Camellia

By Hunterina

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🏆 VENCEDOR DO WATTYS 2023! 🏆 O Madre Cordélia era o internato dos sonhos, mas havia se transformado em um p... More

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By Hunterina

está nas estrelas

está escrito nas cicatrizes em nossos corações

que não estamos quebrados, apenas tortos

e podemos aprender a amar de novo

(just give me a reason)




— Bom dia, flores do dia! — Bellini entoou, abrindo a porta do quarto de Daniel e Victor Hugo. Estava com roupas de treino, uma toalha de rosto no ombro e bem humorado demais para um domingo de manhã. — Daniel, é hora de acordar para treinar!

Do seu lado do quarto, VH grunhiu e cobriu o rosto com o travesseiro quando Henrique abriu as venezianas da janela, permitindo que os raios de sol iluminassem o ambiente.

— Cara, você tá de sacanagem, né?! É domingo! — Daniel reclamou, escondendo o rosto do sol com o cobertor.

— E daí? Domingo também é dia. — Henrique rebateu. — Eu falei sério quando disse que você ia pra academia comigo.

— Mas eu nunca concordei!

— Foda-se, isso aqui é uma intervenção! — Bellini cruzou os braços em frente à cama. Já estava esperando aqueles protestos. — Deu showzinho na minha festa? Agora aguenta a consequência.

Na verdade, Henrique não estava realmente zangado pelo que aconteceu, apenas preocupado com a frequência com a qual o amigo tentava afogar todos os problemas em bebidas e drogas. Normalmente não respingava em ninguém além dele mesmo, mas nem por isso era menos preocupante.

Daniel deixou um gemido de protesto escapar, mas eventualmente esticou a mão para alcançar o celular na mesa de cabeceira. Ligou a tela e todo o seu sono realmente foi embora, substituído pela indignação:

— Cara, são seis da manhã! Qual é o seu problema?!

— Treinar cedo é melhor, porque têm menos gente — justificou, como se fosse perfeitamente razoável. Então virou para VH: — Você também vem?

— Vou de tarde. — Sua voz saiu abafada pelo travesseiro.

— Beleza.

— Por que ele pode ir à tarde e eu não?! — Daniel reclamou.

— Porque a intervenção não é com ele, é com você. — Bellini revirou os olhos, então sua paciência se esgotou e ele agarrou o cobertor. — Anda, vai ficar tarde!

Daniel deu uma risada sarcástica:

— Como vai ficar tarde se são seis da manhã?!

A petulância foi o que bastou para Bellini arrancar todos os cobertores com um puxão. Felizmente, Daniel estava vestido, mesmo que fosse com algo tão ridículo quanto aquela cueca com capacetes do Darth Vader.

Bellini abriu um sorriso malicioso e Daniel quis morrer antes mesmo de ouvir o que ele tinha pra dizer:

— Olha só, tô te fazendo um favor... — O tom era de provocação, olhando para as marcas de unha nos ombros dele. — Você tá perdendo briga até pra gato.

— Cara, eu te odeio, juro por Deus. — Apesar de tudo, Daniel fez um esforço para se levantar. Provavelmente só porque estava desesperado para vestir uma camiseta e cobrir aquelas marcas.

Um sorrisinho bobo se desenhou no seu rosto enquanto ele lembrava da tarde passada. Apesar da pentelha da sua irmã ter planejado uma festa do pijama e proibido qualquer um dos garotos de dormir lá — e Bellini tentou convencê-la do contrário. Tentou muito —, ele pelo menos pôde passar o resto da tarde com Bianca.

E, bom, apesar de a parte do sexo ser indiscutivelmente boa — "e errada!" obrigou-se a lembrar. Um erro incontestável... mas absurdamente gostoso —, ele também gostou de quando os dois simplesmente concordaram que não haveria mais como saírem do quarto dele sem serem zoados e ficaram lá apenas conversando por quase uma hora.

Era libertador agora que ele podia pelo menos admitir que a amava. Não tinha mais sentido em mentir para si mesmo depois de ter admitido para Zoe (e para a própria Bianca, mesmo que ela estivesse dormindo).

Ele amava passar tempo com ela, amava poder conversar sobre absolutamente tudo, amava o fato dela ser seu maior ídolo... e amava as vezes em que ela dizia que ele era o dela. Eram delírios, claro; havia muito mais para se admirar em Bianca do que nele, mas ela nunca falhava em deixá-lo feliz. Aliás, ele também amava isso sobre ela.

