HOTEL CARO ━ gabigol

By ellimaac

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━━━━━ ❝'Cê vai ligar fingindo que não aconteceu nada.❞ 𝐋𝐔𝐀𝐍𝐍𝐀 𝐒𝐂𝐀𝐑𝐏𝐀... More

[🖤❤] 𝐃𝐑𝐄𝐀𝐌𝐂𝐀𝐒𝐓
𝟎𝟏 | 𝐂𝐎𝐌𝐄𝐌𝐎𝐑𝐀𝐑 𝐎 𝐐𝐔𝐄̂?
𝟎𝟐 | 𝐑𝐈𝐎 𝐃𝐄 𝐉𝐀𝐍𝐄𝐈𝐑𝐎
𝟎𝟑 | 𝐄𝐒𝐒𝐀 𝐌𝐄𝐍𝐈𝐍𝐀 𝐃𝐄 𝐕𝐄𝐑𝐃𝐄
𝟎𝟒 | 𝐌𝐀𝐒 𝐐𝐔𝐄 𝐏𝐎𝐑𝐑𝐀
𝟎𝟓 | 𝐀𝐑𝐑𝐔𝐌𝐀 𝐔𝐌𝐀 𝐃𝐄𝐒𝐂𝐔𝐋𝐏𝐀
𝟎𝟔 | 𝐃𝐄 𝐕𝐎𝐋𝐓𝐀
𝟎𝟕 | 𝐃𝐎𝐌𝐈𝐍𝐆𝐎
𝐛𝐨̂𝐧𝐮𝐬 (𝐭𝐭 𝐞 𝐢𝐧𝐬𝐭𝐚)
𝟎𝟖 | 𝐄𝐒𝐐𝐔𝐄𝐂𝐄 𝐄𝐒𝐒𝐀 𝐌𝐈𝐍𝐀
𝟎𝟗 | 𝐀 𝐎𝐅𝐄𝐑𝐓𝐀
𝟏𝟎 | 𝐃𝐈𝐒𝐅𝐀𝐑𝐂̧𝐀𝐑
𝟏𝟏 | 𝐄́ 𝐒𝐎́ 𝐒𝐄𝐗𝐎
𝟏𝟐 | 𝐋𝐈𝐁𝐄𝐑𝐓𝐀𝐃𝐎𝐑𝐄𝐒
𝟏𝟑 | 𝐄𝐒𝐐𝐔𝐄𝐂𝐄 𝐄 𝐌𝐄 𝐁𝐄𝐈𝐉𝐀
𝟏𝟒 | 𝐒𝐄𝐌 𝐑𝐎𝐌𝐀𝐍𝐂𝐄, 𝐒𝐄𝐈
𝟏𝟓 | 𝐒𝐄 𝐄𝐒𝐂𝐎𝐍𝐃𝐀
𝟏𝟔 | 𝐍𝐀̃𝐎 𝐒𝐄 𝐌𝐄𝐓𝐄 𝐍𝐀 𝐌𝐈𝐍𝐇𝐀 𝐕𝐈𝐃𝐀
𝟏𝟕 | 𝐄𝐔 𝐏𝐑𝐄𝐅𝐈𝐑𝐎 𝐀 𝐏𝐀𝐙
𝐛𝐨̂𝐧𝐮𝐬 (𝐢𝐧𝐬𝐭𝐚 𝐞 𝐭𝐭)
𝟏𝟖 | 𝐃𝐄𝐒𝐆𝐑𝐀𝐂̧𝐀𝐃𝐀
𝐛𝐨̂𝐧𝐮𝐬 (𝐢𝐧𝐬𝐭𝐚 𝐞 𝐭𝐭)
𝟏𝟗 | 𝐃𝐄𝐒𝐆𝐑𝐀𝐂̧𝐀𝐃𝐎
𝟐𝟎 | 𝐃𝐄𝐒𝐄𝐍𝐓𝐄𝐍𝐃𝐈𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎
𝟐𝟏 | 𝐋𝐈𝐒𝐓𝐀 𝐃𝐎 𝐓𝐈𝐓𝐄
𝟐𝟐 | 𝐁𝐑𝐀𝐒𝐈𝐋𝐄𝐈𝐑𝐀̃𝐎
𝟐𝟑 | 𝐐𝐔𝐄𝐑𝐎 𝐓𝐄 𝐕𝐄𝐑
𝟐𝟒 | 𝐀𝐈 𝐅𝐋𝐀𝐌𝐄𝐍𝐆𝐎
𝟐𝟓 | 𝐒𝐄 𝐃𝐈𝐕𝐄𝐑𝐓𝐈𝐔 𝐃𝐄𝐌𝐀𝐈𝐒
𝟐𝟔 | 𝐂𝐀𝐅𝐄́
𝟐𝟕 | 𝐓𝐎𝐐𝐔𝐄
𝟐𝟖 | 𝐄́ 𝐒𝐎́ 𝐔𝐌𝐀 𝐃𝐄𝐒𝐏𝐄𝐃𝐈𝐃𝐀
𝟐𝟗 | 𝐂𝐀𝐒𝐀𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎
𝟑𝟎 | 𝐒𝐄 𝐎𝐑𝐆𝐀𝐍𝐈𝐙𝐄
𝟑𝟏 | 𝐂𝐑𝐎𝐀́𝐂𝐈𝐀
𝟑𝟐 | 𝐎̂ 𝐒𝐀𝐔𝐃𝐀𝐃𝐄
𝟑𝟑 | 𝐐𝐀𝐓𝐀𝐑
