Proibido

By Romo_Honey

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O amor as vezes é uma dadiva, porém pode ser também uma maldição. Intenso, insano e totalmente proibido é iss... More

*** AVISOS ***
Capítulo 1
Capítulo 2

Capítulo 3

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By Romo_Honey


Estava com a expressão fixa no colar que tinha ganhado de Max, toca as pedras sem deixar de admira-las, porém estava longe com o pensamento, não conseguia compreender por que aquilo estava novamente acontecendo, o passado tinha sido doloroso e desejava nunca passar por ele novamente. Desde que ele foi embora levando Alina as coisas mudaram e agora Max retornava querendo a privar de sua neta e falando novamente sobre coisas que deveriam ficarem enterradas.

Passa a mão por seu cabelo soltando, não podia deixar que seus antigos temores retornassem, não quando se tratava de Maxwell Bellanero nada parecia correto, sua cabeça já funcionava de forma distorcida diante tantas coisas insanas que que presenciou e  viveu. Tocando novamente no diamante voltava com força nos momentos que preferia não ter lapsos, seu casamento já estava acabado, porém ainda havia um papel que dizia que era casada e só de pensar em tudo sentia-se péssima.

Abre o vestido sem o tirar realmente, não podia permitir que tudo voltasse à tona, Samuel era leigo sobre o ocorrido e assim deveria continuar. Escuta a porta do quarto sendo aberta segurando o vestido para não o deixar cair vê o marido entrando com uma expressão nada boa, ele bate a porta indo em direção a Diana vendo o colar em seu pescoço, o maldito colar que ela usou o resto da festa toda, leva a mão na joia puxando bruscamente.

Diana sente o fecho estourar e seu pescoço arder pelo violência com que ele retirou a peça, Juan Miguel encarava a joia com desprezo a jogando no chão. — O que ia dar para ele em troca? Melhor. Não me responda. — Tinha uma expressão enojada no olhar a encarando com desdém e desprezo naqueles momentos sentia nojo de Diana.

— Me respeite! Foi apenas um presente que Alina me mandou! — Exclama mantendo o olhar sério, engolindo todo o sentimento que se apossava ao ver o nojo no rosto do homem diante dela, por mais que o odiasse não era algo agradável de olhar, se sentia um lixo.

Leva a mão no cabelo dela segurando com força a colocando a penteadeira com violência a fazendo bater o abdômen fazendo-a perder o folego por alguns segundos e olhar no espelho. — Olha para você e lembre que aquele infeliz é quase da idade do nosso filho, então volte para a sua realidade e veja que está envelhecendo, uma velha, uma pobre coitada que cada dia que passa está mais decadente e ninguém gosta de mulheres assim. — Sua voz era quase que um sussurro, afirmando mais sua mão no cabelo dela puxando a ponto de Diana sentir seu couro cabeludo doer.

— Está me machucando! — Exclama com exasperação na voz. — Você mais do que ninguém sabe que Max era o marido de nossa filha e apenas isso, você mesmo Juan Miguel fez questão de deixar isso no passado, tenho todos esses anos sendo impecável com os meus atos e andado sob sua vigilância então não entendo essa sua atitude, agora me solta! — O empurra com a respiração acelerada seu vestido aquela altura estava em sua cintura a deixando exposta.

A olhando por alguns segundos e aproxima levando a mão em seu rosto afundando os dedos em sua face apertando sem medo de deixar marcas. — Não entende? — Pergunta com um brilho intenso nos olhos azuis. — Diana a velhice tem afetado sua mente e também o seu corpo que apesar de ainda dar para alguma coisa já não é grande coisa. — Tinha frieza e ironia ao falar.

O encava seria sentindo todo seu orgulho de mulher se quebrar em mil pedaços, porém todos os dias convivendo com o seu marido eram assim, Juan Miguel tinha motivos para sentir ciúmes, mas nunca para humilha-la e trata-la como um animal acorrentado como ele fazia. Ela nunca admitiria isso em voz alto, tinha medo, ainda mais pelo homem extremamente agressivo que era, principalmente quando o ciúmes se apossava dele. Entretanto no caso de Max, ocorreu um tempo que o genro nem ao menos fazia questão de ser discreto com o que estava acontecendo ou com os seus sentimentos.