— Você vai me agradecer quando deixar de ser um frango. — Daniel ainda estava sentado na cama, tentando sintonizar, quando Henrique pegou uma camiseta do seu armário e atirou na cara dele.

No começo, enquanto era obrigado a correr na esteira antes de Bellini lhe passar um cronograma inteiro de treino de adaptação (nem a porcaria do professor estava lá no domingo...), ele passou a maior parte do tempo querendo matar o amigo.

Porém — e Daniel não admitiria aquilo nem morto —, havia algo esclarecedor em fazer seu corpo suar com um pouco de esforço físico. Era como se recebesse um poder especial e conseguisse pensar com mais clareza em coisas que normalmente sua ansiedade atrapalharia.

Por exemplo, passou a maior parte da noite acordado, rolando de um lado para o outro na cama, pensando justamente sobre a realização de que amava Bianca. E nas coisas ditas na tarde anterior.

Ok, a parte em que ele deixou escapar como gostaria que todos soubessem que ela era "só dele" foi apenas tesão, mas quando admitiu o ciúmes, havia sido sincero. Não que ele fosse realmente possessivo ou coisa assim... só queria ter motivo para sentir as coisas que sentia com relação a ela.

Queria ter algo a mais, essa era a verdade. Ele havia sido um hipócrita aquele tempo todo. Por medo, insegurança, por sentir que não merecia alguém tão bom quanto ela, mas agora... bom, todas aquelas coisas continuavam, só que ele não conseguia mais fingir que eram maiores do que os sentimentos bons que inundaram seu coração na tarde passada.

Por isso foi meio doloroso ouvir Bianca tratando o que fizeram como um "erro". E se agora, quando ele finalmente tivesse encontrado a coragem para lidar com seus sentimentos, ela não quisesse mais nada com ele? Bom, ele provavelmente mereceria, mas não tornava mais fácil de suportar.

— Cara. — Daniel repentinamente parou e colocou o halter no chão. — E se eu pedir a Bianca em namoro?

A princípio Henrique pareceu meio confuso pela fala inesperada, mas acabou abrindo um sorriso:

— Olha aí, você ergueu 10 minutos de peso e já parou de ser um idiota. — Riu da própria piada enquanto secava o rosto suado com a tolha de rosto. — Já pensou em me agradecer mais?

E Daniel realmente saiu de onde estava e caminhou até Bellini. Então segurou o rosto do amigo e deu um beijo estalado em sua bochecha.

— Cara, você realmente tem ideias boas! — Talvez Daniel nem tivesse percebido o que fez, perdido em pensamentos. Definitivamente não percebeu como Henrique ficou meio vermelho e voltou a se concentrar no seu exercício como se a vida dependesse disso. De qualquer maneira, começou a divagar: — Só que não dá pra ser do nada... e eu preciso descobrir se ela aceitaria, óbvio. Acho que a Zoe resolve essa pra mim. Puta merda, esqueci que eu tenho tryout esse final de semana, não posso me distrair! Aliás, eu deveria aproveitar e ir treinar...

Bellini o fuzilou com os olhos e apenas apontou para onde ele havia deixado seus pesos. Daniel revirou os olhos:

— Tá bom, tá bom, que inferno. Você é o pior amigo do mundo.



Perto do meio-dia, o refeitório do Cruz e Souza estava abarrotado de alunos contando uns aos outros sobre seus finais de semana. As vozes se sobrepondo, junto aos sons de calçados e bandejas sendo arrastadas, obrigavam o grupo de amigos sentados na mesa perto da janela a falar alto:

— E aí, como foi o rolê com seus pais? — Daniel guardou o celular depois de responder Bianca, sem perceber que estava com um sorrisinho bobo no rosto.

Ela havia mandado uma selfie deitada na cama do internato e fazia um símbolo da paz para a câmera, apesar das olheiras fundas no rosto. Junto com a foto, respondeu à pergunta que ele havia feito sobre sua noite:

"a gente não dormiu nem um minuto, Dani"

"acho que nunca senti tanto sono na vida"

"mas foi muito divertido"

"maratonamos todos os filmes de Crepúsculo depois que vocês foram embora..."

Ele ainda odiava um pouco a irmã por proibir até mesmo ele de dormir na própria casa — "Você só quer roubar uma das minhas amigas da festa do pijama e eu não vou deixar" Emily protestou, genuínamente furiosa —, mas afinal, ficava feliz de ver Bianca se divertindo com as amigas. Ela não estava vivendo seu melhor momento quando eles se conheceram (palavras dela) e era muito bom ver como seu ano parecia ter melhorado.

