Sob O Domínio do sheik

By ladynight13

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Capa feita pela @CennaNunes💕⚜ Livro escrito pela autoras @ladynigth13 @MAD Zyan Mohammed Youssef Al-mim é o... More

Apresentação
🐫 Prólogo 🐫
🐫 Capitulo 01 🐫
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🐫 Capítulo 04 🐫
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🐫 Capitulo 08 🐫
🐫 Capítulo 09 🐫
🐫 Capitulo 10 🐫
🐫 Capitulo 11 🐫
🐫 Capitulo 12 🐫
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🐫 Capitulo 14 - Parte 1 🐫
🐫 Capitulo 14 - Parte 2 🐫
🔥 Capitulo 15 🔥
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🐫 Capitulo 29 🐫
🐍Capitulo 30 Parte 01 🐍
🐍Capitulo 30 Parte 02🐍
🐫 Capitulo 31🐫
🐫 Capitulo 32 🐫
🐫 Capitulo 33 🐫
🐫 Capítulo 34 🐫
🐫 Capitulo 35 🐫
🐫 Capitulo 36 🐫
🐫 Capitulo 37 🐫
🐫 Capitulo 38 🐫
🐫 Capitulo 39 🐫
🐫 Capitulo 40 🐫
🐫 Bônus Jade 🐫
🐫 Capitulo 41🐫
🐫 Capitulo 42 🐫
🐫 Capitulo 43 🐫
🐫 Capitulo 45 🐫
🐫 Capitulo 46 🐫
🐫 Capitulo 47 🐫
🐫 Capítulo 48 🐫
🐫 Capitulo 49 🐫
🐫 Capitulo 50 🐫
🐫 Epílogo 01🐫
🐫 Epílogo 02 🐫

🐫 Capitulo 44 🐫

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By ladynight13

Zyan Youssef

Retorno ao palácio com um semblante radiante, assobiando uma antiga canção árabe que fala de amor. Há muito tempo não me sinto tão contente. Minha amira e eu estamos nos dando bem faz alguns dias, e nada me deixa mais feliz do que ter seu carinho todas as noites. Layla me ensinou sobre algo que jamais pensei que sentiria por uma mulher: amor. É como se meu coração não pertencesse mais a mim, e sim a ela.

Quando estou chegando perto do escritório, vejo o Jamal ir para a saída em passos apressados. Ele não deveria estar por aqui nesse horário, porque seu expediente já se encerrou há algumas horas. E, também não faz mais parte da segurança principal do palácio, pois foi destinado a fazer somente a segurança pessoal da minha primeira esposa. Talvez tenha vindo trazer algum recado da família de Jade, já que eu a proibi de sair de casa nesses dias.

Adentro o meu escritório, onde já se encontra o meu irmão Ahmed, sentado em uma das poltronas e bebericando uma dose de arak.

- Até que enfim, Zyan. Pensei que não viria mais.

- Desculpe! Eu me distraí com algo. - Contorno a mesa e me sento na minha cadeira.

- Ah, sim. Claro. Pelo seu olhar de lobo faminto na hora do jantar, até posso imaginar a distração. - Ri. - Até acho que deve ter algum lobo por perto, porque escutei algum tipo de grunhido vindo do jardim.

Ahmed sempre foi muito direto com as palavras. O que me dá vontade de lhe dar um soco na sua cara para tirar seu sorrisinho presunçoso.

- Respeito, irmão! Antes que eu perca a paciência e arrebente sua cara de galã de novela.

- Ora, Zyan! Onde está o seu senso de humor? Se me deixar de olho roxo, precisarei de uma serva para cuidar de mim.

- Sem gracinhas, Ahmed! - Olho-o seriamente.

- OK, "majestade". Pensei que você estivesse com um humor melhor, já que quando entrou no escritório, seu sorriso estava estampado de orelha a orelha. Deve ter sido por isso que Jade se retirou antes de terminar o jantar, alegando indisposição. Você não consegue disfarçar que está apaixonado pela sua segunda esposa.

- Layla é muito preciosa. - Sorrio.

- No entanto, não esqueça que ela é sua primeira esposa e carrega no ventre o seu segundo herdeiro. Seria injusto abandoná-la grávida. - recordou-me.

- Que droga! - Suspiro exasperado, tentando achar uma solução para sair desse dilema. - Eu deveria ter me separado de Jade assim que soube que meu coração pertencia à minha amira.

