O Favorito do Destino

By nineksn

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Existem muitas histórias em que Harry volta ao tempo de Tom Riddle, então fica ou é mandado de volta. E esse... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capitulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capitulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 91
Capítulo 92
Capítulo 93
Capítulo 94
Capítulo 95
Capítulo 96
Capítulo 97
Capítulo 98
Capítulo 99
Capítulo 100
Capítulo 101
Capítulo 102
Capítulo 103
Capítulo 104

Capítulo 90

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By nineksn

Harry paralisou, vislumbrando o familiar cabelo loiro, e sem pensar muito em suas ações, ele se apressou para alcançá-la.

- Ei, Luna! Luna?

A garota fez uma pausa, virando-se para encará-lo, uma expressão educada no rosto, não parecendo surpresa ou incomodada por ele saber o nome dela.

- Harry Potter.- ela cumprimentou calmamente, com um sorriso.

- Hum, oi.- ele disse, sentindo-se estranho agora.

Claro, ele queria falar com ela, mas nunca planejou como fazer isso.

- Você poderia...quero dizer...o que você quis dizer com um tapa do Destino e um beijo da Sorte?- ele acabou deixando escapar, e podia sentir suas bochechas esquentando.

- O Destino queria que eu lhe desse um tapa, e a Sorte queria que eu lhe desse um beijo.- disse ela, como se isso explicasse tudo.

- Bem, sim.- Harry respondeu.- Mas o que você quer dizer com Destino e Sorte? Eles não são...- ele hesitou.- Eu não entendo.

Ela assentiu pensativamente.

- Sua cabeça está cheia de Nargles.- disse ela, em tom de compreensão.- Eu poderia fazer um colar para você que pode ajudar com isso?

- Ah.- disse Harry.- Isso seria ótimo, Luna, obrigado...er, o que são Nargles?- ele perguntou, imaginando como conseguiu ficar tão totalmente distraído.

- São coisas que flutuam e deixam seu cérebro confuso.

- Algum deles se chama Tom?- Harry perguntou, brincando, antes que pudesse se conter. Ela parecia pensativa.

- Não, acho que não.- disse ela.- Porém, há um que se chama Mottie, o que é quase a mesma coisa.

Harry piscou.

- Bem, de qualquer maneira, você poderia explicar o que são Destino e Sorte de uma forma que passaria pelos Nargles?- ele questionou, sentindo como se estivesse lutando uma batalha perdida.

- O Destino é tudo o que é predeterminado e deveria ser. A Sorte é sua irmã e oponente em seu jogo

Isso realmente não explicava muito.

- Mas eles existem?- Harry perguntou. Ela deu a ele um olhar estranho.

- Claro que existem, Harry Potter, só porque eles não são reais como você e eu, isso não significa que eles não existam. Você é governado por eles, não é?

Certo.

Harry já estava começando a sentir uma dor de cabeça. Esta seria uma longa conversa.

Hermione

Hermione olhou nervosamente para o adolescente de cabelos escuros, reconhecidamente muito bonito, na frente dela.

Ela disse 'não' a sua oferta, mas foi mais devido à forma como Harry e Rony estavam olhando para ela do que quaisquer convicções reais contra a tortura do Lestrange idiota. Como ele ousa?

Tom exibia um sorriso sedutor nos lábios e um brilho atraente nos olhos. Ainda assim, ela deu um passo nervoso para trás; desejando que tivesse mais alguém consigo.

Ainda era apenas o final da tarde se transformando no início da noite, então Hermione não pensou em precisar de alguém para segurar sua mão, mas...ser rastreada pessoalmente por Tom Riddle não era exatamente um resultado esperado.

Ele havia principalmente ignorado ela e Rony até agora, a menos que fosse de seu interesse particular conversar ou se comunicar de alguma forma com eles. Ela certamente nunca tinha estado sozinha com ele antes.

- O que você quer?- Hermione perguntou, antes de imediatamente estremecer com o tom quase acusatório de seu voz.

