• Votem e comentem muito lindezas •
Atenção, este capítulo contem cenas de tortura, são 7170 palavras, leia com cuidado e atenção.
#lobãoimpulsivo
Jeon Jungkook
— Sabemos que quer me contar — caminhei ao lado do alfa que estava sentado à minha frente com as mãos acorrentadas.
O cheiro do sangue que escorria de suas mãos correndo entre a corrente e pingando no chão é simplesmente maravilhoso, saber que estou causando dor é excitante para mim.
— Eu juro… juro por Deus que não vi nada — lágrimas rolavam por todo seu rosto me fazendo sorrir, parei a sua frente puxando uma cadeira e me sentei encarando o alfa diretamente nos olhos.
Fiquei olhando escutando meu lobo rosnar em meu interior, sorri quando notei que o nariz do mesmo começou a sangrar em abundância.
— É uma das vantagens de ser um lúpus puro, causamos dor em seres medíocres como você apenas por olhar — comentei colocando meu dedo na ponta da faca que tenho em mãos e sorri voltando encarar o alfa a minha frente — é melhor cooperar comigo, não quero dar seus ossos para meus queridos cachorros — Começo a rir ao perceber que o alfa começou a tremer.
— Deus… me ajuda senhor… — fechou os olhos começando a murmurar orando a Deus.
— Deus? — perguntei analisando-o por completo — Deus costuma não entrar nesta sala, não o chame quando nem sequer acredita nele — seguro seu rosto puxando seu rosto para perto do meu inalando o cheiro do medo que percorria completamente seu corpo.
Soltei seu rosto me acomodando melhor na cadeira e puxei um cigarro colocando na boca acendendo o isqueiro dando o primeiro trago.
— Quanto tempo faz, que você não fuma? — Perguntei soltando a fumaça em seu rosto — deve estar sentindo falta da nicotina correndo em suas veias, não é verdade? — Questionei rindo baixo dando outro trago enquanto não tirava os olhos do alfa.
Soltei um longo suspiro fazendo a fumaça do cigarro atingir o rosto sorrindo em seguida vendo o alfa apertar as mãos na cadeira.
— Não, não, você tem que ficar quietinho — falei rindo e segurei seu rosto lentamente e me aproximei ficando frente a frente — Se me contar para quem passou minhas informações, eu prometo que não vou matar você — sugeri o olhando.
— Você é um monstro Jungkook — falou me olhando e ousou cuspir em minha direção.
Voltei a me sentar rindo de sua ação e apaguei o cigarro na mesa ao meu lado, olhei para o alfa e o encarei intensamente percebendo a dor que eu estava lhe causando, seu nariz sangrava em abundância, ninguém ousava me olhar por este motivo.
— Já se olhou no espelho? — Perguntei curioso, sorrindo um pouco e peguei minha arma rindo mais um pouco sentindo o peso em minhas mãos.
Possuo uma pistola de calibre 9mm, é minha favorita para uso pessoal, mas em missões de invasão costumo usar mais poder de fogo, mesmo não precisando, já que com apenas essa arma derrubo mais pessoas que quem usa as outras.
— Vamos considerar que você possa sair vivo hoje — comentei colocando as balas na arma e o olhei destravando e engatilhando — basta apenas me dizer para quem contou coisas da porra da minha vida, uma coisa que odeio são pessoas intrometidas — digo atirando em sua perna primeiro escutando seu grito ecoar na sala que estamos.
— Me obrigaram… disseram que iriam me matar se não contasse um pouco da sua rotina — gritou me olhando.
— Iria preferir morrer pelas mãos de outros que pelas minhas — comentei o olhando — Para quem você falou? — Perguntei apontando a arma para sua cabeça e o vi arregalar os olhos — Me fala porra! — Gritei agarrando seu pescoço e coloquei a arma perto de sua boca engatilhando no mesmo momento.
— Foi uma ômega! — Falou aflito — Por favor não me mate, foi uma ômega, ela disse que se eu contasse me daria uma boa quantia em dinheiro — Disse me olhando, seus olhos lacrimejavam e as lágrimas logo começaram a escorrer pelo seu rosto.
Me afastei pensativo tentando lembrar qual ômega poderia ser, a maioria deixo claro para não me procurarem novamente, é apenas uma noite, nada mais.
As três da semana passada não me procuraram, afinal também estavam querendo apenas uma noite, mas a que dormi essa semana ficou no meu pé no dia seguinte. Tirei o celular do bolso e estendi uma foto da mesma em direção ao alfa que começou a concordar desesperadamente.
— Eu pago meio milhão de wons todo mês para cada funcionário que eu comando aqui — comecei a contar caminhando até o toca discos e escolhi um sorrindo e coloquei para tocar — e sabe quantos já me traíram devido a dinheiro? — Perguntei.
Balancei meu corpo lentamente conforme a batida da música e fui até a mesa pegando algumas facas me aproximando do alfa que começou a recuar.
— Nenhum — cravei a lâmina em sua perna abrindo um corte fundo — todos estão muito satisfeitos com os salários, afinal, todos possuem planos e mimos eu diria, recompensas para ser mais exato — fiz outro corte dessa vez em sua barriga.
Me afastei rindo e continuei dançando com a música enquanto ouvia seus gritos adentrarem junto com a música em meus ouvidos, sorri girando e fiz outro corte desta vez em seu peitoral rasgando a blusa de malha fina que usava.
