O Favorito do Destino

By nineksn

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Existem muitas histórias em que Harry volta ao tempo de Tom Riddle, então fica ou é mandado de volta. E esse... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capitulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capitulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90
Capítulo 92
Capítulo 93
Capítulo 94
Capítulo 95
Capítulo 96
Capítulo 97
Capítulo 98
Capítulo 99
Capítulo 100
Capítulo 101
Capítulo 102
Capítulo 103
Capítulo 104

Capítulo 91

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By nineksn

Dumbledore se aproximou dele no jantar do dia seguinte, como se a crescente quantidade de sussurros e risadinhas, e os olhares furtivos na direção dele e de Tom não fossem ruins o suficiente.

Ele estreitou os olhos para o aluno do quarto ano que espalhou a fofoca.

- Harry.- Dumbledore cumprimentou rapidamente, antes de deixar cair vários livros na mesa à sua frente.

Tom e os outros sonserinos ficaram rígidos, nem mesmo se preocupando em esconder a antipatia que irradiavam pelo velho diretor. Dumbledore os ignorou, e Harry olhou para os livros agora em sua mesa.

Uma compilação de tempo e encantamentos oportunos...TARDIS: Tempo e reescrever dias em feitiço...Universos alternativos - eles são possíveis?

Seu aborrecimento desapareceu quase completamente, embora ele não pudesse deixar de permanecer vagamente irritado por Dumbledore estar exibindo o acordo deles bem na frente de Tom. Harry foi e solicitou no meio da noite por um motivo! Ele suspirou.

Dumbledore faria suas manipulações, mesmo quando cumpriu o juramento de ajudar.

- O Ministério também me disse para passar isso para você.- o velho afirmou calmamente, entregando-lhe uma carta, antes de continuar seu caminho até a mesa principal.

Os sussurros zumbiam ainda mais alto em seus ouvidos.

Ele rasgou a carta, ignorando Tom que se concentrava nele de forma bastante incisiva.

Era sobre o Julgamento de Sirius que aparentemente seria realizado no final de semana. Harry não poderia participar por ser menor de idade, e estava sendo instruído simplesmente a enviar suas memórias relevantes para o caso.

A testa de Harry franziu com aborrecimento. Ele tinha certeza de que eles deveriam dar mais do que alguns dias de aviso. Deve ser como quando mudaram o local de sua audiência, na manhã do dia marcado para ocorrer.

Seus lábios se apertaram e ele guardou a carta no bolso, acenando para Rony e Hermione significativamente do outro lado do corredor.

Ele então voltou sua atenção para os livros, apenas para descobrir que Tom já os havia pegado e os estava olhando com uma expressão ilegível. Harry estendeu a mão silenciosamente em um pedido claro.

A mandíbula de Tom apertou, e Harry sorriu para ele com um nível de exigência em seu olhar.

Os sonserinos os observavam cautelosamente, e aqueles que conseguiram vislumbrar o título dos livros tinham os olhos arregalados e a respiração presa no peito.

Tom continuou estudando os livros, e Harry tentou pegá-los de volta, o jovem Lorde das Trevas permitiu isso.

- O que foi que você concedeu para conseguir isso, Garoto Dourado?- foi tudo o que ele murmurou depois de um tempo, com uma sugestão em sua voz de que esta era outra conversa que eles teriam em algum momento.

Harry o ignorou e abriu a primeira página do livro Tardis com determinação resoluta, seus lábios se contorcendo de diversão com o título.

Tom

Tom estava indo para a Sala Comunal da Sonserina à noite, quando seu caminho foi bloqueado por uma figura familiar, Granger.

Ele manteve suas feições neutras, levantando uma sobrancelha.

Ela era a melhor entre os leões de Harry e os associados do lado da luz, mas considerando seu desdém geral pelos amigos não-sonserinos de Harry (e até mesmo alguns de seus sonserinos), esse não foi todo o elogio que inicialmente parecia.

- Preciso falar com você.- disse ela, com as bochechas um pouco vermelhas, presumivelmente de vergonha.

Ele conteve sua irritação habilmente; era ele quem decidia quando conversavam. Ah bem. Foi por uma boa causa.

Quanto mais as conexões do lado da luz de Harry eram cortadas ou transferidas para o lado das trevas, menos razão ele tinha para apoiar a luz ou voltar para lá.

Era simples, realmente.

E Lestrange certamente sangraria com a degradação de ser colocado em seu lugar por uma sangue-ruim, e uma garota ainda por cima.

- Você já se decidiu, então?- ele perguntou.

Ela mordeu o lábio, mastigando-o, sem se dar conta da ação.

- Preciso de mais dados.- disse ela, parecendo pelo menos vagamente confiante.

Grifinórios.

- Mais dados além do fato de que ele teria matado seu melhor amigo?- ele retrucou.

