DEGUSTAÇÃO - UMA MENTIRA PARA...

By Carlie_Ferrer

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Oláaaas, amoras minhas, como estão? Este livro já foi postado completo aqui e retirado. No momento, encontram... More

NOTA DA AUTORA
Capítulo 1 - O REENCONTRO
1 - SAMMY - PARTE 2
ÉDER
1 - ÉDER - PARTE 2
Capítulo 2 - A DESCOBERTA
2 - SAMMY - PARTE 2
ÉDER
2 - ÉDER - PARTE 2
Capítulo 3 - A MENTIRA
3 - SAMMY - PARTE 2
ÉDER
3 - ÉDER - PARTE 2
Capítulo 4 - O ENCONTRO
4 - SAMMY - PARTE 2
4 - SAMMY - PARTE 3
4 - SAMMY - PARTE 4
ÉDER
4 - ÉDER - PARTE 2
4 - ÉDER - PARTE 3
4 - ÉDER - PARTE 4
Capítulo 5 - O JANTAR
5 - SAMMY - PARTE 2
5 - SAMMY - PARTE 4
5 - SAMMY - PARTE 5
ÉDER
5 - ÉDER - PARTE 2
5 - ÉDER - PARTE 3
5 - ÉDER - PARTE 4 - FIM DA DEGUSTAÇÃO

5 - SAMMY - PARTE 3

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By Carlie_Ferrer

Oláaaas, amoras minhas, como estão?

Este livro já foi postado completo aqui e retirado. No momento, encontram-se apenas 5 capítulos para degustação.

Ele será repostado completo novamente, porém não há previsão de data.


Fecho a decoração com Sofia, algo simples e elegante. Brenda queria usar os mesmos arranjos do casamento e foi difícil convencê-la de que seria melhor deixá-los para o casamento, uma vez que ela os aprovou. Para ter uma ideia melhor, preciso realmente ver a mansão, e Brenda diz que iremos após o almoço, me prendendo aqui até mais tarde do que eu pretendia ficar.


Após o almoço, enquanto espero Brenda para irmos à sua mansão e assim eu me livrar dela, estou passando pelo corredor principal da ELE quando escuto algo vindo da sala de Éder. A sala ao final do corredor. Olho ao redor e tento ignorar, seguindo adiante, mas a voz de Brenda soa alterada, despertando minha curiosidade. Caminho silenciosamente em direção à sala e encontro a porta entreaberta. Fico ao lado dela, à espreita, enquanto escuto o que estão dizendo:

— Eu não quebrei minha palavra, não disse nada à sua mãe! Foi uma coincidência!

— Não, Brenda, não foi. Ao menos tenha coragem de assumir suas atitudes! — ele acusa e seu tom é tão seco e cortante, parece estranho vindo dele.

— Tudo bem, você disse que eu não podia falar sobre ela, mas não disse nada sobre as duas se encontrarem por acaso aqui. Então não faltei com a minha palavra, eu não falaria sobre ela, eu iria mostrá-la.

— Por que você fez isso? É a segunda vez que mexe no meu passado, Brenda. Da primeira vez seus motivos ficaram óbvios, mas por que fez isso agora?

— Porque você me rejeitou. Não sabe que uma mulher rejeitada é capaz de tudo?

Do que eles estão falando?

— Então foi uma vingança mesquinha de uma garota mimada que não aceita ouvir um não. Entendo. Pensei que pudéssemos ter algum tipo de relação para que esse acordo não fosse tão desagradável para ambos, mas me enganei.

— O que quer dizer com isso? — Há certo desespero no tom de voz dela.

— De agora em diante, não teremos mais contato algum. Nem mesmo pense em me cumprimentar quando me encontrar, a menos que seja absolutamente necessário, em situações sociais ou na presença da minha mãe. No entanto, quando estivermos aqui ou em qualquer outro lugar onde não precisemos fingir, não ouse dirigir a palavra a mim. Não fale comigo, nem sequer ouse tocar em mim! — Sua voz ecoa mais alta, e pelos sons dos saltos de Brenda, entendo que ela deve ter se aproximado dele. — Não teremos absolutamente nenhuma forma de relacionamento, nem mesmo uma convivência sociável, Brenda.

— Éder, você não pode decidir isso!

— Acabei de decidir.

— É ridículo! Meu pai não vai concordar com esse tipo de tratamento!

— Então nós cancelamos o contrato. São milhões envolvidos, acha que ele cancelaria por um capricho seu?

— Éder, me desculpe. Por favor, peço desculpas a Sammy também. Não precisamos chegar a esse ponto.

Fico confusa ao ouvir a menção de desculpas direcionadas a mim. Por que ela teria que se desculpar comigo? Perco-me por alguns segundos em meus pensamentos e, ao retomar a atenção, percebo que Éder a está mandando embora. O som de seus saltos ecoa no ambiente. Apressadamente, viro-me para sair correndo antes de ser descoberta, mas acabo batendo minha cabeça na caixa do alarme de incêndio.

— Ai! — resmungo e não tenho mais tempo de correr, então entro na primeira porta mais próxima. A porta da sala da piscina.