𝟑𝟒 | 𝐏𝐑𝐄𝐒𝐄𝐍𝐓𝐄 𝐃𝐄 𝐀𝐍𝐈𝐕𝐄𝐑𝐒𝐀́𝐑𝐈𝐎
𝟑𝟓 | 𝐅𝐄𝐋𝐈𝐙 𝐀𝐍𝐈𝐕𝐄𝐑𝐒𝐀́𝐑𝐈𝐎
𝟑𝟔 | 𝐒𝐔𝐑𝐏𝐑𝐄𝐒𝐀?
𝐛𝐨̂𝐧𝐮𝐬 (𝐢𝐧𝐬𝐭𝐚 𝐞 𝐭𝐭)
𝟑𝟕 | 𝐍𝐀𝐓𝐀𝐋
𝟑𝟖 | 𝐑𝐄́𝐕𝐄𝐈𝐋𝐋𝐎𝐍 𝐃𝐎 𝐋𝐈𝐋
𝟑𝟗 | 𝐂𝐑𝐈𝐀𝐑 𝐋𝐄𝐌𝐁𝐑𝐀𝐍𝐂̧𝐀𝐒
𝟒𝟎 | 𝐅𝐎𝐈 𝐔𝐌𝐀 𝐌𝐄𝐍𝐓𝐈𝐑𝐀
𝟒𝟏 | 𝐄𝐍𝐂𝐀𝐑𝐀𝐑 𝐀 𝐑𝐄𝐀𝐋𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄
𝟒𝟐 | 𝐄𝐒𝐂𝐎𝐋𝐇𝐀 𝐌𝐄𝐋𝐇𝐎𝐑
𝟒𝟑 | 𝐒𝐔𝐏𝐄𝐑𝐂𝐎𝐏𝐀 𝐏𝐓.𝟏
𝟒𝟒 | 𝐒𝐔𝐏𝐄𝐑𝐂𝐎𝐏𝐀 𝐏𝐓.𝟐
𝟒𝟓 | 𝐃𝐄𝐑𝐑𝐎𝐓𝐀 𝐄𝐌 𝐃𝐎𝐁𝐑𝐎
𝟒𝟔 | 𝐕𝐀𝐌𝐎𝐒 𝐂𝐎𝐍𝐕𝐄𝐑𝐒𝐀𝐑
𝟒𝟕 | 𝐍𝐎 𝐇𝐎𝐒𝐏𝐈𝐓𝐀𝐋
𝟒𝟖 | 𝐕𝐀𝐌𝐎 '𝐁𝐎𝐑𝐀
𝟒𝟗 | 𝐕𝐎𝐂𝐄̂ 𝐕𝐀𝐈, 𝐒𝐈𝐌
𝟓𝟏 | 𝐂𝐇𝐄𝐆𝐀 𝐃𝐄 𝐃𝐄𝐑𝐑𝐎𝐓𝐀
𝟓𝟐 | 𝐎𝐅𝐄𝐍𝐃𝐀-𝐒𝐄
𝟓𝟑 | 𝐂𝐇𝐀́ 𝐑𝐄𝐕𝐄𝐋𝐀𝐂̧𝐀̃𝐎 𝐏𝐓.𝟏
𝟓𝟒 | 𝐂𝐇𝐀́ 𝐑𝐄𝐕𝐄𝐋𝐀𝐂̧𝐀̃𝐎 𝐏𝐓.𝟐
𝐛𝐨̂𝐧𝐮𝐬 (𝐢𝐧𝐬𝐭𝐚 𝐞 𝐭𝐭)
𝟓𝟓 | 𝐎 𝐏𝐋𝐀𝐘𝐁𝐎𝐘
𝟓𝟔 | '𝐓𝐀́ 𝐑𝐄𝐏𝐑𝐄𝐄𝐍𝐃𝐈𝐃𝐎
𝟓𝟕 | 𝐃𝐄 𝐕𝐎𝐋𝐓𝐀 𝐏𝐑𝐀 𝐂𝐀𝐒𝐀
𝟓𝟖 | 𝐂𝐀𝐒𝐀
𝟓𝟗 | 𝐋𝐎𝐈𝐑𝐎 𝐏𝐈𝐕𝐄𝐓𝐄
𝟔𝟎 | 𝐏𝐎𝐃𝐏𝐀𝐇
𝟔𝟏 | 𝐅𝐋𝐀𝐌𝐄𝐍𝐆𝐔𝐈𝐒𝐓𝐀𝐒?
𝟔𝟐 | 𝐂𝐎𝐏𝐀 𝐃𝐎 𝐁𝐑𝐀𝐒𝐈𝐋
𝟔𝟑 | 𝐀𝐍𝐓𝐄𝐒 𝐃𝐀 𝐇𝐎𝐑𝐀
𝟔𝟒 | 𝐋𝐔𝐙 𝐁𝐑𝐈𝐋𝐇𝐀𝐑
𝟔𝟓 | 𝐓𝐈𝐑𝐎 𝐍𝐀 𝐂𝐄𝐑𝐓𝐀
𝟔𝟔 | 𝐄𝐒𝐂𝐎𝐋𝐇𝐀𝐒
𝟔𝟕 | 𝐄𝐌 𝐂𝐀𝐒𝐀
𝟔𝟖 | 𝐅𝐀𝐌𝐈́𝐋𝐈𝐀
𝟔𝟗 | 𝐑𝐄𝐒𝐎𝐋𝐕𝐈𝐃𝐎
𝟕𝟎 | 𝐌𝐎𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎𝐒
𝟕𝟏 | 𝐍𝐎 𝐀𝐋𝐋𝐈𝐀𝐍𝐙
𝟕𝟐 | 𝐂𝐋𝐀𝐒𝐒𝐈𝐅𝐈𝐂𝐀𝐃𝐎𝐒, 𝐄𝐋𝐄𝐒
𝐛𝐨̂𝐧𝐮𝐬 (𝐢𝐧𝐬𝐭𝐚 𝐞 𝐭𝐭)
𝟕𝟑 | 𝐂𝐀𝐒𝐀𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎

𝟓𝟎 | 𝐌𝐀𝐑𝐑𝐎𝐂𝐎𝐒

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By ellimaac

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ME SENTO NA cama, me sentindo fraca para um caralho.

Gabriel, como um completo desesperado que eu estou descobrindo que é, se aproxima de mim com os olhos extremamente arregalados de medo.

— Luanna, pelo amor de Deus — ele segura meus braços enquanto entre num estado de choque sem saber o que fazer. — Você está bem?

— 'Tô — respondo ofegante, forçando um sorriso pra mostrar que estou bem e erguendo um joinha, mas minha mão está trêmula e isso só o deixa ainda mais preocupado.

— Meu Deus. Respira — ele pede, imitando o jeito que devo respirar. — Respira. Devagar. — Suas palavras são pausadas e engraçadas pra caramba o que mantém o sorriso na minha cara. — 'Pera.

Gabriel corre pelo quarto, abre o frigobar, pega uma garrafinha de água bem gelada e me entrega, se ajoelhando a minha frente e verificando minha temperatura.

— Você está quente, bebe um pouco de água.

— Eu 'tô bem — garanto, bebendo o quanto eu posso daquela água e me refrescando. — Só tive uma queda de pressão.

— Do nada, porra? Isso não é normal, não.

— Me levantei rápido demais e... — acho que não comi o suficiente, mas evito falar sobre ou ele vai brigar comigo e não quero ouvir esporro. A comida do hotel estava me dando nojo e eu não consegui comer. — Eu 'tô bem.

— Não 'tá, não. Vou pedir uma coisa salgada pra você — ele informa, pegando o celular do bolso e discando um número.

— O quê? — Protesto o vendo levar o celular ao ouvido. — Não, Gabriel. Vai acabar se atrasando.

— Foda-se — ele diz com a voz firme, voz de quem não vai mudar de ideia independente das minhas palavras. — Que esperem, você é mais importante.

Dez minutos depois, batem na porta e Gabriel recebe minha comida. Uma porção de batata assada e um lanchinho natural de peito de frango. Gabriel me entrega a comida e pega um suco do frigobar para eu poder beber enquanto como.

Não digo nada, apenas sorrio em agradecimento e, então, começo a me alimentar.

E eu como tudo. Tudo mesmo. Não sobra nada. Até o suco eu devorei. Puta que pariu, eu realmente estava com fome. E por que diabos aquela comida do almoço não estava tão boa quanto esse lanche?

Coloco o prato em cima do balcão e jogo os descartáveis no lixo, depois volto a me sentar na cama, onde um Gabriel muito mais aliviado está ao meu lado.

— Veio pra Marrocos pra me matar do coração, Luanna? — seu tom é brincalhão, mas há pavor exposto em cada palavra mesmo que esteja mais de boa em me ver bem alimentada.

Gabriel realmente ficou assustado. Eu levantei da poltrona e fui obrigada a me apoiar no primeiro móvel que eu encontrei. Minha visão escureceu. Minhas pernas bambas. Qualquer um ficaria assustado. Inclusive eu. Mas passou rápido.

