Jimin ama rosa!

By cottonsugary

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Entre os maiores sonhos do ômega, de fato era um natal preenchido de amor, com agora a própria família que ti... More

Oneshot - A maldita árvore.

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By cottonsugary

Oi? não sei se ainda muita gente me acompanha, provavelmente não, mas resolvi postar umas ones que tenho prontas, só pra sei lá, tentar apaziguar que eu deixei uma fanfic pra trás com muita gente que acompanhava. Peço perdão álias, mas não consegui lidar com o fato que perdi meus trabalhos, infelizmente não posso voltar, trabalho de terça a domingo e também estudo, é galeras, não queiram ser adultos é muita responsabilidade. Enfim, obrigada a quem me acompanhou, eu ainda tenho umas histórias assim guardadas, se mais alguém quiser estarei postando elas. Obrigada por tudo, e até mais!

💕💕

Jimin dobrava as roupas perfeitamente, as alinhando com cuidado e de vez em quando passando os dedinhos pelo tecido macio.

Eram todas rosinhas, algumas mais claras e adoráveis e algumas com um rosa forte e vibrante que não deixava menos bonito.

O antigo Park teria uma menininha.

E talvez por isso sua obsessão por aquela cor ficou tão presente, sempre havia gostado muito da cor rosa, e agora que teria uma princesa faria questão de vesti-la com todas aquelas roupas fofinhas e delicadas.

Passou as mãos pequenas pela barriga farta, sorrindo amoroso quando ela a chutou, retribuindo o carinho da melhor forma que podia. Jimin a amava tanto. Uma lágrima sorrateira desceu pelo rostinho gorducho, o fazendo se sentir bobo e culpar novamente aos hormônios. Mesmo sabendo que o motivo de seu choro não era nem uma tristeza. Apenas uma felicidade gigante que explodia em seu peito.

Tomou um susto, ao sentir mãos envolverem sua cintura de repente. Se acalmando logo após ao perceber que era somente: Jungkook, seu marido.

— Você me assustou, bobo. — O ômega olhou o alfa, fazendo uma carranca em seu rosto — que certamente era uma coisa fofa, até demais, para o pobre Jeongguk — Afinal, aquele baixinho com um barrigão enorme e todo inchadinho era um ataque ao seu pobre coração apaixonado.

— Lindo. Tão lindo. — Jeongguk rosnou baixo, não se surpreendendo ao ver seu lobo encantado pelo ômega. Guiou o rosto ao pescoço do esposo apreciando seu cheiro doce de amoras, o envolvendo com os braços fortes e trazendo seu corpo — agora trêmulo —, dele pra si. — Eu te amo.

Jimin adorava aqueles gestos de carinho do marido, ele sabia que o alfa verdadeiramente o amava e retribuía aquele sentimento, era bobo por Jungkook.

— Eu te amo, alfa. — O ômega ronronou, esfregando o rostinho macio na camisa dele, demonstrando que era seu parceiro e pertencia somente a ele.

Jungkook fazia de tudo por aquele ômega.

Se ele pedisse uma estrela certamente se mataria apenas pra dar-lhe uma.

— Jeonggukie?

— O que foi minha, doçura? — O alfa fechava os olhos enquanto envolvia todo o corpinho do outro, o esmagando em um abraço gostoso.

— Faltam poucas semanas pro natal, sabe? — O ômega tinha os olhos fechadinhos como o alfa, apreciando aquele abraço tão gostoso, mas não perderia a chance de pedir o que mais queria naquele natal, não era bobo.

— Uhum.

— Então, amor. — O ômega segurou a cintura do marido com ambas mãozinhas, levantando a cabeça e se separando do abraço para olha-lo nos olhos. — Eu quero uma árvore rosa!

Jungkook sentiu sua pressão baixar, seu rosto ficou pálido e por pouco não teve um infarto ali mesmo. Se aquele pedido fosse que nem os desejos que o marido tinha, certamente não sairia ileso.