- Você parece afobada.- ele falou lentamente.- Não é obra minha, com certeza. Você sempre pareceu ter uma cabeça tão sensata.

- Não!- ela estalou, esperando evitar a sensação de calor subindo de sua pele em rubor.- Você se coloca em alta estima. Estou apenas surpresa que você tenha se dignado a falar comigo.

Ele cruzou os braços preguiçosamente, inclinando-se contra a parede, aquela expressão carismática e irritantemente casual em seu rosto.

- Eu não pude deixar de notar que seu coração não parecia realmente investido em sua recusa anterior...e quem sou eu para negar a você a chance de defender seu amigo? Você gostaria de refazer sua resposta?

- Por quê você se importa?- ela questionou cautelosamente.- Pelo que ouvi, você tem todas as tendências sádicas para desejar feri-lo você mesmo.

O sorriso dele se alargou, mas era mais cruel agora, mas não menos atraente por isso...e pelo amor de Deus! Ela precisava se controlar.

Não é que ela gostasse de Riddle. Ela estava apenas lisonjeada com a atenção, e a intensidade de seu escrutínio singular era capaz de fazer qualquer um se sentir deslumbrado, ela tinha visto o mesmo acontecer com cada pessoa que o herdeiro da Sonserina notava, exceto Harry.

Isso dificilmente a tranquilizou.

- Em primeiro lugar, porque Lestrange, sem dúvida, ficaria satisfeito com qualquer atenção que eu lhe desse agora e, de alguma forma, veria isso como uma recompensa, o que seria contraproducente em dissuadi-lo de olhar para Harry da maneira errada novamente...- havia algo ameaçador e frio em sua voz que a fez querer correr, mas ela se manteve firme com determinação.- O que leva ao meu segundo ponto...portanto, preciso de outra pessoa para fazer isso, e quem melhor do que você?

- Porque ser torturado por uma garota nascida trouxa seria totalmente humilhante para ele.- ela terminou.

Ele bateu palmas, lentamente, de forma zombeteira.

- Garota esperta.- disse Riddle, e embora Hermione soubesse que ele provavelmente só estava a elogiando na esperança de que ela concordasse, ela não pôde deixar de triunfar perigosamente com o elogio. Afinal, ele era um gênio.

No entanto, sua consciência se agitou com o pensamento de torturar alguém.

- Eu não sei.- ela se esquivou, incerta.- Eu não acho que Harry realmente gostaria disso...

- Você vai descobrir que Harry geralmente não gosta do que é bom para ele. Ele odeia a Ala Hospitalar, por exemplo, e muitas vezes tentou fugir ferido...- Riddle sorriu, mais genuinamente desta vez, um brilho nos olhos que não estava presente anteriormente, antes que se fosse e ele estivesse dando um passo em direção a ela.

A mão dele era um peso sólido, quente e formigante no braço dela, e ele se inclinou ligeiramente para a frente enquanto continuava.

- Mas, não se apresse, eu entendo que este é um grande passo para você. Venha me encontrar quando tiver pensado melhor, ok, Hermione? Acho que poderíamos formar uma boa equipe nessa empreitada.

- Ok…

Ela soltou a respiração que não tinha percebido que estava segurando quando ele virou a esquina.

Harry

Harry ergueu os olhos quando uma figura, Tom, é claro, ele não sabia por que ainda estava surpreso com isso, entrou em sua seção obscura da biblioteca.

- Um pouco tarde para estar se escondendo por aqui, não é, Garoto Dourado, você está perdendo o jantar. Você esteve aqui o dia todo desde que deixamos seus leões de estimação?

- Em grande parte.- respondeu ele.- Você não deveria estar jantando?

- Você não estava lá. Achei suspeito.- Tom sorriu.- Quem sabe o que você estava fazendo...o que você está pesquisando tão avidamente?

Harry hesitou e Tom se aproximou, folheando seu livro atual. Ele estava procurando sobre amarras e outras coisas, tentando descobrir mais sobre a marca.

Tom sorriu levemente, olhando para ele com um olhar conhecedor.