— Já disse — volto a repetir, respirando fundo e apoiando o corpo nas mãos o que deixa minha barriga bem esticada e marcada naquela blusa preta. Está ficando maior a cada dia. — Foi só uma queda de pressão. Porque levantei rápido.

— É a primeira vez que isso acontece? — Ele fica desconfiado. — Luanna, você tem que me contar quando as coisas não estão boas.

— É a primeira vez — afirmo, para deixá-lo mais tranquilo. — Juro.

— Temos que contar ao Doutor Maurício na próxima consulta.

Ah, sim. Esqueci de falar sobre o Doutor Maurício, meu mais novo obstetra. Assim que me mudei pro Rio, busquei as melhores clínicas para eu realizar o meu pré-natal. Marquei uma consulta durante a semana passada. Gabriel foi comigo e nós dois gostamos muito do doutor.

A consulta foi o mais normal possível. Ainda as mesmas restrições e o meu peso continua sendo um problema. Vou fazer mais exames quando eu voltar pro Rio e investigar melhor meus bebês. Mas pelo que descobri, já vou poder ver o rostinho deles melhor na morfológica.

Sou desinformada das coisas de mãe? Sim. Mas não de todas.

— Assim que voltarmos pro Brasil, a gente marca e já conta tudo que tem que contar pra ele — digo com convicção para que ele entenda que estou falando sério. — E tudo de boa de novo.

— Hum — Gabriel franze o cenho e fica me encarando por um bom tempo até colocar na cabeça que eu realmente estou bem. — Enquanto você comia, eu comecei a pensar numa coisa.

— Devo ter medo dos seus pensamentos? — Ou é putaria ou é coisa errada. Nada de bom vem daquela cabecinha.

— Sou um novo homem, Luanna — ele me corrige, se gabando. — Agora eu sou pai e casado. Não fico pensando besteiras.

— Logo você?

— Dá pra ter mais respeito? — ele me pede, me fazendo rir. — Meus filhos estão presentes. O que vão pensar de mim?

— Que você é um pai completamente egocêntrico e pervertido.

Ele ergue o dedo do meio pra mim, passando a língua pelos dentes.

— Mas 'tá — volto ao foco da conversa. — 'Tava pensando no quê? Que eu sou uma faminta?

— Também — minha vez de levantar o dedo do meio. — Mas, não, pô. 'Tava pensando nos nomes pra nossas crias.

— Ah é? — me interesso pelo assunto. — E em quais você pensou?

— 'Tava pensando em vários, vendo se combinava. Queria alguma coisa com G e L, sabe? Tipo Geovanna Lais. — Faço uma careta ao ouvir esse nome péssimo. — E Giselle Laura. Daora, não? Eu gosto de nome composto.

— Nome composto, Gabriel? Nem pensar! E que nomes horrorosos são esses?

— Você não gostou? — Nego de imediato, balançando bem a cabeça e o deixando surpreendido. — Nossas iniciais, preta. Faria sentido. E como assim não gosta de nome composto?

— Acho muito complexo e... — brega.

— Não gosta dos nomes das filhas da Virgínia?

— Ah, pronto — bufo, cruzando os braços. — Agora você quer fazer a sua própria indústria das Marias?

— Seria legal, se fossem duas meninas.

Reviro os olhos com força com o que ouço.

— Eu acho cansativo. Tipo duas Marias? Poxa, na escola, a professora vai chamar as duas pelo mesmo nome, não curto a ideia.

— Eu gosto — Percebo sua expressão de pidão. — Combinaria com o nome composto do nosso filho.

— A gente não decidiu o nome do menino ainda. Muito menos que seria composto.

— Eu pensei em alguma coisa com Henrique também. Porque acho muito louco os nomes que têm Henrique. Tipo... Lucas Henrique.

— Esse é o nome do meu irmão.

Gabriel me olha completamente confuso, como se eu tivesse acabado de dizer o pior dos absurdos. 

— Sério que o nome do pivete tem Henrique?

— Sim — assinto. — O Gustavo também. Aliás, meu sobrinho vai se chamar Henrique.

— Que falta de criatividade — ele diz, ficando decepcionado pois estava mesmo empolgado com a ideia de colocar Henrique no nome do nosso filho.

E, de verdade, o nome do meu filho não pode ser e nem ter Henrique. Já não bastam meus irmãos e agora meu sobrinho. Os Scarpa estão fazendo a indústria dos Henrique e eu ainda não estou sabendo?

— E a gente não pode se prender a apenas um tipo de nome. — O lembro. — Há três possibilidades para nós.

— Eu sei — ele assente, concordando comigo. — Temos que pensar em dois nomes de meninas e dois nomes de meninos. Podemos ter duas filhas, dois filhos ou uma filha e um filho. Vai ser difícil escolher.