— Você era um bom atirador no final das contas, sinta-se orgulhoso por receber um elogio meu, não costumo elogiar — falei me aproximando sentindo meus olhos ficarem vermelhos e aproximei meu rosto do seu pescoço inalando o cheiro de medo que ele emanava.
— Prometeu que não iria me matar…
— E você foi burro o suficiente para acreditar, eu nunca faço promessas — comecei a rir largando as facas no chão e peguei um galão de gasolina começando a jogar em seu corpo.
Seus gritos aumentaram devido ao combustível inflamável entrar em contato com seus cortes, larguei o galão no chão pegando meu isqueiro e o acendo a minha frente.
— Espero que tenha bons sonhos — falei sorrindo e soltei o isqueiro em seu corpo vendo as chamas subirem rapidamente começando a queimar todo seu corpo.
Me virei assim que a música acabou e caminhei até a saída ainda escutando o barulho da pele fritando sobre o fogo, ajeitei meu sobretudo dando algumas batidas para limpar a poeira e senti uma aproximação de um dos meus homens que esticou um pano preto.
— Seu rosto está sujo chefe — falou de cabeça baixa.
Pego o pano de suas mãos e começo a andar pelo longo corredor com o mesmo ainda me seguindo.
— Limpem a sala assim que o fogo amenizar, e termine de apagar também, quero a sala limpa até amanhã de manhã — mandei e quando passei por uma porta observei Namjoon sair da sala e se curvar rapidamente e me olhar em seguida.
— Tenho algumas atualizações sobre a The Blue e sobre o carregamento — falou se posicionando ao meu lado.
— Fique à vontade para falar — digo entregando o pano para o cara que me seguia e o vi se curvar e sair apressado para longe.
— A The Blue estará pronta para a inauguração essa noite como mandou, sobre o carregamento, ocorreu uma interceptação quando estavam chegando ao galpão — falou olhando para o papel a sua frente — não perdemos nada, os homens eram viciados que buscavam um meio de droga fácil para saciar o vício — disse.
— Se o carregamento está seguro, pode começar a segunda parte, quero até o final da semana essa droga nos pontos de venda de Seul, também arrume mais métodos de transporte para os Estados Unidos — falei olhando para Namjoon que anotava tudo rapidamente — aquele puto do Miller não para de atormentar dizendo que a droga acabou, juro que se receber outra mensagem dele vou eu mesmo entregar essa merda — digo parando em frente ao elevador apertando o botão de chamada.
Minha máfia fica em uma empresa de fachada que criei, para o mundo sou apenas um empresário em ascensão que está crescendo no meio de tantos bilionários, para todos sou um tatuador que começou sua carreira no mundo empresarial após anos fazendo tatuagens em meu estúdio.
— Alguma notícia de Park Yoongi? — Perguntei olhando para Namjoon através do espelho do elevador enquanto ajeitava meu cabelo que permanecia sempre amarrado.
— Sumiu, acho incrível a habilidade que ele tem de simplesmente apagar seus passos depois de uma investida tão bruta que ele fez essa semana — resmungou mais alto.
— Sabemos que não é ele que faz isso — digo distraidamente — Yoongi tem um membro conhecido como o ceifador, é ele que faz essa proeza de apagar completamente os passos de Yoongi — expliquei calmamente enquanto passei rapidamente notícias do dia no celular.
— Dizem que esse ceifador é até mais perigoso que Yoongi, acha que devemos tomar cuidado com ele? — Perguntou e eu neguei tranquilo, ainda sem tirar os olhos da tela do aparelho.
— Não há nada que eu não consiga domar Namjoon — Sorri e virei o celular em sua direção mostrando uma notícia sobre mim.
"O mais novo empresário do mercado de negócios Jeon Jungkook segue crescendo na pesquisa de popularidade após sua primeira aparição em público na última noite, muitos internautas do mercado questionam a ômega que estava ao seu lado, será sua namorada? Sua noiva? Ou será sua esposa?
Essas perguntas seguem na boca do povo! Sua próxima aparição não saberemos quando será! Mas talvez seja no evento empresarial de Lee Taemin que fez questão de vir a público convidar Jeon"
— É isso que eu chamo de investida meu amigo — sorri olhando para Namjoon que sorriu também e saímos juntos do elevador.
Andei ao lado do meu amigo até começar a escutar uma grande confusão na recepção, olhei para o secretário que tentava conter uma ômega que ia para cima do mesmo.
— Posso saber que porra está acontecendo aqui?! — Gritei irritado olhando para os dois.
O secretário rapidamente abaixou a cabeça se curvando e começou a contar.
— Senhor Jeon, tentei explicar para a senhorita que o senhor não queria receber visitas hoje, mas ela insiste em querer ver o senhor — se curvou ainda mais.
— Certo, pode voltar ao trabalho, eu assumo daqui — falei e o mesmo se curvou novamente agradecendo e se afastou.
Olhei para a ômega que sorriu de uma maneira manhosa e seu cheiro aumentou, era a mesma que aquele cara que matei disse que pagou para ele contar minha rotina.
— Quem é você? — Perguntei arqueando uma sobrancelha em sua direção.
— Não lembra de mim Jeon? — Perguntou e eu revirei os olhos ao escutar a voz manhosa, de repente sinto sua mão tocar meu ombro que me fez rosnar irritado em sua direção que a fez recuar.
— As drogas estão fodendo a porra do seu cérebro? Quer perder suas mãos ômega imunda, como ousa me tocar — falei irritado e agarrei seu braço a puxando para uma sala vazia — eu falei e deixei claro que era apenas uma noite, não se iluda ao pensar que será diferente das outras que comi — rosnei contra sua cara a vendo se encolher — se coloque no seu lugar, eu não atribuo sentimentos por ninguém — falei.