Aquelas lembranças apenas a envergonhavam não por seu marido, mas sim pela memória de Mariana, sua filha e também por Alina, quem tanto amava e que tinha uma visão dela que não correspondia com a realidade.

— Não existe motivos para que continue tendo essas crises no se refere a Maxwell, ele está namorando e já não é mais parte de nossas vidas a única coisa dele que deveria estar em nosso meio é Alina! Mas você fez questão de destruir isso quando inventou aquelas mentiras absurdas apenas para saciar o seu ego e desejo de vingança, porque não aceitou que alguém pudesse estar por cima de você, por não aceitar que alguém tivesse mais força que você. — Se afasta dele indo até ao closet terminando de se despir pegando uma camisola colocando-a, olhando suas mãos via que tremiam, para ela bater de frente com Juan Miguel era como brincar com o diabo.

Voltando para o quarto podia ver que Juan Miguel estava sentado na cama com a camisa aberta e a mão na testa mantendo os olhos fechados, parecia pensativo e a expressão facial que carregava não era das melhores. 

— Vou para o quarto de hóspedes, não faz sentido que continuemos com esse teatro de casal feliz dentro dessa casa, temos um filho adulto que entende muito que o casamento pode ter fim e nossos funcionários apenas obedecem a você, então o que falar ser feito vai ser respeitado, eles nunca abriram a boca. — Fechava o robe entorno de seu corpo.

Erguendo o olhar para a encarar, Juan Miguel passa o polegar pelos lábios apenas analisando toda a situação. — Você vai continuar aqui Diana, temos empregados muito fofoqueiros mesmo com as minhas "ordens" e não quero que fiquem falando sobre o nosso casamento. — Se levanta retirando sua camisa jogando no chão indo até ela parando próximo demais. — Agora você vai deitar ali ficar muito bem calada que é como fica mais bonita, o que é difícil atualmente, e, vamos ter uma agradável noite juntos. — Passa a mão por seu rosto segurando seu maxilar se curvando para a beijar, mas ela impede com as duas mãos no peito dele o empurrando bruscamente.

— Não seja ridículo, nem por um minuto sequer pense que eu não vou me submeter a isso apenas para te agradar, menos ainda após tanta palavras humilhantes e depois de tudo. — Ri sem humor saindo do quarto apressada deixando Juan Miguel irritado com aquela atitude e com os punho fechados.

O homem vai em direção a penteadeira olhando seu reflexo, Diana estava brincando com fogo e ele não costumava gostar daqueles tipos de jogos, dando um soco no espelho o vê trincar enquanto seu sangue escorria em uma fina camada pelo local. O sangue que escorria não deveria ser o dele e sim de Maxwell, era dele que queria se livrar, mesmo que tivesse que esmaga-lo como um inseto.

Diana por sua vez entrava no quarto de hóspedes trancando a porta indo até a cama onde se senta com as mãos tremendo, não aturava mais escutar tantas ofensas e menos ainda ter sua vida comanda pelo homem com quem ainda era casada, mas o medo estava cada dia maior dentro dela. As pessoas a sua volta não conseguiam ver o monstro que era Juan Miguel, ou simplesmente fingiam não ver por conveniência, ri com amargura, a imagem de bom pai e marido era derrubada no momento em que pisavam dentro da casa e nem ao menos bom pai poderia dizer que ele havia sido, principalmente para Mariana que ganhou o desprezo do genitor quando se envolveu com Max. 

Caminhando até a janela do quarto Diana coloca a cabeça contra o vidro, sentia a angustia crescente dentro de si, de todos os homens que aproximaram dela e com os quais o marido implicou o único que ele sempre esteve certo foi referente a Maxwell, o mais improvável de todos e o responsável pela culpa que carregava dentro dela. A memória que tinha era um rio escuro e com correnteza forte e devastadora.

Cidade do México, cinco anos trás.

Terminando de vestir Alina a mulher sorri dando um beijo na testa da neta que estava cada vez mais bonita, começava a sentir um aperto no peito somente em pensar ficar sem a criança naquele dia, uma vez que, a menina iria acompanhar Mariana na casa da sogra, suspira, não podia ser egoísta ela não era a única avó de Alina. Desce com a neta levando para Mariana que já esperava.

