Depois de tomar um banho e se preparar para o seu encontro com Selene que seria em algumas horas, Bucky resolveu ir até o centro da cidade para comprar flores.
Um belíssimo buquê de rosas vermelhas.
O restaurante que ela havia escolhido servia massas variadas e apesar de não ser um lugar cinco estrelas era perfeito por ser reservado e ótimo para um encontro.
Quando Bucky colocou a chave na porta para abrir a fechadura ele sentiu o cheiro do perfume de Selene lhe abraçar, o cheiro floral e suave de folhas de laranjeira e o adocicado do cheiro de baunilha.
— Barnes? — Selene acenou do seu quarto já que estava terminando de amarrar o vestido. — Pensei que tinha me dado um pé na bunda.
— Fui até o centro. — Bucky segurou o buquê firme em sua mão esperando que Selene saísse do quarto.
— Estou brincando, se você me desse o pé na bunda eu te mataria. Eu sei onde você mora, esqueceu? — Selene deu uma risadinha.
Bucky esperou em silêncio sentindo pela primeira vez seu coração acelerar de nervoso por Selene.
— Sabe, eu estou gostando desse nosso lance casual... — Selene disse tentando amarrar as fitas do vestido nas costas sem sucesso. — Não é como se você fosse me aparecer com flores e chocolates e me assustar no nosso primeiro encontro.
Bucky olhou para o buquê de rosas vermelhas na sua mão em completo choque, talvez tenha sido uma péssima ideia comprar aquelas flores.
Os caras do século 21 tinham pedido totalmente a noção do romantismo.
— Pode me ajudar com o vestido? — Selene perguntou saindo do quarto segurando o decote com as duas mãos.
Em poucos segundos Bucky arremessou o buquê de flores que estava segurando pela janela.
— O que foi? — Selene perguntou ao ver a expressão assustada do homem na sua frente.
— Nada. — Bucky respondeu passando a mão pela nuca nervoso. — Você disse que quer ajuda com o vestido?
— Eu não consigo amarrar. — Selene se virou jogando os cabelos por cima do ombro para deixar suas costas sob a visão de Bucky. — Para onde vamos hoje a noite?
— Já ouviu falar no Carmine's? — Bucky perguntou cruzando a fita pelas costas de Selene puxando-a com delicadeza sentindo a maciez de sua pele a cada vez que o vibranium encostava na pele dela.
Um sorriso brotou nos lábios de Bucky ao ver os pelos dela se arrepiarem por completo.
— Adoro a pizza de lá. — Selene disse e ao perceber que ele já estava amarrando seu vestido ela o interrompeu. — Mais apertado.
Envolvendo a fita ao redor de suas mãos, Bucky a puxou fazendo o corpo dela se chocar contra o dele.
— Está bom assim? — Bucky perguntou no ouvido de Selene que sorriu tentando ignorar suas pernas bambearem.
— Está sim. — Selene respondeu sentindo a respiração dele batendo no seu ombro nu.
— Vou colocar a comida da Alpine e podemos ir. — Bucky disse indo até a cozinha pegando o saco com a ração e servindo em bocado em uma tigela funda.
— Pensei que não ia ficar com ela. — Selene disse pegando a tigela das mãos de Bucky e diminuindo a ração. — Gatos comem menos. Não são como cachorros.
— Ela parece comer bastante. — Bucky disse vendo Alpine praticamente devorar a ração toda de uma vez.
— Deixa eu... — Selene se aproximou de Bucky para arrumar o colarinho do seu casaco que estava levantado.
A distância entre os dois era quase mínima e Bucky conseguia sentir a respiração dela bater em seu rosto, levantando o olhar Selene percebeu que ele estava olhando para o rosto dela por tempo demais.
— O que foi? — Selene perguntou curvando os lábios em um sorriso e Bucky fez o mesmo.
— Você está muito bonita. — Bucky disse apoiando suas mãos na cintura de Selene antes que ela pudesse fugir.
Mas Selene não iria fugir, não naquela noite.
— Essa é sua melhor cantada, Barnes? — Selene perguntou de forma provocativa. — Funcionava com as mulheres nos anos 40?
Bucky se inclinou devagar em direção a orelha de Selene para sussurrar em seu ouvido.
— Eu mal posso esperar para sentir o gosto da sua boceta na minha boca de novo. — Bucky soltou um suspiro fazendo os cabelos de Selene balançarem. — Melhorou agora?
