Entrelaçados

By AutoraSantri

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Sinopse: Oliver (33) e Megan (29), se conheceram ainda na adolescência e, desde então, não se desgrudaram ma... More

Apresentação dos personagens.
Apresentação dos personagens.
1• Oliver Windsor
2• Megan Bennet
3• O início
4• Manhã de Megan
5• Descoberta
6• Virgínia
7• Namorada?
8• O que estou sentindo?
9• Trocou as ferraduras?
10• Será que é meu instinto protetor?
11• Me sinto segura com você por perto...
12• I've Been Thinking About You...
13• Flashback
14• Carrossel de emoções...
15• É ela... Sempre foi ela!
16• Fique comigo esta noite?
17• De volta à Londres!
18• Sempre foi ele!
19• Assuntos em comum
20• Tudo novo...
Insegurança...
Só há espaço para você!
Um boa noite diferente...
Um chamado de urgência!
Que dia!
Surpresa!
Terminando o serviço!
Descuidados!
Confusos!
Ao recomeço!
Certificado de coragem...
Nosso recomeço!
Reunião de amigos!
Entrelaçados
Perigosamente melhor!
Quarto a prova de som?
Uma carta na manga...
Que situação!
A nova assistente.
"O The End"
Boston / Desconfiança
A festa!
Dor de Cotovelo!
Sua frieza vai ter troco!
Feliz aniversário, Meg!
Pressionada...
Quem disse que eu te perdoei?
O amor cura...
Já era amor antes de ser...
A noite está apenas começando...
Noivos!
O acerto de contas!
Você?!
Bipolar!
Cumprindo a promessa...
Dói?
Cem por cento, Meg!
Surtando e desabafando.
Pulando etapas...
*Bônus*
Felicidade! E umas garrafas de vinho...
*Bônus*
Novidade!
Chegou a hora!
Muito prazer, eu sou...
Estaremos sempre aqui!
Pedindo água?
*Dona Olívia Bennet*
Inimigo Oculto
Guarde minhas palavras!
Tarde demais!
Só aumentou minha sede de vingança!
"Coração tranquilo"
Sorvete e soda!
Exagerado e paranóico!
Dúvida, desespero e decepção.
Ansiosos...
Chegou a hora!
Uma narrativa eterna de amor...
Uma história de amizade eterna.
Lembrem-se de que o amor é paciente, é gentil...
Eu vou ficar com você para sempre!
Oficialmente marido e mulher...
E tinha água aqui, é?
O mundo lá fora pode esperar...
Coco Bongo
Mesmo que brigue comigo...
Quer que eu bata o carro, Meg?
Rumo à Escócia.
Carreira Solo
Aviso!
Que nosso amor seja mais forte...
"Espionage"
Sua inteligência se iguala a sua burrice...
Minha escolha sempre será ela!
Nada nos deterá...
"O único a quem confiei meu coração"

Como você entrou aqui?

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By AutoraSantri

Por Megan

Depois de meu pai sair do quarto, resolvemos dormir aqui mesmo, onde Oliver ficou hospedado.
Conversamos bastante sobre planos futuros, trabalho e sobre nós e como estamos felizes.
Pude perceber que seguir os conselhos de meu pai e Mariah, fizeram bem para Oliver e eu.

Cada vez me sinto mais segura e sem medo do que os outros possam pensar sobre nosso namoro. (Tudo bem que hoje dei uma vacilada ao aprontar aqui...)

Deitada sobre o peito de Oliver, enquanto sinto que ele acaricia meus cabelos, acabo me rendendo ao sono...

Pela manhã, tomamos banho e fomos para o jardim, onde meus pais já estão tomando café.

-Bom dia! -digo abraçando meus pais.

-Bom dia, minha filhota. -diz meu pai.

-Bom dia, coisa linda. - diz minha mãe.

-Bom dia Sam. Bom dia Paul! -Diz Oliver.

Meu pai se levanta a aperta sua mão, lhe desejando bom dia. Enquanto minha mãe se levanta dando um beijo em sua bochecha.