— Que demora mãe! Marquei com Leonora para daqui vinte minutos estarmos no restaurante. — Estava impaciente pegando a filha no colo sem cuidado algum. — Avise para meu marido que estarei na casa da mãe dele hoje e que se quiser ir jantar conosco fique a vontade, porém se não quiser não precisa ir, não vai fazer diferença nenhuma.

Olha com certo cansaço para a mais jovem. — Tive que dar mamadeira para ela por isso atrasou, aliás coloquei a medicação dela para gripe na bolsa ela precisará beber daqui duas horas não atrase Mariana e não dê nada fora do cardápio nutricional para Alina, sabe que sua filha não pode comer nada além do que a pediatra orientou. — Leva a mão no rosto da neta enquanto falava.

— Não se preocupe, vou a medicar não hora certa e dar o que ela pode comer apenas, só não esqueça de avisar Max não consegui falar com ele hoje. — Da um beijo no rosto da mãe. — Tenha um bom dia mãe e aproveite para descansar um pouco, mas caso ela não queira para vou trazer de volta. — Sorri saindo de lá.

— Que a Virgem de Guadalupe te proteja. — Fala suspirando ao ver a filha fechando a porta.

Diana não via como um trabalho cuidar da neta, pelo contrário, fazia bem tudo aquilo, não negava que ter a filha ali em sua casa novamente desde que Alina nasceu estava sendo prazeroso, mesmo que Juan Miguel agisse de forma grosseira com os dois a filha batia o pé que queria a ajuda da mãe e não ia embora enquanto ela não estivesse segura suficiente que poderia cuidar da filha e Diana temia que Mariana nunca tivesse aquela certeza enquanto tivesse a ela para fazer tudo.

Subindo, Diana vai para a biblioteca ler e poder montar suas aulas, ao se sentar na cadeira diante da mesa pegando seu notebook olhando os livros ali já separados. Levaria para os alunos um pouco da literatura francesa, sorri com aquilo olhando que obra poderia levar, acaba escolhendo "O Estrangeiro" de Albert Camus, era uma obra e um autor que valia a pena mostrar aos estudantes.

Começa a escrever o resumo que apresentaria e o que lhes daria como atividade, sua concentração estava totalmente no notebook, não escutando quando a porta é aberta, Max aproveitava que tinha saído do fórum depois de uma audiência estressante e exaustiva para fazer um estudo de caso com os livros que Diana tinha em sua biblioteca particular, os livros de filosofia e sociologia que ela possuía poderiam ajudar na montagem da peça de defesa.

Ao entrar podia a ver sentada concentrada com o livro em mãos, digitando, arrumando sua postura continuando o caminho em direção a ela, Diana é retirada de seu raciocínio ao ouvir a voz do genro. — Pelo visto Alina te deixou trabalhar hoje, que milagre. — Tinha um tom de diversão, 

Diana se vira olhando o loiro que se aproximava de sua mesa, sorri para ele. — Alina foi com Mariana para a casa de sua mãe, as duas vão passar o dia com Leonora. — Retira os óculos que usava e Max apenas acompanha aquele ato dela.

— Mariana não me disse nada... — Pega o celular vendo as chamadas da mulher respirando fundo, passando a mão pelo queixo. — Ela me ligou quando estava em audiência.

— Ela disse que caso deseje é para você ir jantar com elas. — Desvia o olhar voltando-se para o notebook colocando o óculos novamente, ocultando a última parte do recado não cabia a ela se intrometer nos assuntos do casal.

— Tenho que montar um estudo de caso, então hoje eu dispenso. — Fala calmo. — Irei para o meu quarto para não te atrapalhar, só preciso de alguns livros.

— Não atrapalha Max, se preferir ficar aqui ao invés de levar os livros sinta-se a vontade. — Tinha calma na voz.

A encara por alguns instantes. — Então se não te atrapalha eu fico. — Sorri.

Ela assente o vendo pegar alguns livros e voltar para a mesa, ele retira seu MacBook da maleta colocando sobre a madeira, o silêncio que havia lá era confortável, ambos estavam entretidos com o serviço que faziam. Max em determinado momento se encosta na cadeira cansado havia acordado antes da cinco da manhã para poder cumprir toda sua agenda, passa a mão pelos olhos e encara a sogra a sua frente que estava compenetrada no que digitava.