— Que se dane a porra da pizza! — Selene puxou Bucky pela jaqueta colocando seus lábios aos dele em um beijo ardente e feroz.
Arrancando a jaqueta dele de forma desesperada, Selene sentiu Bucky puxa-la para mais perto de seu corpo agarrando a bunda dela levantando um pouco a saia de seu vestido.
— Tem certeza? Nós... — Bucky perguntou contra a boca de Selene tentando controlar seu impulso de arrancar aquele vestido de uma vez. — Eu não quero que pense que estou me aproveitando de você e...
— Shhh... — Selene empurrou Bucky que caiu sentado naquele sofá e seus olhos queimavam de desejo vendo o corpo dela todo desenhado naquele vestido colado que marcava seus mamilos enrijecidos.
Levantando um pouco a saia do vestido, Selene se sentou no colo de Bucky com uma perna de cada lado seu corpo.
— Nós podemos pedir a pizza, o que acha? — Selene perguntou passando as mãos pelos cabelos que insistiam em cair em frente ao seu rosto. — Eu nem estou com tanta fome assim.
— Excelente ideia. — Bucky ergueu sua mão até a nuca de Selene entrelaçando seus dedos em seu cabelo macio a puxando para mais perto.
Um gemido baixinho saiu do fundo da garganta de Selene quando Bucky apertou a sua coxa com a mão de vibranium a puxando para mais perto fazendo-a sentir a ereção que começava a se formar no meio de suas pernas.
Os dedos de Bucky se fecharam ao redor do pescoço de Selene fazendo-a jogar a cabeça para trás sentindo a boca dele descer de seus lábios até o seu queixo, fazendo uma trilha de beijos molhados por toda a sua pele, causando arrepios a medida que ele mordiscava seu pescoço e descia seus beijos até o decote de seu vestido onde ele abaixou um pouco o tecido apenas para tomar um de seus seios na boca.
Quando Selene apoiou sua mão no ombro ele para ajuda-lo a tirar a camiseta, Bucky segurou firme o pulso dela a impedindo de toca-lo.
— Não pode me tocar, esqueceu? — Bucky perguntou em um tom sério mas Selene estava longe de desistir.
— E como você espera que eu te retribua o que fez por mim ontem a noite? — Selene perguntou passando a língua devagar pelos lábios entre abertos de Bucky fazendo-o soltar um gemido baixinho.
— Você não precisa me agradecer. — Bucky respondeu tentando beija-la novamente mas Selene o empurrou fazendo-o encostar no sofá.
— Por que não me deixa toca-lo? Do que você tem medo? — Selene perguntou olhando dentro dos olhos de Bucky que estava perdido olhando para os lábios da mulher.
Bucky não queria conversar e muito menos contar sobre seus traumas naquela situação onde seu pau praticamente latejava implorando por ela.
— Vai mesmo querer conversar agora? — Bucky perguntou tentando beija-la novamente mas Selene o empurrou fazendo-o perder a paciência envolvendo o seu braço ao redor da cintura dela invertendo as posições a deitando no sofá.
Se esfregando de propósito na intimidade dela, Bucky sorriu ao vê-la praticamente tremer e morder o lábio inferior.
— Ainda quer conversar? — Bucky perguntou e Selene apenas negou com a cabeça.
A mão de Bucky apalpou a parte interna da coxa dela se esgueirando até chegar no tecido fino da calcinha que ela usava.
O corpo inteiro de Selene parecia pegar fogo a medida que Bucky a masturbava com os dedos sentindo ele deslizar para dentro dela sem nenhuma dificuldade. Sua mão de vibranium estava apoiava no encosto do sofá enquanto ele tentava diminuir o peso de seu corpo em cima dela.
Ao ouvir o miado tão próximo, os dois travaram e viraram o rosto vendo Alpine caminhar em direção aos dois depois de terminar sua refeição. Quando a gata se sentou olhando para os dois, Bucky e Selene imediatamente se sentaram no sofá.
— Eu vou leva-la para o meu quarto. — Bucky disse se levantando mas Selene segurou a mão dele o impedindo de se afastar.
— Ou você poderia me levar pra lá. — Selene sugeriu mas Bucky não estava pronto para dividir aquilo com ela e ele não sabia se um dia estaria pronto para falar sobre o que ele guardava naquele quarto para alguém.