Harry fez uma careta, mas não disse nada em resposta, sabendo que isso apenas adicionaria lenha ao fogo, tirando o livro gentilmente, mas com firmeza das mãos do outro.

Tom ficou em silêncio por um momento, antes de falar novamente, com um propósito diferente em sua voz.

- O que você disse antes, você quis dizer isso?

- O que eu disse antes?- Harry perguntou, mas havia uma sensação desconfortável de aperto em seu estômago, e ele virou a página com mais atenção.

- Que você não pertence ao Lado das Trevas.- disse Tom, com um leve toque de ameaça.

Harry parou por um segundo, olhando para cima, tendo a sensação de que essa conversa era a verdadeira razão pela qual o herdeiro da Sonserina o localizou com tanta urgência.

- Sim, eu quis dizer isso.- ele respondeu calmamente, antes de descartar seu livro atual em favor de outro.

No segundo seguinte, uma mão estava dolorosamente apertada em seu ombro, girando-o, enquanto a outra mão de Tom descansava na prateleira perto de sua cabeça. Harry levantou uma sobrancelha.

- Me prendendo contra prateleiras em uma biblioteca escura, Tom? As pessoas podem ter uma impressão errada se nos virem agora.

- Acho que precisamos esclarecer alguns equívocos.- murmurou Tom, perigosamente.

- E isso envolve me empurrar contra as prateleiras da biblioteca como se estivéssemos prestes a começar a nos beijar...?- os dedos livres de Tom se fecharam em punho, furiosos, violentos.

- Posso começar a beijar você se isso conseguir passar a mensagem através de sua cabeça dura, se você realmente quiser.- Tom retrucou.- Eu particularmente não me importo com o que eu tenho que fazer para você perceber que você pertence ao Lado das Trevas, sério, me explique os processos da sua mente porque eu não consigo me rebaixar ao mesmo nível de estupidez?

- O que diabos você quer dizer com pode começar a me beijar!- Harry gritou, a mente presa em pânico.- Eu não quero, a propósito!

Tom fez uma careta, a única falta de contenção que o jovem Lorde das Trevas permitia.

- Salazar, você é um maldito adolescente! Não se distraia tão facilmente, esse não era o ponto, por que você acha que não pertence ao Lado das Trevas?

Harry gaguejou.

- Foi você quem ameaçou me beijar! Não é minha culpa! Por que você...Salazar...

- Bem, chamou sua atenção, não é?- Tom revirou os olhos, sorrindo.- Agora, me responda.

- Porque eu não sou um Comensal da Morte. Não estou no Lado das Trevas ou acredito na causa do Lado das Trevas. Não faz absolutamente nenhum sentido para mim porque você está se importando com tudo isso, fora do seu amor por jogos mentais.- Harry disse, frustrado.

E com isso, Harry sentiu vontade de estremecer com a franqueza da declaração. O aperto de Tom flexionou em seu ombro, seu olhar penetrante, então ele ficou pensativo.

- Sou o líder do Lado das Trevas, concorda?

- Concordo...- Harry fez, cautelosamente.

- Então é minha prerrogativa quem pertence ao meu lado e, portanto, ao lado das Trevas?

- Eu...- Harry franziu a testa.

- Você está no lado das Trevas, Garoto Dourado.- afirmou Tom, categoricamente.

Harry engoliu em seco, mas forçou um sorriso.

- Eu não tenho escolha nisso?

- Não.- disse Tom alegremente, mas havia algo sério em seus olhos, e algo que sugeria que essa conversa estava apenas temporariamente paralisada, não resolvida.

O momento quebrou quando houve um barulho alto e o som de livros caídos no final do corredor.

Harry sacou sua varinha em segundos, assim como Tom, antes que ambos piscassem.

Um quartanista guinchou e saiu correndo com os olhos arregalados.

Harry gemeu.

- Oh, inferno sangrento.- ele murmurou.- Agora as pessoas vão falar ainda mais.

Tom bufou.

- Você está muito preocupado com a opinião pública, querido.

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