Mesmo quando estava sem o mínimo de maquiagem ela conseguia ser bonita e atraente, sua pele parecia tão macia, queria a tocar de alguma forma, seu perfume era delicioso e ela de óculos fazia que com que sua mente tivesse diversos pensamentos sexuais, pragueja com aquilo, era um fetiche absurdo e que beirava a descaro, nunca sentiu nada por mulheres utilizando tal objeto então era desonesto consigo mesmo que viesse a olhar justo Diana daquela forma, além de um desrespeito com a mulher a sua frente que nem ao menos tinha ideia que mexia com ele apenas com pequenos gestos. Sente a ereção se formando entre suas pernas e volta se arrumar na cadeira desconfortável, estava diante da sogra e com um volume na calça, aquilo era constrangedor para Max, nunca tinha ocorrido tal situação com ele de forma tão banal.

Se mexe incomodado com a excitação, Diana levanta o olhar. — Algum problema? — Pergunta.

Max pega seu terno colocando em seu colo para disfarçar a situação que estava, seria ainda mais constrangedor se fosse pego daquela maneira. — Vou subir tomar um banho depois eu retorno novamente, preciso relaxar depois do dia estressante que tive. — Respira fundo.

O vê se levantar, estava confusa com a atitude dele. — Descanse um pouco depois você continua. — Sorri para ele suspirando.

Max assente saindo de lá, Diana estranha aquela o genro, mas podia imaginar o seu cansaço, respira fundo voltando aos seus afazeres, até que olha no relógio vendo que estava quase na hora dela ir se arrumar para a aula. Suspira salvando os documentos subindo para o quarto, mas algo chama atenção dela quando passa pelo quarto da filha com Max.

Podia ouvir gemidos baixos vindo do cômodo, aquilo a deixa totalmente constrangida imaginando o que poderia estar acontecendo ali e talvez esse fosse um dos motivos pelos quais fosse ruim morar com outro casal dentro da casa, vai se afastar, porém ouve. — Diana... — A voz do genro era abafada, para em choque ao ouvi-lo gemer seu nome, não conseguia sair do lugar sua cabeça estava uma bagunça total, não seria possível que Max estivesse se masturbando pensando nela, aquilo era um absurdo e abominável.

Por outro lado Max chegava ao seu limite gozando chamando novamente o nome da sogra, ele se olhava no espelho ofegante, se sentia o pior homem, acaba socando a cama, aquilo tinha se tornado mais comum do que ele desejava, porém só naquele momento ele tinha duas vezes feito o ato pensando na mulher que estava na biblioteca, uma no banho e outra no quarto, sentia que enlouqueceria se continuasse com aquilo, precisava sair daquela casa o mais rápido possível ou não saberia dizer até onde seu autocontrole chegaria.

Se limpando Max vai se vestir perturbado por estar sendo tão repugnante a ponto de trair sua esposa em pensamento e para piorar com a mãe dela sendo a fonte de seus desejos reprimidos. Diana do outro lado da porta ainda não sabia como reagir, seu corpo não a obedecia para que saísse de lá, quando vê a porta ser aberta e o genro parar a sua frente apertando a mão na maçaneta a olhando com o maxilar contraído, Diana queria se esconder pela vergonha que sentia de toda quela situação.

— Precisa de algo Diana? — Pergunta sentindo sua garganta secar.

Ouvir seu nome da boca dele agora já não era a mesma coisa, principalmente depois de ouvi-lo gemer daquela forma, novamente aquilo voltava como um eco na cabeça dela. — O que pensa que está fazendo? — Sua voz quase não sai.

— Do que está falando? — Pergunta confuso.

— Eu ouvi Max, eu ouvi tudo e você não foi nenhum pouco discreto. — Leva a mão no cabelo nervosa passando a língua pelos lábios

Escutar aquelas palavras fazem com que o homem fique sem reação. — Diana eu posso explicar... — Começa a falar, mas não continua não tinha explicação, ele simplesmente tinha se masturbado pensando nela.