— Eu tenho uma ideia muito melhor. — Bucky a segurou contra o seu corpo fazendo-a cruzar as pernas ao redor de sua cintura.
Selene sabia o quão forte Bucky era mas ainda assim não deixou de ficar impressionada com ele a segurando com apenas um braço como se ela pesasse o equivalente de uma pena.
Com apenas um chute, Bucky fechou a porta caminhando em direção a cama a deitando com cuidado enquanto a beijava.
O colchão de água balançou embaixo deles mas Bucky nem se quer percebeu já que estava ocupado beijando o pescoço de Selene que sentia um arrepio maravilhoso por causa da barba por fazer dele.
Quando as mãos de Selene foram até a barra da camiseta dele para tira-la, Bucky agarrou os dois pulsos dela se ajoelhando na cama para se afastar.
— Tá tudo bem. — Selene disse com a voz suave olhando dentro dos olhos de Bucky. — Eu não vou te machucar.
— Eu sei disso. — Bucky respondeu afrouxando sua mão ao redor do pulso de Selene que se sentou puxando a camiseta preta que ele usava por cima da cabeça.
Os olhos de Selene passearam por cada cicatriz dele e em especial as cicatrizes que ficava ao lado de seu braço de vibranium, parecia a mais brutal e a que deveria ter causado mais dor.
Levando a ponta de seus dedos até o ombro dele, Selene viu o momento que Bucky praticamente se contorceu como se estivesse sentindo dor ao ser tocado ali e por isso ela não permaneceu tanto tempo naquela cicatriz descendo seus dedos até a cicatriz de bala perto de seu peito, em seguida tocando na cicatriz em seu abdômen onde Bucky contraiu o músculo ao sentir um arrepio causado pelo toque dela.
Ainda olhando nos olhos dele, Selene se aproximando levando seus lábios até o abdômen de Bucky o beijando bem em cima da sua maior cicatriz.
A mão de Bucky estava nos cabelos de Selene agarrando sua nuca enquanto observava ela beijar o seu corpo com delicadeza. Com agilidade, Selene conseguiu abrir a calça que ele usava vendo o volume do pau dele marcado naquela cueca box preta.
— Eu posso? — Selene perguntou e Bucky apenas balançou a cabeça concordando.
O pau dele pulsava em sua mão, as veias grossas por toda a base do pênis dele parecia muito bem desenhada e a cabeça estava úmida pelo liquido pre-ejaculatório e ao vê-lo assim, Selene sentiu sua intimidade contrair.
Aproximando os lábios do pau dele, Selene lambeu toda a extensão dele enquanto sua mão trabalhava em masturba-lo. Ao toma-lo inteiro em sua boca, Selene viu quando Bucky estremeceu agarrando firme em seus cabelos a guiando para que fosse mais devagar já que ele conseguia senti-la ir até a garganta o deixando completamente maluco.
Ao perceber que ele estava se controlando para não gozar em sua boca a impedindo de ir mais fundo, Selene agarrou as bolas dele com a outra mão o massageando e então em poucos segundos ela consegue ouvir o gemido rouco dele seguido do primeiro jato.
A mão que antes o massageava, subiu até o abdômen definido dele cravando suas unhas ali sentindo-o tremer a medida que gozava em sua boca.
Selene engoliu tudo passando a língua pelos lábios tentando não desperdiçar nenhuma gota, o peitoral de Bucky brilhava com a fina camada de suor envolvendo seu corpo.
— Seu gosto também é viciante mas eu mal posso esperar pra sentir você dentro de mim. — Sem nenhum aviso prévio, Bucky a jogou de bruços na cama puxando a fita que segurava o seu vestido o puxando para baixo sem nenhum delicadeza.
Esticando a mão para pegar o preservativo em cima da mesinha, Selene sentiu a boca de Bucky mordiscar sua bunda enquanto a agarrava firme com sua mão.
Parecia que Bucky evitava toca-la com sua mão de vibranium.
— Aqui. — Selene estendeu o preservativo para Bucky que já havia abaixado a calcinha dela que agora estava enrolada em seus calcanhares junto com sua sandália de salto.
Selene estava de quatro com a bunda empinada para ele que gentilmente deslizou a cabeça do seu pênis em sua entrada a penetrando devagar. As mãos dela agarravam o lençol a medida que ele saia e entrava dentro dela bombeando em um ritmo constante.