— Mas… mas eu sei que sou diferente — começou a chorar na minha frente, o que me deixou ainda mais irritado.
— Ah é sim diferente — garanti a olhando e vi seu sorriso crescendo — foi tão horrível que tive que transar com outros para satisfazer o que você arruinou — falei agarrando seu pescoço com força — se me procurar novamente vai morrer, e não venha pensando que pode me tocar ou simplesmente pensar que pode sequer me beijar, você foi apenas mais uma que comi e ponto final — a soltei em uma das cadeiras e saio da sala ajeitando o sobretudo novamente em meu corpo.
— Podemos ir? Ou ainda precisa resolver assuntos? — Namjoon perguntou analisando o relógio em seu pulso.
— Podemos ir — garanti e assim saímos juntos — Vou para minha casa, preciso de um cochilo para aguentar essa noite — parei ao lado do meu carro e olhei para meu amigo.
— Faz bem, estou indo buscar Jin na escola da minha filhota — Namjoon sorri apenas por mencionar a filha e seu ômega que está esperando o segundo filhote.
— Eu às vezes, sabe bem às vezes mesmo sinto um pouquinho de inveja dessa sua sensação de liberdade meu amigo — segurei seu ombro sorrindo em sua direção.
— Você deveria parar de cair nas mãos de um ômega, toda noite, e encontrar um para ficar ao seu lado — me olhou e eu percebi em seus olhos que ele queria o meu bem.
— Sabe muito bem que isso não vai acontecer — o olhei.
— Pois deveria, Jungkook quero seu bem, você não imagina o quanto é bom você trabalhar sabendo que tem apenas um ômega que te espera, que carrega sua marca com tanto orgulho no pescoço — olhei para o local que menciona e a de Namjoon estava ali, bem amostra para qualquer um ver — Pense bem Jeon, não vale a pena viver uma vida tão superficial — me olhou e logo em seguida se despediu entrando no carro e partindo.
Acompanhei seu carro até que sumisse na primeira rua que entrou, soltei um longo suspiro destravando meu carro e segui caminho para minha casa.
Normalmente eu iria para o apartamento que fico todos os dias, minha casa principal é grande demais para apenas uma pessoa, e a sensação de vazio está sempre presente, também não gosto de ver muito as fotos de família, mas hoje é necessário já que meu apartamento está sendo limpo, não suporto cheiro de ômega e quando fico com um costumo deixar o meu mais forte para impedir que eu sinta outro.
Solto um longo suspiro ao passar pelo portão principal que tinha meu sobrenome gravada em letras douradas, cumprimentei rapidamente o segurança e segui parando em frente a porta de entrada.
Desço abrindo a porta após colocar a senha e olhei ao redor, tudo estava limpo como sempre, tirei meu sapato colocando ao canto e caminhei pela sala enorme parando em frente a estante de recordações onde estavam fotos minhas com meus pais. Pego um porta retrato e observo o sorriso bonito de meu pai ômega, os dois eram extremamente felizes, e mesmo o meu pai sabendo que se casou com um alfa mafioso não deixou de amar ele.
— Olha só quem resolveu aparecer na casa — escutei dizerem e sorri por reconhecer a voz, me virei olhando para Seojoon que sorriu vindo em minha direção com os braços abertos.
— Vejo que ainda continua um carente por abraços — comentei o abraçando escutando sua risada calorosa.
— Abraços deixam as pessoas felizes, meu irmão — diz e parou ao meu lado com seu braço em meu ombro e olhamos para as fotos juntos — seu velho ficaria muito feliz e orgulhoso do grande líder que se tornou — comentou.
— Não chame ele apenas de meu velho, fomos criados juntos, lembro de você chegando ainda pequeno nos braços do meu pai — comentei sorrindo com a lembrança.
— Como pode lembrar? Só tinha três anos — rebateu me dando um leve empurrão.
— Memória de lúpus meu irmão — falei rindo junto e respirei fundo me sentindo bem mais feliz.
Estar com Seojoon me deixa bem, feliz, ele é um irmão que eu nunca tive, não temos laços sanguíneos, mas o que criamos juntos todos esses anos tenho certeza que é bem mais forte.
— Seremos para sempre e sempre — falou me olhando.
— Para sempre e sempre — falei também o abraçando novamente.
— Agora vai dormir, parece que tá acabado — começou a me empurrar escada acima rindo junto comigo.
Caminhei pelo corredor seguindo para o último quarto e abri a porta entrando começando a tirar toda minha roupa para um banho rápido.
Assim que finalizado ajustei o ar condicionado deixando mais frio e me joguei na cama macia e nos lençóis de linho fino me entregando ao sono.
Os olhos escuros e brilhantes me encaravam a todo momento no meio de todas aquelas pessoas, encarei o ômega de cabelos azuis.
Um azul tão escuro que parecia com o preto, mas mesmo a longa distância se mantinha lindo e brilhante, me levantei indo para o meio das pessoas tentando alcançar o ômega, mas as pessoas me cercavam impedindo minha passagem, tentei agarrar seu braço sendo completamente inútil e o vi desaparecer entre a multidão.
— Me diga o que quer de mim alfa?
A voz melodiosa e encantadora sussurrou no meu ouvido me fazendo virar no mesmo momento e não encontrar ninguém.