Seus olhos brilharam com raiva na memória, como ele sabia que iriam, mas depois de um minuto eles esfriaram para um estado emocional mais racional novamente.

- Sim.- ela disse com firmeza, mas agora parecia nervosa, e ele simplesmente sabia que não gostaria de sua linha de perguntas.

Tom se perguntou distraidamente se silenciá-la e deixá-la em algum lugar iria irritar muito Harry. Provavelmente.

- Você...você gosta dele?

Harry, não Lestrange.

- Se eu gostasse dele, estaria torturando-o?- ele respondeu, uniformemente.

- Eu quis dizer Harry.- ela disse, o encarando.

Tom resistiu ao impulso de fechar os olhos. Ele realmente precisava ter essa conversa? Ela seria capaz de dizer se ele apenas apagasse sua memória?

Ele deu de ombros, elegantemente.

- Às vezes.- Tom respondeu.- Outras vezes não.

Claro que sim! Garota estúpida; ela achava que ele toleraria Harry e seu desrespeito se não tivesse nenhum afeto por ele?

Ela mordeu o lábio novamente.

- Como...hum, mais do que um amigo?- ela esclareceu.

- Nunca pensei que você gostasse de boatos.- disse ele, continuando sua caminhada. Tom quase amaldiçoou sua audácia quando ela se apressou para caminhar ao lado dele.

- Eu não gosto!- ela negou, a magia queimando (um tanto pateticamente em comparação com a de Harry).- Mas isso não significa que eu não vejo a evidência de onde vêm os rumores, e é mais do que levemente sugestivo.

Ele se virou para encará-la bruscamente: ela iria apenas segui-lo até a Sala Comunal da Sonserina nesse ritmo, e ela não poderia saber onde ficava a entrada.

- Oh?- ele questionou, sorrindo, com uma cadência perigosa em sua voz.

Seus dedos brincavam com a bainha de sua manga, ansiosamente.

- Você o toca quase o tempo todo.- ela disse rapidamente.- E você o chama de 'querido' e sempre tem pelo menos uma fração de seu foco nele a qualquer momento, e...

- Você já tentou prender a atenção de Harry em uma conversa que ele não quer ter?- Tom perguntou, abruptamente. Ela parou, sua confusão clara em seu rosto.

- Sim, ele...- seus olhos se arregalaram ligeiramente.- Ele foge.

Bem, ela não demorou a entender.

- Segurá-lo impede que ele fuja.- respondeu Tom.- E simultaneamente garante sua concentração e atenção no assunto em questão, especialmente comigo.

- Por que especialmente com você?- ela foi rápida em exigir.

Sua mandíbula se apertou levemente, mas ele sorriu, dando um passo em direção a ela, colocando uma mão em seu ombro, como no dia anterior, e outra mão em seu queixo, como faria com Harry, embora ao contrário da sensação de tocar Harry, ele teve o desejo imediato de soltá-la e ir lavar as mãos.

Como regra, Tom geralmente não gostava de tocar nas pessoas, a menos que sentisse que era necessário, e certamente não gostava que o tocassem sem permissão expressa...Harry era a exceção a isso.

Ele imaginou que era devido a Horcrux, e se não fosse...bem, a explicação da Horcrux lhe convinha, então não havia necessidade de uma análise mais profunda sobre por que Harry era novamente diferente de qualquer outra pessoa.

- Você se sente confortável tão perto de um psicopata que poderia e iria quebrar seu pescoço em alguns segundos?- ele perguntou retoricamente, olhando para ela.

Ele a sentiu engolir, o medo quase irradiando.

- Harry não tem medo de você.- ela respondeu, desafiadoramente embora mais quieta agora.- E você não quebraria o pescoço dele.

Ela era inteligente e perspicaz, ele daria isso a ela. A melhor de um lote ruim.

- Não.- ele murmurou, o sorriso se alargando.- Mas eu o machucaria se ele me pressionasse, e ele sabe disso. Ele também não cresceu em um ambiente amigável ao toque, ele é cauteloso e focado nisso por padrão instintivo.

Ela deu um passo para trás, para longe dele, e seus olhos brilharam. Isso foi melhor.

Tom tinha a sensação de que ela não veria mais seu constante 'toque' sob uma luz tão afetuosa. Reconhecidamente, era carinhoso, além de necessário para advertir e controlar Harry, e flertar em um nível lúdico que realmente não significava qualquer coisa, mas como Tom disse ao outro garoto, as ações raramente eram motivadas por apenas uma coisa.

Havia várias camadas em tudo o que ele fazia, e 'tocar' não era uma exceção.

- Eu não deixaria você machucá-lo.- ela quase rosnou, veneno em sua voz, alertando.