Olha para o corredor vendo se não tinha nenhum empregado perto. — Explicar? Max como você quer me explicar que estava... — Escuta sua voz morrer, não conseguia repetir em voz alta e menos ainda diante dele. — Céus! Falando o meu nome! O que você tem na cabeça? — Questiona trêmula.

Max segura a sogra pelo braço a levando para dentro do quarto fechando a porta, Diana olha para ele chocada nunca esperou uma atitude daquelas de Maxwell. — Diana foi um momento de... — Para novamente a olhando fixamente, não tinha como falar nada, não podia. — Não posso inventar nenhuma desculpa para o que ouviu.

— Como tem coragem Maxwell? Como pode fazer algo assim! Eu sou sua sogra, isso é loucura, em que momento achou que seria interessante se masturbar pensando em mim? Justamente em mim! Isso é ultrajante! — Não entrava na mente dela e nem ao menos desejava que entrasse.

Fica quieto por alguns minutos antes de falar estava frustrado por não conseguir mais esconder tudo aquilo, por não conseguir deixar aquele sentimento tão absurdo sair dele. — Você me deixa excitado Diana, eu não queria, porém você está na minha mente! Que droga.

Diana a frustração no rosto do loiro a sua frente. — Não, não... — Ela balançava a cabeça começando a andar pelo quarto de um lado a outro passando a língua pelos lábios. — Tem ideia do quão errado é isso? Eu sou a mãe da sua esposa! Avó da sua filha! Como sequer pode cogitar em fazer algo desse tipo pensando em mim? Meu marido... — Aquilo não entrava na mente dela e pensar em todos que estavam a sua volta.

— Diana você não tem ideia do quanto tem sido difícil fingir que nada está acontecendo! Não sabe o quanto estou me esforcei para tirar você da minha cabeça, mas você continua! Me sinto enojado toda vez que me masturbo pensando em você... E que inferno! Isso se tornou mais comum do que eu gostaria de admitir. — Olhava para ela que deixa de andar o encarando, novamente a imagem de seus lábios fazem projeções que estavam fora de hora.

— Você precisa parar com isso! Minha filha está nesse meio e chega a ser vergonhoso... Me diz como vou te encarar quando estiver ao lado de Mariana? Quando estivermos juntos na mesa de jantar e eu te olhar e saber o que faz e o que sente? Isso é algo que não deveria acontecer de maneira alguma, você não pode continuar agindo assim! — Exclama visivelmente nervosa.

Max acaba fazendo a última coisa que pensou ser capaz a segura pelos braços colocando-a contra a parede segurando seus pulsos no alto olhando para o rosto da sogra que não conseguia acreditar que o genro pudesse estar fazendo aquilo, a boca dele estava tão próxima da dela que Diana podia sentir sua respiração descompassada. — Maxwell me solta e vamos esquecer tudo isso...

— Você está aqui agora vai me ouvir Diana. — Sua voz era baixa e com um aspecto frio. — Tem sido doloroso te ver todos os dias, a sua imagem é uma verdadeira perdição para mim, te ver ao lado de Juan Miguel o imaginando te tocando durante as noites fazendo sexo com você, me deixa em fúria, me deixa doente e isso não é normal! Eu jamais pensei que um dia iria ficar desse jeito, que iria querer transar com a minha própria sogra a ponto de ter ciúmes da sua relação com o seu próprio marido! Eu odeio Juan Miguel apenas porque ele está fazendo com você o que todo marido faz.

O olhar de Diana era chocado com suas palavras. — Max você não pode estar bem, procure um psicólogo, alguma coisa! Não é normal que você sinta isso em relação a mim! Somos uma família...

— Porra! — Era a primeira vez que Diana o ouvia falar daquela forma. — Eu não estou precisando de um psicólogo o que eu quero sei que não vou conseguir ter, sim eu estou me refiro a você! Você não faz ideia do quantas noites eu sonhei que estávamos na cama em um sexo que beirava ao selvagem! Céus a sua boca é uma perdição, me deixa totalmente inebriado, como eu desejo poder te beijar. — Se aproxima olhando ela entreabrir os lábios.

— Acho que está na hora de você e Mariana voltarem para a casa de vocês eu não vou conseguir olhar mais para você depois de ouvir toda essa loucura... — Sua voz era quase um sussurro.