— Sim. Porque, vamos pensar que a gente tenha escolhido dois nomes de meninas, tipo Cecília e Agnes...

— Porra — ele faz uma careta de nojo. — Tanto nome.

— É um exemplo, Gabriel.

— Exemplo bem merda — ele interrompe minha linha de raciocínio, engatando em outro assunto. — Nossas filhas já vão nascer com 60 anos nas costas.

— Ah, para com isso! Cecília é um nome lindo. Agnes também.

— Nomes de senhoras. De velhas, Luanna. Tenha dó.

— Então quais você sugere?

— Eu gosto do nome... Alice.

— HAHAHA — forço uma risada. — Foi o quê? Sua primeira paixonite?

Ele revira os olhos e não nega, por isso insisto com a pergunta.

— Por que o nome Alice? — Dou uma risada verdadeira agora e ajeito a postura pois minhas costas estão começando a doer sem ter onde se apoiar. — Tem algum significado?

— Não. — Diz na seca. — Eu só acho bonito. — Ele fica meio irritado ao tentar se explicar, não gostou da minha reação e eu dou risada de ter o tirado do sério. — Eu assisti o filme no cinema, e disse pra mim mesmo que o nome da minha filha seria Alice.

— Foi no cinema com quem? — Estou decidida a zoar dele.

— Luanna? — Ele faz uma cara feia.

— 'Tô brincando. Eu acho o nome Alice bom, mas não colocaria, principalmente agora que 'tá famoso pra caralho. A menina vai pra escola e vai ter mais duzentas Alice na sala.

— É verdade — ele concorda comigo, voltando a normalidade, até começa a sorrir. — E, porra, na verdade nem gosto tanto assim do nome. Porque, você tem razão, eu fiquei mesmo com uma Alice no passado.

— Eu sei que ficou — balanço a cabeça, sem acreditar que ele estava tentando não me contar sobre isso. — É quase óbvio que você passou o rodo no alfabeto inteiro.

— Você fala de mim, mas sei muito bem que não fica atrás. Que nome você 'tá pensando em colocar se for menino?

— Não parei pra pensar nisso.

— Hum — ele sorri, desconfiado. — Bom, não tenho problema com o nome do moleque, só se for Raphael. Aí a gente vai ter um grande problema.

— Não sou doida de colocar Raphael, né?

— Do jeito que você é apaixonada por aquele playboy, eu não duvido de mais nada.

Reviro os olhos, sorrindo e por impulso me jogo em cima dele. Colocando as pernas em volta de seu quadril e ficando em seu colo. Aqui é bem mais confortável, principalmente por ter suas mãos me segurando.

— Eu sou tão apaixonada por ele que vou ter dois filhos com o rival — aviso, passando os dedos pela barba de Gabriel e sentindo seu olhar começar a acelerar meu coração.

— Boa — Gabriel tira a mão da minha bunda, onde me segurava, pra pegar o celular de cima da cama e clicar no bloco de notas. — Então vamos pensar. Henrique não, porque Dona Rita possuiu esse nome. Nada de nome composto também. E Raphael está totalmente proíbido.

— Isso.

— Agnes e Cecília também.

— Ah, não, Gabriel! — Bufo, negando. — Eu gosto tanto desses nomes.

— Luanna — ele me olha com cara de quem está bem decepcionado. — Puta que pariu, né? Esquece essa maluquice de nome de vó. Vou até anotar isso aqui nas regras. Nada de nome de velho pros nossos filhos.

— Então não posso colocar João?

— Hum — ele pensa na possibilidade. — Só se for João Lucca ou João alguma coisa. João sozinho, não.

— João Victor — penso e imagino.

— Não falou que não gosta de nome composto?? — Gabriel fica perdido.

— Não gosto mesmo. Mas acho legal o nome João Victor.

— Você é uma indecisa — mostro o dedo do meio pra ele. — Nada de nome composto, essa é a sua regra. Já anotei aqui.

— 'Tá — é melhor assim mesmo. Não quero escolher um nome composto pra minha filha. — Arthur?

— Arthur — ele concorda, digitando em sua listinha. — Lucca?

— Gosto — concordo também e ele já até digita. — E se a gente inventar de colocar uns nomes nórdicos, tipo Thor?

— Isso é nome de cachorro, Luanna — ele faz uma careta de quem não gostou nadinha. — Moleque vai nascer já sendo motivo de piada.

— É — não tenho como discordar. — Então... Benício?

— Nome de playboy.

— Gabriel? — ele me olha com dúvida. — Assim você não me ajuda.

— Benicio, Luanna? Consegue imaginar? "Ô Benício desce daí, seu moleque!" Nem combina. Agora se quiser tratar o moleque com nojinho. — Ele afina a voz ao falar: — "Benício, meu filho, vem aqui tomar seu leite de castanhas."

Não consigo não deixar de rir do que diz.