Eu queria pedir, implorar que me tocasse pelo menos uma vez, pelo menos uma vez eu queria me sentir amado por alguém.
Me sento na cama ofegante pelo sonho recente, esfreguei minha cara com as mãos e olhei para o relógio que indicava passar das nove da noite.
— Fazia realmente muito tempo que não dormia assim — resmunguei comigo mesmo e me levantei esticando completamente meu corpo e segui para o banheiro.
Ainda continuo tendo esse mesmo sonho todas às vezes, um ômega com cheiro de lavanda que não consigo ver o rosto, a única coisa que sei é que seu cabelo é azul e os olhos extremamente escuros.
Mas quantos ômegas no mundo possuem essas características? Isso mesmo milhares, chega a ser frustrante.
Decidi tomar logo outro banho, mas dessa vez bem caprichado e quando saio coloco uma toalha na cintura e outra no pescoço parando em frente ao espelho secando meu cabelo e o amarrando para trás. Volto para o quarto indo até o closet pegando um jeans preto junto com uma camisa branca de botões, o sapato na mesma cor da calça, não esquecendo de alguns anéis em meus dedos e do perfume que combinava com meu cheiro.
Quando finalizo pego minha carteira e as chaves do carro saindo do quarto descendo as escadas, Seojoon não mora aqui, basicamente somente eu e os empregados e ele frequentam mais vezes essa casa, meus amigos costumam me visitar no apartamento no centro de Seul.
Sem mais enrolação entro no carro dando partida indo diretamente para The Blue.
Paro no primeiro semáforo ligando o som do carro e comecei a batucar no volante para acalmar um pouco, esses sonhos vêm me atormentando tem alguns dias, desde que soltei que a boate iria ser aberta hoje, e o cenário combina um pouco com o lugar.
Não sou de acreditar em sonhos que se realizam, mas se eu encontrar o ômega do meu sonho eu pela primeira vez não vou saber o que fazer.
Estaciono em frente a The Blue descendo e jogo a chave do carro para o manobrista, seus olhos chegam a brilhar quando vê meu carro, me aproximei do mesmo tirando minha carteira e lhe dando uma boa gorjeta.
— Se cuidar bem do meu carro, no final da noite terá outra dessas — falei mostrando mais algumas notas de cinquenta mil wons.
— Pode deixar chefia, vou cuidar com minha vida — falou agradecendo e entrou no meu carro seguindo com ele para estacionar.
Não sou de me gabar, mas quando vejo alguém que os olhos chegam a brilharem devido a um carro me sinto bem, na noite de hoje estou com o modelo mais atualizado dos carros Tesla, não é o carro mais luxuoso do mundo, mas ainda sim uma boa máquina.
Atravesso a rua seguindo para a entrada onde tinha uma fila enorme, mas como sou o dono, não preciso enfrentar fila, cumprimento brevemente o segurança que eu mesmo contratei pessoalmente.
— Boa noite senhor Jeon — se curvou em minha direção.
— Nada pode dar errado hoje, precisa certificar que isso aconteça — avisei o olhando e o vi assentir firme.
Entrei já tendo meus ouvidos tomados pela música extremamente alta, desviei das pessoas com agilidade e parei primeiro no bar perguntando se tudo estava indo bem, e quando certifiquei que estava mesmo segui meu caminho, olhei para as dançarinas nos palcos com as barras de pole dance, observo os alfas que encaravam admirados as ômegas que faziam de tudo para receberem o dinheiro que eram jogados nelas.
A The Blue não é apenas uma boate, temos quartos privativos caso alguém queira usar com seus parceiros ou até mesmo com as dançarinas, lógico caso elas quiserem.
Subi na área vip vendo Minho ao lado de Ryujin, dois que trabalham para mim e são meus funcionários mais próximos, me aproximei dos dois me sentando após pegar um copo de whisky.
— Chefinho, está tudo tão lindo! — Ryujin comentou sorrindo e segurou a grande que fazia a segurança.
— Tenho que concordar, chefe a The Blue está sendo sua boate mais linda até o momento — Minho me olhou — consegue sentir esse cheiro bom no ar? — Perguntou.
— Cheiro de maconha não é bom Minho — sorri rindo em seguida sendo acompanhado pelos dois que concordaram — mas todos parecem bem, estão bebendo muito — comentei me levantando e andei até onde Ryujin estava ficando ao seu lado.
— Estão se drogando também — ressaltou ela nos lembrando.
Olhei para baixo vendo cada rosto presente tanto na pista de dança, quanto nos sofás disponíveis, haviam algumas pessoas se pegando em alguns, nada muito novo sobre um, mas um deles me chamando atenção, um ômega socando bem forte o rosto de outro alfa que o segurou pela cintura. Um xingamento saiu da boca do ômega que terminou de virar o copo da bebida e se afastou indo para a pista de dança, acompanhei o ômega com o olhar até notar os cabelos azuis-escuros.
Fiquei um pouco mais interessado, mas no meio de tantos cheiros que não consigo decifrar o seu corretamente, o observei abraçar os outros e virarem junto os copos que bebiam, o sorriso sempre estampado em seu rosto, ele sorria tanto que seus olhos se fechavam por completo.
De repente o ômega ergueu a cabeça em minha direção e seus olhos ficaram fixos nos meus, me encarando com aquele olhar intenso e quente, retribuo o olhar na mesma intensidade e o olhei por completo, seus olhos escuros exatamente iguais ao do ômega do meu sonho. Um sorriso escapou por seus lábios enquanto notei o mesmo se virar e continuar dançando pela pista juntos com os outros que o tocavam e seguravam, escutei meu lobo rosnar em meu interior e quando nossos olhos se encontraram novamente notei que o seu estava brilhando em um lilás intenso, sinto os meus mudarem rapidamente também ficando na mesma cor que os seus.
