O Favorito do Destino

By nineksn

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Existem muitas histórias em que Harry volta ao tempo de Tom Riddle, então fica ou é mandado de volta. E esse... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capitulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capitulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90
Capítulo 91
Capítulo 92
Capítulo 93
Capítulo 94
Capítulo 95
Capítulo 96
Capítulo 97
Capítulo 98
Capítulo 99
Capítulo 100
Capítulo 101
Capítulo 102
Capítulo 103

Capítulo 77

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By nineksn

Logo, era hora de todos voltarem para Hogwarts.

O Julgamento de Pettigrew seria realizado no início de janeiro, após o ano novo, porque a Suprema Corte era composta por um bando de sangues-puros enfadonhos que tinham afiliações de longa data com a Luz ou com as Trevas, respectivamente, e, portanto, a operação estava recebendo alguma resistência.

Isso iria acontecer...de um jeito ou de outro.

Pelo menos eles não podiam negar que Sirius não havia assassinado o rato.

Sirius...seu padrinho o havia sentado para uma 'conversa' bastante contundente sobre manter as coisas que eram prejudiciais à sua saúde para si mesmo. Harry passou uma grande fração do tempo agradecendo mentalmente a quem estava no comando dessas coisas que Sirius não conhecia os detalhes de todos os seus anos em Hogwarts.

Era só que...em sua experiência, a maioria dos adultos não era tão competente fora de suas boas intenções. Pelo menos, não competente no bom sentido.

Ainda assim, ele acenou com a cabeça para não estragar o humor de Sirius.

O maroto de cabelos escuros estava começando a entrar em pânico com todas as coisas que poderiam dar errado com a investigação de sua liberdade.

Harry estava feliz por estar de volta a Hogwarts, e ele se sentiu mais conectado com seus amigos novamente após o feriado. Ele também tinha um novo monte de porcaria para lidar, principalmente envolvendo o medalhão e o novo hobby de Voldemort de assombrar suas noites como se o Lorde das Trevas não tivesse nada melhor para fazer com seu tempo.

Era sempre desconcertante acordar a partir de então, e não apenas devido à dor...ficava extremamente difícil estar perto de Tom, pois Voldemort parecia decidido a varrer todas as diferenças para debaixo do tapete até que apenas ver o rosto do outro fez seu estômago apertar em antecipação pela tortura.

Ele esperava que Tom não tivesse percebido, embora o herdeiro da Sonserina provavelmente tivesse.

Mas fora isso, ele estava feliz, especialmente por estar de volta a Hogwarts. O recesso não foi o mais agradável, com a tristeza da morte do Sr. Weasley pairando sobre a casa, mas foi...bom.

Ele examinou algumas das memórias da penseira com Remus e Sirius, e riu pra caramba das travessuras de seu pai, em relação a Lily.

Ele não tinha certeza de como eles conseguiram ficar juntos vendo algumas das coisas, mas ao mesmo tempo ele sabia que sim, e os momentos posteriores provaram isso.

Ele conseguiu ver o casamento de seus pais. Foi um evento tranquilo, por causa da guerra, mas maravilhoso e cheio de felicidade. Lily parecia linda e despreocupada em um vestido branco esvoaçante, e houve uma cena hilária de Sirius dando um tapa na cara de James quando ele ficou nervoso antes da cerimônia e quase vomitou de medo de que ele dissesse seus votos errados.

Harry gostaria de tê-los conhecido melhor, mas tinha certeza de que seriam diferentes com ele, sendo seu filho.

Os outros Sonserinos estavam esperando por eles quando entraram na Sala Comunal; Zevi, Abraxas, Lestrange e Alphard se aproximando imediatamente.

- Tom, você voltou!- Lestrange se emocionou.- Tenho um presente para você...vamos, vou te dar, acho que você vai gostar...

- Você teve um bom natal?- Alphard perguntou.

- Draco nos convidou para visitar a mansão da família no ano novo...você gostaria de ir? Posso ir?- foi a vez de Abraxas.

Havia também algo sobre um experimento que deu errado, ao qual Tom franziu os lábios, e outra coisa sobre os dedos se desintegrando que fez Harry pensar duas vezes.

- Dedos?- ele repetiu incrédulo, cortando o barulho, olhando para Tom.- O que diabos você faz quando eu não estou por perto? É melhor que não sejam humanos!

Tom acenou com a mão desenhosamente.

- Dedos de dementadores.- disse ele, como se isso explicasse tudo.- Eu apenas estava fazendo um experimento...ignore.

O jovem Lorde das Trevas enviou a Alphard (que havia mencionado isso) uma expressão fria, para a qual o Black empalideceu, sem dizer mais nada, olhando para...Daphne Greengrass?

