𝓟𝐞𝐫𝐝𝐢𝐳𝐢𝐨𝐧𝐞 ☀︎ 𝖣𝗋�...

By Miagilmores

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Drew Starkey, um dos atores mais renomados de sua geração, embarca em uma jornada emocional no doce e ardente... More

𝟎𝟎| 𝐢𝐧𝐭𝐫𝐨𝐝𝐮𝐜̧𝐚̃𝐨
𝐂𝐚𝐩 𝟏 | 𝐏𝐢𝐥𝐨𝐭𝐨
𝐂𝐚𝐩 𝟑 | 𝐑𝐨𝐦𝐞𝐮 𝐞𝐦 𝐟𝐮𝐠𝐚.
𝐂𝐚𝐩 𝟒 | 𝐄𝐟𝐞𝐢𝐭𝐨𝐬 𝐜𝐨𝐥𝐚𝐭𝐞𝐫𝐚𝐢𝐬
𝐂𝐚𝐩 𝟓 | 𝐈𝐧𝐜𝐞𝐫𝐭𝐞𝐳𝐚𝐬.
𝐂𝐚𝐩 𝟔 | 𝐏𝐚𝐫𝐚 𝐟𝐢𝐜𝐚𝐫 𝐧𝐚 𝐦𝐞𝐦𝐨́𝐫𝐢𝐚.
𝐂𝐚𝐩 𝟕 | 𝐃𝐢𝐠𝐚 𝐚𝐥𝐠𝐮𝐦𝐚 𝐜𝐨𝐢𝐬𝐚.
𝐂𝐚𝐩 𝟖 | 𝐍𝐚 𝐯𝐢𝐝𝐚 𝐫𝐞𝐚𝐥.
𝐂𝐚𝐩 𝟗 | 𝐒𝐚̃𝐨 𝐜𝐨𝐫𝐝𝐢𝐧𝐡𝐚𝐬, 𝐏𝐢𝐧𝐨́𝐪𝐮𝐢𝐨.
𝐂𝐚𝐩 𝟏𝟎 | 𝐍𝐨 𝐩𝐚𝐢́𝐬 𝐝𝐚𝐬 𝐦𝐚𝐫𝐚𝐯𝐢𝐥𝐡𝐚𝐬
𝐂𝐚𝐩 𝟏𝟏 | 𝐄́ 𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐬𝐞 𝐠𝐚𝐧𝐡𝐚...
𝐂𝐚𝐩 𝟏𝟐 | 𝐓𝐚𝐩𝐚𝐬 𝐞 𝐛𝐞𝐢𝐣𝐨𝐬.
𝐂𝐚𝐩 𝟏𝟑 | 𝐈𝐧𝐭𝐨𝐱𝐢𝐜𝐚𝐜̧𝐨̃𝐞𝐬 𝐞 𝐨𝐮𝐭𝐫𝐚𝐬 𝐦𝐚𝐳𝐞𝐥𝐚𝐬.
𝐂𝐚𝐩 𝟏𝟒 | 𝐉𝐚𝐧𝐭𝐚𝐫𝐞𝐬 𝐞 𝐕𝐞𝐫𝐨𝐧𝐚.
𝐂𝐚𝐩 𝟏𝟓 | 𝐒𝐢𝐧𝐚𝐥 𝐯𝐞𝐫𝐦𝐞𝐥𝐡𝐨
𝐂𝐚𝐩 𝟏𝟔 | 𝐄𝐬𝐜𝐫𝐢𝐭𝐨 𝐧𝐚𝐬 𝐞𝐬𝐭𝐫𝐞𝐥𝐚𝐬
𝐂𝐚𝐩 𝟏𝟕 | 𝐋𝐢𝐧𝐝𝐬𝐞𝐲 𝐁𝐞𝐫𝐝𝐢𝐧𝐚𝐳𝐞
𝐂𝐚𝐩 𝟏𝟖 | 𝐕𝐞𝐫𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐨𝐮 𝐯𝐞𝐫𝐝𝐚𝐝𝐞
𝐂𝐚𝐩 𝟏𝟗 | 𝐃𝐢𝐠𝐚 𝐬𝐢𝐦 𝐩𝐫𝐚 𝐦𝐢𝐦.

