos desviaram-se para a imensa quantia de ouro e outras pedras preciosas que haviam no lugar, a ganância crescia em seus olhos que desejavam tudo aquilo para si. Mas no momento, isso ainda não era o que ele queria, o seu principal objetivo estava bem alí na sua frente.

Colocado sob um altar de puro ouro e mármore, estava um livro de capa branca com alguns detalhes em ouro, o livro em questão estava num estado extremamente preservado e nem mesmo parecia ser um objeto antigo que existia por milênios soterrado sob as areias do deserto. Tal livro era nada mais e nada menos do que o Livro da Vida, um grimório de valor inestimado para os magus da atualidade. Se a Torre do Relógio, ou outra organização mágica soubesse da existência desses grimórios escondidos em templos antigos, não haveriam dúvidas de que guerras poderiam acontecer facilmente somente para obte-los.

"Agora com ambos os grimórios em mãos finalmente eu poderei obter a minha tão sonhada imortalidade !!!! Tanto tempo de procura e de buscas no final valeram a pena, foda-se Torre do Relógio e os Apóstolos Mortos Ancestrais, eu consegui supera-los !!!!" Com um grito de excitação e vitória, o magus vangloriou-se de sua conquista e riu alegremente na Câmara.

Assim que ele terminou de satisfazer-se com ambos os grimórios em mãos, seus olhos voltaram-se para a jovem que foi usada para acessar a Câmara.
Um brilho psicótico emanou de seus olhos e andando alegremente até a entrada da Câmara ele gritou de felicidade para Cleópatra.

"Hahahhaahaa, eu consegui, eu consegui, porra !!! Agora nada melhor do que fazer um experimento com a minha querida cobaia, hoje foi meu dia de sorte, pois obtive o Livro da Vida e a minha cobaia não morreu no processo do ritual, excelente !" Sem mais nada a perder, o magus começou a reaproveitar o círculo mágico do ritual para invocar um espírito divino e ver se Cleópatra suportaria o peso de carregar algo que ultrapassava a compreensão humana.

"P-por favor, n-não faça i-isso !" Usando todas as forças que tinha em sua voz, Cleópatra pediu ao homem, que a usou para não fazer o que estava prestes a fazer.

"Desculpe, mas não estou ouvindo direito ! Os sons do ritual estão abafando a sua voz, é uma pena que uma jovem tão bela quanto você tenha que morrer. Mas como dizia um grande cientista, tudo é para o bem dos meus experimentos !" Com suas últimas palavras, o magus ativou novamente o círculo mágico.

Dessa vez, todo o antigo templo tremeu de uma forma incontrolada e incessante mais do que da primeira vez, raios e tempestades se formavam do lado de fora do templo e um terremoto de escalas sem precedentes começou a aterrorizar os habitantes que viviam nas cidades próximas. Parecia que o fim do mundo estava prestes a acontecer a qualquer momento possível e então uma luz dourada brilhante iluminou os céus e a terra, seguida de uma enorme explosão mágica. Observando o resultado do ritual, o semblante do rosto do magus empalideceu visivelmente e uma expressão incrédula apareceu em sua face pálida e medrosa.

"I-impossível, c-como isso pode ser possível ?!!!!! Não tem como um mero corpo humano suportar a pressão exercida por um espírito divino !!!! I-isso só pode ser uma ilusão !" Negando a realidade do que estava acontecendo, o homem mal teve tempo de entender o que estava acontecendo até sentir algo pingando do seu braço esquerdo e uma dor crescente e insuportável tomar conta de seu corpo.

"Aaaaahhhhh !!!" Sangue escorria do braço cortado, sem nem ao menos conseguir ver o que tinha acontecido o homem teve seu braço completamente decepado.

"... Humano ... você ousa invocar um avatar de um deus e usar dessa criança para seus próprios benefícios distorcidos ?! Isso é uma blasfêmia contra a minha autoridade !!!" Levantando-se do chão de azulejo, o corpo de Cleópatra estava diferente de antes, seu corpo havia amadurecido ainda mais e sua beleza transcendia a mera compreensão mortal de beleza.