Harry notou que ninguém mais mencionou nada sobre dedos ou experimentos depois disso.

Foi bastante estranho presenciar o sistema de Tom em funcionamento.

Foi apenas o grupo original de Tom...seu círculo íntimo...que falou, mas eles estavam abordando as questões levantadas por muitos outros Sonserinos. Para a mente de Harry, isso trouxe de volta lembranças vagas das facções da corte real sobre as quais ele havia lido na aula de história trouxa, quando ele tinha nove anos.

Era difícil perceber o sistema de Tom, exceto pelo fato de que a maioria das pessoas competiam por sua atenção, mas acabavam conseguindo por meio de alguém próximo...como Zevi, Abraxas, Alphard ou Lestrange.

Ele nunca entenderia a política dos Comensais da Morte e passou por eles, indo em direção a Draco e os Sonserinos do ano atual em um esforço para evitar a aura distintiva da hierarquia.

Zevi segurou seu braço discretamente enquanto ele passava, puxando-o para mais perto por um momento.

- Você está bem...? Eu ouvi sobre o Patriarca Weasley.- o herdeiro Prince murmurou. Harry deu um sorriso.

- Sim, estou bem...obrigado pelo livro.

Zevi o estudou com neutralidade por um momento.

- De nada.- ele respondeu calmamente, soltando-o mais uma vez com um breve sorriso.- É ótimo ter você de volta...Tom estava deixando as pessoas malucas em seu tédio.

Harry riu disso, continuando seu caminho para o canto da sala. Os sonserinos atuais olharam para ele quando ele parou perto da mesa.

- Bom Natal?- ele perguntou, quando eles não falaram.

- Sim.- Draco respondeu, parecendo perplexo com seu esforço de conversa fiada.

- E você?- Parkinson perguntou, sorrindo docemente para ele, colocando a mão em sua coxa enquanto ele se sentava.- Teve um bom Natal? Tenho um presente para você.

A mandíbula de Draco se apertou, assim como a de Nott, embora ele não soubesse o por quê.

- Isso é...er...legal da sua parte.- ele disse, afastando a perna casualmente. Blaise Zabini parecia ligeiramente divertido.

- Por que você está falando com a gente?- Draco perguntou, impaciente, depois de um momento.- Você e Riddle já tiveram uma briga de namorados?

- Nós não estamos...- Harry começou, enfurecido, antes de desistir e apenas balançar a cabeça em desespero.- Não, Tom e eu não discutimos. Por quê? Você quer que eu não fale com você?

- Eu não sei.- Draco respondeu cautelosamente.- Riddle vai arrancar nossa cabeça? Caso você não tenha notado, ele não gosta de mim...o que é culpa sua.

- Bobagem.- Pansy disse, alegremente.- Tenho certeza de que Tom não se importa, e eu certamente não me importo de Harry conversar conosco, ele pode falar o quanto quiser.

- Parkinson, você não tem dever de casa?- Nott estalou. Harry estava começando a se sentir confuso, mas reconheceu a situação muito bem e não demonstrou.

Ele tinha involuntariamente andado direto para o meio de uma mudança de poder em andamento na Sonserina. No qual ele, aparentemente, parecia de alguma forma envolvido.

Ele debateu em silêncio por um momento sobre sua resposta, mais acostumado com isso do que sua sensibilidade grifinória admitiria. Ele não gostava de dar ordens às pessoas, exceto Tom, mas Tom precisava receber ordens de vez em quando por causa de seu ego avassalador...no entanto, Pansy Parkinson era realmente irritante e ele achava que o sorriso dela estava muito próximo da malícia…e não fazer nada seria sinal de fraqueza. Mas ele também não era do tipo que aceitava a pressão dos colegas. Droga.

- Lição de casa...- ele murmurou, em vez disso.- Nós temos aquela redação para Snape, não é? Sobre o efeito da pele Boomslang em Poções. Vocês já fizeram isso?

Eles o olharam de maneira especulativa, antes de Nott encolher os ombros.

- Fiz isso há muito tempo, é sempre melhor fazer as lições de Poções cedo.- eles conversaram um pouco sobre as aulas, e Harry deu um suspiro de alívio enquanto a conversa continuava tranquila.

Ele honestamente não entendia como Tom podia ter tanto prazer em sempre dirigir a conversa, era cansativo.

- Eu acho que Riddle quer que você vá até ele.- Zabini disse baixinho, em uma pausa na conversa.- Ele está te olhando.

