Ah, Meu Pobre Coração!

By yo_esquilo

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César sempre gostou de flores, sua mãe lhe ensinara o significado de cada flor e achava aquela linguagem enca... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 15
Capítulo 16 (fim)

Capítulo 14

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By yo_esquilo

Thiago tinha acabado de sair do clube de jornalismo, havia se passado três dias desde que Elizabeth terminou com ele, e desde então a Webber evitava o Fritz na escola.

O adolescente foi até o clube de astronomia, e apesar do clube estar desesperado com o eclipse que aconteceria daqui a um tempo, Elizabeth não estava ali.

Thiago estava cansado, ele realmente entendia Liz e amava ela, mas ele também amava a si mesmo. Ela não podia fugir dele dessa forma, deixá-lo preocupado. Droga, ele também tinha sentimentos, ora bolas!

O Fritz resmungou frustrado, pegando sua mochila e indo até a frente da escola. Ele ligou para Arnaldo e esperou que o mais velho aparecesse com o carro, o cumprimentando e rapidamente se sentando no banco do passageiro.

— Como foi na escola hoje? Alguma fofoca nova no clube de jornalismo? — Arnaldo perguntou de bom humor e Thiago sorriu pequeno.

— Teve prova de biologia, acho que zerei. E no clube, o povo tava pensando em publicar sobre a situação do Arthur e do Dante, mas eu como um bom amigo e redator chefe, barrei essa ideia. — Contou de forma divertida e seu pai pareceu contente.

— Quem se importa com biologia mesmo? — O mais velho questionou brincando.

— A Liz... É uma das matérias preferidas dela. — Ele disse cabisbaixo.

— Ela ainda tá te evitando? — O adulto perguntou calmo.

— Ela faltou no clube de astronomia, porquê sabia que eu ia procurar ela lá. — O adolescente pareceu desesperado. — Pai, como ela pode fazer isso? O que pode se passar na cabeça dela pra achar que isso é o certo? Ela tá fugindo de mim como se eu fosse, sei lá! Bater na vó dela...

— Eu acho que a situação é ao contrário, filho. Ela tá te evitando porquê ela acha que vai te machucar, ou pior, que já te machucou.

— Mas isso faz sentido nenhum!

— Thiago, talvez não faça sentido pra você, mas para uma pessoa que desde pequena pensa que o problema é ela, toda essa situação é a única coisa que faz sentido.

Thiago suspirou, cansado. O adolescente cruzou os braços e observou as ruas passando, calado.

Ele começou a pensar: o que ele poderia fazer? Como ele poderia convencer Elizabeth que tudo o que ela via como problema era coisa da cabeça dela? Que ele enxergava nela o que ela realmente era e não alguém que o machucava.

Não, isso nunca. Mesmo com todas as suas questões, Thiago sabia que Liz era uma boa pessoa e ele tinha tanta certeza disso porquê naquela prova de química do primeiro ano ela não tinha motivos para ajudar ele e mesmo assim o fez, mesmo que ela saísse encrencada por isso.

O jovem Fritz sabia que não era adequado chamar pessoas de "perfeitas", porém era assim que ele se sentia com Elizabeth, e nunca assumiria que essa percepção era apenas por estar loucamente apaixonado por ela.

Thiago teve seus pensamentos interrompidos quando percebeu que as ruas o estavam levando para o bairro conhecido no outro lado da cidade e imediatamente se virou para o pai que não parecia perdido.

— Pai, a gente tá no bairro da Liz. — Ele avisou um pouco confuso.

— Eu sei. — O mais velho respondeu simplista e Thiago arregalou os olhos.

Quando o carro parou na frente da casa das duas Webber, o adolescente ficou assustado quando o pai saiu de dentro do automóvel e ele imediatamente teve que sair também.

— Hã... Você não vai falar com ela, vai? — Ele perguntou quase desesperado quando o pai se encostou no capô do carro, tirando um cigarro do casaco e o colocando na boca.

— Eu? — O mais velho questionou enquanto aproximava o isqueiro do fumo. — De jeito nenhum. Tô só esperando uma amiga.

Quase como combinado, a porta da frente se abriu revelando uma mulher de cabelos cacheados e castanhos e olhos de um azul vibrante. Por um instante ela parou quando viu os dois Fritz, mas voltou a se aproximar com uma expressão de desconfiança.

— Arnaldo. — Ela cumprimentou e o Fritz mais velho sorriu.

— Minha querida Lucille, estava pensando em te dar uma carona pro restaurante, o que você acha? — Ele sugeriu num tom positivo e a mulher desviou o olhar de Thiago para Arnaldo algumas vezes.

