O Favorito do Destino

Por nineksn

42.4K 6.6K 490

Existem muitas histórias em que Harry volta ao tempo de Tom Riddle, então fica ou é mandado de volta. E esse... Más

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capitulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capitulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90
Capítulo 91
Capítulo 92
Capítulo 93
Capítulo 94
Capítulo 95
Capítulo 96
Capítulo 97
Capítulo 98
Capítulo 99
Capítulo 100
Capítulo 101
Capítulo 102
Capítulo 103
Capítulo 104

Capítulo 75

142 25 0
Por nineksn

- O que diabos você fez com meu afilhado?- Sirius rosnou, movendo-se para frente, parecendo mais um animal do que um homem. Os olhos de Harry se arregalaram.

- Sirius...- ele começou.

- Fique longe dele!- Rony ordenou, asperamente, avançando também.

A varinha de Tom estava em sua mão tão rápido que não passava de um borrão, mas ele ainda estava ajoelhado ao lado da forma meio desmoronada de Harry, limitando sua capacidade de se esquivar.

- Pessoal...- Harry começou de novo, mais alto.

- Como você ousa machucá-lo?- Sirius questionou, uma maldição prestes a ser proferida por seus lábios, quando Harry automaticamente empurrou Tom para fora do caminho.

- PELO AMOR DE DEUS, OUÇAM-ME PRIMEIRO!- ele gritou. Todos pararam, o encarando.- Obrigado.- ele agradeceu, com um nível de sarcasmo.- Tom não está me machucando ou me atacando...então todo mundo, abaixem suas varinhas, ok? É Natal.

Sirius o estudou por um momento, como se estivesse tentando avaliar a verdade da declaração, antes de abaixar sua varinha, e todos os outros seguiram seu exemplo.

- Você também, Tom.- Harry instruiu baixinho, embora não conseguisse olhar para o outro ainda. Ele apenas sabia pela expressão de Rony que Tom ainda não havia se desarmado.

- O que está acontecendo aqui, então?- Remus perguntou, a voz soando um pouco rouca.

Harry podia sentir os olhos de Tom queimando em seu rosto.

- Eu...- Harry mordeu o lábio, amaldiçoando interiormente.- Eu tive...hum...pesadelos, certo? Tom estava tentando me acordar.

- E que pesadelo.- Fred...ou era Jorge? disse, categoricamente. Harry deu de ombros, sem jeito.

- Desculpe.- ele murmurou.- Eu normalmente uso feitiços silenciadores.

- O que é realmente prejudicial.- Tom acrescentou incisivamente, a voz ainda um pouco fria pelas varinhas apontadas para ele momentos antes. Harry piscou, notando que Hermione havia dito exatamente a mesma coisa simultaneamente. Seus lábios se contraíram.

As pessoas foram lentamente se acomodando no quarto.

- Você está bem?- Hermione questionou preocupada.- Gostaria de falar sobre isso?

Harry balançou a cabeça veementemente, automaticamente, antes de forçar um sorriso.

- Está tudo bem, sério. Desculpe por acordar todos vocês...que horas são?- ele perguntou.

- Seis da manhã.- a Sra. Weasley murmurou, parecendo abalada. Harry estremeceu.

- Certo, desculpe por isso. Vocês podem voltar a dormir. Desculpe.

- Nah...- Rony bocejou, os olhos brilhando.- Presentes!

Harry sorriu apesar de si mesmo, embora fracamente. A maioria das pessoas desceu as escadas com Rony para abrir os presentes, agora que estavam acordadas, ou foram de volta para suas camas para descansar mais um pouco. Sirius se mexeu culpado.

- Peço desculpas por tentar atacá-lo.- disse seu padrinho a Tom.- Foi...injusto da minha parte fazer essa suposição.

Tom assentiu rigidamente, encarando o Black com um olhar totalmente neutro, sem revelar suas emoções. Sirius se mexeu de novo, desconfortável, antes de olhar para Harry mais uma vez.