— Mas príncipe, aonde eu vou achar isso? — Jeon falava calmo, mas estava desesperado.

— E eu vou saber? Você que se vire, eu quero e pronto. É o meu presente de natal.

— Mas amor... não existe.

— Eu quero uma árvore rosa, ggukie! E acho bom, você me dar.

E foi ali que o o inferno rosa e — a busca de uma árvore inexistente —, de Jungkook, começou.

[...]

— Ri mesmo, seu idiota. É por que não é com o Yoongi. — O alfa rosnou injuriado pelo amigo, Taehyung, rir de sua situação tão abertamente. Ele era bem casado com Min Yoongi, que possuía quase a mesma personalidade que Jimin se não mais teimoso e birrento.

— Nem fale nisso, meu amigo. Eu estou temeroso com o que ele vai pedir, você é sortudo por Jimin estar grávido agora. Nosso Hyun está bem animado, é o bebê mais agitado que eu conheço, Yoongi só quer uma noite de sono e eu quero descanso para meus ouvidos pela reclamação contínua dele que trabalho demais. Minhas férias estão quase chegando e eu guardei dinheiro o ano todo pra podermos fazer algo nesse fim de ano, ele só não quer entender isso. — Taehyung suspirou, seu humor indo embora rapidamente, Jungkook bem sabia o quanto o Kim era esforçado com seu marido e filho. Yoongi era realmente muito incompreensível as vezes.

— Relaxa Tae, sei que no fundo está bem orgulhoso de você, Hyung só não confessa. — O Jeon deu leves tapinhas reconfortantes nos ombros do alfa, tentando o deixar menos temeroso com o assunto.

— Vou ficar bem. — Taehyung sorriu em agradecimento.

— É claro que vai. Agora me diz, aonde eu vou achar uma árvore rosa? — Jungkook choramingou, tentando bolar em sua mente um presente que Jimin poderia querer além daquela árvore que não existia.

— Vai ter que ser um alfa forte, Jun. Por que nem eu sei por onde começar essa sua jornada. — O alfa sorriu quadrado, achando engraçado a situação inusitada do amigo.

— Jimin acaba comigo, ele realmente quer que eu faça uma árvore de natal?

— Você tem um ômega difícil.

— Você também.

— Os mais difíceis me encantam, Yoongi foi o ômega que mais batalhei nessa vida, creio que é mais fácil ganhar a guerra do que a mão dele.

— Jimin também é assim, teimoso que dói. Já me conformei que só ele tem palavra e razão em casa. — Jungkook riu, tendo flashes do ômega mandão e fofo que era casado.

— Falando em mandar, tenho que ir pra casa. Yoongi me disse pra não demorar muito, Hyun está doentinho e manhoso como nunca.

— Não vejo a hora de ter minha menininha. — Jungkook sorriu, os olhos brilhando e um pouco lacrimejados, ansioso pra ter sua princesa em seus braços.

— Ela vai ser linda, Jimin é um ômega muito bonito. Você vai ter vários alfas em sua janela quando ela crescer.

Jungkook rosnou, só em cogitar aquilo ficava raivoso, ninguém tiraria sua princesa!

— Estou pensando em comprar uma espingarda... — O Jeon estralou os dedos, olhando de olhos cerrados pra Taehyung.

— Que você não mate nenhum adolescente, eu não vou pagar sua fiança.

— Você não vive sem mim.

— Ah, vivo sim. Só no seu mundo que eu vou gastar do meu dinheiro pra te tirar da cadeia.

— Belo amigo você é.

— Eu sou muito lindo, sim.

Jungkook revirou os olhos e abraçou o amigo apertado, se despedindo, também não querendo demorar pra chegar em casa. Odiava deixar Jimin sozinho, o ômega era muito espoleta e certamente não era a barriga enorme que o impediria de fazer alguma coisa.