𝐂𝐚𝐩 𝟐 | 𝐐𝐮𝐞 𝐜𝐨𝐦𝐞𝐜𝐞𝐦 𝐨𝐬 𝐣𝐨𝐠𝐨𝐬.

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By Miagilmores

    ─━━─⵿─ᰱ✣࿆ᰱོ❭⚘❬✣ᰱོ࿆─⵿─━━
⋆⚘᭬ᰱᰱ• 𝐏 𝐄 𝐑 𝐃 𝐈 𝐙 𝐈 𝐎 𝐍 𝐄 •⚘᭬ᰱᰱ
  ─⵿─ᰱ✣࿆ᰱོ❭⚘❬✣ᰱོ࿆─⵿─

Algo que eu
conhecia e desejava  
ardentemente .❞

𝓕inalmente, Verona! Não que esse "finalmente" seja algo ruim, porque cada parte da Itália é
simplesmente radiante! E as duas horas que passei no trem pareciam poucos minutos. Mas Verona era diferente de tudo que já tinha visto ou imaginado. Minha avó havia conhecido meu avô nessa cidade, especificamente na casa de Julieta. Não cheguei a conhecer meu avô, mas pela emoção e o brilho dos olhos quando ela contava a história deles, me fazia querer ter a mesma coisa, por mais que não quisesse admitir.

Um táxi me leva até o hotel que tinha reservado. Era o único que tinha quartos disponíveis e que eu pudesse pagar, mas nas fotos, ele não era ruim. Tinha uma cama grande, um armário de madeira para guardar meus pertences, uma pequena sala e uma cozinha um pouco menor, mas era exatamente o que eu buscava.

O taxista retira minhas bagagens do porta-malas e pago ao gentil senhor que tinha conversado comigo durante todo o caminho. O mesmo se oferece para levar as malas para dentro, mas eu recuso devido à sua idade avançada para pegar aquelas coisas pesadas.

Meu olhar se volta para cima, dando de cara com o lugar. Ele não parecia muito com a foto que o site mostrava. Estava um pouco acabado, a pintura estava gasta e tinha algumas madeiras quebradas no chão da entrada. Entro na recepção e rapidamente uma moça sai de uma salinha e vem me atender. Ela tinha o rosto gentil e lindos cabelos castanhos escuros, que combinavam com os seus olhos. Acho que pela sua postura deveria ter em média uns 30 anos, ou até menos.

— Olá, seja bem-vinda. - Diz a mulher em inglês. — Me chamo Gessy. A senhorita tem reserva?

— Tenho sim. - Sorrio amigável, me aproximando do balcão onde ela estava. — Montenegro. Melissa Montenegro (ou S/N).

— Venha comigo. - Ela confirma o meu nome em um livro de reservas meio gasto, saindo do balcão e me fazendo segui-la. — De onde você veio?

— Do Brasil. - Respondo, caminhando com algumas bagagens enquanto ela pega outras.

— Você é brasileira? - Ela desvia o olhar para mim. — Sempre quis ir ao Brasil! As pessoas de lá são fascinantes.

— É um modo de dizer. - Sorrio de lado, franzindo o cenho.

— Os brasileiros são lindos! - Ela exclama, me fazendo subir um lance de escadas.

— Isso não posso negar. - Falo ofegante pelo peso das malas, subindo alguns degraus. — Rodrigo Hilbert e Giselle Bündchen fazem jus à nacionalidade.

— Cauã Reymond! - Gessy me encara, mordendo o lábio inferior.

— Deveria ser considerado um patrimônio cultural. - Elogio, balançando a cabeça.

— Thiago Lacerda. - Ela continua, parando na porta do quarto, finalmente.

— Não envelheceu tão bem. - Balanço a cabeça, pressionando o lábio para fora em negação. — O que é uma tristeza. -

— Não acredito! - Ela abre a boca, juntamente com a porta, com um semblante um pouco desapontado. — Sério?

— Juro perante Bruna Marquezine!

