Drew Starkey, um dos atores mais renomados de sua geração, embarca em uma jornada emocional no doce e ardente verão italiano ao se apaixonar por uma jovem brasileira. No entanto, como em todas as histórias vindas de Hollywood, o destino reserva seus...
¡Ay! Esta imagen no sigue nuestras pautas de contenido. Para continuar la publicación, intente quitarla o subir otra.
𝓓e todos os príncipes criados pela Disney, os que mais chamavam a minha atenção eram aqueles que não possuíam ou ostentavam uma coroa sobre a cabeça, linhagem real ou sangue azul. Aladdin, Li Shang, Flynn Rider e John Smith representavam a minha idealização de homens perfeitos, alguém com quem desejava ardentemente me casar um dia. Cada um deles carregava a sua própria personalidade única: seja um garoto pobre, um capitão do exército, um ladrão procurado ou um colonizador. Eles traziam consigo a sensação de aventura, liberdade e tudo aquilo que exalava independência, o que os tornava cada vez mais fascinantes. No entanto, algumas coisas se modificaram quando a pequena Melissa, sentada no sofá da casa da sua vó, com um pacote de Cream Cracker em suas mãos, cruzou os seus olhos na pequena televisão de 28 polegadas, avistando um dos rostos mais lindos e libertinos que suas pupilas já viram: príncipe Naveen. Ah, príncipe Naveen... Ainda me lembro da sensação que percorreu meu corpo quando a sua pele morena e o seu encanto de Nova Orleans dominaram o meu coração. Um príncipe lindo, rico, talentoso e charmoso não poderia se interessar por uma pessoa que não fosse da mesma casta. Ele tinha que se casar com uma princesa real, ter filhos reais e continuar com a sua linhagem real, e não com uma plebeia a quem ele odiava. Na atualidade, não seria diferente, não é?
Sinto a minha boca secar, engolindo seco a única partícula de saliva que existia em minha língua. Drew estava certo de que sabia a verdade, de que eu não era a Lindsey. O que é nenhuma mentira, mas como ele saberia disso? Todas as pessoas até agora me confundiram com a tal mulher e por que ele não? Como isso é possível?
— Você é surdo, por acaso? - Indago, encarando o garoto, cruzando os braços sobre o meu tronco. — Ou só não limpa o ouvido?
— Você é doida assim ou é só fingimento? - Questiona o loiro à minha frente, aproximando um passo de meu corpo. — Sabia que eu posso chamar a polícia?
— O que? - Sinto as palavras ditas pelo Starkey adentrarem em meus ouvidos e paralisarem todo o meu corpo, fazendo meus olhos se arregalarem e desviar o olhar para ele.