- É, ele faz isso.- Harry respondeu, mas olhou em volta mesmo assim. Tom arqueou as sobrancelhas para ele, questionando, inclinando sutilmente a cabeça para o sofá principal que eles estavam ocupando. Harry se perguntou como os Sonserinos originais se sentiam ao serem chutados de seus lugares.

Ele olhou para eles, que estavam assistindo a troca com curiosidade velada.

- Você não vai para lá?- Draco perguntou nervosamente. A testa de Harry franziu com a insinuação de ansiedade na voz de Malfoy.

- Salazar, ele realmente assusta você, não é?

- Eloquente.- Zabini sorriu, fazendo Harry fazer uma careta para ele, automaticamente. Draco se mexeu, mas não disse nada.

Todos os outros Sonserinos também ficaram estranhamente quietos.

- Ok...ele é realmente tão assustador? Quero dizer, claro, ele não é...fofinho, e ele tem seus momentos, mas ele não é...eu não tenho medo dele.- Harry afirmou, lentamente.

- Isso...- Draco murmurou.- É porque ele gosta de você.

- E o Lorde das Trevas tenta matar você, então a maioria das coisas ficariam pálidas em comparação.- acrescentou Zabini calmamente. Harry piscou.

O que exatamente Tom fazia quando ele estava fora? Ele suspirou.

- O que ele fez enquanto eu estava...fora?- ele demandou. Eles apenas olharam para ele.

- Diga-me. Não vou mencionar isso a ele.

- Mencionar o que para quem?- uma voz perguntou por trás de suas costas.

Harry virou a cabeça para trás em sua cadeira para ver um familiar rosto de cabeça para baixo, observando-o com leve diversão, Tom. Claro.

- Mencione para Lestrange que eu comprei biscoitos de cachorro para ele.- disse ele.

- Você não vai dá-los a ele?- Tom questionou, em um tom de voz desapontado.- Estraga prazeres.

- Ele não precisa da minha tortura em cima da sua.- Harry disse, olhando para Lestrange que rapidamente desviou o olhar.

Como ele não percebeu que Lestrange gostava de Tom?

- Mas a expressão dele seria muito divertida.- respondeu Tom, sorrindo como um tubarão.

- Bastardo sádico.- Harry observou. Tom tirou um chapéu imaginário como se estivesse reconhecendo, antes de se sentar ao lado deles.

Harry notou que os sonserinos atuais estavam muito tensos e parados, mas estavam todos ligeiramente inclinados para Tom apesar disso, como se atraídos como ímãs.

Os sonserinos do passado olharam para eles, assim como muitos dos outros sonserinos...a atenção seguiu Tom.

- Eu não estou interrompendo, estou?- Tom perguntou, de repente, sorrindo como se estivesse um pouco cauteloso ao fazê-lo.

Às vezes, Harry se perguntava se Tom tinha um dispositivo de "momento inconveniente para chegar" para acompanhar seu detector de "momento dramático".

************

Era muito mais tarde da noite quando Harry entrou em seu dormitório, antes de parar. Havia uma cama extra.

- Isso é de nós, Sonserinos, coletivamente.- Alphard falou.- Fizemos uma petição a Snape.

- E ele concordou?- Harry perguntou, boquiaberto por Snape fazer qualquer coisa que o beneficiasse.

- Ele parecia achar perturbador o fato de você normalmente dividir a cama comigo.- disse Zevi, inocentemente.- Não sei por quê...mas ele tinha uma cor verde peculiar, era fascinante.

Harry bufou, divertido.

- Ele já parou de te dar detenções?- ele perguntou, lembrando-se. O sorriso de Zevi aumentou, mas ele não comentou.

Harry riu, movendo-se sobre a cama para despejar suas coisas. Era o dossel tradicional, mas em vez de ser verde e prateado em suas cortinas, era prateado e dourado. Ele olhou para eles, as sobrancelhas levantadas ao pensar que representavam de bom grado suas raízes grifinórias.

Sua mente voou para a serpente em seu braço, da mesma cor.

- Tom sugeriu o esquema de cores.- disse Abraxas, olhando para o herdeiro da Sonserina em questão. Isso, claro, significava que nenhum deles jamais sonharia em protestar. Ele sorriu para si mesmo.

- Mas enfeiticei o verde e o dourado.- acrescentou Abraxas.

- Belo feitiço.- Harry elogiou, e o Malfoy do passado sorriu.

- De nada.

Harry sentou-se, sentindo-se estranhamente em casa. Ele sentiu uma onda de afeição pelos Sonserinos.

Por enquanto, era bom estar de volta.

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TRADUÇÃO ___________________ Harry Potter, irmão gêmeo esquecido do 'Menino-Que-Sobreviveu', espancado até a morte por seus parentes trouxas abusivos...