— Não vai me apresentar à sua versão em miniatura? — Lucille questionou calma e o adolescente franziu as sobrancelhas.

— Claro, claro. Esse é o Thiaguinho meu filhinho, e namoradinho da sua filha. Eu trouxe ele aqui pra ter uma conversa com ela, uma conversa em particular se possível. — O mais velho disse enquanto abria a porta do carro e jogava o cigarro fora.

Lucille olhou para o adolescente de cima a baixo com uma expressão séria, mas rapidamente sorriu, e Thiago logo soltou a respiração que nem percebeu que havia prendido.

— Que bom, ela realmente estava precisando de uma conversa séria com você. — Ela disse de forma positiva. — Vou aceitar a carona, Arnaldo. Sinta-se à vontade, Thiaguinho, mas não tanto. — A mulher tinha um olhar ameaçador, o qual Thiago rapidamente entendeu do que se tratava.

— N-não se preocupa, dona. Só vamos conversar. — Ele disse com as bochechas avermelhadas e Lucille assentiu, entrando no carro sem cerimônia.

Assim que fez isso, Arnaldo imediatamente fechou a porta, dando a volta no carro e fazendo um joinha para o filho antes dele mesmo entrar no automóvel e ir embora.

Thiago suspirou cansado, as vezes ele esquecia o quanto o pai conseguia ser caótico.

O jovem Fritz seguiu a calçada até encontrar a campainha, e demorou apenas alguns minutos para que a porta fosse aberta depois do som estridente tocar.

— Thiago...

— E aí, princesa? Vamo conversar como dois adultos ou vai continuar fugindo de mim como o diabo foge da cruz? — Disse ele de forma divertida e a Webber ficou em silêncio. — De verdade, Liz... Por favor...

A garota desviou o olhar algumas vezes e indicou silenciosamente para que ele entrasse, o guiando até a sala de estar.

— Então... Agora deu de faltar no clube de astronomia também? — Ele perguntou em tom acusativo, mas ela continuou quieta. — Liz... Eu fiz algo de errado pra você?

— O que? Não. — Respondeu ela imediatamente.

— Mas não é o que parece. Se você não fez nada de errado, toda essa situação tem que ter um culpado e num namoro de duas pessoas se não é uma, é a outra. — Falou Thiago com firmeza na voz. Elizabeth não pareceu concordar com o que ele havia dito. — Você não fez nada, Elizabeth. — O Fritz disse devagar.

— Eu vou fazer. Esse é o problema.

— Você não vai...

— Eu vou! Eu sempre faço. — Ela exclamou com dor. — Eu não posso me acomodar, tenho que estar sempre alerta, se não coisas ruins acontecem.

— Que coisas ruins, Elizabeth? Você fala como se todos os seus amigos tivessem desaparecido por causa de uma grande maldição. Caralho, a gente tá aqui ainda, sabia? Só porquê em algum momento você fala algo estúpido não quer dizer que você seja horrível, nossa, que grande assassina em série. — Thiago falava com as mãos no quadril, indignado. — Nossa, fiz o Daniel chorar... Foda-se! Daniel também não é flor que se cheire.

Thiago deu uma pausa para respirar, mas ele ainda não tinha terminado.

— Acho que na sua cabeça você deve pensar o seguinte: "pobre do Thiago, eu não falo "eu te amo" pra ele, logo imediatamente ele me odeia". Garota, a gente namora a dois meses no máximo! Só porquê eu sou precoce não quer dizer que você também precisa ser. Cada pessoa tem um tempo para dizer essas coisas, e eu aceito o seu tempo! Eu não tô brincando. Eu sou um adolescente mas não quer dizer que eu vivo a base de hormônios. Se eu esperei dois anos só pra me declarar, eu posso muito bem esperar você...

Thiago não teve tempo de terminar todo o seu discurso, ele também nem queria mais, os lábios de Elizabeth tinham gosto de chocolate amargo, mas ele gostava de chocolate amargo.

O Fritz abraçou a cintura de Liz e fechou os olhos, aproveitando o momento. Não era um beijo afobado, mas também não deixava de ser romântico. Como Thiago esperava por isso... Elizabeth também, mesmo que secretamente.

Quando os dois se separaram pela falta de ar, suas bochechas tinham uma tonalidade impressionante de vermelho. Os dois adolescentes trocaram olhares e riram, usando suas mãos para se esconderem.

— Uau... Acho que a gente deveria fazer isso mais vezes. — O Fritz comentou em êxtase e Elizabeth se escondeu mais. — C-claro, se for da sua v-vontade!

Liz fez contato visual com Thiago, sorrindo pequeno.

— Desculpa por ser assim.