[...]

— Amor? cheguei. — O alfa estranhou o silêncio na casa e seu lobo uivou preocupado dentro de si. — Amor? — Sua voz tremulou em um rosnado quando ouviu choramingos do ômega.

Correu para o quarto que vinha o som e se deparou com Jimin todo encolhidinho entre as almofadas da cama fazendo um forte com as mais felpudinhas, seu corpo tremelicava mesmo com o grande cobertor sobre si.

— Frio, Ggukie. — O ômega choramingou novamente os olhos molhadinhos com lágrimas recentes fazendo seu lobo rosnar enfurecido por deixar seu companheiro passar frio naquele inverno rigoroso.

Jeongguk tirou a camisa de polo do corpo, pegou o ômega nos braços e trouxe para seu corpo quente.

Um choque térmico foi feito com a pele gelada de Jimin contra a sua, sabia o quanto o ômega sofria com suas saídas, ainda mais grávido e sensível do jeito que estava. O frio o afetava quase letalmente e a necessidade do calor de alfa de Jeon era crucial.

— Quente, alfa. Meu alfa é tão quente, tão bom... — Ronronava como um pequeno felino contra o peito forte sentindo a textura de seus músculos com as mãozinhas pequenas.

— Meu doce ômega, me perdoe por demorar. — Jungkook sentiu o peito reverberar em um rosnado, o rosto do parceiro ficava rosadinho e seu corpo aquecido aos poucos.

— Viu Hana? Seu papai é malvado com a mamãe. — O ômega riu baixinho ao provocar o alfa, as mãos ficaram acima da barriga grande acariciando-a com carinho.

— Hana, amor? — Jeon perguntou curioso com os olhos lacrimejados, pelo lindo nome que o ômega havia escolhido.

— Hana, alfa. Nossa neném favorita, huh? Jeon Hana. — O ômega beijou os lábios entreabertos em surpresa do marido, sabendo bem que Hana era o nome da falecida e tão querida mãe do mesmo.

— Amor é sério? — O alfa soluçou baixinho fazendo o ômega se surpreender ao ver que ele chorava profundamente.

— Oh meu bem, não chore. — Parece que foi a chave certa pra Jeon cair em um choro repleto de soluços, os olhinhos do ômega também se encheram de lágrimas, se sentindo mal por fazer o alfa chorar. — Não chora Ggukie se não eu choro também.

O ômega choramingou lambendo o rosto do marido por onde as lágrimas trilhavam, será que ele não havia gostado da idéia dele homenagear sua mãe?

— Você não gostou Jun? Desculpe. — Jimin abaixou a cabeça tristonho sentindo todo o rostinho molhar.

— Eu amei amor, amei. Eu te amo tanto, ômega. Tanto, tanto. — Jeon falava entre soluços enquanto envolvia o esposo em um abraço de urso, o abraçando com amor e felicidade pelo gesto gigantesco de Jimin. Aquilo importava muito pra si, e ver que o ômega enxergava aquilo, fazia Jungkook o alfa mais feliz do mundo.

— Também te amo Ggukie. Sei que posso ser marrento e mandão, mas eu te amo demais. — O ômega ronronou com um pequeno biquinho choroso nos lábios.

— Eu amo todos os seus defeitos e todas as qualidades, neném. — Aromatizou o ômega com o cheiro forte de sândalo, envolvendo o corpinho do marido com sua quentura e presença.

Ficaram naquele abraço quentinho pela noite toda, namorando e dando amor a pequena Hana.

[...]

O grandioso dia de Natal estava próximo, as luzinhas enfeitadas nas ruas e os enfeites tão bem feitos na neve traziam uma leveza surpreendente . Enquanto Jeon? Bem Jeon, arrancava os próprios cabelos. Era a nona loja que visitava e cada vez que perguntava era recebido com olhares estranhos, afinal quem era o louco que usaria uma árvore rosa de natal?