- Oh, por favor.- ele zombou, friamente.- E você me impediria como? Quer você me ajude ou não, Hermione, você não quer tentar ficar no meu caminho. Você é muito inteligente e bastante poderosa...mas você não está em pé de igualdade comigo e nunca estará.

Ela olhou para ele, e ele quase inclinou a cabeça para trás com a ferocidade que ela irradiava, mas sorriu de volta.

- Estou tão feliz que tivemos essa conversa.- disse Tom alegremente.- Você tem dados suficientes agora?

Ele não esperou por uma resposta, afastando-se, presunçoso por saber que ela não o estava seguindo desta vez.

- Sim, você se preocupa com ele...- ela gritou atrás dele.

Ele apressou o passo e não olhou para trás.

Sangue-ruim.

Ele também precisa ter uma conversa com aquela garota Lovegood algum dia.

Harry

Gina parecia ainda mais pálida e abatida quando Harry a viu, e foi isso que o levou a estar sentado em uma sala de aula vazia fortemente protegida, virando o medalhão de ouro em suas mãos.

Ele respirou fundo, e não deu a sua mente uma chance de parar com o que estava fazendo. O que era outra negociação agora?

- Abra.

Se alguém podia contar a ele sobre Horcruxes e seus efeitos, era...isso.

Harry honestamente não sabia como chamá-lo.

Fumaça negra saiu mais uma vez do medalhão, formando aquela figura com olhos ardentes de sangue. Parecia olhar ao redor da sala, antes de fixar sua atenção nele.

- Harry.- cumprimentou.- Eu estava me perguntando quando nós conversaríamos novamente...

- Como eu te chamo? Pelo bem dessa conversa?- ele perguntou sem rodeios.- Você não é Tom, mas também não é Voldemort.

Ficou em silêncio por um momento, olhando para ele friamente, com um toque de...diversão?

- Me chame de Marvolo.- disse finalmente. Harry assentiu, cautelosamente.

Sua mente estava vacilando, apesar de todos os esforços, mas ele conteve seu pânico e repulsa.

- Certo, er, Marvolo, preciso da sua ajuda.

- Eu sei.- disse ele, e se tivesse uma boca e não fosse uma sombra, Harry apostaria que 'Marvolo' estaria sorrindo maliciosamente neste momento.- Você quer saber se estamos afetando a garota ruiva.

- Nós estamos…?- Harry questionou, imaginando se ele responderia.

- Sim.- disse Marvolo, categoricamente.- Ela está emocionalmente aberta para você, então sua inferioridade está se apegando a ela.

Inferioridade...provavelmente se referindo a Horcrux dentro de Harry.

- Por que?- Harry exigiu, horrorizado, mal do estômago.

- Porque nós queremos vida.- sibilou, dando vários passos em sua direção, fazendo Harry recuar, com a cabeça latejando.- Tente viver em um único objeto por tanto tempo, sem controle ou capacidade de sensação.

Harry sentiu bile e, estranhamente, simpatia arranhando sua garganta.

- Sem capacidade de sensação?- ele questionou.

- Não podemos comer, não podemos beber, dormir, sonhar, não podemos passear à vontade ou falar sem sermos convocados...- explicou, em tom ácido.

Como o Diário. A horcrux do diário estava tentando voltar à vida, recuperar um corpo.

- Porque ela?

- Porque ela oferece.- Marvolo falou, secamente.- Você deveria saber, Harry, que as cicatrizes que cortamos são permanentes.

- Permanente?- Harry exigiu, dando um passo à frente.- Quer dizer que ela não pode ser consertada? Não pode ser...

- Oh.- ele sorriu.- Ela pode. Claro que pode.

- Como?- ele demandou.- Diga-me como!

Houve uma pausa, e a sombra não disse nada. Harry murchou, os olhos estreitados e brilhantes.

- Você...

- O que eu ganho em troca de minha ajuda neste assunto?- sua voz era sedosa, suave, mortal.

E em um instante, Harry soube que o conhecimento que Marvolo oferecia de maneira tão suspeita, não era de graça...era um anzol cheio de isca que ele dificilmente poderia recusar.

Seus músculos se contraíram, seus punhos cerrados. Ele se sentiu tonto.

- Você tem um preço em mente.- afirmou.

A horcrux acenou com a cabeça, flutuando em sua direção e, desta vez, Harry se manteve firme.

- Se você me ajudar a voltar à vida e restaurar meu corpo, eu cuidarei disso para você. Todos os seus amigos e sua família estarão a salvo de nós...e de você.- oferecia, persuasivamente.

Sombras o envolveram em tentáculos, afogando-o, olhos escarlates tão próximos que ele tinha certeza de que a imagem deles queimaria em suas retinas.

Uma voz sussurrou em seu ouvido, respiração e tom tão frio quanto nitrogênio líquido e ventos antárticos.

- Então...querido...o que você me diz?

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