— Não sei se se você fosse diferente eu sentiria a mesma coisa, acho que esse é o charme. — Ele disse sincero e Liz riu envergonhada. — Mas Liz... — O garoto deu um passo a frente, segurando as mãos da Webber. — Não vamos passar por essa situação de novo, okay? Meu coração não aguenta.

A garota sorriu tímida, aproveitando o contato enquanto parecia pensativa.

— Eu... Eu vou me esforçar ao máximo, mas não sei se posso prometer que tudo vai ficar bem.

— Tudo bem, é sempre bom manter as expectativas baixas, meu pequeno gremilin. — Ele brincou e Liz suspirou, um pequeno sorriso estampando o seu rosto.

Ela deu um passo a frente e abraçou Thiago, que imediatamente retribuiu o toque.

— Obrigada. — Ela se esforçou em dizer, aproveitando o contato.

Se ela voltasse no tempo e contasse para a sua versão do passado que em algum momento estaria beijando Thiago Fritz, não acreditaria. Porém ali estava ela, se permitindo sentir – não diria que se permitindo sentir 100%, mas pelo menos uns 90%. Já era um avanço.

•••

D

ante tinha acabado de trancar a floricultura, ele se virou para a mais velha que colocava um envelope na bolsa e ela sorriu para o adolescente.

— Não vou demorar, só preciso passar no banco e visitar um amigo. Qualquer coisa é só ligar pro meu celular. Ah, e vocês podem pedir pizza hoje. — Clara dizia calma e Dante rapidamente assentiu.

— Okay, você vai querer pizza do que?

— Qualquer coisa, menos portuguesa. Deixa o meu pedaço na geladeira, pizza fria é a melhor. — Ela falou risonha e o mais novo sorriu. A mais velha desviou o olhar para o relógio de pulso e suspirou. — Tô indo. Não é pra você e sua irmã brigarem.

Clara deu um beijo na bochecha do filho e se afastou com pressa.

O loiro verificou o cadeado da floricultura uma última vez antes de começar a andar com calma até o apartamento da família.

Assim que destrancou a porta e deu o primeiro passo para entrar na sala, Beatrice correu com um caderno na mão até o seu quarto, fazendo o loiro suspirar cansado enquanto caminhava até lá.

— A mãe foi no banco. — Ele avisou simplista enquanto se apoiava na porta do quarto da mais nova e cruzava os braços. — E ela pediu pra gente pedir pizza.

— Okay, pede lá. — A garota falou distraída e Dante franziu as sobrancelhas, um pouco incomodado com a ideia de ter que ligar na pizzaria.

Ele prestou atenção no que a irmã fazia e percebeu que no caderno que ela segurava havia um esboço de um vestido longo e verde adornado com pequenas flores ao longo da saia. Ele também percebeu o rolo de tecido de mesma cor no canto do quarto e a máquina de costura da mãe que há tanto tempo não via.

— Não vai me dizer que você tá fazendo um vestido pro baile. — Ele comentou impressionado e a adolescente se virou para ele com um olhar um pouco ameaçador.

— Não encontrei nada que eu gostasse pra usar. — Ela suspirou sem ânimo.

— E você tem um par pra ir?

— Eu te pergunto a mesma coisa. — Ela resmungou irritada, jogando contra o irmão uma bolinha de papel. — Decidiu se vai ou não chamar o Arthur? Ou vai ficar nesse lenga-lenga pro resto do ano?

O loiro sentiu o rosto endurecer, e Beatrice rapidamente percebeu.

— Dante... Vem cá. — Ela se aproximou do irmão e pegou a mão dele, sentando ele na cama enquanto ela se sentava na escrivaninha. — Vamos falar sobre sentimentos...

Dante grunhiu desanimado, mas Beatrice apenas esperou que ele falasse.

— Que sentimentos?

— Você sabe quais sentimentos. — Ela disse rápido, quase sem paciência. — Dante, eu não quero te forçar a nada, de verdade. Mesmo que você seja todo sem-sal e anêmico, você ainda é o meu irmão, e eu tô aqui pra ajudar.

O loiro ficou em silêncio por algum tempo, pensando no que ele tinha vontade de dizer, pensando nas coisas que estavam presas dentro de si desde que ele tinha chegado naquela nova cidade.

— Não tem a Jasmin? — Ele perguntou com a voz baixa, inquieto.

— Sim...? — Ela respondeu incerta. — A garota do ano passado? Que foi embora pra Paris? Você... ainda gosta dela?