Vejo meu pai e Oliver indo para o outro lado do jardim, enquanto eu fico sentada por aqui, com minha mãe.

-Minha filha, faz tanto tempo que eu não te vejo tão linda. E não é só uma beleza externa...você está transparecendo felicidade e isso lhe deixa ainda mais linda e meu coração aquecido!

-Ah! mamãe... Acho que aceitar e assumir meu amor por Oliver, me fez bem. Não existe um só dia em que ele deixe de me exaltar. Não somente como mulher ou namorada, mas também como pessoa e profissional. Isso me faz irradiar alegria.
A grande verdade, mamãe, é que eu sempre pensei que estava completa por ser uma mulher independente, bem de vida, bem resolvida profissionalmente e dona de mim.
Eu pensava que não precisava de alguém para me completar. Mas eu nunca pensei nisso, porque Oliver, de certa forma, sempre esteve ali, "tapando" esse buraco que eu pensei que nunca tivesse existido, e na verdade, eu acho que nunca existiu, porque ele sempre esteve ali. Mas foi só ele me beijar pela primeira vez que tudo mudou da água para o vinho e eu despertei.
Hoje, eu estou completamente apaixonada e não quero mais esconder isso!

-Fico muito feliz em ouvir isso, minha filha. Sua felicidade é a minha e você sabe. Você me lembra muito o seu pai quando era mais novo. Eu sempre fui mais romântica e seu pai sempre foi carinhoso, cuidadoso, romântico de boca suja e morria de medo de assumirmos nosso namoro. Foi preciso eu ir embora para que ele percebesse o quanto éramos essenciais um ao outro. A sua história com Oliver lembra muito a minha com seu pai. Se apaixonar pelo melhor amigo, está em nosso sangue! -diz e aperta meu nariz de modo carinhoso.

-Fico honrada em ouvir isso, mamãe. Se tem um casal que eu sou apaixonada, é por você e pelo papai!
Papai e você são os pilares da minha vida. É uma honra ser comparada à vocês e eu jamais saberei retribuir tudo que me ensinaram... Todos os valores e quem eu sou, mas se eu conseguir ser dez por cento do que a senhora é, eu serei completamente feliz!

Minha mãe segura minha mãe e olha em meus olhos.

-Minha filha, eu a amo muito e sua felicidade é a melhor forma de nos retribuir. - respira fundo e me olha de forma mais séria. - Só irei lhe fazer um pedido...Não como mãe, mas como amiga. Jamais permita que alguém interfira em sua vida com Oliver. Não deixe que fantasmas do passado e nem do presente atinjam vocês dois. Não deixe que ninguém destrua a linda história que vocês têm e a nova que vocês estão criando. Seja feliz e não olhe para trás e quando aparecer um obstáculo no caminho e você tropeçar, lembre-se que até um tropeço nos impulsiona! Eu a amo, Meg. Eu a amo mais que a mim.

-Pode deixar que eu jamais deixarei que alguém atrapalhe nossas vidas. Eu tenho exemplo de uma mulher excepcional em casa. Eu te amo, mamãe!

Minha mãe sorri com uma cara travessa.

-Ah! A noite foi boa ontem, não é mesmo? -diz gargalhando, fingindo mexer em seus dedos e eu morrendo de vergonha.

-Mamãe, me desculpe, eu... -ela me interrompe.

-Meg, mesmo não achando correto. Eu não vou julgar você, porque eu já tive sua idade e já aprontei muita coisa. Seu pai e eu não podíamos ficar juntos e sozinhos que parecíamos dois cachorros no cio! Vou esperar pelos netinhos agora. Você foi feita na praia, numa reconciliação com seu pai!

-Mamãe! Que horror...

Damos risadas juntos e fomos nos juntar aos meninos.

Que final de semana maravilhoso.

(...)

Em casa, arrumo minhas coisas para trabalhar amanhã e lembro que amanhã é o dia em que Marie irá ao hospital. Eu confio em Oliver, mas meu lado ciumento parece ser mais forte do que eu e sinto que essa maluca pode querer fazer algo para me atingir, mas seguirei os conselhos de minha mãe e não deixarei que ninguém atrapalhe minha vida com Oliver.