Gabriel está me zoando? Sim. Mas não deixa de ter razão. Benício é realmente um nome de quem é mais playboyzinho. Não que nossos filhos não vão ser, né? Gabriel será o pai babão que vai mimar as crianças. Contudo, não vai ensiná-las a ter espírito de playboy. Bom, é o que eu acredito. Mas tudo é possível.

— Então esquece esse nome, Gabriel.

Ele suspira aliviado.

— Esse nome seria daora — Ele volta a falar, me deixando perdida, por isso tendo o dever de se explicar. — Gabriel.

— Ah, não.

— A gente coloca Gabriel Filho — isso só pode ser uma piada. — Ou, melhor, Gabriel Junior. Perfeito!

— Gabriel Junior? — Elevo o tom de voz, sem acreditar. — Mas nem fodendo!

— Que isso, preta? — Ele faz seu joguinho pra cima de mim, voltando a me tocar e até largando o celular pra ver se consegue me convencer. — Eu mereço essa homenagem.

— Não, não... — porra, ele beija meu pescoço e eu perco totalmente a concentração. Filho da puta. Seja forte, Luanna, ou seu filho terá o mesmo nome que o pai. — Faz uma homenagem, mas não coloca o mesmo nome. Isso é coisa de gente antiga.

É — ele concorda com a boca em meu pescoço onde sinto sua respiração pesada enquanto faz uma trilha de beijo até a minha clavícula. — Se for pra homenagear alguém, eu... — ele afasta a boca da minha pele brevemente só para conseguir olhar em meus olhos. — Eu homenagearia você.

— Eu? — Fico surpresa, minha respiração pesada e me sentindo quente, principalmente ao sentir suas mãos apertando minha bunda de novo. Golpe baixo me tocar assim, fico fraquinha. — Por que?

— Porque é você que eu amo, Luanna. Você — ele enfatiza. — Mesmo sendo impossível de lidar às vezes, principalmente por gostar de nomes de velhos, e por ser palmeirense.

Abafo uma risada e um gemido porque Gabriel não me deixa criar uma resposta ao que ele diz, simplesmente decide voltar a beijar meu pescoço e ali é exatamente meu ponto fraco.

— Co-como...— Porra, tento me recuperar e falar sem estar dominada pela lúxuria, o que é meio impossível. — Como você me homenagearia? E, por favor, não fala que colocar Maria Luanna.

— Eu gosto da ideia — ele olha pra mim, só pra tirar sarro da minha cara. — Um nome composto de respeito.

— Esquece essa ideia de nome composto — insisto. — Eu odeio.

Não odeio, não. Mas é o único jeito de ele esquecer essa maluquice de uma vez.

— 'Tá — ele revira os olhos e volta a encarar a pele do meu pescoço. Até penso que vai voltar a me beijar, já estou até me preparando pra isso. Mas ele faz algo diferente.

Gabriel retira uma das mãos de minha bunda e toca no colar em meu pescoço. O colar que ele me deu de Natal e que não posso deixar de usar, não quando amei tanto o presente que já faz parte dos meus acessórios diários.

— Que tal, Lua? — ele me deixa surpresa.

— Lua? — Ele está tocando no pingente. — Mas é como seus amigos me chamam — Dhiovanna está me chamando assim. Eu sei que o Pedro também e tenho quase certeza que todo o resto dos amigos de campo do Gabriel irão me chamar assim —, seria ruim pra...

— Então Luna — ele rapidamente pensa numa solução, sem nem me deixar concluir o raciocínio. — Porra, vai ser Luna. É uma derivação perfeita do seu nome e significa Lua que tem um puta significado pra você e... pra mim também.

— Luna — penso sobre o nome. Me imaginando tendo uma filha com esse nome e a chamando assim. — Minha Luna.

— Nossa Luna — suas palavras são poderosas e ganham um espaço que eu não imaginava em meu coração.

Meu Deus, meus olhos se enchem d'água.

— Ok, já decidimos o nome da menina — digo mais para evitar a vontade de chorar. — Temos que pensar em mais três nomes.

— Pro menino pode ser alguma coisa que signifique sol — Gabriel rapidamente pensa em algo que combine com o nome que acabamos de escolher. Ele foi rápido enquanto eu ainda estou tentando controlar a vontade de chorar —, assim nós teremos a nossa lua e o nosso sol em casa.

— Caralho, Gabriel — estou realmente ficando emocionada. — O que deu em você hoje?

Ou posso estar com vontade de chorar por causa dos hormônios.

Me convenço dessa segunda opção. 

— Muito brega? — Ele fica pensativo, logo buscando uma nova alternativa pros nomes. — A gente pode pensar...

— Não — nego de imediato. Acariciando seu rosto e me sentindo tão preenchida com esses nomes que é como se eu já aceitasse o fato de ter minha Lua e meu Sol em casa para iluminar o meu lar. — É... perfeito. Podemos colocar Ravi.

