Por Oliver
Respirei fundo e pedi outro cartão.
Já com o cartão em mãos, fui até minha suíte e quando abri a porta, Marie estava nua em minha cama.
-Marie, posso saber quem lhe deu autorização para invadir meu quarto sem minha permissão?
Disse abrindo o cinto de minha calça. Eu tento, mas não sou de ferro!
-Se eu não vou até você, você não me procura mais, então aqui estou eu. Eu disse que você não iria fugir de mim tão fácil.
Disse ela com uma voz manhosa.
-O que você quer aqui?
Disse já tirando meus sapatos, abrindo o botão de minha calça e minha camisa.
Quis instigá-la!
-Eu quero que você me foda gostoso com sempre fez, mas está em falta comigo, Oliver.
Disse e veio engatinhando até mim, ajoelhando em minha frente.
Marie pegou meu membro já duro em suas mãos.
-Quero matar a saudade...
Disse Marie.
-Então faça o que veio fazer!
Marie me chupava, me olhando, enquanto eu enrolava seus cabelos em minha mão, ditando o ritmo. Mas algo estava diferente, mesmo sentindo prazer, algo estava diferente... Me sinto inquieto e isso me cheio de dúvidas.
-Isso, sua safada, me chupa gostoso! -não estava ruim, mas também não era a mesma coisa de antes. Algo estava me incomodando e me deixando completamente confuso e inquieto.
-Que delícia que você é, Oliver...
Marie gemia alto ao me chupar.
Senti meu gozo chegando.
-Vou gozar, engole tudo!
-Tudinho, meu gostoso!
Gozei na boca de Marie e, num movimento rápido, a joguei na cama, distribuindo beijos em seu pescoço, descendo para seus seios, onde os chupava e mordiscava.
Marie esperou que eu a beijasse, como eu sempre fazia, mas eu não consegui. Percebi que ela ficou frustrada e a olhei, mas a mesma quis que eu continuasse.
Fui descendo por sua barriga até chegar em sua boceta, que estava completamente molhada...
Quando minha língua encostou em sua intimidade, Marie gemeu alto. Lambi sua boceta e dava mordidas, enquanto
Marie se contorcia na cama. E, mesmo "comparecendo" meus pensamentos estavam confusos e, por muitas vezes, precisava balançar minha cabeça para "voltar" a realidade e, mesmo diferente, Marie não percebeu a minha inquietação.
-Vem, Oliver, quero seu pau dentro de mim. - afasto esses pensamentos e tento me concentrar no que estou fazendo.
Ao dizer isso, coloquei dois dedos dentro dela e ela gemeu ainda mais.
Fui até minha carteira e peguei uma camisinha, abri o invólucro, coloquei em meu membro e Marie não perdia um só movimento meu, ansiosa pelo que estava por vir.
Em uma estocada só, eu estava dentro dela.
Minhas investidas não eram lentas e nem suaves. Eram fortes e rápidas.
Marie não parava de gemer.
Um tempo depois, a coloquei de quatro a penetrando por trás, enquanto estimulava seu clitóris.
Senti que ia gozar novamente, mas, primeiro, espero que Marie alcance seu orgasmo.
-Mais rápido, Oliver. Eu vou gozar... isso! me fode gostoso...
Mais algumas investidas e Marie chegou ao seu orgasmo.
A coloquei deitada, de costas sob a cama e investi nela, cada vez mais forte, mais profundo e bruto.
Uma , duas, três, quatro, cinco, seis e mais algumas investidas intensas e eu gozei.
Saí de dentro dela, me deitei e um sentimento estranho me invadiu.
Lembrei da voz de Meg, durante nossa conversa e aqui estou eu, fazendo o contrário de tudo que havia falado com ela.
Deve ser isso que está me atormentando. É... é isso!
Levantei, tirei a camisinha e dando um nó, a joguei na lixeira. Tomei banho bem frio, coloquei um short e voltei para o quarto.
Encontrei Marie emaranhada nos lençóis de minha cama e pedi que ela tomasse um banho, porque eu queria conversar com ela.
Ela se levantou toda sorridente, achando que poderia ser algo como um pedido de namoro, mas não!
O momento de parar é agora.
Pode parecer que eu somente a usei, mas não!
Marie é uma mulher linda e eu não sou de ferro. Mas não quero que situações, como a de hoje, se repitam.
Sei que posso machucá-la, mas sei também que terei problemas se isso não parar agora.
Outra coisa que percebi é que parece que estava faltando alguma coisa, eu não consigo explicar. Não consegui beijar Marie... não foi como das outras vezes que Marie e eu transamos.