Depois de falar com Oliver, por vídeo chamada, resolvo me deitar e descansar... que falta ele faz aqui!

(...)

Acordo e, depois de um banho, tomo um café forte para me manter acordada, porque dormi mal... Minha insônia tem nome e sobrenome: Oliver Windsor!

Já no hospital, vou direto para minha sala. Olho em meu relógio em são seis e quarenta e oito. Ajeito minha mesa, coloco meu jaleco e espero que meu primeiro paciente chegue.

Depois de atendê-lo, vou até ala cinco, pois anunciaram meu nome por lá.

Chegando lá, se trata de uma criança que caiu de bicicleta e teve uma fratura leve em sua cabeça. Após realizar os exames, constato que não houve nada demais.

Faço a assepsia de seu ferimento, prescrevo seus remédios e em seguida, a libero.

Mais alguns procedimentos entre as alas e a emergência, resolvo ir até a cantina para tomar um café.

Lá, encontro com Mariah.

-Olá, gatona! Como foi o final de semana?

-Maravilhoso... são tantos detalhes que não daria para te contar aqui, mas devo te agradecer por seus conselhos. Foram maravilhosos e surtiram muito efeito!

-Vou esperar os detalhes então. E eu não fiz nada que você não faria por mim! Sou sua amiga e estarei sempre aqui.

Nos despedimos e vejo que meu telefone vibra, ao olhar, vejo que é uma mensagem de Oliver.

"-Princesa, já terminei a cirurgia. Quando estiver livre, me avise para irmos almoçar.

-Já terminei aqui também, meu querido. Só irei até minha sala buscar minha sala e deixar meu jaleco e pegar minha bolsa.

-Tudo bem então, minha linda. Estarei no estacionamento lhe esperando.

-Certo. Nos encontramos lá. Te amo!

-Te amo, tô com saudades..."

Olho em meu relógio e são duas trinta e três.
O dia passou rápido que eu nem percebi.

Já no estacionamento, vejo um homem lindo, de calça azul marinho, blusa preta de manga longa, sapatos impecáveis e para acabar com minha insanidade, ainda está óculos escuros e braços escuros, apoiado em seu carro.

Ao me aproximar, retira seus óculos. Me presentando com um olhar amoroso e perigoso ao mesmo tempo. Esse homem é minha perdição!

-Boa tarde, razão da minha insônia. -diz me abraçando e com um lindo sorriso em seu rosto.

-Ah! então estamos na mesma, porque não dormi quase nada essa noite. E a culpa é sua! - digo e dou um selinho em sua boca.

-Minha? - pergunta, fingindo estar indignado e colocando seus óculos novamente.

-Sim, sua! Se você tivesse aceitado dormir comigo, eu não teria dormido mal! E a propósito, você está muito gostoso com essa roupa. Meu Deus!

Rimos e ele abre a porta do carro para que eu entre.

-Pois saiba que a senhorita está muito bonita, mas a prefiro sem roupas... -diz com a cara de safado que deixa meu corpo em chamas.

-Não me provoque, Sr. Windsor!

Já dentro do carro, ele retira seus óculos e me olha.

-Pois saiba que provocá-la é um dos meus passatempos favoritos!

-Hmmm... posso saber quais são os outros? - pergunto um tanto curiosa e maliciosa.

E antes de dar partida no carro, ele me encara.

-São muitos, mas ultimamente, ouvir você gemendo meu nome, enquanto eu te fodo gostoso, tem sido o meu favorito! - diz e me dá uma piscadela, me deixando de boca aberta e com o corpo em chamas!

-Oliver! Pelo amor de Deus, liga esse ar condicionado que eu não estou dando conta de você não...

Ele gargalha tanto que sua cabeça chega a ir para trás.

-Ué, só estou sendo sincero!

-Sei... Sorte sua que temos compromisso ao voltarmos do almoço, do contrário, te trancaria naquela sala e iria usar e abusar de você!