— Ravi significa Sol?

— Sim — concordo, tendo que limpar a garganta pois o choro já está entalado aqui e se eu fizer um mínimo esforço, eu desabo de emoção. — Pra menino é o único que conheço.

— Ravi — ele testa, olhando pro nada. — Ravi e Luna.

— Ravi e Luna — repito, imaginando as duas crianças e tentando ver se combina. — Eu gostei.

— Engraçado pensar que são nomes simples e com quatros letrinhas que a gente pensou do nada sem nem precisar pesquisar — ele abafa uma risada, realmente surpreendido.

— Talvez seja um sinal.

Gabriel concorda, sentindo minhas palavras.

— Agora a gente só precisar pensar em mais dois nomes — continuo falando pois nossa busca pelos nomes não acabaram por aqui. — Mais um de menina que talvez pode ser Aurora ou Ayla que significa Lua também. E pra menino é...

Alguém bate na porta de repente, interrompendo nossa conversa e nos trazendo de volta a realidade em que nos encontramos. A poucas horas de um jogo importante pro Flamengo. 

— Vamos, Gabi! O Mundial espera por você — reconheço a voz do Pedro vindo lá de fora.

— 'Tô saindo — Gabriel avisa enquanto eu fico em pé e saio de seu colo. — A gente pensa melhor nos nomes quando voltar pra casa.

— Sim.

Nem estranho mais o fato dele falar casa e eu saber que é o "nosso" lar. Estou me acostumando muito fácil e muito rápido com essa nova rotina. As coisas estão fluindo bem até demais. Principalmente para alguém como eu que veio de uma dezenas de tragédias.

Me olho no espelho e verifico minha roupa e meu cabelo. Estou com ele solto e cacheado hoje. Também estou usando uma roupa toda preta e de frio porque me recuso a usar qualquer coisa vermelha ou até mesmo a camisa do Flamengo.

Estou me acostumando com minha nova vida, porém nunca vou torcer pra outro time que não seja o meu Palmeiras. Por mais apaixonada que eu esteja.

— Ei — Gabriel atrai minha atenção quando estamos de frente para a porta.

— Oi — reparo em seu olhar me medindo e se fixando em meus olhos. — Que foi? Minha maquiagem está borrada?

— Não. Você está linda — ele abafa uma risada, agarrando minha cintura, me puxando pra perto e me dando um beijo na boca. — Te amo, Luanna.

Jesus. Meu Deus. Não estava preparada pra isso e muito menos para o efeito que iria me causar.

Porra. Abro o maior sorriso que consigo e o beijo de novo.

— Também te amo — digo os lábios pressionados nos dele.

E até prolongaríamos esse momento se Gabriel realmente não estivesse atrasado. Ele abre a porta e Pedro não perde tempo em nos cumprimentar, me dando um bom abraço de carinho.

— E como está a gravidinha mais linda do Flamengo? — Ele pergunta ao me soltar.

— Vou considerar só a parte boa do elogio — digo a ele. — E eu estou bem.

— Bem é o caralho — Gabriel rapidamente me corrige. — 'Tava passando mal até agora, por isso que me atrasei. Levei um susto.

— Sério? — Pedro fica preocupado. — O que você tem, Lua? Alguma coisa errada com os bebês?

Olha o apelido aí que gerou o nome de uma das minhas filhas ou filhos. 

— Acho que tem alguma coisa errada comigo — digo em tom de piada, mas ninguém ri. — Foi só uma queda de pressão. Estou melhor agora.

— Eu quase morri — Gabriel informa seu drama. Ele quase morreu, mas quem estava passando mal era eu. — Juro. Já pensou eu morro antes de conhecer meus filhos?

— E antes de ganhar o Mundial? — Pedro entra na pilha. — Seria trágico.

— Demais. — Gabriel olha pra mim. — Luanna, trate de não me infartar até as crias terem uns 15 anos e eu já ter, pelo menos, dois mundiais na conta.

Reviro os olhos diante dessas besteiras. Homem é um ser dramático demais, e de repente duas pessoas fazem sombra atrás da gente.

— Olha ele aí — Gabriel diz, envolvendo Everton Ribeiro num abraço. — Essa aqui é minha namorada, Luanna.

— A famosa palmeirense — Everton me cumprimenta com um sorriso e desvia o olhar pra minha barriga. — Dois, né? Gabi tentou me explicar, mas acabei ouvindo por cima.

— Sim — assinto. — Dois bebês. — De uma vez só. — Ainda é meio difícil de acreditar.

— Imagino. Ter filho é uma coisa maluca. Essa é minha esposa — ele aponta pra mulher ao seu lado. Uma linda morena com a camisa do Flamengo. — Ela vai ficar com você no estádio. Vou roubar esses dois antes que a gente perca o ônibus.

E dito isso, eles somem corredor a frente.