Algo em meu interior havia mudado, aquele ômega não podia ser real, era com certeza uma visão minha, eu não poderia ter tido um imprinting com alguém que nunca conheci ou sequer troquei uma palavra, fui até o segurança da área vip rapidamente.
— Quero que traga aquele ômega de cabelos azuis que está usando um cropped e uma meia arrastão com saia preta até mim — falei segurando em seus ombros, notando meu desespero ele rapidamente concordou e se retirou.
Voltei até Minho e Ryujin pedindo para que saíssem por algum tempo da área vip, os dois rapidamente concordaram e caminharam para baixo, me virei respirando fundo, eu com toda certeza estou agindo por impulso nesse momento, mas estou pouco me fodendo para isso eu preciso ver aquele ômega, saber seu nome.
— Chefe, o ômega que pediu para buscar — a voz do segurança adentrou rapidamente meus ouvidos e logo escutei passos pesados vindo em minha direção e outros indicando que o segurança havia ido embora.
Me virei encontrando o ômega me olhando com curiosidade, mas ainda sim com o mesmo sorriso confiante e travesso no rosto, me aproximei do mesmo ficando a sua frente respirando seu cheiro fortemente, o aroma refrescante de lavanda adentrou meu nariz e como um passe de mágica deixou meu lobo anestesiado.
— Eu acho que aconteceu alguma coisa entre nós alfa — falou primeiro se aproximando e tocou meu ombro, olhei para sua mão não me importando com o toque e a segurei trazendo para perto de meu nariz e inalei novamente seu cheiro.
— Eu tenho certeza — afirme acariciando seu braço com todo o cuidado.
Nem eu estou me reconhecendo no momento, não tenho todo esse cuidado quando estou com alguém.
— Pode me dizer o nome do belo ômega que despertou meu interesse? — Questionei o olhando e toquei seu rosto notando novamente os olhinhos lilás brilhando em minha direção.
— Park Jimin — respondeu se derretendo completamente ao meu toque.
Park Jimin… já escutei esse nome antes, busco em minha memória onde e quando consigo lembrar o olho novamente tentando acreditar no que estava acontecendo.
— Irmão de Park Yoongi? — Perguntei ainda calmo.
— Uhum… — fechou os olhos — conhece meu irmão mais velho? — Perguntou voltando a abrir os olhos e começar a andar em minha direção me empurrando até que eu estivesse sentado no sofá — Oh alfa… — sussurrou contra meu ouvido fazendo todo meu corpo se arrepiar — Não é qualquer um que conhece meu irmão — escutei rapidamente o barulho de uma lâmina soar de repente e em questão se segundos havia uma faca contra meu pescoço — posso saber quem é o alfa que meu lobo teve um imprinting? — perguntou seriamente.
— Humm porra — gemi com a ação dele que o fez me olhar de maneira curiosa — Jeon Jungkook ao seu dispor coisinha cruel — me apresentei o olhando e segurei sua mão quando notei que ele fraquejou.
Tomei a faca de sua mão invertendo as posições e o deitei no sofá ficando sobre seu corpo com a faca contra seu pescoço, sorri segurando seu rosto fazendo sua boca formar um bico, sorri me aproximando de seu pescoço colocando meu rosto no local inalando completamente seu cheiro.
— Então é você, o dono do apelido quebra ossos — comentou sorrindo e afastou a faca de seu pescoço tendo o total controle sobre mim, soltei a faca no chão e continuei a olhar para seus olhos.
— Então me apelidaram dessa maneira? — Questionei sorrindo e acariciei seu rosto — Você possui algum apelido coisinha cruel? — Perguntei o olhando por completo.
Meus olhos percorreram seu corpo por completo, a pele exposta e brilhando talvez devido a algum creme que ele pode ter passado, Jimin não parecia desconfortável com minhas ações e também com o mínimo esforço ele poderia me impedir facilmente.
— Ceifador — respondeu sorrindo cruelmente e me olhou abraçando meu pescoço mantendo meu rosto ainda mais perto.
— Então o apelido que lhe dei combina com você — comentei o olhando com atenção — o que será que seu irmão acharia? Você teve um imprinting com o inimigo mortal dele — falei o olhando e o vi sorrir.
— Terei que arrumar um jeitinho então — disse tocando minha boca com seus dedos.
Era a primeira vez que eu estava me deixando ser tocado dessa maneira por outra pessoa.
— O que trouxe você aqui hoje? — Perguntei, afinal eu estou curioso.
— Vim para esquecer a última cara que meu ex fez — respondeu calmamente começando a deixar beijos lentos em meu rosto e pescoço.
— Última cara é? — Perguntei.
— Sim… — murmurou rindo um pouco — foi a última cara que ele fez antes de morrer — contou me olhando em seguida e sorriu.
— Uma verdadeira coisinha cruel — finalizei o espaço entre nós juntando nossos lábios.
Agarrei sua cintura com força o prendendo abaixo de mim, Jimin sorriu entre o beijo se entregando completamente, ainda mais quando o mesmo invadiu minha boca com sua língua pedindo passagem para aprofundar o beijo.