- Por isso, eu nunca irei me casar, e me apaixonar está fora de questão. Meu coração é de todas.

- Se é assim, deveria disfarçar os olhares que lança para a serva de Layla. - Meu irmão parece confortável com essa situação. Se eu ainda o conheço bem, só quer se divertir com ela. - É melhor deixar a moça em paz. Ela é cria desse palácio, e nosso pai tinha apreço pela mãe dela, que foi serva da nossa mãe até o fim. Por isso a designou para ser serva da minha esposa.

- Não irei tocar em nenhuma mulher da nossa cultura. - assegurou-me.

- Melhor assim, Ahmed. Não quero que magoe a garota. Minha esposa tem muita estima por ela.

- Tudo bem, Zyan. Já entendi. Acontece que o foco aqui é você, não eu. E a verdade, irmão, é que eu não vejo nenhuma solução para o seu dilema, já que Layla, sua segunda esposa, é sua preferida. E todos nós sabemos disso. O jeito como você a olha, não deixa dúvidas. Pelo pouco que a conheço, percebo que ela é uma mulher muito especial realmente e que está fazendo um belo trabalho como princesa. - Mesmo que tenha sido sem malícia, irrito-me por ter ouvido ele falar sobre as qualidades da minha mulher. Por consideração, não lhe dou um soco na cara. - Porém, divorciar-se de Jade na situação em que ela está, não é uma boa opção. Todos iriam ver isso como uma afronta às nossas crenças e poderiam usar isso para te derrubar.

Fico irritado com o seu comentário, todavia reconheço algumas verdades. Tenho que tirar essa dúvida que está me corroendo: descobrir se Jade está realmente carregando mais um herdeiro Youssef, ou se mentiu para continuar levando esse casamento adiante, como minha amira acredita. Não creio que isso seja possível, porque ela está ciente do que uma mentira como essa implicaria. Contudo, seu comportamento tem sido estranho de certos dias para cá.

Sou tirado dos meus pensamentos quando ouço batidas na porta. Autorizo a entrada e vejo que é Mustafá.

- Senhor! Licença! - Entra no escritório, trazendo consigo uma pasta.

- Espero que me traga boas notícias dessa vez. - falei impaciente.

Vejo-o engolir em seco antes de começar.

- Claro, sheik. Apareceu uma nova evidência: um novo cúmplice do atentado à princesa. - Senta-se na poltrona próxima à Ahmed enquanto abre a pasta e me mostra um broche brilhante.

Esse parece ser só mais um objeto sem importância, mas quando o observo atentamente, reconheço que é uma joia tradicional da família Hariri. Já vi o Jamal a usando várias vezes.

Aguardo o Mustafá começar as explicações.

- Alteza, creio que o senhor já sabe a quem pertence esse broche. Ele foi encontrado no dia em que o Alí foi morto. Parece que o traidor está mais perto do que pensávamos. - disse convicto. - No dia do assassinato do Alí, entramos em perseguição com um dos cúmplices e, infelizmente, surgiu um veículo de repente que lhe ofereceu fuga. Ainda tentamos segui-los de carro, mas por desgraça, um dos pneus estourou e não obtivemos êxito. Então, esse broche foi deixado pelo assassino sem que ele notasse, e a partir daí comecei as investigações em sigilo.

Franzo o cenho.

- Jamal? Mas que interesse ele tinha para atentar contra a minha esposa? - Estou inflamado com essa revelação. Não pode ser o que estou imaginando.

- Senhor, o que descobrimos a partir das investigações, foi que ele adquiriu uma cascavel no mercado de cobras no mesmo dia do incidente da princesa Layla. E essa foi a mesma espécie que a atacou. - Põe algumas fotos sobre a mesa. - São fotografias de Jamal comprando a maldita cobra no mercado. - Entrega-me um pen drive com as gravações.

- Parece que tem alguém querendo eliminar sua segunda esposa, Zyan. - Ahmed comentou. Ele está concentrado observando as fotografias.

Pego o notebook que está em cima da mesa, coloco o dispositivo nele e vejo as imagens de Jamal adquirindo a cobra.