Quanto a ele... também estava estranhamente bem. Como não se sentia há meses. Quer dizer, quando pensava muito no tryout, ficava absurdamente ansioso, mas começou a pensar que talvez fosse produtivo falar com o psicólogo a respeito disso. Quem sabe até mesmo contar sobre sua relação com Bianca.

E a melhor parte é que havia passado a noite praticamente em claro, mas agora estava tão exausto depois da academia que só queria almoçar de uma vez, subir para o seu quarto e dormir pelo resto da tarde.

— Ah, foi tranquilo. Era um jantar da empresa, foi um saco, como o esperado. — Twister respondeu. — E vocês, conseguiram treinar?

— Sim, treinei todas as formas possíveis de matar o Bellini e o Nathan. — Daniel deu um riso convencido.

— Ata, esqueceu do jogo que eu te destruí de Riven?! — Bellini praticamente gritou, enquanto se aproximava da mesa.

Daniel quase argumentou que tinha se distraído porque Bianca ficou pelada no quarto, mas teve o bom senso de ficar quieto e aceitar a provocação — que mesmo que tivesse algum fundo de verdade, havia sido literalmente o único jogo que ele "perdeu".

Para a sua surpresa, Bellini chegou não com uma, mas duas bandejas com pratos exatamente iguais, repletos de salada, frango grelhado, arroz integral e ovos cozidos. Sentou-se do lado de Daniel e colocou a primeira na sua frente e a segunda estendeu na direção dele.

— Que isso? — Daniel perguntou.

— Seu almoço, ué. Você só come porcaria, não adianta nada malhar se não colocar proteína pra dentro.

— Vocês casaram e não avisaram? — Nathan perguntou, de boca cheia.

— Se for o caso, o Daniboy tava te traindo com a Bianca ontem. — VH provocou. — Se não acreditar em mim, é só ver as marcas-

A mesa de garotos explodiu numa gargalhada enquanto Daniel ameaçava atirar um ovo cozido em Victor Hugo. Zoe chegou no meio da confusão e apenas se atirou na cadeira do lado de Twister, deitando a cabeça na mesa. Parecia tão exausta quanto Bianca.

— Que que você tá fazendo acordado antes do meio dia? — perguntou para Daniel, os olhos semicerrados como se as luzes do refeitório fossem fortes demais.

— Levei ele pra malhar hoje — Bellini quem respondeu.

Por um segundo, Zoe abandonou o semblante derrotado e ergueu a cabeça para dar um sorriso sincero para os amigos:

— Sério? Que bom, Dani! E como está indo com o psicólogo?

— Ah... normal, eu acho. A gente começou a conversar mais e tal — ele murmurou, um pouco incomodado em ser o centro das atenções com aquele assunto. — Sei lá, acho que está ajudando um pouco.

— Viu, Zoe?! Eu fui um bom amigo! — Bellini se levantou e piscou os cílios para ela, falando naquele tom brincalhão de sempre, mas que todo mundo sabia que na verdade significava "se você quiser, eu quero": — Não mereço um beijinho seu?

— E como é que foi a festa do pijama da quinta série? — VH perguntou, empurrando Henrique de volta pra cadeira.

— "Quinta série" só por que vocês não puderam ficar? — Ela ergueu uma sobrancelha. — Foi muito divertida. Sinceramente, nem sei porque ainda ando com você e com o Daniel, as suas irmãs são mil vezes mais legais do que vocês.

— Vai nessa, espera até a Emily te fazer pedir abacaxi na pizza. — Ele revirou os olhos, colocando um pedaço de frango na boca.

— Aliás, agora que eu já fui um bom amigo a manhã inteira — Bellini começou, colocando um braço em volta dos ombros de Daniel para puxá-lo mais para perto. — Vamos fofocar sobre a vida do Daniel!

— Ah, pelo amor de Deus. — O platinado cobriu o rosto com as mãos.

— Sim, Bellini, todo mundo já sabe que ele pegou a Bianca, nenhum dos dois fez muita questão de esconder. — Zoe apoiou o rosto na mão, pouco impressionada.

Daniel deu um grito de desespero contra as próprias mãos, que saiu comicamente abafado.

— Não, isso é assunto de ontem! — Bellini garantiu. — Hoje ele falou sobre pedir a Bianca em namoro. Juro, meia horinha de academia todo o dia comigo e eu mudo a vida de cada um de vocês!