Meus cabelos foram segurados com força e meu corpo empurrado para que eu me sentasse no sofá, afastei minha boca da de Jimin e o olhei sorrindo, observei cada belo movimento de seu corpo, a cintura muito bem desenhada que minhas mãos se fechavam ao redor facilmente, as coxas grossas expostas na saia um pouco curta e a maneira que a meia arrastão fica linda nele.
— Você é o ômega mais lindo que já coloquei meus olhos — elogiei segurando sua mão o trazendo para meu colo onde Jimin se acomodou colocando uma perna de cada lado e segurou meus ombros.
— Sempre ouvi que o grande líder da máfia Trevas é muito bom de cama — comentou acariciando meu rosto e me beijou novamente começando a descer beijando meu pescoço me fazendo fechar os olhos.
Eu realmente estou deixando um ômega me beijar e me tocar da maneira que Jimin está fazendo, de algum modo eu sinto a necessidade de ter seus toques sobre mim.
— Quer experimentar coisinha cruel? — Perguntei abraçando sua cintura com força, escutar o mesmo arfar surpreso e começar a se esfregar em mim e lamber meu pescoço.
— Para onde vai me levar então, Jeon… — sussurrou contra minha boca e mordeu levemente meus lábios — Não sou o tipo de ômega que gosta de transar em algum quarto de boate, gosto de conforto, e de saber que o alfa que está comigo escute apenas os meus gemidos — explicou gemendo bem baixo contra meu ouvido.
Sinto que posso perder o controle a qualquer momento se ele continuar a agir dessa maneira tão provocativa, o tirei de meu colo levantando em seguida segurando sua mão o puxando para o beijar novamente.
— Vamos para minha casa então — falei e o vi sorrir assentindo.
Saímos da área vip juntos e andamos desviando das pessoas, quando estávamos perto da saída algo me fez parar porque senti que Jimin havia parado, mas sua mão ainda estava junto a minha, assim que me virei encontrei o mesmo olhando com uma cara de nojo para um alfa que estava com a mão em sua cintura.
Meu lobo no mesmo momento tomou o controle avançando contra o alfa o agarrando pelo pescoço fazendo seu corpo ficar suspenso, encarei o alfa nos olhos percebendo seu nariz começar a sangrar segundos depois.
— Não toque essas patas sujas no meu ômega — falei irritado e o joguei com força no chão.
Virei para Jimin que me encarava com olhos brilhando novamente em lilás, segurei sua cintura e o fiz andar a minha frente até estarmos fora da The Blue, fomos rapidamente até o manobrista que assim que pedi por meu carro foi rápido buscar, enquanto esperávamos Jimin começou a beijar meu peitoral por cima do tecido da camisa, suas mãos se moviam rapidamente por meu corpo parando no cinto da minha calça.
Quando o carro chegou dei mais uma gorjeta para o manobrista e abri a porta para Jimin entrar e em seguida entrei do lado do motorista dando partida para minha casa.
Durante todo o caminho estava me concentrando para não perder o controle com o cheiro de Jimin que ficou bem mais forte agora que estamos sozinhos, olhei para ele quando parei em um semáforo, o ômega me encarava com os olhos transbordando luxúria e desejo, de repente senti sua mão passar por cima do meu pau e apertá-lo sobre o tecido me fazendo gemer apertando o volante.
— Oh… Jimin — gemi segurando sua mão o vendo sorrir mais.
— Vamos começar enquanto não chegamos — disse abrindo rapidamente minha calça tirando meu pau da cueca e começando a movimentar sua mão lentamente — costuma ficar duro tão rápido alfa? — Perguntou sorrindo e tirou o cinto de segurança se aproximando um pouco mais e mordeu minha orelha.
— Não… — respondi tentando manter o foco na estrada, mas ter sua mão se movendo em mim e apertando minha glande vez ou outra está me deixando completamente fora do controle — porra… nunca odiei tanto morar longe — comentei acelerando um pouco mais para chegar logo.
— Para que a pressa — sorriu rindo em seguida e beijou meu pescoço — no fim, você ainda vai estar muito dentro de mim essa noite querido — diz gemendo contra meu ouvido.
— Ah… porra Jimin não faz assim — resmunguei virando para chegar em casa.
Jimin fechou minha calça novamente e voltou para seu lugar assim que parei em frente ao portão da minha casa, reclamo com o aperto que estava dolorido em minha calça, olhei para o segurança que se aproximou do carro verificando e assim que me viu afastou um pouco liberando a passagem para o outro.
— Tranquilo, é o chefe pode abrir — falou para o outro que concordou e abriu o portão.
— Não quero ninguém me incomodando amanhã, se ligarem ou vierem fale que não vou receber visitas — falei o olhando.
— Pode deixar chefe — concordou se afastando mais e continuei entrando estacionando em frente minha casa.
Desço do carro rapidamente abrindo a porta para Jimin que saiu, o olhei mais uma vez admirado com tamanha beleza a minha frente, as botas com saltos enormes o fazia ficar quase na minha altura, senti o mesmo abraçar meu braço quando ventou forte e ficou mais frio.
— Vamos entrar — o guiei até a entrada.
Tranco a porta assim que entramos e quando me virei tive a bela visão de Jimin retirando as botas deixando suas coxas e parte de sua bunda amostra em minha direção.
— Que perturbação… — murmurei passando minha mão por cima do volume doloroso em minha calça.
— Eu te perturbo alfa? — Perguntou se virando e me encarou com olhos brilhantes e inocentes.
Porra como eu adoro quando recebo esse olhar, um ômega que sabe provocar está em outro nível.