Um ódio mortal me toma, assim como o desejo de querer fazer justiça com minhas próprias mãos. Eu mesmo irei decepar a cabeça de Jamal por esse ato covarde de traição contra a minha esposa. Estávamos esse tempo todo convivendo com esse assassino. Agora, o que falta é saber o motivo pelo qual ele fez isso. Dinheiro? E quem pode ser seu aliado? Uma raiva me cega só de imaginar que minha primeira esposa está envolvida nisso. Minha amira tem razão: Jade é mais ardilosa do que imaginávamos. Por Allah! Se isso for verdade, ela é um monstro.

Respiro fundo, tentando me controlar. Não posso estragar o progresso das investigações.

- Algo mais, Mustafá?

- Alteza, desculpe-me a indiscrição, mas nesses últimos dias, como eu estava observando de perto o comportamento de Jamal, creio que o senhor deva saber que avistei a princesa Jade em uma clínica clandestina. - Mostra-me fotografias dela e do seu primo na tal clínica.

Clínica clandestina? O que Jade foi fazer em um lugar desses? Observo as datas nas imagens e constato que essas fotos foram tiradas no mesmo dia que ela me mostrou os exames da gravidez. Agora tudo se encaixa. Os exames foram falsificados.

Uma raiva se apodera do meu corpo e eu trinco o maxilar. Como fui cego e não consegui ver o que estava bem debaixo do meu nariz? Minha vontade é de quebrar tudo o que vejo em minha frente.

- Calma, Zyan! - meu irmão pediu.

- Sabe o que isso significa, Ahmed? - indaguei irritado.

- Sim, Zyan. Mas tem que se controlar. Deve agir com cautela.

- Foi encontrada alguma evidência que deixe claro a participação de Jade no atentado à vida da minha segunda esposa? - questionei à Mustafá.

- Não, senhor. A princesa Jade não estava aqui no dia do ocorrido, e não foi encontrado nenhum indício que comprove a participação dela... - Hesita. - Ainda. Porém, temo que além de Alí, exista outro aliado dentro do palácio. Creio que a serva da sheika Jade mentiu quando interrogamos os empregados naquele dia.

Não posso agir por impulso, ou poderei pôr tudo a perder. Por Allah! Como fui tão cego com a Jade? Preciso juntar as provas e as levar aos principais ministros. Tenho que ter cautela. Ela é esperta, então não pode perceber que descobrimos nada.

Meu irmão se retira do escritório enquanto eu repasso alguns planos de como agiremos sem levantar suspeitas.

Depois de tudo repassado, caminho em passos largos em direção ao aposento da minha esposa. Preciso senti-la e saber que ela está protegida em meus braços, que nenhum mal irá atingi-la. Mas antes de chegar ao seu quarto, deparo-me com Marília, que também vem em passos rápidos. Ao me ver, ela faz uma pequena reverência e permanece à minha frente. Suponho que queira me dizer alguma coisa em relação à Layla.

- Senhor, a sua esposa... Eu não a encontro. - disse nervosa.

- Mas, como? Ela não está no quarto?

- Não, senhor. Eu fui deixar sua jarra de água lá, como faço todas as noites, mas ela não estava presente.

Olho em meu relógio de pulso e constato que já é bastante tarde para ela ainda estar no jardim. Já deveria ter retornado ao palácio.

- Já a procurou pelo jardim? - indaguei.

- Por todo o palácio, meu senhor. Comuniquei aos demais empregados que a procurassem, e ninguém a viu.

Respiro fundo, tentando me controlar. Onde Layla pode estar? Ela não seria capaz de deixar o palácio desacompanhada. Quando a deixei no jardim, ela disse que retornaria logo.

Recordo-me da figura sombria de Jamal deixando o palácio quando entrei, e um calafrio perpassa o meu corpo. Ela está em perigo? Por Allah! Não posso falhar mais uma vez com minha amira.

- Procurem ela de novo! - ordenei exasperado.

- Sim, senhor. - Retira-se.

Corro em direção ao quarto da minha sogra, que é um lugar onde Layla costuma ficar para conversar com ela. Abro a porta de uma vez só, fazendo um barulho irritante para os ouvidos.

A dona Safira está deitada na cama, lendo um livro, e quando me vê, dá um sobressalto, ficando de pé. Estava muito calma. Provavelmente, não sabe de nada ainda.

- Aconteceu alguma coisa com a Layla? - Sua mão repousa sobre o peito neste momento. Ela parece estar tendo um pressentimento em relação à filha.

