Garota Nova • BILL KAULITZ

By a_nickt

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Foi anunciado em 2007 que a banda Tokio Hotel estava a procura de um novo integrante pelo Reino Unido. Alana... More

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2° Temporada!

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By a_nickt

O sol invadia o quarto, deixando tudo claro, eu conseguia sentir um calor por cima de mim, se tratava do braço de Bill, ele dormia feito pedra, estávamos no conchinha e eu fiquei repensando o beijo da noite anterior.

Ele havia me beijado, ele sentiu vontade de me beijar, ele quis aquilo. Meu rosto automaticamente ganhou um sorriso, feliz por isso.

Pensei duas vezes antes de me levantar e sair de seus braços, mas assim fiz.

Saí do quarto após ir ao banheiro e fui tomar um café da manhã esperando que alguém acordasse.

-Oi Alana, bom dia. - Gustav foi o primeiro a sair sonolento do quarto.

-Bom dia, Gustav. - sorri. - Fiz ovos mexidos com queijo, caso queira. - ele confirmou, me agradecendo.

Nós ficamos assistindo algo na televisão, devia ser por volta das 9h, comentávamos sobre o que se passava na tela também.

Os meninos acordaram aos poucos, inclusive Bill, que se sentou do meu lado do sofá após comer algo na cozinha. Eu estava um pouco envergonhada, mas também estava me sentindo ótima.

Ele também parecia ter acordado de bom humor, sua mão veio de encontro com a minha enquanto assistíamos o canal, ele fazia carinho nela de forma suave.

Eu fiquei feliz com essa demonstração de afeto e disfarcei um sorriso bobo. Os garotos nem pareceram perceber isso, na verdade acho que ninguém percebeu que dormimos juntos, talvez Gustav, mas ele era bem reservado para essas coisas.

-Quero ficar o dia todo dormindo. - disse Tom suspirando alto e chamando nossa atenção.

-E quando que você não quer dormir? - Bill questionou com ironia.

-Queria saber a resposta também. - ele respondeu dando de ombros.

-Vamos regravar algumas músicas hoje, então sugiro nos apressarmos. - Bill falou agora sério.

Nós confirmamos e cada um obedeceu indo para seu quarto para se trocarem, quando eu me levantei ele fez o mesmo, eu o olhei e ele também olhou, mudando a expressão séria, dando uma piscadinha para mim e um sorrisinho.

Eu sorri com isso e caminhei até o seu quarto, vestindo uma outra roupa. Como estava um tempo agradável, vesti uma regata cinza e calça simples, e passei um gloss para não ressecar os lábios.

Nós pegamos a van e chegamos no estúdio, o dia se passou rapidamente como qualquer outro, muito trabalhoso, agora certas músicas do Tokio Hotel teriam versões com minha voz que saíriam no próximo álbum que estava em processo.

O agente e a gravadora pressionava principalmente o Bill para que ele pudesse escrever algumas letras e se juntasse aos compositores o mais rápido possível.

Ele escutava tudo com seriedade e paciência, agora eu entendia o porquê dele as vezes não conseguir controlar o estresse que lhe causava.

É claro que a pressão caía sobre a banda toda, mas parecia ser ainda pior com Bill, eu conseguia sentir o ar pesado sempre que lhe cobravam algo com urgência, quase como se pensasse em mil coisas ao mesmo tempo e se perguntasse se conseguiria fazer.

-Quanto trabalho. - eu comentei para que o ar de seriedade pudesse se esvair um pouco, Bill sorriu fraco e encostou na porta.

-Estou acostumado. - ele cruzou os braços, ficando a me olhar.

-Eu também componho, posso ajudar. - falei. - Não sei se lembra, mas na minha audição eu cantei uma composição que eu mesma fiz.

Ele sorriu anasalado e desviou o olhar por um momento, voltando a me olhar.

-Como poderia esquecer? Foi a primeira vez que você me confundiu com o Tom. - ele respondeu e eu dei uma risada.

-É, a primeira vez.

-Espero que não haja mais vezes, só as duas experiências já estão de bom tamanho. - ele comentou me fazendo rir envergonhada.

-Concordo com você. - falei e ele sorriu.

-Sim... Se for para me beijar, prefiro que tenha certeza de que sou eu mesmo. - ele disse de forma descarada, com um sorrisinho de lado.

Eu arregalei os olhos escutando aquilo pois ele havia dito meio alto, por sorte ninguém estava passando próximo da sala.

-Cuidado na hora de falar essas coisas em público. - o alarmei.

Bill deu uma risada alta como se estivesse se divertindo com aquilo.

-Claro, claro. - falou com deboche e continuou. - Vou aceitar sua ajuda para compôr, com certeza.