- Falo com você mais tarde, garoto...- ele murmurou, com um toque de repreensão em sua voz, presumivelmente porque Harry havia esquecido de mencionar pesadelos antes disso.

Harry engoliu em seco.

- Ok.- ele disse, suavemente. Sirius bagunçou seu cabelo afetuosamente, antes de sair do quarto, parecendo um pouco mortificado.

Harry o ouviu xingando Remus enquanto caminhavam pelo corredor. O silêncio encheu o cômodo.

- Então, hum...Feliz Natal?- Harry ofereceu, brilhantemente, levantando-se, apenas para Tom fazer o mesmo, entrando em seu caminho, com um...(reconfortante?) aperto em seu braço.

- O que você viu?- Tom exigiu, voz baixa.

O olhar de Harry ergueu-se involuntariamente, e então se fixou, vasculhando o rosto do outro em busca de diferenças, concentrando-se nos olhos.

Os olhos eram diferentes, embora ambos tivessem aquele lado inegável de perigo e escuridão...mas os de Tom tinham mais do que isso, eles tinham tanto vida quanto morte.

Ele deve ter ficado em silêncio por muito tempo, pois o aperto de Tom aumentou levemente, os dedos flexionados contra sua pele.

- O que eu normalmente vejo em pesadelos?- ele voltou a si, sorrindo ironicamente.

- Você não estava tendo um pesadelo.- disse Tom, sem nenhuma dúvida.

Harry mal se conteve de ficar tenso, ou dar alguma outra reação perceptível. Tom sabia o que acabara de acontecer?

- O que você quer dizer?- ele questionou, tentando não deixar transparecer seu pânico.- Claro que estava!

Ele tirou o braço do aperto de Tom, e acenou com a cabeça, como se descartasse as palavras de Tom.

Seu braço travou no lugar e Harry não conseguiu suprimir o arrepio que percorreu sua espinha naquele momento, tendo um flashback mental.

- Tom...- suas palavras eram apenas um murmúrio, antes que ele as reforçasse vigorosamente com alguma força.- Você realmente precisa parar de fazer isso.

- Talvez eu o fizesse se você parasse de me fazer persegui-lo.- Tom respondeu, caminhando para ficar em sua linha de visão mais uma vez. Seus braços estavam cruzados.

- O que posso dizer, sempre me disseram para ser difícil. Seja mau, mantenha-os interessados...- ele começou, divagando.

Tom colocou a mão sobre a boca, calando-o imediatamente, antes de retirá-la novamente.

- Você parece ter adquirido o irritante hábito de fazer isso também.- Harry murmurou, em desafio.

- Você não estava tendo um pesadelo.- Tom repetiu, perigosamente.- Quando uma pessoa está sonhando ou tendo um pesadelo, ela está no quinto e mais profundo estágio do sono e, para todos os efeitos, paralisada. Isso ocorre para que a pessoa adormecida não aja sobre o que está sonhando. Você não está isento disso...e você costuma resmungar quando está tendo um pesadelo. No entanto, quando você tem uma visão, você não fica parado, você está em outro estado completamente e tende a se debater e se jogar como se estivesse sob o cruciatus.- Tom fez uma pausa, olhando-o fixamente.- Então, o que você viu?

- Você sabe que...- Harry respondeu lentamente, desviando o olhar.- isso implica que você me viu dormir...estranho.

- Herói.- Tom sibilou, em advertência.

Harry suspirou, passando a mão livre pelo cabelo. Isso não estava indo como planejado.

- Reunião dos Comensais da Morte.- ele inventou na hora.- Eles erraram em alguma coisa e ele não está feliz. Ele os torturou.

A testa de Tom franziu ligeiramente, e a trava em seu braço saiu, afrouxando em sua pressão. A cobra silvou suavemente enquanto se derretia em marcas de unhas crescentes.

- Você está bem?- Tom perguntou, estudando-o.- Eu tenho uma poção para aliviar a dor se você precisar devido aos...efeitos posteriores.