Vejo lágrimas rolarem de seus olhos, mesmo eu não tendo comentado nada.

- A Layla não está em seu quarto e ninguém a encontra em lugar algum do palácio. - Retiro-me do cômodo.

- Por Deus! Minha menina! O senhor precisa encontrá-la. - Vem atrás de mim.

Viro-me em sua direção novamente.

- Fique calma! Prometo que irei encontrá-la, mesmo que isso custe a minha vida. - garanti determinado.

Meia hora depois, meus homens já estão vasculhando cada centímetro de polegada do palácio, e as imagens das câmeras de segurança estão sendo analisadas minuciosamente. Estou aflito, sem saber o que está acontecendo com minha amira neste momento.

Mustafá não encontrou marcas de arrombamento nos portões, nem mesmo na janela do quarto de Layla. Tudo está igual a antes. Ou seja, isso indica que ela não retornou do jardim.

Ahmed organizou uma nova busca pelo palácio.

Layla pode ter se sentido mal e desmaiado em algum lugar, ou pode estar até mesmo ferida. Meu coração se aperta só de imaginar essa possibilidade.

Jamal também não foi encontrado, e essa constatação me deixa ainda mais estarrecido. Se ele tiver ousado machucar a minha amira, eu irei fazer picadinho dele. Ele não pode ter a levado sem que ninguém percebesse.

- Irmão! A Layla não está no palácio. Reviramos tudo e não a encontramos em lugar nenhum.

- Inferno! - resmunguei, perdendo o pouco de paciência que ainda me restava. - Como assim, Ahmed? O que está dizendo? Que a Layla simplesmente desapareceu e ninguém a viu?

- Calma, Zyan! Vamos encontrá-la. - assegurou. - Tenho algo mais para lhe dizer: sua primeira esposa também não foi encontrada.

- Não me digam que a Jade também sumiu! - comentei irritado.

Maldita! Será que descobriu que sabemos de tudo?

- Estou aqui, meu marido. Não se preocupe! - Ela entra no escritório com a mão sobre seu ventre, parecendo apreensiva. - Eu ouvi a movimentação no palácio e vim ver o que estava acontecendo. Estou atônita com a notícia de que Layla desapareceu. Eu sabia que mais cedo ou mais tarde essa... Layla iria embora. Tenho certeza que ela mesma planejou essa fuga e deve ter fugido com algum estrangeiro, porque essas mulheres ocidentais são muito vulgares. Eu sabia que mais cedo ou mais tarde isso iria acontecer. Se você tivesse me ouvido antes, nada disso teria acontecido...

Faço sinal com as mãos para ela parar de falar. Neste momento me controlo para não agir como um louco e a machucar. Sou incapaz de agredir uma mulher, mas minha vontade é de torcer seu belo pescoço neste instante. Suas palavras foram maldosas. A Layla me ama, e mesmo nunca tendo escutado isso dos seus doces lábios, eu sei. Sinto que mesmo sem merecer o seu amor, ela me ama e nunca iria fugir de mim.

Meus pensamentos se concentram nisso neste instante. Ela não foi embora. Estou convencido disso.

Franzo o cenho enquanto observo detalhadamente as feições de Jade. Sua expressão demonstra controle, mas dá para perceber que não é bem assim. Noto sua veia do pescoço saltada e pulsando rapidamente, delatando o seu nervosismo. E, ao mesmo tempo, o canto dos seus lábios estão erguidos, demonstrando toda a sua satisfação por essa situação. Se ela tiver alguma participação no sumiço da minha segunda esposa.... Ah... Só de imaginar tal possibilidade, uma raiva me toma.

Aperto meus punhos e comprimo os lábios, tentando buscar algum equilíbrio antes de fazer alguma besteira.

- Onde você estava, minha cunhada? - Ouço o meu irmão a interrogar.

- Eu estava em meu quarto. Como me senti indisposta durante o jantar por causa da gravidez, estava descansando, meu cunhado. - Sua face demonstra irritação por ter sido questionada.

- Você viu o Jamal? - perguntei.

Ela fica lívida, mas logo se recupera.

- Não. - negou de forma hesitante. - Por que eu deveria vê-lo, se estava em meu quarto, com minha serva?

- Porque eu o encontrei há poucas horas deixando o palácio em passos bastante apressados, fora do seu expediente.