— Qual é o seu quarto alfinha? — Perguntou começando a abrir minha camisa e arranhar meu peitoral deixando leves mordidas em seguida.
O agarrei pela cintura pegando no colo em seguida fazendo Jimin entrelaçar as pernas em minha cintura e andei o beijando escada acima, andamos pelo corredor devagar tentando não esbarrar nas coisas e fazer uma bagunça enorme, assim que chego na porta do meu quarto Jimin desce do meu colo abrindo a porta primeiro e entra na frente.
Fecho assim que passo e observo o ômega sorrir olhando tudo à sua volta, Jimin caminhou pelo quarto e se deitou na enorme cama que estava bem no meio e me olhou em seguida.
— Vem aqui — chamou sorrindo e sentou-se sobre as pernas.
Tiro minha camisa a deixando sobre o pequeno sofá e fiquei em frente a Jimin me aproximando beijando seu pescoço enquanto tocava sua pele exposta, sem demorar mais tiro o cropped que usava revelando os mamilos eriçados, sorri o olhando e o tomei em minha boca deixando leves mordidas em um enquanto estimulava o outro com os dedos.
Jimin gemeu afetado segurando meus cabelos e de repente os soltou para segurar com mais força.
— Você é lindo alfa — comentou adentrando seus dedos entre os fios — Ah… isso é bom, gosto como chupa — revelou colocando o rosto em meu pescoço e gemeu novamente um pouco mais alto quando mordi o local com mais força.
Deitei Jimin na cama me afastando um pouco para segurar a saia entre meus dedos e levantar as duas tirando a meia, desço o tecido sobre sua perna, essa que Jimin fez questão de colocar em meu ombro quando estava tirando a meia de seu corpo, já livre do tecido segurei sua perna a beijando por completo me aproximando de sua saia.
— Planeja me chupar? — Perguntou curioso e sorriu maliciosamente em minha direção.
— Eu planejo muitas coisas — respondi erguendo sua saia deixando a mostra a lingerie sensual na cor vermelha que acomodava perfeitamente seu pau no tecido que aos meus olhos parecia minúsculo — você parece uma caixinha de surpresas coisinha cruel — comentei segurando a calcinha entre meus dedos e a puxei levemente soltando em seguida escutando o barulho do atrito contra sua pele.
— Hum… — gemeu sorrindo, o olhei vendo que ele gostou de sentir a pequena “dor” que lhe causei.
— Quanto mais os minutos se passam — acariciei entre suas coxas tocando seu pau rígido a minha frente escutando um gemido mais manhoso sair de sua boca — mais eu gosto de você Jimin — falei sorrindo e tomei seu pau em minha boca chupando a glande com força fazendo um barulho estalado quando soltei.
— Ah… porra isso é bom… — gemeu fechando as pernas e segurou novamente meus cabelos.
Lambi completamente toda a extensão mediana de seu pau e segurei com minha mão a movimentando em conjunto com minha boca, Jimin gemia e agraciava meus ouvidos com esses sons simplesmente divinos, o olhei enquanto seu pau ainda estava em minha boca e notei sua boca semi aberta, a respiração ofegante e os olhos fixos em meus movimentos, me afastei lambendo meus dedos enquanto eu mantinha meus olhos fixos nos seus.
— Maravilhoso — comentei sorrindo sem tirar os olhos dos seus.
Jimin se ajoelhou na cama à minha frente segurando minha cintura e tocou meu corpo vagarosamente sentindo cada músculos do meu corpo se acomodarem aos seus toques.
— Sou todo seu — comentei segurando sua mão a passando por meu peitoral.
Jimin sorriu colocando sua outra mão enquanto tocava cada linha das tatuagens que eu tinha no local, toquei seu pescoço fazendo o mesmo com a sua que tinha no local, minha calça foi aberta novamente e o restante de minhas roupas removidas completamente do meu corpo.
— Eu comando agora — falou sorrindo e me empurrou com força para que eu me deitasse na cama.
Jimin se sentou sobre meu corpo e segurou a própria saia mostrando seu pau completamente duro a minha frente expelindo pré-gozo e caindo sobre minha barriga, movimentou seu quadril com força fazendo meu pau ficar entre sua bunda, prendi o gemido em minha garganta no mesmo momento sentindo o quão apertado já estava apenas por isso.
— Não faz ideia do quão molhado eu já estou por sua causa alfa — contou sorrindo espalmando suas mãos em meu peitoral e segurou com força em meu corpo fechando os olhos sorrindo em seguida.
Sua língua passou por meu corpo subindo até meu pescoço onde deixou uma leve mordida onde é normalmente feita uma marca, segurei seu rosto o trazendo para mim e lambi sua boca iniciando um beijo mais intenso, Jimin me olhou novamente com aquele olhar inocente de antes, desci minha mão por suas costas sentindo seu corpo tremer sobre meus toques e passei dois de meus dedos sobre sua entrada.
Movimentei os dois no local e o penetrei de uma vez escutando o gemido gostoso contra meu ouvido, lembrando do preservativo com a outra mão alcancei a gaveta na lateral da cama pegando o pacote e entreguei para Jimin, este que rapidamente o abriu colocando em mim, movimentei meus dedos em seu interior sentindo Jimin mover sua bunda contra meus dedos fazendo os dois irem ainda mais fundo.
Com um terceiro ao mesmo tempo o fodendo com força Jimin gemia alto enquanto segurava meus olhos e mordia meu corpo onde bem-queria, eu quero, eu necessito ser cuidado com ele. Jimin me olhou com um sorriso lindo no rosto e assentiu tirando meus dedos elevando seu corpo deixando meu pau bem encaixado em sua entrada e começou a descer bem devagar sentindo cada centímetro meu se acomodar em seu interior apertado.