Mais tarde nós ficamos em casa descansando, eu estava com a cabeça no colo de Bill, assistindo a um filme de terror. Ele passava a mão pelos meus cabelos, eu quase dormia algumas vezes se não fosse pelos barulhos altos da TV quando algum fantasma aparecia do nada.

Todos estavam em seus quartos, com exceção de Tom que estava conosco mas mexendo em seu celular, provavelmente trocando SMS.

Eu começava a bocejar já sonolenta, mas o filme sempre me despertava com um susto.

Bill riu de mim algumas vezes quando eu me assustava com o barulho.

-Por quê não vai dormir? - ele perguntou acariciando meu braço.

-Muita preguiça de me levantar. - respondi lentamente, meu corpo estava muito sonolento, eu poderia dormir no chão facilmente se fosse o caso.

Pude perceber que Bill sorriu anasalado e então senti seus braços me envolvendo, percebi que ele tinha se levantando comigo no colo, estilo noiva.

Eu me surpreendi com sua força por conta de seu físico magro, mas não comentei nada, ele não parecia sentir dificuldades para me carregar.

-Caralho, que brega. - Tom, como sempre, tinha que fazer alguma piada sobre. Bill o ignorou e eu também.

Passei meus braços pelo seu pescoço e o olhei enquanto caminhava, seus olhos na direção da porta, eu os admirei como fazia normalmente.

-Vou te levar para o quarto. - ele falou caminhando até o cômodo, me deitou na cama com delicadeza e então me cobriu com o cobertor.

Eu sorria boba, observando seu cuidado comigo.

-Obrigada. - falei por fim.

-Por nada. - ele me olhou por alguns segundos. - Durma bem, qualquer coisa me chama. - falou me dando um beijo na testa.

-Boa noite, Bill. - ele sorriu em resposta e saiu do quarto, sussurrando um "até amanhã".

×

O dia da entrevista havia chegado, seria o primeiro programa de televisão que eu participaria e eu já podia escutar a equipe contar que estávamos batendo recorde de audiência sem nem termos aparecido ainda.

Eu me esforcei muito para não entrar em pânico, mesmo sendo difícil.

Os garotos percebendo a minha inquietude, tentaram me tranquilizar. Georg até me abraçou e disse que passaria rápido.

-Você quer um calmante? - uma senhora da equipe do programa perguntou.

-Não, obrigada. - eu forcei um sorriso. - Já estou me acalmando.

Ela saiu e Bill veio até mim com uma expressão preocupada.

-Ei, você verá que na verdade é bem tranquilo e vai se acostumar. - ele dizia na minha frente, me fazendo olhar somente para ele. - Eu vou estar lá, na maioria das vezes eu quem falo mais, então não se preocupe.

Eu confirmei com a cabeça e respirei fundo.

Nós entramos quando fomos chamados, eu sabia que estava sendo transmitido numa emissora famosa e para toda a Alemanha, talvez até fora do país estivessem assistindo.

Pelo menos, tenho certeza que minha mãe está assistindo.

Haviam estruturas de cor clara, dois sofás e o apresentador estaria do nosso lado. As câmeras imediatamente apontavam para nós quando entramos, eu acenei para a platéia que gritava nossos nomes.

Eu me sentei ao lado dos G's, enquanto Bill e Tom ficaram no sofá mais próximo do apresentador, esse que nos cumprimentou brevemente e logo deu início a um diálogo cheio de sarcasmo e brincadeiras.

Ele perguntava uma coisa ou outra para nós que estávamos no segundo sofá, mas a atenção se concentrou mais nos gêmeos.

O apresentador era divertido, brincava sobre como os garotos eram desejados e o quanto eu me tornei o sonho dele a partir do momento que adentrei o estúdio.

Bill o olhava com um sorriso forçado no rosto, talvez levemente enciumado.

No fim da entrevista, ficamos sabendo que fomos assistidos por bastante pessoas ao redor do mundo, nós ficamos bastante alegres e decidimos ir comemorar isso.

-Você foi bem para o seu primeiro programa. - Bill falou sorridente. - Embora, algumas partes eu tenha achado desnecessário.

-Oh, sério? Tipo quais? - ele pareceu receoso em falar.

-O apresentador estava te cantando muito. - ele falou meio sem jeito e eu dei uma risada.

-Com certeza era só brincadeira. - dei de ombros e ele não quis continuar com o assunto.

Nesses últimos dias, podemos dizer que Bill e eu estávamos juntos, mas eu não sei dizer o que somos, por agora. Ele não voltou a me beijar, mas seu comportamento mostrava que ele queria continuar próximo à mim.