A mesma gira a maçaneta da porta de madeira, revelando a visão do pequeno quarto. Ele era semelhante à foto, porém um pouco mais desgastado, mas parecia muito confortável. Comparado à fachada, estava em boas condições.

— Você é a dona daqui? - Pergunto, entrando no cômodo.

— Não, é do meu tio - Responde, colocando as malas em cima da poltrona velha e no chão. — Trabalho aqui desde pequena.

— Você gosta? - pergunto, me sentando na cama.

— Bom, paga as contas. - Responde, com um sorriso de lado.

— O principal. - Sorrio amigável, observando a mesma olhar em direção à porta.

— É verdade. - Assente, gesticulando com a mão junto com a cabeça. — Eu tenho que ir. - Diz Gessy, levantando o polegar sobre o ombro. — Você vai adorar Verona! - Sorri enquanto as palavras saem de sua boca. — Não é o Brasil, mas temos homens lindos.

Sorrio envergonhada para a moça de cabelos castanhos, que logo fecha a porta de madeira velha. Observo ao meu redor, encantada com cada centímetro daquele lugar. Não posso acreditar, estou mesmo na Itália! Nem nos meus melhores sonhos eu poderia imaginar sentir o que estou sentindo. Acho que se eu fosse a um médico agora, ele poderia confundir minha felicidade com um ataque cardíaco.

•⊹◬⃟•⃟

Verona é um paraíso! Eu não me importaria de morrer agora e ter essa cidade como minha última visão. Acabei de sair da pousada, não vi nada além das paisagens rápidas do trem e do táxi a caminho daqui, não conheci nenhum ponto turístico, mas só aquele pequeno campo de visão faz toda a espera valer a pena. O som dos pássaros, o aroma de massas vindo das cozinhas das mulheres nas varandas, suas vestimentas e, é claro, os italianos. Eles são de tirar o fôlego.

Eram 19 horas, mas o céu ainda não estava escuro. Um azul claro intenso dominava e pintava o mesmo. No entanto, eu não estava com pressa para ver tudo ou compensar o tempo perdido que passei no avião e no trem. Pelo contrário, quero conhecer Verona por completo, nem que eu fique dias sem dormir, eu quero realmente conhecê-la, admirá-la e contemplá-la.

Meus pés seguem em direção ao lado leste do hotel. As luzes amareladas dos postes começam a se acender, iluminando toda a cidade, especialmente a pequena rua estreita por onde caminho. As altas casas de tijolos, algumas pintadas, outras sem revestimento, têm um charme rústico que harmoniza perfeitamente com a luz dos postes.

O céu já não exibia o azul claro de antes; agora, encontrava-se em um meio-termo entre a escuridão da noite e alguns resquícios deixados pelo sol. Meus passos seguiam pela estreita viela, e meu olhar estava direcionado para cima. Se meus pais estivessem aqui, com certeza estariam tirando sarro de mim por ficar tão encantada com coisas tão banais, mas nada aqui era banal para mim, tudo era simplesmente extraordinário!

Meus pensamentos são interrompidos quando sinto algo vibrar na minha bolsa, pendurada no meu ombro. Retiro o celular do compartimento, e a chamada tinha acabado de desligar.

— Droga! - Exclamo, chateada, pois desde o aeroporto estava tentando falar com meus pais, mas o sinal sempre caía.

Olho para o celular por alguns segundos esperando que eles retornem a ligação, enquanto meus olhos admiram o papel de parede do bloqueio de tela. Era uma foto do Drew Starkey segurando uma câmera fotográfica junto aos olhos. Sei que pode parecer ridículo, mas eu realmente o amava. Ele aparenta ser  tão carinhoso, perfeito, gostoso e, pelo que parecia na televisão, tenho certeza que deve ser cheiroso também. Drew Starkey, é a personificação da perfeição para mim! Só Deus sabe as atrocidades que eu cometeria para respirar o mesmo ar que esse homem.