A mão possessiva dele a agarrava firme e parecia que Bucky não era do tipo que gostava de receber ordens na cama.
— Barnes... — Selene gemeu o nome dele sentindo seus joelhos fraquejarem.
Parecia impossível mas seu corpo indicava que ela estava prestes a ter um orgasmo apenas com penetração.
— Ainda não. — Bucky a puxou para que se ajoelhasse na cama segurando o pescoço dela para que virasse o rosto em sua direção. — Aguenta mais um pouquinho, quero ver você cavalgando em mim.
Os lábios de Bucky encontraram os de Selene em um beijo calmo e doce, nem parecia o mesmo homem que havia a deixado de perna bamba enquanto a penetrava sem piedade.
Se deitando na cama com Selene em seu colo, Bucky sentiu o sexo dela o devorar a medida que ela remexia os quadris para frente e para trás apenas para provoca-lo.
— Gosta de ser provocado? — Selene perguntou vendo-o ofegante observando o próprio pau ser engolido pela vagina dela. — Me diz do que gosta, Barnes. É minha vez de retribuir aquele orgasmo maravilhoso.
— Assim. — Bucky agarra os quadris de Selene a guiando.
Se apoiando nos joelhos, Selene subia e descia no ritmo comandado por Bucky fazendo seus seios balançarem e ao vê-lo com o olhar fixo neles, ela imediatamente os tocou, apertando e brincando com os próprios mamilos.
O sexo dela começou a se contrair ao redor do pênis de Bucky que apertou firme a bunda dela quando gozou soltando um gemido alto demais.
Depois de mais um orgasmo Selene sentiu seu corpo inteiro mole se deitando de bruços em cima do peito de Bucky que imediatamente a abraçou puxando o lençol para se cobrir.
O sexo intenso havia acabado com todas as suas forças e ela até mesmo pensou que poderia adormecer ali abraçada a ele porém seria o mesmo que atirar no próprio pé depois de insistir em manter todo o seu lance casual.
Apoiando o queixo no peito dele, Selene começou a observar a feição dele que por sua vez estava ocupado demais passeando seus dedos pelas costas nuas dela.
— O que foi? — Bucky riu ao vê-la admirando ele por tanto tempo.
— Gostou da cama? — Selene perguntou e Bucky desviou a atenção para ela.
— Por que está me perguntando isso?
— Eu sei que comprou uma cama nova pra mim. — Selene disse e Bucky fechou os olhos enquanto ria, ele sabia que uma hora isso aconteceria. — Agora eu só não entendi o por que?
— Não é óbvio? Transar em um sofá não deve ser nada confortável. — Bucky disse debochado fazendo Selene arregalar os olhos.
— Então você pensava em transar comigo desde que me mudei pra cá? — Perguntou surpresa.
— Não, só depois de te ver pelada por quase uma semana seguida. — Bucky disse e Selene se deitou ao lado dele puxando o lençol para se cobrir.
— Está mentindo.
— Você sabe que existe um banheiro para você se trocar, não é? — Bucky perguntou e Selene abriu a boca surpresa.
Ela realmente havia se trocado no meio da sala por pelo menos uma semana.
— Ai meu deus, seu tarado! — Selene riu o empurrando da sua cama com o pé enquanto puxava o lençol para esconder seu corpo.
Bucky não conseguiu conter a risada tirando o preservativo dando um nó na ponta.
— Está me expulsando da sua cama depois de gemer meu nome e gritar daquele jeito?
— Não achou que iriamos dormir juntos, achou? — Selene perguntou com uma ruga na testa e Bucky imediatamente negou com a cabeça. Até porque ele não conseguiria dormir em uma cama nem se tentasse. — Temos que manter o nosso lance casual.
— Claro, por que não podemos dormir juntos no nosso lance casual. — Bucky repetiu mais para si mesmo do que para Selene.
— Você não sabe o que isso significa, não é? — Selene perguntou espremendo os lábios para não rir ao ver a expressão dele.
— Eu sei. Claro que sei. — Bucky disse vestindo sua cueca ainda com uma ruga na testa e Selene podia ouvir as engrenagens do seu cérebro trabalhando. — Você quer manter um lance casual.
— Bom, eu vou simplificar para você. — Selene se ajoelhou na cama tentando ficar na mesma altura de Bucky. — Nós vamos continuar sendo amigos, então nada de flores, nada de ciúmes e nada cobrar atenção ou coisa que namorados fazem.