Olha em seu relógio, de maneira debochada.

-Bem, meu próximo compromisso é apenas às seis da noite. Até lá eu estou livre...

-Mas eu não, Sr. Oliver Grey!

Com uma mão no volante e outra em minha coxa, sinto quando ele aperta minha perna.

-Vá até minha sala, qualquer coisa, eu resolvo com seu chefe!

-Safado!

-Gostosa!

O almoço correu bem, falamos um pouco sobre o trabalho e sobre a festa da empresa que ocorrerá no próximo final de semana.

-Já está tudo certo, meu querido. Assim que eu chegar no hospital, enviarei os e-mails para os funcionários e te aviso. -digo enquanto termino de comer minha sobremesa. Oliver como sempre, ficou com seu café sem açúcar.

-Essa minha namorada é eficiente demais. Não quer ser minha assistente pessoal não? Vai ganhar muito mais... Acredite em mim.

-Sua proposta é maravilhosa e quase irrecusável, mas eu não quero ser acusada de abusar do meu chefe!

-Talvez seu chefe queira ser abusado por você, minha Foguenta!

Dou um tapa em seu braço e, ao terminarmos de comer e pedirmos a conta, temos a discussão de sempre, porque quero pagar a conta e ele não deixa. Nada de diferente!

Ao chegarmos no estacionamento, ele me diz que à partir das dez ele estará livre, caso não haja nenhuma intercorrência.

-Tudo bem, meu amor. Meu turno acaba às oito, mas eu vou para a emergência e fico por lá até você terminar.

-Certo então, minha princesa. Vou andando, qualquer coisa, estarei em em minha sala.

Beija minha testa e sai em minha frente à passos longos, certamente respeitando o que eu havia pedido antes.

Meu coração aperta e corro até ele, que já está na portaria.

-Oliver, me espere!

Ele se vira para mim, meio assustado.

-Aconteceu algo?

Pego sua mão e ele me olha surpreso.

-Sim! Como ousa deixar sua namorada sozinha por aí? -beijo seus lábios e ele retribui.

-Meg, eu a amo tanto! -diz sussurrando em meu ouvido.

-Eu o amo mais! -ele sorri.

-Tem certeza de que quer entrar comigo, como minha namorada? Eu não quero pressioná-la...

O interrompo.

-Você não acreditou quando eu disse que não quero mais esconder nada de ninguém, não é? Eu não quero esconder que estamos juntos, Oliver. Quando eu disse que queria esperar, foi por um medo bobo.
Mas se quiserem me julgar, que me julguem. O que importa é o que você pensa. É só você que me importa... Eu só quero aproveitar cada minuto com você, e o restante, com o perdão da palavra, eu quero que se foda! Eu te amo!

Ele me beija carinhosamente e nos afastamos quando o ar nos falta.

-Meg, eu te amo tanto. Que só não grito, porque estamos dentro do hospital. Mas quero que você saiba que de todos os homens do mundo, eu sou o mais feliz de todos eles, porque eu tenho a mulher mais maluca e incrível na minha vida. Eu tenho orgulho de ser seu namorado e eu jamais vou deixar que ninguém lhe magoe!

Nos abraçamos e, de mãos dadas, entramos no hospital. Não nego que meu coração estava disparado, mas não volto atrás.

Vejo olhares sobre nós dois. Oliver aperta ainda mais a minha mão...

Mais à frente, encontramos com nossos amigos.

-Olhe para isso, Harry! -Diz Mariah.

-Ué, cadê o homem que dizia que nunca iria namorar? -Harry diz.

-Meg, você é ardilosa! Agora está explicado o motivo de Oliver nunca aceitar minhas investidas. Você é minha amiga... - Diz Andy e eu o interrompo.

-Desculpe, Andy. Mas eu o entendo... Desculpe por desapontá-lo. Mas agora Oliver está comprometido e eu sou uma namorada bastante ciumenta! -Andy sorri.

Todos nos felicitam e marcamos de hoje, depois do trabalho, ir à um pub, para comemorar.