Noto o seu corpo retesar com a menção do seu primo no palácio em uma hora suspeita.

- Ora! O que é isso? Algum tipo de interrogatório? Sou suspeita agora? - Seus olhos verdes parecem esconder algo. Observo um temor neles.

Levanto-me e vou em sua direção.

- A minha segunda esposa sumiu dentro de um palácio lotado de seguranças. Qualquer um é suspeito. - Fito seus olhos. - Se eu descobrir que teve sua participação nisso tudo, minha primeira esposa, não vai gostar do que pretendo fazer com você. - avisei de forma ríspida, apertando o seu queixo.

Vejo sua pupila dilatar e sua boca se contrair. Ela tenta se desprender do meu domínio.

- Está louco, marido. Nem sequer cruzei com a Layla hoje. A não ser na hora do jantar. O que foi brevemente, por eu me sentir indisposta.

- Para o seu próprio bem, assim espero, Jade. E depois que eu encontrar minha segunda esposa, pretendo acompanhar você até sua ginecologista para vermos como está o nosso bebê. - falei com ironia antes de soltá-la.

- Está insinuando que estou mentindo? - Posso observar medo em seu olhar.

- Eu não sei, Jade. Minha esposa, tem algo a esconder? - Tento me controlar para não contar tudo o que já sei e a deixar em alerta.

Depois que eu reunir as provas do seu envolvimento no atentado contra a Layla e da sua mentira sobre a suposta gravidez, irei as levar até os ministros e deixarei que eles executem a sentença. Não terei nenhuma compaixão por ela ou seus aliados. Mas por agora, preciso de cautela. A vida da minha amira está em perigo.

- Claro que não, marido. - respondeu tentando demonstrar convicção.

- Ótimo. Então, não haveria nenhum problema se eu a acompanhasse. Não é verdade? Porém, se você estiver mentindo para mim, eu a repudiarei, e você ainda enfrentará todas as consequências dos seus atos. - Encaro-a rigorosamente. - No momento, quero que você vá para o seu aposento e não saia de lá em hipótese alguma. Deixe-me tomar as decisões corretas para o resgate de minha segunda esposa! - Já estou farto da sua presença.

- Mas, marido... - Ela tenta argumentar, mas eu intervenho, fechando o meu punho em volta do seu pescoço delgado.

- Basta, Jade! Obedeça-me, ou sofrerá consequências!

Seu rosto fica vermelho e ela se contorce.

Estou com tanto ódio que exerço uma forte pressão em volta do seu pescoço, sem me importar se sua vida vai se esvair pelas minhas mãos. Ela continua se contorcendo pela falta de ar.

- Irmão! - Ahmed toca em meu ombro para que eu solte Jade.

Eu a solto a contragosto, e ela leva uma mão ao pescoço, buscando por ar. Depois me olha ressentida, e mesmo bufando de raiva com minha atitude, finalmente deixa o ambiente sem dizer mais uma palavra. Solicito discretamente para que um dos seguranças a vigie.

Meu irmão se aproxima lentamente de mim, com cautela, vendo a minha fisionomia de irritação e angústia ao mesmo tempo.

- Você ama muito a Layla. Eu nunca o vi tão aflito em toda a minha vida.

- Sim. Com todo o meu coração. Necessito encontrá-la, mesmo que eu precise perder a minha vida para isso. Meu dever era garantir que ela estivesse a salva, e eu falhei. - falei com pesar.

Mas, que porra! Mais uma vez falhei com minha amira.

- Não se culpe, Zyan! Quem poderia imaginar que o traidor estaria mais próximo do que pensávamos? Tudo indica que Jamal nos traiu. Agora nos resta descobrir se a Jade está envolvida nisso tudo... - Para de falar. É como se tivesse lembrado de algo. - Já sei como descobrir como sua esposa sumiu.

Olá amores!!! Reta final de sob o domínio do sheik !!!

E mesmo não tendo batido a meta vou deixar o desafio nos capítulos finais...

150 ⭐️ 100💬

Se bater a meta eu volto a qualquer instante se não volto na próxima segunda já que estou antecipando o capítulo de amanhã...

Então preparem os dedinhos e indiquem essa história belíssima e bora bater a meta... bjs boa leitura❤️❤️

Autoras: Lady e mad ❤️❤️

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