— Porra… — gemeu se agarrando com força em meu corpo, enquanto descia sentia seu quadril se movimentar lentamente para ajudar.
Beijei seu pescoço subindo para seu rosto o distraindo por completo da dor que poderia sentir até que entrou por completo me agraciando com um gemido arrastado extremamente manhoso contra meu ouvido.
— Fodidamente apertado — falei entre gemidos enquanto sentia Jimin subir e descer lentamente me permitindo sentir sua entrada se contrair ao seu redor.
— E posso… posso dizer — suspirou sorrindo enquanto rebolava sobre meu colo — que é grande alfa, porra e muito gostoso também — sorriu elevando a bunda enquanto seu corpo estava completamente em contato com o meu.
Nossos corpos estavam quentes e eu conseguia sentir isso facilmente, o suor grudava nossas peles e os gemidos ecoavam no quarto formando uma sinfonia única e maravilhosa, mordi minha boca sentindo Jimin descer enquanto rebolava ao meu tempo.
O deixei de quatro sobre a cama segurando a saia com força fazendo sua bunda bater contra minha pélvis quanto meu pau ia fundo e forte em seu interior, Jimin gemeu alto sorrindo e revirou os olhos deitando a cabeça sobre o travesseiro e se agarrou ainda mais no lençol da cama, seu corpo se movimentava na mesma intensidade das estocadas que lhe eram dadas.
Agarrei sua bunda deixando um tapa no local e abri rapidamente o zíper lateral de sua saia tirando de seu corpo o deixando finalmente sem nada, alisei sua pele seguindo a linda tatuagem de rosas que começava na lateral de sua bunda e finalizava em suas costas, me abaixei beijando o local enquanto não parava de investir forte em seu interior.
— Você é uma delícia Jimin — falei sorrindo deixando uma mordida forte em sua bunda que o fez gemer alto arqueando as costas.
— Eu quero ver você… — pediu sorrindo e me olhou discretamente — Quer ver você me fodendo alfa — pediu.
Saio de seu interior o deixando deitado na cama e segurei sua perna colocando em meu ombro e me posiciono em sua entrada novamente o penetrando com força vendo Jimin arquear as costas e sorrir jogando a cabeça para trás enquanto gemia meu nome.
— Ah… Jungkook — gemeu sorrindo e me olhou exibindo os olhos, aliás — isso, por favor desse jeito — pediu me fazendo continuar indo fundo.
Sinto meu lobo se revirar em meu interior quando o cheiro de Jimin ficou mais forte que antes e grudou em cada cantinho do meu quarto, o cheiro de lavanda grudou em meu corpo como uma marca permanente, sorri soltando sua perna e me aproximei de seu rosto envolvendo seu pau em minha mão movimentando em seguida na mesma velocidade que minhas estocadas.
— Ah eu quero gozar… por favor meu alfa… — pediu segurando meu rosto entre suas mãos e fechou os olhos gemendo mais alto em seguida — por favor… deixa seu ômega gozar — praticamente implorou voltando a me olhar.
Deixei meu rosto próximo ao seu sentindo sua respiração quente bater contra minha boca, o beijei novamente mordendo seus lábios os puxando levemente para mim deixando sua boca completamente vermelha.
— Venha para mim então — e foi como se seu corpo precisasse apenas da minha permissão para se aliviar gozando em minha mão sujando um pouco da sua e da minha barriga.
Sua entrava se contraiu ainda mais me apertando fazendo com que eu gozasse também, de repente minhas presas desceram me assustando já que isso nunca havia acontecido antes, olhei para Jimin notando que as suas também haviam aparecido.
Nossos olhares se cruzaram novamente fazendo assim um momento único onde nossos olhos ficaram na mesma cor, me aproximei roçando as presas em seu pescoço esperando apenas a sua permissão e a de seu lobo e quando tive isso cravei minhas presas em seu pescoço sentindo uma corrente eletrizante passar de seu corpo para o meu.
Jimin cravou suas presas no meu pescoço segundos depois me marcando como seu, assim como eu fiz.
Quando terminou notei que Jimin havia ficado extremamente sensível com a marca e se aconchegou em meu corpo me abraçando e fechou os olhos soltando um longo suspiro, olhei sorrindo para a marca recém-feita em seu pescoço deixando algumas lambidas enquanto acariciava sua cintura lentamente.
Meu lobo fazer com que as presas aparecessem como nunca havia acontecido antes só me fez ter ainda mais certeza do que eu ainda tinha um pouco de dúvidas.
Este ômega agora que dormia agarrado em mim era o nosso ômega, realmente parece mentira, e se me falassem que eu estaria marcando um ômega como meu essa noite eu com certeza mandaria matar a pessoa.
Mas aqui estou eu, acabei de ter a melhor noite da minha vida e ainda estou marcado.
Realmente Namjoon estava certo, é a melhor sensação que um alfa poderia sentir, mesmo que Jimin seja irmão do meu inimigo estou disposto a trazer o inferno a terra por ele, e se for realmente necessário, eu irei trazer.
Porque agora nada e mais ninguém vai me deixar separado de Jimin.
Ó quem voltou!
Esse capítulo foi cansativo de escrever, mas no fim eu amei o resultado.
E espero que vocês tenham gostado também hehe
Beijinho
Já me vou, mas volto em breve!