Ao subirmos, vou até a sala de Oliver, porque quero que ele analise um caso para mim.

Ao chegarmos no andar de sua sala, vemos Marie, que não percebe que estamos ali, enquanto ela está ao telefone.

"-Quer se acalmar? Eu não tenho como entrar na sala dele. Só quem tem a senha de sua sala é aquela vadia..."

Sinto meu sangue ferver ao escutar suas palavras. Vejo que Oliver aperta ainda mais minhas mãos.

-Ainda bem que você sabe que a única pessoa que tem a senha da porta do meu namorado é a vadia aqui. O que muito me interessa é saber o que você queria dentro da sala dele. Vamos, valentona, responda!

Marie fica pálida, mas não abaixa a cabeça.

-Ainda bem que sabe que é uma vadia. Está achando que só porque está namorando com Oliver que será a única? Oliver nunca foi homem de uma mulher só, não seria diferente com você. Sempre foi para os meus braços que ele correu. E eu verei essa cena novamente e eu estarei aqui, esperando ansiosa por isso, sua cadela!

Quando eu ia falar, Oliver tomou a minha frente, sem soltar minha mão.

-Primeiramente, quem liberou sua entrada aqui em meu andar se você já não faz mais parte desse hospital? Em segundo lugar, eu quero saber o que você quer dentro de minha sala e por último e não menos importante, eu exijo total respeito com minha mulher, está me ouvindo, Marie? Não quero ouvi-la falando sobre minha mulher por aí! Agora responda o que lhe perguntei imediatamente. - diz totalmente rude.

Me sinto mal ao escutar as palavras de Marie e sinto que meu lugar não é aqui e que essa discussão não tem nada a ver comigo.

-Oliver, eu te vejo depois.

-Isso, saia daqui. Não é um assunto seu! - diz Marie.

-Meg, você fica! Você não tem ninguém para atender agora e não foi solicitada. Não tenho nada a esconder de você, portanto, fique aqui!

Oliver segura minha mão novamente, me puxando mais pra si.

-Tudo bem, meu querido. -respondo, sentindo uma alegria e uma enorme vontade de debochar da vadia a minha frente, mas vou me conter.

Posso ver o ódio de Marie estampado em seus olhos!

-Não vejo a hora desse teatro acabar, porque eu serei a primeira a aplaudir. Enfim, eu estava falando com uma amiga, porque eu quero uma pasta minha que eu acho que está em sua sala, Oliver.

-Como você entrou aqui se você sabe que em meu andar só é permitido o acesso com minha autorização? -diz Oliver, irado.

-Eu ainda tenho o cartão de acesso. Usei-o consegui entrar. -aponta para o cartão em seu pescoço.

-Me entregue esse cartão de acesso imediatamente! -diz Oliver, se controlando para não perder a paciência.

-Mas Oliver, é só você mandar desativá-lo. Quero guardar de recordação, por nossos momentos aqui. Foram tão bons...

-Nunca houve nada entre você e eu aqui dentro de meu hospital. Pare de falar essas coisas para tentar atingir a Meg. Ela já conhece esse seu jogo e eu também.

-Mas Oliver, eu queria guardá-lo como recordação de nós dois...

A voz melosa de Marie chega aos meus ouvidos me irritando completamente. E em um ato impensado e de fúria, puxo o cartão de seu pescoço.

-Toma Oliver! O que é preciso para essa vadia descarada sumir daqui? -digo com a voz alterada.

-Sua maluca! Você poderia ter me machucado. Sua idiota! Isso me pertence.

-Não, eu não teria tanta sorte em machucá-la. Essa merda de crachá não te pertence e você ainda não me viu louca e se eu fosse você não pagava pra ver. O que você quer pra sumir daqui? Diga logo, sua vagabunda!

Oliver segura minha mão, tentando me acalmar.

-Marie, que merda de pasta é essa? -diz Oliver, segurando a minha mão com medo de que eu avançasse na piranha.

Ela enrola para falar. Isso não está me cheirando bem...

-É, é... é uma pasta que continha alguns documentos meus. -diz.