Ah sim, seu marido marrentinho.

Ele não poderia nem pensar em não lhe dar o que queria, provavelmente ficaria sem sexo por meses e talvez anos! Só em pensar nisso seu lobo surtava dentro de si dizendo várias vezes: "faça o que ele quer, faça!"

— Moço, não temos árvore rosa. — A atendente respondeu com uma careta confusa no rosto.

— Nenhuminha? Tem certeza?

— Não senhor, eu duvido que exista.

— Okay, obrigado.

Tirou os cabelos crescidos do rosto e suspirou forte, não aguentava mais. Seus pés doíam e ele suava abundantemente deixando-o seu cheiro perceptível e mais masculino.

— Ah Jimin, você não podia ser mais fácil meu bem? — Riu em escárnio, sentando no banco da loja podendo finalmente descansar suas pernas judiadas. A neve era muita, se fosse de carro provavelmente não sairia do lugar, então era um grande esforço ir em todas as lojas apé e com botas enormes.

— Senhor? — A atendente chamou sua atenção, novamente. Ela estava corada, provavelmente por sentir seu cheiro muito presente, Jungkook tinha um cheiro delicioso de alfa.

— Sim?

— Acho que poderia te ajudar. — A ômega se sentou ao seu lado, liberando os feromônios e pressionando as pernas excitada.

Jungkook rosnou em desgosto. Saber que ela estava se insinuando quando era claramente marcado o irritava, já tinha parceiro e ele era fértil o suficiente.

Alguns ômegas ganhavam alfas pela fertilidade, mesmo com companheiros ou casados conseguiam conquista-los e aquela ômega queria claramente isso. Ela achava que Jimin não era fértil e isso o ofendia.

Alfas sempre analisavam o corpo dos ômegas.

Não em falta de respeito ou um assédio da parte deles e sim pra concluírem que quem estavam interessados podiam carregar seus filhotes.

Ancas largas e um corpo curvilíneo o suficiente pra uma criança passar, eram bem observados e disputados.

Ah como Jeon sofreu pra afastar todos os alfas interessados em seu menino.

Jimin tinha o corpo perfeito, perfeito pra satisfazer, pra amar e pra carregar uma criança sem problemas.

— Se afaste, agora! — Sua voz grossa e quase grostesca fez ela ronronar em medo se encolhendo toda. — Agora! Você me ofendeu com esse cheiro horrível.

A atendente saiu rápido de perto de si, o lobo dela colocando o rabo entre as pernas, envergonhada e com medo.

— D-Desculpe, e-eu não s-sabia que...

— Ah, você sabia sim! Dá pra ver a quilômetros de distância inclusive no meu dedo, eu amo meu ômega e ele espera um filhote meu ele é fértil e suficiente.

A mulher só encolheu os ombros, lacrimejando e repetindo desculpas sem sentido.

— O que aconteceu aqui? — O aparente dono da loja apareceu, colocando os braços sobre os ombros da moça a trazendo proteção.

— Sua atendente se insinuou pra mim!

— Jennie você tá falando sério? Vá pra sala que vamos conversar sobre isso e sobre sua demissão.

— Junghyun...

— Vá!

A ômega obedeceu, emburrada. Andando em passos firmes até a salinha afastada.

— Senhor, me desculpe por isso. Eu já vou resolver esse problema, peço que não tenha má idéia da nossa loja. Tem algo que eu possa te oferecer em troca?

Jungkook pensou por alguns segundos, sua mente acendeu com uma lâmpada e seus olhos brilharam repletos de esperança.

— Você pode me fazer uma árvore rosa!?

[...]

Jungkook havia conseguido.

Por deus ele realmente tinha conseguido.

Uma árvore rosa e cheia de floquinhos de neve — artificiais — era montada em sua sala por si mesmo, era linda. Parecia uma Sakura, e as bolinhas de natal fofas a deixavam cada vez mais bonita.