Harry quase sorriu, ao mesmo tempo em que se sentia inexplicavelmente culpado por estar mentindo na cara do herdeiro da Sonserina...mas Tom não podia fazer nada, e ele não podia correr para o outro toda vez que tinha um problema menor. Além disso, isso era entre ele e Voldemort.

- Estou bem.- Harry disse, suavemente, sentindo-se estranhamente tocado.- Obrigado.

Tom acenou para longe, rispidamente

- Se eu não te torturar, ninguém mais pode.- ele respondeu friamente.

- Eu me sinto amado.- Harry bufou. Tom quase sorriu.

Ele podia ouvir gritos de alegria no andar de baixo, enquanto os presentes eram abertos. A cabeça de Tom se inclinou.

- Gostaria do seu presente agora ou mais tarde?- o jovem Lorde das Trevas perguntou, depois de um momento.

Harry piscou, convencido de que tinha ouvido mal.

- Você me deu um presente de Natal?- ele perguntou. Tom concedeu a ele aquele olhar de 'você está perguntando algo estúpido, a resposta é óbvia', embora ele parecesse um pouco desconfortável, tanto quanto Tom poderia parecer desconfortável.

- Esse geralmente é o costume, não é? Você também me deu um.

- Bem, sim, mas...- Harry parou, uma sensação quente crescendo em seu estômago. Ele não esperava que Tom retribuísse o favor.

Não...Tom e Voldemort eram definitivamente diferentes, e ele se apegaria a isso...mesmo que fosse altamente desconcertante deixar de ser torturado para receber presentes...

Tom se afastou dele, cruzando o quarto até o armário, abrindo-o e tirando uma grande caixa de papelão.

Não estava embrulhada em nenhum papel festivo ou chamativo e tinha pequenos buracos. Uma cobra?

Ele a segurou quando Tom entregou a ele, observando-o com uma expressão ilegível e um...toque de nervosismo (?) nas camadas mais profundas de suas íris.

Harry sorriu para ele, antes de abrir a tampa com um crescente senso de curiosidade.

Quando ele viu o que era, seu coração parou.

Um rato.

Seus olhos dispararam para encontrar os de Tom, que agora parecia mais divertido do que qualquer outra coisa.

- E-esse é Peter Pettigrew?- ele disse, incrédulo, encolhendo-se por dentro com a gagueira em sua voz.

- Sim.- disse Tom calmamente.- Faça o que quiser com ele. Mate-o, torture-o, entregue-o para julgamento e liberte seu padrinho...

Harry olhou para o rato cinza atordoado, antes de olhar para Tom novamente.

- Devo interpretar o seu silêncio como um 'eu gosto' ou...?

- Eu...obrigado.- Harry murmurou, absolutamente sem palavras.

Ele poderia libertar Sirius. Ele poderia ter uma família de verdade. Uma família de verdade...era isso que Tom estava oferecendo a ele.

Ele colocou a caixa no chão com cuidado, confiando que Tom havia prendido o traidor com feitiços fortes o suficientes para que ele não escapasse.

Tom o observou cuidadosamente por um momento, antes de encolher os ombros com um ar despreocupado.

- Feliz Natal, Harry.

- Feliz Natal, Tom.

Tom não era Voldemort.

Havia esperança, e ele se agarraria a ela.

Mas ele não estava ansioso pelas próximas noites.

Seguir leyendo

También te gustarán

4.4K 214 9
"Todos estavam seguindo suas vidas normalmente, mas de repente, uma luz super forte os cega. Quando abrem os olhos, logo todos percebem que não estav...
2.9M 204K 86
Livro 1 - Completo | 2 - Completo | 3 - Em andamento No dia do seu aniversário de 18 anos, Aurora Crayon sentiu o chamado do seu parceiro, enquanto...
14.5K 902 47
"Depois de muito relutar, de muito brigar e de muito desdenhar, me vejo aqui, completamente entregue à loucura que é amar ele."
56K 6.5K 51
Harry Potter ( Hadrian Black ) recebe sua carta para Escola de Magia e bruxaria de Hogwarts , mas as dores e abusos de seu passado o tornam diferente...