Seus cabelos antes pretos e seus olhos azuis claros, agora eram brancos e dourados profundos. Sua aparência emanva uma aura divina e digna de ser adorada por todos os seres mortais que exisitiam. Não haviam dúvidas de que Cleópatra se tornou o receptáculo de um avatar divino do panteão Egípcio ...

"Eu juro pelo meu nome, que sua alma será completamente punida nas partes mais profundas do Mundo dos Mortos por toda a eternidade !!!" A declaração da avatar do divino era como se fosse a verdadeira definição de lei, ninguém sairia impune dalí.

Em uma mera demonstração de seu puro poder divino, a bela mulher de cabelos brancos ergueu uma de suas mãos e um poderoso vortex se formou em cima da palma de sua mão, aquela simples concentração de poder divino era o suficiente para apagar uma metrópole inteira em questão de segundos, sem deixar nenhum tipo de vestígio da sua existência. A intenção da avatar do Deus do Submundo Egípcio era clara e objetiva, destruir e punir o humano responsável por causar tanta dor a sua atual hospedeira e por ter tido a audácia e ousadia de invoca-la sem a sua permissão no mundo dos mortais.

"E-espera ! E-eu não sabia disso, por favor tenha clemência desse pobre mortal !" O magus ajoelhou-se no chão e ficou numa pose humilhante na esperança de conseguir a misericórdia divina.

"Eu recuso os seus pedidos de perdão e de misericórdia, quantos morreram e sofreram nas suas mãos imundas ? Alguém como você jamais merecia sequer ter encostado um de seus dedos nos dois livros sagrados ." As palavras julgadoras da mulher fizeram com que o magus coloca-se ambos os grimórios no chão e tenta-se preservar a sua vida numa tentativa fútil de aliviar a raiva da avatar do Deus do Submundo Egípcio.

"Eu, Nitocris, a avatar do Deus do Submundo, Anubis, declaro uma sentença de morte ao humano que teve a ousadia de desafiar os deuses !!!" Com seu julgamento final, o vortex disparou em direção ao magus e tudo o que restou foi um grito agonizante de dor e de desespero, não restando mais nada.

Um silêncio tranquilo se formou no antigo templo, a avatar convocada no mundo observou o local em que o magus estava antes de ser obliterado pelo seu ataque, um sorriso satisfeito surgiu de seus lábios, ela podia sentir a alegria e felicidade contagiante da alma da sua hospedeira. Sua expressão se suavizou por um momento enquanto que ela lentamente se aproximava dos dois grimórios de seu panteão, assim que ela pegou ambos os livros do chão, Nitocris parou de se mover e falou em um tom de advertência:

"Até quando irá ficar aí escondido, Falso Portador da Luz ?" Os olhos da sacerdotisa encararam fixamente uma direção e então um jovem de cabelos prateados saiu das sombras e andou até que finalmente a avatar pudesse ver o corpo completo do jovem.

"Não esperava menos de um avatar de um deus, detectar-me seria quase que impossível para a maioria dos magus da atualidade, mas para alguém conectado com um deus como você, isso é tão fácil quanto respirar ." Ambos cruzaram os seus olhares intensamente, um choque entre duas auras eclodiu no antigo templo. Tudo estremeceu e a realidade parecia ser frágil como vidro perante o poder emanado pelos dois.

"Falso Portador da Luz, sua presença em meu templo é uma blasfêmia para todos os deuses do meu panteão. Depois de tudo que fizeram durante o reinado de Ramsés II ainda pretende continuar esse conflito ?" A deusa perguntou sem deixar brechas e olhando diretamente nos olhos de Vali, com sua autoridade divina exigindo uma resposta.

"Não me diga que uma mera rixa de mais de 2.000 anos ainda está enraizada nos deuses egípcios. Depois da humilhação que sofreram ainda quer continuar isso ?" Vali rebateu a pergunta repetindo ela a Nitocris. A antiga sacerdotisa estreitou perigosamente os seus olhos e então declarou num tom inabalável.

"Muito bem, prepare-se para morrer, Falso Portador da Luz !" Em uma poderosa onda de poder divino, todo o templo estremeceu e a batalha entre os dois pantões rivais se iniciava mais uma vez.

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