Isso me deixava confusa, porque eu desejava algo estável e que me deixasse minimamente segura com nós dois. Por outro lado, também não queria parecer rápida demais só por causa de um beijo.

O clube que fomos estava aberto e cheio, tocava uma banda que não prestei muita atenção, nós fomos até uma mesa e pedimos algumas bebidas e batatas fritas.

-A turnê se aproximando... já consigo sentir a ansiedade em visitar os países. - Tom comentava animado, bebia um copo de cerveja.

-Você quis dizer as garotas bonitas de países diferentes, não? - Georg questionou a seu lado, com um sorriso irônico.

-Não posso negar, isso também. - sorriu largo.

Nós continuamos a conversar, Bill tinha se sentado a meu lado e as vezes conversávamos entre nós. Eu comia a batata frita e bebia um pouco da cerveja, receosa de exagerar.

O emo pareceu perceber isso e aproximou seu rosto do meu ouvido para que só eu pudesse escutar.

-Não se preocupe quanto a bebida. - começou com a voz rouca. - Eu te levarei para casa.

Eu acabei por rir de sua fala, é claro que aquele dia se tornaria um tipo de piada interna entre nós.

Ele sorriu também e voltou a falar com os meninos, até que escutamos vozes se aproximando, se tratava de Beatrice.

-Não esperava vê-los por aqui! - Beatrice disse em tom se surpresa. Nós a cumprimentamos e ela se ofereceu para sentar com a gente. - Vocês arrasaram no programa hoje, eu assisti tudinho.

Ela sorria largo, estava do lado de Bill novamente. Ela não parava de falar e falava só sobre ela, eu a olhava com certo tédio, às vezes parecia que ela fazia de tudo para chamar atenção para si.

-E você, Alane... Você estava quietinha como agora, estava nervosa ou você só não é de falar mesmo? - ela perguntou ainda sobre o programa, dando uma risada um pouco exagerada.

-Meu nome é "AlanA". - enfatizei o "a" no final. - Foi o meu primeiro programa, eu estava nervosa mesmo, ainda mais por estar sendo vista por todo mundo na Alemanha.

Dei um sorriso.

-Sim... E se saiu perfeitamente bem. - Bill comentou passando a mão sobre a minha. Ela olhou aquilo e sorriu anasalada.

-Hoje em dia qualquer banda teen consegue visitar esses programas, os meninos já devem estar tão acostumados. - disse gargalhando. Os garotos não pareceram muito confortáveis com sua fala, mas não disseram nada. - Tenho certeza que algum dia você também vai se acostumar, se continuar na banda.

Eu levantei a sobrancelha, nenhum pouco confortável. Ela falava de uma forma tranquila, quase como se estivesse sendo simpática, mas, na verdade, eu sentia uma certa maldade.

Mas, como minha mãe já me disse uma vez, nada melhor do que combater fogo com fogo.

-Não tenho dúvidas de que irei. Espero que assim como qualquer banda teen, a sua também tenha essa oportunidade um dia. - falei simplista, ela não pareceu gostar muito mas soube disfarçar bem.

Tom se segurou para não rir com o que eu falei e desviou o olhar para outro lugar.

Ele mesmo já havia me dito, numa tarde em que fofocávamos, que todos que trabalhavam com ela, não a aguentavam devido a seu gênio insuportável. Por conta disso, ela nunca estava numa banda por muito tempo, sempre a chutavam.

Eu não queria arrumar intrigas, então o máximo que eu pudesse, tentaria evitar.

Bill tentou mudar o clima das conversas juntamente com Gustav. Ela ficou um tempo ali até que teve de sair para encontrar com sua banda, ela se despediu de todos e saiu.

-Insuportável. - Gustav disse enquanto ela falava, eu tinha que concordar com sua fala.

-Porém, gostosa. - Tom falou e nós o olhamos com uma cara de "sério?". - Embora eu não suportasse passar uma tarde com ela.

-Ela não é tão ruim assim. - Bill comentou me deixando surpresa, ele parecia ser o único a gostar dela, enquanto os meninos simpatizavam com os outros membros do The Cherry.

-Como não? Ela fala muita merda. - Georg disse. - Só aguentamos por ser sua amiga. - revelou.

-Vocês estão exagerando. Ela fala muita coisa, sim, mas é uma boa pessoa. - ele insistiu. Sua insistência me deixou curiosa, por qual motivo ele estava a defendendo assim?

Vi Tom revirar os olhos e balançar a cabeça negativamente, parecendo que essa discussão entre eles já era comum. Eu não disse nada, preferi ficar calada e mudar de assunto posteriormente.

×




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Vários Imagines do Bill e do Tom pra Vcs se Iludirem. segue eu no Insta prfvr:@dixrs_marih.2