—- Oi pai! - atendo o celular rapidamente, quando vejo o nome na barra de notificação. —- Cheguei bem sim. - Respondo ele do outro lado da linha. —-Aqui é perfeito, é muito mais do que eu poderia imaginar! eu estou dando um passeio na rua agora. - Explico. —-não mãe, eu ainda não encontrei um marido em potencial! - Respondo revirando os olhos. —- Porque não faz nem 4 horas que eu estou no país? - Pergunto irônica. —- tá mãe, eu prometo que vou levar um genro pra senhora. - Paro de caminhar, colocando as mãos na cintura, respondendo o que ela queria ouvir para fugir do assunto. —- Mãe! - Exclamo assustada depois da mesma perguntar se eu trouxe camisinha e o meu pai tomar o celular da mão dela.

Depois de alguns minutos de uma palestra constrangedora sobre cuidados na relação sexual e da importância do uso de camisinhas para evitar doenças sexuais e também coisas indesejadas (filhos), desligo o celular amigavelmente para evitar outra palestra, mas dessa vez,  sobre como funciona o ato de consumação. Será que meus pais acham que eu sou uma prostituta ou uma freira?

•⊹◬⃟•⃟

Após caminhar por mais alguns minutos, sob a escuridão completa que se instalou no céu, tiro foto de praticamente tudo que estava a minha frente. Todas as casas, plantas, luzes, a lua e até do chão.
Meus olhos são atraídos por uma casa, localizado a alguns metros, mas a luz colorida que estava sendo emanada, fazia com que enxergássemos à distância. Isso é uma boate?

Aproximo-me ainda mais, seguindo o caminho iluminado pelas luzes, e percebo que a casa é muito maior do que eu imaginava. Parece realmente uma boate, pelo o que eu consigo enxergar da pequena brecha da janela. Meus olhos encontram um bar e pessoas dançando ao redor, ao som de uma música animada que posso ouvir claramente do lado de fora. Já fui a alguns bailes no Brasil, mas o que meus olhos estão vendo é diferente, é como uma balada de festa de 15 anos, só que com bebidas alcoólicas legalizadas.

não consigo controlar a minha curiosidade e decido entrar no local. Ele está lotado e as pessoas estão muito bem vestidas. Por sorte, eu tinha colocado um vestido azul colado e arrumado, o que não me faz parecer tão simples. Dirijo-me ao bar me sento em uma das cadeiras altas que ficam próximas ao balcão.

— Um martini, por favor. - peço em italiano e o gentil garçom assente com um sorriso. EU FALEI ITALIANO PELA PRIMEIRA VEZ E ELE ENTENDEU!

Um sorriso alegre surge em meu rosto, enquanto me viro devagar na cadeira, observando o rapaz vir com a minha bebida. Agradeço e o mesmo lança um piscadela acompanhada de um sorriso. Os italianos realmente são galanteadores!

Bebo alguns goles da minha bebida e logo dirijo-me para a pista de dança, a música era alta e divertida, não tanto quanto os funks lendários do Brasil, mas dava pra se animar. As pessoas ao meu lado me acompanham e soltam um sorrisos amigáveis; quando, de repente, um rapaz de belos cabelos negros se aproxima de mim, dançando junto com o meu corpo.

Ele é lindo, sua pele bronzeada destaca a camisa branca social que se ajusta muito bem em seu corpo. Seus lindos cabelos negros se harmoniza com o seu olhar escuro e fascinante. Sinto o mesmo se aproximar cada vez mais, com pequenos passos. Até que meus olhos são atraídos brevemente as portas da entrada, fazendo com que uma presença marcante fosse notada facilmente, algo que eu conhecia e desejava ardentemente. Era só coisa da minha cabeça? Pressiono minhas pálpebras rapidamente, desviando o meu olhar de volta para o homem que está em minha frente, mas algo em meu coração, pede para que eu volte meus olhos até a porta, então eu obedeço. Não era alucinação, não era sonho, era real.

— Eu não acredito!


𝐍𝐨𝐭𝐚𝐬 𝐝𝐚 𝐀𝐮𝐭𝐨𝐫𝐚:
Oii gente, estava muito nervosa com esse segundo capítulo, então, espero que gostem! :)

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Beijinhos e bom dia, boa tarde ou boa noite, meus amores! 🧡🥰

╾┉᭚⃟❀

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