Jimin ia adorar. Ele mesmo havia adorado por mais que a ideia tenha sido estranha.

Junghyun — o atendente — realmente havia o compensado, fazendo uma árvore da coloração que ele havia pedido e ainda diminuído no preço.

Apesar de que brigou sério com o marido quando havia chegado em casa, á noite e ainda cheirando a feromônios femininos.

Ele teve que ligar a Junghyun pra ele conversar com o ômega e explicar o ocorrido, não que Jimin não confiasse em si, mas a situação não era nada boa para seu lado.

No final havia dado tudo certo, se resolveram e agora tinham uma bela árvore rosa!

— Jungkookie?

O alfa se assustou e em um supetão escondeu a árvore adorável com seu corpo grande, queria surpreende-lo mas Jimin parecia não colaborar consigo.

— Oi n-neném o que foi? — Resmungou nervoso tentando ao máximo não deixar nada a vista do ômega.

— O que você tá escondendo?

— N-Nada!

— Quem nada é peixe Jeon Jungkook. Vamos, o que você aprontou dessa vez? — O baixinho cruzou os braços rente a barriguinha farta, balançando o pezinho de forma insistente enquanto o olhava com a sombrancelha arqueada, adorável.

— Meu amor, é surpresa ok? Não estrague a surpresa de seu alfa. Seja bonzinho e espere no quarto até eu terminar.

— Uhm. — Resmungou bravo fazendo um biquinho nos lábios. — Eu vou por que não quero estragar o que você fez pra mim, não por que você me manda.

— Claro que não meu anjo, só pedi um favor.

— Alfa bobo. — Chiou como um gatinho á mostrar as presas, dando as costas pra si logo após.

— Oh neném, você já vai ver. Dá um beijinho no seu alfa, dá. — Pediu manhoso, sabendo bem que eu ômega não resistia quando era fofo consigo.

— Meu alfa quer beijinho, é?

— Quer, meu doce.

— Pois, vai ficar querendo!

— Jimin!

[...]

Pelos deuses mais sagrados, Jungkook havia acabado! E seu esforço não fez desfeita, a árvore estava linda. A cor rosea com as bolinhas transparentes e o lindo pisca pisca rosa escuro deixava tudo harmonioso. E claro não podia faltar o leve detalhe que havia colocado. Ao invés da estrela no topo da árvore ele colocou uma bonequinha, com pequenas asinhas, deixando claro que era um anjinho. Ali era Hana, o anjinho deles.

Só estava ansioso pelo presente que ganharia do marido, não que fizesse muita questão daquilo, mas Jimin disse a semana toda que ele iria amar. E poxa Jungkook era muito curioso.

Foi no quarto do marido em passos lentos, se deparando com um pacotinho de cobertas emburrado.

— O que você quer? — Jimin falava com a voz mansinha parecendo um neném, por mais que a frase curta e grossa não havia deixado tão harmonioso.

— Te mostrar o seu presente.

— Você já terminou? Espero que tenha me dado o que eu pedi. — Escavou as cobertas de seu corpo e em um pulo estava do lado do marido ansioso como um belo ômega grávido.

— Vamos, querido. — Colocou as mãos grandes sobre o rostinho macio e inchado, sentindo seu lobo quase ronronar pela maciez da pele o deixando todo arrepiado.

Jungkook estava sensível a toques, seu cio atrasava pela marca que tinha com Jimin, por ele estar grávido, o cio de um alfa era muito agressivo e podia afetar o bebê por isso alfas marcados tinham o cio acumulado.

O que o deixavam emburrados, carentes e com a sensibilidade maior que a de um grávido, até seu nariz estava sensível a cheiros.

Jungkook estranhou muito ao sentir um cheiro novo vindo de Jimin, era mais rude mais másculo? De... Alfa?

Seu lobo rosnou, por que Jimin cheirava a outro?

— Jimin.

— Vamos Ggukie!