— Então nós vamos ser apenas amigos? — Bucky perguntou confuso.
— Amigos que fazem isso... — Selene o puxou pela dog tag para se aproximar dela o beijando. — E isso.
A mão de Selene se enfiou para dentro da cueca de Bucky que sorriu no meio do beijo sentindo seu pau acordar novamente com aquele simples toque.
— Eu gostei... Então eu vou ter livre acesso a você sempre que eu quiser? — Bucky perguntou com um sorriso malicioso no rosto. — Quando e como eu quiser?
— E não podemos contar para ninguém que estamos transando ou eu posso ter problemas na agência. — Selene jogou a cabeça para trás dando uma risada. — Deus! Se a Abigail Brand souber que estou transando com você ela provavelmente colocaria meu nome no meio da lista de crimes de guerra ou em uma lista de desonra contra o país.
Selene passou a língua pelo lábios olhando para Bucky que estava perdido enrolando uma mecha do cabelo dela em seus dedos.
— Eu estou traindo o meu país transando com você. — Selene disse incrédula. — E você está rindo?
— Então isso me faz o inimigo público número? — Bucky perguntou de forma provocativa.
— Deveríamos transar de novo. — Selene disse mordendo o lábio inferior pensativa. — Não, não... É melhor você dormir na sua cama.
— Tem certeza? — Bucky perguntou e Selene envolveu o corpo com o lençol se levantando e ajudando a recolher as roupas de Bucky.
— Por favor. — Selene disse o empurrando para fora do quarto. — Não quero acabar adormecendo no seu colo da próxima vez.
[...]
Assim que acordou na manhã seguinte, Selene pode ver algumas marcas roxas em seu corpo em específico na sua bunda, marcas essas que Bucky havia deixado sem intenção. Aquele sexo na noite passada realmente tinha valido a pena, mesmo que ela tenha dormido de barriga vazia depois que os dois esqueceram da pizza.
Quando saiu do banheiro usando um short de academia preto e um top da mesma cor, Bucky que estava sentado na mesa bebericando seu café a seguiu com os olhos.
— Bom dia. — Selene sorriu para ele.
— Café? — Bucky perguntou empurrando a xícara em direção a Selene que ao esticar o braço foi surpreendida por Bucky que a puxou pelo pulso fazendo-a sentar em seu colo.
— Não pode fazer isso em público ou as pessoas vão desconfiar. — Selene riu achando graça.
— Não estamos em público. — Bucky deslizou a ponta do seu nariz pela bochecha dela.
— Eu fiquei curiosa, sabia? Eu fui a sua primeira desde 1940? — Selene perguntou arqueando a sobrancelha.
— Não. — Bucky respondeu jogando os cabelos de Selene por cima dos ombros beijando o decote dela marcado graças aquele top de ginástica.
— Não? Com quem transou? — Selene perguntou.
— Pensei que iriamos manter tudo casual. — Bucky disse olhando nos olhos de Selene. — Nada de ciúmes, lembra?
— Não é ciúmes. Eu sou curiosa e isso é fofoca das boas. — Selene disse cutucando o ombro de Bucky. — Eu conheço ela?
Bucky rolou os olhos.
— Ele? — Selene perguntou franzindo os lábios.
— Você poderia calar a boca?
— Não até você... — Selene não terminou de falar quando Bucky a calou com o beijo fazendo-a praticamente derreter em seus braços.
A puxando para mais perto, Selene sentiu os dedos de Bucky tentarem se esgueirar pelo top de ginástica para alcançar os seus seios.
— A Alpine está de olho na sua mão boba. — Selene riu virando o rosto e vendo a gata sentada bem em frente a eles com os olhos fixos no que estavam fazendo.
A companhia soou e Selene saiu do colo de Bucky em um pulo dando uma corridinha até a porta.
— Vamos ter que ir para o quarto de novo. — Bucky observou Selene morder o lábio inferior enquanto ria feito uma boba.
Abriu a porta sem conferir, Selene tomou um susto ao ver três agentes da S.W.O.R.D fardados e segurando uma caixa.
— Agente Drew. — Selene disse engolindo seco desesperada com aquela visita inesperada.