— Por que a vida amorosa de vocês é tão tediosa que a gente sempre volta a falar da minha? — Daniel murmurou.

— Se você quiser, eu posso te descrever todos os detalhes da... — Bellini começou, mas Zoe o interrompeu, pegando a faca da bandeja de Daniel para apontar pra ele:

NÃO!

— Então, vida amorosa? — Nathan voltou ao assunto anterior. — Você finalmente admite que tem amor nessa amizade?

— Nem vem, Nathan — Twister abriu um sorriso. — Tá tentando engatar o assunto do Daniel pra gente não voltar a falar do cara que você-

— Deixa ele! — Zoe virou a faca para ele.

Uma preceptora próxima mandou Zoe para de brincar com os talheres e ela obedeceu, relutante em parar de ameaçar os amigos com facas.

— Por que você não me defende assim? — Daniel perguntou.

— Porque a sua sexualidade não é surpresa pra ninguém. — Zoe abriu um sorriso. — Cachorrinho da Bianca. Você foi assunto ontem, sabia?

— Que?! Como assim?

— Segredo de meninas. — Zoe piscou pra ele.

— Vocês falaram sobre mim? Você e a Elisa?! — Bellini se empertigou.

— Santo Deus. — Ela pegou a faca, dessa vez fingindo que enfiaria nela mesma. A preceptora voltou para lhe dar outra bronca.

— Ei, pera aí. — Daniel franziu o cenho, percebendo tarde demais uma coisa. Então virou para Bellini: — Você disse "meia horinha de academia todo o dia"...

— Sim, amanhã vou te buscar para irmos de novo. — Bellini tomou um gole de suco. — Aliás, sabe aquele nerdão que empresta os jogos pra vocês? Pedi pra ele mexer na sua matrícula. Você tinha um atestado falso pra não fazer atividade física, né? Que pena, não tem mais.

— Bellini, você tá de sacanagem, né?!

— Claro que não. — Ele deu dois tapas fortes nas costas do amigo atordoado e se levantou, pegando sua bandeja. — Agora vou lá com o pessoal do futebol, se forem na lan house mais tarde, me chamem. Até amanhã, Daniboy!

Apesar de ter passado a maior parte do almoço fazendo drama, no fundo, Daniel se sentia realmente bem. Estava tão agradavelmente cansado que esquecia um pouco da ansiedade do tryout, pensar em Bianca não fazia seu coração acelerar de um jeito tão ruim e estava se divertindo com os amigos — até se abriu um pouco com eles sobre o que estava rolando com seus pais.

Quer dizer, ainda acreditava que estava a um problema de toda aquela felicidade desmoronar; fosse por causa dos seus pais, algum problema novo ou aquela constante ansiedade sempre que pensava muito em qualquer aspecto da sua vida... mas pela primeira vez, sentiu algo diferente.

Talvez fosse esperança de que amanhã também pudesse ser um dia bom, pra variar. Ou apenas estava um pouco eufórico e bobo depois da tarde que passou com Bianca.

Fosse o que fosse, a sensação era bem-vinda. 




Nota da autora:

Cara que capítulo gostoso de escrever 😭😭

O Daniel merecia um capítulo mais leve, só acontece merda com esse menino há tanto tempo que ele nem lembra mais como é ter um dia NORMAL 

Eu amo tanto esse grupo de amigos que poderia escrever PÁGINAS só deles falando sobre nada, eu juro.

Aliás, o Bellini não teve um bi panic quando o Daniel beijou ele, ok? A minha intenção é que a relação deles seja mais um bromance onde ele realmente gosta e admira o Dani, e ficou surpreso com a demonstração de gratidão. Ou não, sei lá, deixo vocês fanficarem se quiserem 🙏 eu adoro o contraste dos dois interagindo.

Eu faço tantas relações carinhosas entre amigas e também acho importante ressaltar sobre amizades carinhosas entre meninos 🙏 Cuidem dos seus amigos e demonstrem carinho sempre.

Ai ai eu lembro que algumas pessoas comentaram no capítulo 15 (aquele primeiro hot) "nera slowburn", como será que elas se sentem agora quando apenas no capítulo SETENTA E DOIS o Daniel percebeu "ei e se eu pedir a menina que eu gosto em namoro????" 🤪 

Cérebro de lolzeiro é foda mesmo.

Espero que tenham gostado do capítulo amigos 💜

Um beijo para vocês e até sexta, com outro capítulo que estou LOUCA pra escrever.

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