O ômega puxou o alfa pelas mãos que ainda continuam em seu rosto deixando o marido guia-lo pra não bater em nada.

Jungkook mesmo contrariado guiou-o levando o corpo delicado até a sala onde estava a árvore.

— Aqui. — Jungkook não perdeu a chance em se aproximar mais e sentir o cheiro com mais clareza, estava impregnado no corpo todo do ômega. Rosnou furioso nem percebendo que já havia tirado a mão dos olhos de Jimin.

— Oh...

O ômega soluçou, os olhinhos tomando repletas lágrimas. A árvore era linda, e ao ver a bonequinha como estrela pôs se a chorar ainda mais, Jungkook havia feito mais do que o esperado. Pra si natal era amor e família antes ele compartilhava e agora tinha a sua, tinha sua árvore seu marido e em pouco tempo sua menininha.

Não poderia culpar os hormônios de grávido, havia se emocionado mesmo. Do fundo de seu coração amava aquele alfa.

— Jeonggukie, vou pegar seu presente. — Jimin nem chegou a reparar nas orbes escuras e assustadoras do outro, Jungkook estava bravo e possessivo.

O ômega não demorou a voltar a sala, com um pequeno envelope em mãos.

Parecia um atestado médico?

— Toma, abra.

Jungkook não havia se pronunciado, estava puto de raiva. Cada vez que Jimin chegava mais perto o cheiro forte de alfa o incomodava profundamente, Jimin era seu. Ele devia cheirar a si não á outro.

Pegou com uma leve ignorância o papel das mãos pequenas do ômega, fazendo o outro se questionar que bixo havia o mordido.

Jeon só queria abrir logo pra depois tirar satisfações.

Leu e releu. Diversas vezes e mesmo assim não conseguia compreender.

Aquele era um teste de gravidez, indicava que iam ganhar uma ômega e um alfa.

O cheiro logo foi em sua cabeça, Jimin estava impregnado com cheiro de alfa.

Jimin estava... Grávido de gêmeos!?

— Jimin? Que porra...

— Eu fui no médico a algumas semanas atrás, nossa Hana estava muito abraçada ao irmãozinho e por isso não conseguiamos sentir o cheiro dele e nem vê-lo. Estou grávido de gêmeos Jungkook, minha barriga ser tão grande não é só por que Hana é grande.

Jungkook ainda tinha os olhos arregalados, puta merda ele esperava ser traído do que ter um segundo filho, ainda mais alfa!

Ele ia levá-lo pra academia consigo ia jogar futebol com ele conversar sobre as ômegas que ele se interessava e seria seu segundo companheiro ao cuidar de sua irmã.

— Você gostou da idéia né Jungkook? Fale alguma coisa está me deixando triste.

— EU AMEI JIMIN. — Gritou lânguido, pegando o ômega nos braços e tendo cuidado mesmo em sua euforia, beijando-o todo e sorrindo tão grande que poderia rasgar seu rosto.

— Ggukie, calma. Ei ei!

— MEU DEUS UM ALFINHA JIMIN, OH DEUS! DOIS FILHOTES SEUS, EU VOU MORRER DE FELICIDADE, MEU HOMEM.

— Não morre Ggukie, não morre não!

— UM ALFA! FOI O MELHOR PRESENTE DE NATAL JIMIN O MELHOR.

— Jeon Jungkook deu de gritar, caralho!

Jimin havia falado palavrão. O colocou no chão de imediato e se calou, como um cachorrinho ao obedecer seu dono. Como não, era isso mesmo.

— Um alfinha, amor.

— Sim, dois filhotinhos querido.

— Eu te amo, amor. Obrigado por me dar uma família linda.

Jimin sorriu e lhe beijou os lábios, abraçando todo o corpo grande de seu alfa.

Ele era todo maluco mas também o amava.

— Acho que precisamos de uma árvore azul, também.

— NÃO!

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