Bucky que até então estava na mesa se levantou em estado de alerta ficando a alguns metros de distância de Selene, ele estava tão ocupado flertando com ela que nem se quer notou a presença daquelas pessoas se aproximando no andar de baixo.
— Desculpem aparecer sem avisar. — Jessica entrou fazendo sinal para os dois homens a acompanharem. — Agente Barnes.
Ouvir aquela mulher o chamando de "Agente Barnes" havia lhe causado um mal estar, Bucky se sentiu enjoado.
— Alguns equipamentos que vão precisar para a missão de vocês. — Jessica disse e os dois homens colocaram a caixa no chão com o armamento e o novo traje de Bucky.
— Missão? Eu ainda não recebi nenhuma missão.
— Você sabe como o sistema funciona, Agente Ackard. — Jessica disse parando em frente a Selene a analisando de cima abaixo. — Essas vestimentas não são adequadas para usar na frente do seu subordinado.
— Seu agente pareceu gostar bastante. — Selene disse olhando para o rapaz que estava ao lado de Jessica que não havia tirado os olhos do corpo dela nem por um segundo desde que entrou no apartamento.
— Se controle, Timothy. — Jessica o repreendeu fazendo-o voltar para a posição inicial sem perceber que Bucky estava olhando para ele como se ele fosse uma verdadeira ameaça. — Eu vou reportar isso a Brand.
— Reportar o que? — Selene perguntou debochada. — Talvez devesse perguntar a sua supervisora ou qualquer idiota daquela agência por que eu fui despejada do meu apartamento e agora preciso buscar roupas limpas toda manhã em um container que pago semanalmente para manter minhas coisas.
— Você é uma mulher adulta, deveria ser mais responsável e pagar o aluguel em dia. — Jessica respondeu fazendo Selene fechar o punho com força. — Mas para a sua sorte eu estou em um ótimo dia e não vou notificar sua falta de profissionalismo.
Selene forçou um sorriso ao ouvir aquelas palavras de Jessica.
— Aposto que o Senhor Barnes não está nada satisfeito com você andando desse jeito na casa dele. — Jessica disse e Selene deu uma olhada rápida para Bucky que permaneceu imóvel como o verdadeiro robô que ele era. — A gente se esbarra pelos corredores.
— Eu espero que não. — Selene disse acompanhando os três até a porta batendo-a logo em seguida. — Isso é inacreditável!
— Falou sério sobre suas coisas? — Bucky perguntou se referindo ao container.
— Não achou que todas as minhas coisas estavam naquelas caixas, achou? — Selene perguntou e Bucky concordou.
— Você trouxe um conjunto de copos.
— Veio por engano. — Selene deu de ombros. — Mas não se preocupa com isso. É uma grande besteira e o depósito de container fica há algumas quadras daqui, eu vou sempre andando.
— Deveria trazer suas coisas para cá. — Bucky disse pegando Selene de surpresa.
Ela definitivamente não esperava por aquilo.
— Quer que eu me mude de vez para o seu apartamento? —
— Você já está acomodada aqui e a agência não parece nada feliz com você. — Bucky deu uma risada forçada. — Acho que temos isso em comum.
— E se falharmos na nossa primeira missão juntos? — Selene perguntou cruzando os braços.
— Do que está falando?
— E se você for um idiota teimoso que eu sei que você é... — Selene deu alguns passos para ficar mais próximo a ele. — E me tirar do sério na nossa primeira missão em campo?
— Isso não vai acontecer. — Bucky negou com a cabeça convicto.
— Mas você é teimoso. — Selene disse arqueando a sobrancelha para mostrar que tinha razão.
— E você é irritante mas nos damos muito bem, não é? — Bucky espremeu os lábios. — Na medida do possível.
— Tem certeza que não tem problema eu trazer todas as minhas coisas?
— São só algumas mudanças. — Bucky deu de ombros. — Não sei por que está tão preocupada.
NOTAS!!!
E ai? O que acharam do chameguinho do Bucky e da Selene? Boatos que o homem se controlou bastante ali viu... Mas acho que aos poucos nosso homem vai começar a mostrar mais confiança.
Acham que essa missão vai dar bom pra eles? Ou será que a Selene e o Bucky vao voltar a se estranhar?
Quero desejar feliz aniversário para minha leitora @Fonsecaguedes que pediu um capitulo recheado de baixaria e eu tentei dar o meu melhor 🫶 Espero que tenha gostado!!!