— Prazer — a mulher estende a mão em minha direção, um grande sorriso na cara. — Marília.

— Oii — digo sorrindo também. — Eu sou a...

— Luanna — ela completa por mim, me dando um abraço logo em seguida. — É, eu ouvi muito sobre você.

— Sério? Espero que tenha sido coisa boa.

— Tirando a parte de ser palmeirense.

Dou risada do que diz. E nesse momento percebo que não estamos sozinhas. Há mais dois serzinhos bem na cola da Marília.

— Esses são meus filhos. Augusto, mais conhecido como Guto — ela aponta pro mais velho que é uma cópia em miniatura masculina dela. O garoto fica meio tímido e quase se esconde na perna de sua mãe. — E esse aqui — ela pega o menor no colo. — É o Totói, Antônio. Fala "oi" pra tia Lua, filho.

— Oii — ele diz, olhando pra mim e sorrindo. — Tia Lua.

Ai, caralho! Isso acaba comigo. Que fofura, meu Jesus.

— Oii, Totói — retribuo o carinho, tocando nele e ele simplesmente se joga no meu colo. Um bebê grande e pesado, mas que eu pego e me esforço pra não deixar cair. — Opa, ele não estranha as pessoas?

— Costuma estranhar — Marília fica confusa, mas dá de ombros. — Pelo visto, ele gostou de você. Que bom. Você leva ele enquanto eu seguro o Guto.

Ela dá a mão para seu outro filho e assim como estamos, cada uma com uma criança, começamos a caminhar pelo corredor do hotel até o táxi que nos espera lá fora.

— Dizem que — ela volta a falar enquanto andamos — quando um bebê não chora no seu colo é porque você vai ter um filho do sexo oposto. Então — Marilia me olha com um sorrisão —, 'tamo vendo que será duas menininhas.

— Eu acho que vai ser, sabia?

— Sério?

— Pra mim é tudo meio novo ainda — muito novo mesmo, eu sou uma completa leiga. — Mas eu... sei lá, consigo me imaginar com duas filhas. Na verdade, só consigo pensar em menina. Meu pinterest só tem coisa de menina.

— Te entendo. Nas minhas duas gravidez, eu pensei até o dia do parto que eu teria menina. E olha só.

Dois meninos.

— Então intuição de mãe não significa nada? — pergunto.

— Depende muito, tenho amigas que acertaram. E você vai ter dois bebês, Lua. Fica tranquila que o sexo de um dos dois, você vai acertar. O que o Gabi acha que é?

— Não sei. Mas tenho a impressão que ele acha que é um casal. Até decidimos os nomes se for de fato um casal.

— Ai me fala!! — Marilia se empolga. — Se você quiser, é claro.

Ela tentando não ser invasiva, é fofo. Ainda bem que gosto de pessoas que perguntem mesmo sobre a minha vida, sem medo do que eu vou responder. Só assim pra criar intimidade e só assim pra eu querer a pessoa na minha vida.

— Luna e Ravi.

— Ownn, que lindo! — Seus olhos brilham e eu sei que está sendo verdadeira. — Eu sou apaixonada no nome Ravi. Era uma das opções pro nome do Antônio. Mas queria algo que combinasse com o nome do Augusto. Ai, meu Deus! — Ela exclama, me pegando de surpresa, olhando pro meu pescoço. — Seu pingente é de uma lua.

— Sim, Gabriel que me deu. Meu avô costumava me chamar de Lua, dizia que minha beleza era igual a da Lua.

— Que fofo. Nossa. Luna é o nome perfeito pra dar pra sua filha. Agora você precisa estar grávida de uma menina, Luanna.

— Luna! Luna! — Totói repete, prestando atenção na nossa conversa.

— Isso mesmo, filho. Nossa Luna.

Ainda estou sorrindo, feliz de verdade por essa conversa quando entramos no táxi e nos dirigimos até o estádio onde o camarote havia sido reservado para nós.

Me acomodo numa boa cadeira, com Totói por perto porque ele se tornou meu novo grude. Converso com ele durante o jogo inteiro pois não quero ficar prestando atenção nesse joguinho do Flamengo. Se eles ganharem esse Mundial vão ficar um nojo e eu não tenho saco pra isso.

E, bem, eles não ganharam mesmo. Pois eles perderam na Semifinal, deixando o Real Madrid esperando. Uma derrota surpreendente, estava crente que eles chegariam na final pelo menos e que provavelmente perderiam pro Real Madrid, mas nem isso aconteceu.

O que eu não sabia é que depois dessa derrota, o Flamengo iria passar por mais uma sequência de derrotas. E a única coisa que me preocupava, era o psicológico do Gabriel, pois antes mesmo de perder tudo que perdeu, ele já estava se sentindo inferior, depois de tudo isso então... porra. Ele vai precisar de mim.

Batam a meta pra eu voltar o mais cedo possível, viu, guysss.

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