-Pois bem, eu os joguei fora! Agora você já pode cair fora.

-Não, mas eu preciso entrar para ver se ainda está lá ou se você está mentindo. -diz em desespero.

-Marie, seu assunto é unicamente com o setor de RH! Saia do meu andar imediatamente, antes que eu chame os...

O interrompo.

-Antes que eu te coloque para fora na base da porrada, sua vadia de quinta! Saia logo daqui! -digo me aproximando dela, com o dedo apontado em sua cara e sentindo as mãos de Oliver me puxando pela cintura.

-Meg, acalme-se, por favor! É isso que ela quer. - diz Oliver, em meu ouvido.

-Vocês ainda irão se arrepender. E você, Oliver, ainda vai terminar em meus braços.

-Filha da puta, desgraçada! -digo completamente alterada.

Quando eu ia avançar pra cima dela, ela acelerou os passos e Oliver me segurou e percebo a vadia acelerando os passos.

Com meu rosto em suas mãos, ele tentou me acalmar.

-Meg, não absorva nada do que ela disse. Eu sou seu, somente seu. Aqui, dentro de meu peito, só existe espaço para você. Eu a amo muito e você sabe disso. Nossos dias estão sendo perfeitos demais para serem estragados por alguém como Marie.

Oliver me abraça e é como se meus medos fossem embora.

-Eu o amo demais, Oliver. E essas ameaças me assustam! Juro...

-Nada vai acontecer, eu te prometo. Nada é capaz de me separar de você, tá me ouvindo? Eu a amo, Meg!

Me beija e entramos em sua sala.

-Oliver, eu não joguei nenhuma pasta de Marie fora. Ela estava querendo alguma coisa dentro de sua sala.

-Eu sei disso. Você jamais faria isso, ainda mais sabendo que é documento. Bem, agora eu vou trocar a senha da porta, novamente e pedir para que não liberem a entrada de Marie aqui em meu andar. E vou pedir para que me avisem quando ela estiver por aqui.

Ele se senta em sua poltrona e me puxa para seu colo.

-Eu estaria mais aliviada se eu tivesse enfiado a porrada nela...Eu só queria quebrar aquele nariz, só isso. Um soco apenas... Alguém avisa pra ela que você está comprometido e quem pegou, não pega mais. Agora é só meu! -digo.

Ele ri e coloca uma mecha de meu cabelo para trás.

-Exatamente...Eu sou somente seu! Ninguém é capaz de me tirar de você e nem você de mim.

Ataco sua boca e ele retribui.

Sinto sua mão apertando minha coxa e em um movimento rápido, Oliver me coloca sentada em sua mesa e se põe em pé entre minhas pernas. Sinto quando ele, com uma de suas mãos, aperta forte minha cintura e minha coxa enquanto a outra mão puxa em meu cabelo, me fazendo gemer. Minhas mãos arranham suas costas, por baixo de sua camisa. Enlaço minhas pernas em sua cintura e ele força seu quadril, de encontro à minha intimidade, me deixando com um desejo desenfreado e louca ao sentir seu membro duro...

Até que meu nome é anunciado e me chamam na enfermaria.

-Se eu aceitar sua proposta para ser sua assistente, não seremos interrompidos em momentos como esse, não é? -digo enquanto ele ri e me ajuda a descer da mesa.

-Não mesmo... ainda está em tempo de aceitar minha proposta. Nada de momentos interrompidos!

Seguro seu rosto e o beijo de leve.

-Vou aproveitar que estarei ao lado do setor de RH e vou lá colocar meu currículo. Assim não dá não, eu só precisava de uns trinta ou quarenta minutos para ser feliz...

Abro a porta e escuto sua gargalhada e não me seguro e dou risada também.

-Até mais, gostosão.

-Até, minha deliciosa!

Saio de sua sala e, com um sorriso bobo no rosto, penso em como Oliver e eu estamos felizes. A sensação de amar e ser amada é tão incrível...

Mas não deixo de pensar em Marie. Algo me diz que ela está aprontando algo... e eu vou descobrir!

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