— Eu não sei. — Dante apoiou o rosto na mão, seus cabelos loiros e longos caindo para frente. — Quando a Jasmin foi embora a gente já tinha terminado, doeu bastante, mais do que eu pensei que ia doer... Por isso, eu sempre acreditei que ainda gostava dela, que quando ela voltasse seria como um reencontro de novela. — Ele riu baixo, desanimado. — Mas aí eu conheci o Arthur... No começo eu pensei: "nossa, esse garoto deve tomar energético no café da manhã, nunca que eu vou conseguir acompanhar uma pessoa dessa", mas depois de um tempo...

Dante fez uma pausa, se questionando em como dizer aquilo, e Beatrice pediu para que ele continuasse.

— Eu comecei a gostar do Arthur. Ele é uma pessoa muito legal e gentil, quando ele fala de algo que ele gosta é como se eu estivesse vendo um cirurgião explicando como se faz uma sutura perfeita. — Sem querer Beatrice fez uma cara de desgosto, ela realmente não entendia os gostos do irmão quando se tratava de medicina. — Mas...! — Ele se virou de súbito para a garota, fazendo com que ela imediatamente mudasse de expressão. — Eu não sei se é romântico, sabe...? Eu... Eu nunca parei pra pensar sobre garotos ou se eu tinha atração por eles. Mas com o Arthur... Com o Arthur eu sinto a mesma coisa que eu sentia pela Jasmin. E isso me deixa confuso.

Beatrice tinha um olhar carinhoso, ela saiu de cima da escrivaninha e se sentou ao lado do loiro, dando uma ombrada contra o mais velho e sorrindo enquanto tentava soar positiva.

— Tudo bem, relaxa. — Ela disse de forma divertida. — Em primeiro lugar, não pensa demais nisso, você vai ficar maluco. Segundo, respira. — Ela ordenou com seriedade e Dante respirou fundo algumas vezes. — Gostar de alguém não deveria ser algo tão complicado e digo isso por experiência própria. Você deve estar pensando e se questionando se isso é real, e talvez a ideia de ser um garoto seja um problema pra você. É um problema pra você?

— N-não...! Não sei...

Beatrice sorriu pequeno, mas apenas assentiu.

— Quer que eu seja sincera?

— Quero.

— Você quer a grande e esmagadora verdade? — Ela perguntou insistente e Dante balançou a cabeça sem paciência.

— Quero, pelo amor de Deus.

— O que você tinha com a Jasmin era lindo e fora do comum, e se o que você sente pelo Arthur é o mesmo que sentia pela Jasmin, pode ter certeza que é real.

Dante ficou em silêncio, os olhos arregalados em choque.

— V-você acha?

— É. Dante, só porquê o Arthur é um garoto, não quer dizer que ele não mereça uma chance. E olha, o Arthur ser um garoto nem é o problema, porquê se você tivesse 100% de certeza de que é hetero, você não sentiria atração por ele. — Ela dizia de braços cruzados, parecendo autoritária. — Chama ele pro baile, você não precisa se declarar e tals. Só de passar um tempo com ele vai fazer você botar a cabeça no lugar e se sentir melhor.

Dante encarou a irmã por algum tempo, parecendo pensativo, mas não falou nada.

Os dois adolescentes se viraram imediatamente na direção da porta quando ouviram o barulho na sala e a mãe deles aparecer enquanto tirava a bolsa do ombro.

— O banco estava fechado... Vocês ainda não pediram a pizza? — A mais velha questionou indignada, bufando em frustração quando eles deram de ombros. — Eu peço.

E quando a mulher não estava mais na visão dos dois, eles voltaram a se encarar.

— Tá. — Foi a única coisa que o loiro disse.

— Ótimo!

— Mas você tem que resolver suas questões com o César também. O garoto parece que foi atropelado por um caminhão. — Ele avisou, não parecendo estar brincando e o rosto de Beatrice ganhou uma feição preocupada. — Não sei o que ele fez, mas pelo o que parece ele deu alguma flor errada.

— Ah, ele deu algumas flores com significados ruins... — Ela esclareceu distraída. — Mas meio que juntando num contexto geral, dá pra entender o que ele quis dizer. Eu só estava esperando o momento certo de falar com ele.

— E depois fala de mim.

— Olha, pelo menos eu estava pensando em falar com ele, você nem isso. — Beatrice reclamou com as sobrancelhas franzidas.

— Quem disse?

— Sua cara! A cara de quem faria qualquer coisa pra não pensar no assunto. — Em um momentos os dois jovens já estavam de pé, discutindo com o olhar.

Clara se aproximou da porta do quarto e revirou os olhos com a cena.

— Quem vai me ajudar a pôr a mesa?

— O Dante. — Beatrice disse apressada enquanto voltava para perto dos tecidos e fingia que estava costurando.

O loiro fez uma expressão de desgosto para a irmã e apenas suspirou, seguindo a mais velha para fora do quarto.

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