Foi diferente ou eu estou diferente... Será que eu entrei na fase de um homem exigente demais uma com mulher?
Sempre achei Marie uma mulher linda e extremamente atraente, não que ela tenha deixado de ser, mas não chama a minha atenção como antes.
Realmente, eu não a procuro faz tempo. E pra ser sincero, havia um tempo que eu estava sem sexo com ela e com qualquer outra.
Tenho achado que tudo é sempre "mais do mesmo".
Será que é algum problema com meu pau?
Não é possível!
Escuto Marie sair do banheiro, enrolada em uma toalha e de cabelos soltos.
Ela estava muito bonita!
Em outras épocas, isso já era motivo para que eu a jogasse na cama e transar até o corpo exaurir!
Mas não. Ela está linda, mas não está me excitando e eu estou arrependido do que fizemos há minutos atrás.
Um sentimento de culpa, traição... sei lá que porra é essa toma conta de mim!
Mas por que culpa, se ela e eu fizemos por vontade própria? Traição? Eu não namoro com ninguém, então tenho a quem trair. Mas que porra é essa que está acontecendo comigo?
-Marie, por favor, vista-se que eu quero falar com você.
Disse sério, mas educadamente, é claro.
-Qual o problema de eu está enrolada na toalha? Isso sempre te agradou, garotão! - disse Marie, com malícia em sua voz.
-Por favor, Marie. Vista-se.
Ela me olhou totalmente contrariada e foi se vestir.
Ao voltar, eu pedi para que ela se sentasse na cama e comecei:
-Marie, tudo que tivemos até hoje foi incrível e divertido. Você é uma mulher linda, encantadora, inteligente e eu não tenho do que reclamar do seu trabalho no hospital. Mas não dá mais pra gente levar isso à frente. Vamos dar um ponto final nisso e tem que ser agora.
Ela, incrédula, me olha.
-O que? Você está terminando nosso namoro? O que eu fiz de errado?
-Marie, nós nunca namoramos e você sabe disso. Sempre deixamos claro um para o outro que era um lance casual e sem compromisso.
E o que você fez de errado, eu te respondo: você tem me feito cobranças que não cabem no nosso "relacionamento". Você age como se tivéssemos algo sério e isso não existe. O que aconteceu aqui, nesse quarto, foi bom, foi bacana eu curti e você também, mas não achei certo você mentir para a recepção e invadir o meu quarto. Tudo tem limites, eu cheguei ao meu e você ultrapassou o seu. Por favor, não se ponha como vítima, como eu também não sou. Você e eu sabíamos onde terminaria isso... somos adultos. Você entrou em meu quarto, ficou nua em minha cama e aconteceu. Foi legal, curtimos, mas chega.
Eu não quero mais!
-Se fosse a puta da sua amiguinha entrando no seu quarto sem sua permissão, você não reclamaria, não é, Oliver? - diz alterada.
-Marie, acalme-se, por favor. Não quero brigar, estou tentando resolver isso da melhor forma possível.
-Responda o que lhe perguntei, Oliver! -disse Marie, com raiva, já de pé e com os braços cruzados.
Respiro fundo e respondo o que Meg realmente faria.
-Meg jamais entraria em meu quarto sem minha permissão! E, por favor, a deixe fora dessa conversa. Estamos falando sobre nós dois, ela não tem nada a ver com isso! -tento ser o mais calmo possível.
-Eu quero que Megan se foda, Oliver! Está me ouvindo?! Eu a odeio e não faço questão de esconder isso de ninguém e nem dela mesma. Por mim, ela estaria morta e enterrada há tempos! Eu nunca odiei tanto uma mulher como odeio essa vadia!
Meu sangue ferveu ao ouvi-la falando dessa forma de Meg.
-Marie, já chega! Eu já disse para deixar Meg fora disso! E você, saia já do meu quarto! -digo exaltado.
-Eu vou, mas tenho certeza de que ainda vai me procurar. Porque é em meus braços que você sempre termina. E digo mais, sei que tem dedo da Meg nessa história e, se tiver, ela vai se foder em minhas mãos. Guarde isso!
-Fora agora! -digo exaltado.
Marie saiu e bateu a porta com força.
Bom, menos um problema. Eu acho...
Mas que porra é essa que eu ainda estou sentindo?
Culpa? Traição?
Mais que merda!
Penso em ligar para Meg e desabafar, mas não quero incomodá-la.
Vou descansar que, de repente, meu problema é sono!
Marie