Decido esperar um pouco até que Brenda saia para então sair daqui para irmos ver a mansão. Minha mão ainda está pressionada na testa, no local onde bati quando percebo que a porta não fechou com o habitual baque atrás de mim. Ela está aberta, e isso significa que serei descoberta. Rapidamente, me viro para fechá-la e é nesse momento que percebo Éder parado ali, olhando-me com curiosidade. Suas mãos estão nos bolsos da calça social, o que acentua ainda mais sua forma atlética. Sinto a necessidade de desviar meus olhos, desviar minha atenção dele.

— O que está fazendo aqui? — pergunta. Seu tom de voz completamente oposto ao de segundos antes, enquanto falava com Brenda.

— Me escondendo — respondo sem pensar.

— Do quê?

— Sua noiva sufocante e chata. Sim, eu a ofendi, quer me demitir?

— Eu quis demiti-la desde o momento em que você foi contratada — responde como se não fosse nada demais e aproxima-se.

Tira minha mão da testa e toca com cuidado o local doloroso onde bati.

— Como conseguiu isso? — pergunta, mas então parece dar-se conta. Ele me observa de um jeito estranho, intenso e um sorriso surge em seu rosto.

— Eu bati em algum lugar — respondo rapidamente.

— Esse lugar seria a caixa do alarme de incêndio ao lado da porta da minha sala?

— Eu não ouvi sua briga. Estava passando por lá e vocês estavam gritando, então bati a cabeça — tento.

— Entendo. Vamos colocar um gelo aí, você vai ficar com um hematoma — diz e segura minha mão, pretendendo me levar a algum lugar para cuidar de mim, mas me desvencilho.

— Eu faço isso sozinha, obrigada — respondo firmemente.

— Tudo bem — ele concorda, mas, em vez de sair, eu permaneço no mesmo lugar, observando-o atentamente, enquanto tento entender. — Por que está me olhando assim? Como se estivesse com pena de mim?

— Você vai se casar com a Brenda, isso é algo para se ter pena — desconverso, mas ele não cai nessa. Continua me observando. — Acho que você afasta as pessoas. Sua noiva não sabia o que você gosta de comer nem que música gosta de ouvir. Você me disse todas essas coisas antes mesmo de sairmos juntos, mas por algum motivo não contou para ela. E não contou para seu amigo, porque ela tentou falar com ele, mas ele não sabia de nada. Eu acho que você é muito sozinho.

— E se eu disser que sou? O que você vai dizer?

— Bem feito.

Ele ri baixinho. Aproxima-se de novo e dou um passo atrás, já me certificando que não vou cair na piscina porque não vamos repetir aquilo.

— Então pode dizer bem feito, Sammy. Eu sou solitário, fique feliz.

— Eu não fico feliz por isso — explico. — Apenas satisfeita.

— Satisfazer você sempre foi minha prioridade.

— Se der em cima de mim vou acertar suas bolas — aviso quando ele está perto demais, o que o faz rir.

— Eu não vou, não quero arriscar meu pau, nunca se sabe se precisarei usá-lo para satisfazê-la de novo.

Algo parece girar no meu estômago e em outros órgãos. Abro a boca, mas não sou capaz de formular uma resposta. Por que meu corpo reage assim a ele? Preciso ser mais desapegada do que isso. Ele toca meu cabelo, acariciando suavemente minha cabeça e estou a ponto de pular eu mesma na piscina para me livrar dessa atração que ele exerce sobre mim apenas por estar perto o bastante. Onde está a mágoa que sinto por ele quando preciso dela?

— Sammy, — ele chama baixinho — me dá um abraço?

— O quê? — Sou pega tão de surpresa que minha pergunta soa quase estridente.

— Eu estava desabituado deles. Mas você quis me abraçar naquela noite e agora parece que meu corpo precisa de outro abraço para recarregar as energias e ficar bem.

— O quê? — Do que ele está falando agora?

Consigo voltar a mim e quebrar esse magnetismo, então preciso urgentemente sair daqui. Tento passar por ele, mas ele me impede, segurando minha mão.

— Me abraça, Sammy. Só por alguns segundos. Não vou flertar com você nem quebrar seus ossos, só estou pedindo um abraço — ele pede, com uma expressão suplicante.

— Éder, eu não...

— A culpa por eu precisar deles é sua! — ele acusa.

— Por que a culpa seria minha? — pergunto, irritada, soltando a minha mão da dele.

— Porque foi você que começou com aquela conversa de querer me abraçar para me consolar, e agora eu preciso de outro abraço.

— Você está irritado comigo porque eu tentei te consolar? Como você é ingrato!

— É só um abraço!

— De jeito nenhum! Você é louco!

— Se está se recusando é porque também sentiu alguma coisa enquanto esteve nos meus braços — acusa, convencido.

— Ah, sim, senti, repulsa. Está bom para você? Não vou abraçá-lo porque não quero me sentir daquele jeito de novo.

Outra mentira, tomara que essa não volte para puxar meus pés. Vou em direção a porta quando me dou conta:

— Essa é a primeira vez que vou sair desse lugar sem me molhar — comento baixinho, mais para mim mesma.

— Preciso corrigir isso — Éder diz vindo em minha direção e saio correndo.

— Não, Éder! — grito antes de conseguir passar pela porta e dar de cara com Brenda, que vinha da área social.

Ela me observa, observa atrás de mim onde imagino que Éder esteja e se vira, me chamando:

— Vamos logo, Sammy, não tenho o dia todo.

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