— Não me sinto orgulhoso de tudo isso, mas não estou mais conseguindo controlar... — Se curva olhando fixamente em seus olhos deixa sua boca a centímetros de distância  da dela que prende a respiração ainda abismada demais para ter qualquer reação. — Céus! Me deixa te beijar Diana, me deixa te fazer gozar pelo menos por uma noite. — Acaricia o pulso dela sem a soltar.

— Me recuso a acreditar que está querendo trair a minha filha e o pior com a mãe dela! Como tem coragem de me falar algo assim? Max, você é da idade do meu filho! Uma loucura, uma insanidade. — Queria rir de tudo aquilo, mas sabia que era sério demais para que ousasse sorrir.

— O que minha idade interfere? Em nada! A única coisa que realmente me fez viver um dilema foi Mariana... Mas agora com você aqui... Diana eu não me orgulho de nada disso, mas olhe o meu estado, nenhuma mulher jamais me fez ficar dessa forma me excito apenas com seus pequenos gestos... — Coloca sua boca contra a pela do pescoço dela, passando a língua.

Diana sente seu corpo se arrepiar com aquele contato, mas se repreende imediatamente, como poderia sentir alguma reação quando o marido da filha estava beijando seu pescoço. — Max se afasta e vamos esquecer que tudo isso aconteceu...

Voltando a olhar nas irises escuras dela o loiro se afasta aos poucos. — Eu lamento por essa situação Diana, mas não consigo controlar esse sentimento que me atormenta, eu quero você e não imagina o quão atormentado estou.

Sem responder, a mulher saí do quarto nervosa, não sabia como reagir com tudo aquilo, vai para a seu quarto entrando nervosa levando a mão na boca sentindo vontade de chorar, era uma situação que nunca esperou passar e o pior não era apenas ouvir aquelas palavras descabidas vindo dos lábios do genro, mas sim sentir uma certa reação do seu corpo com a proximidade dele. Sente as lágrimas caírem por sua face não conseguia entender o que estava acontecendo.

Cidade do México, 2021.

Max em sua casa olhava Alina dormindo, se aproxima da filha dando um beijo em sua testa fazendo um leve carinho em seu cabelo, sabia que a menina iria pedir para ver Diana e ele não sabia se conseguiria ver sua filha sofrer novamente. Se lembrava do estado que ela ficou quando foi levada para Irlanda não desejava que aquilo ocorresse de novo, Alina já tinha perdido a mãe e tinha certeza que caso perdesse de alguma maneira a vó ela não iria conseguir lidar.

Respira fundo saindo do quarto indo até a sala onde vê Carla o esperando, ela caminha até ele o envolvendo pelo pescoço. — Vai me dizer o motivo de Juan Miguel não gostar de você? — Pergunta.

— Sente ciúmes de Diana esse é motivo. — Fala calmo, embora soubesse que tudo aquilo fosse fundamentado.

— Ciúmes? — Ri bem-humorada. — Isso chega a ser ridículo, ter ciúmes de Diana com você, como se fosse possível, além disso ela é uma velha.— Balança a cabeça.

Não responde prefere fazer carinho em seu rosto se aproximando para beija-la quando a única coisa que ele tinha em mente era a ex-sogra, ele para antes de beijar Carla, se afastando um pouco dela. — Acho melhor você ir embora. — Passa a mão no cabelo. — Amanhã eu tenho compromisso cedo...

— Você me leva quando sair. — Volta o abraçar pela cintura beijando o pescoço dele. — Que tal agora subirmos e aproveitarmos a noite. — Começa abrir sua camisa.

— Carla já disse que amanhã tenho diversos compromissos, se você quer ficar tudo bem, mas não vai acontecer nada. — Volta a abotoar a camisa.

Revirando os olhos Carla pega sua bolsa carteira. — Vou chamar um táxi e vou para casa, você hoje está de péssimo humor. — Tinha irritação na voz.

— Está bem, amanhã a gente se fala. — A olha.

Carla não responde apenas sai de lá estressada por ter sido rejeitada pelo namorado, Max apenas respira fundo com aquilo, não era justo que dormisse com ela pensando em outra, aquele erro ele já tinha cometido com Mariana e não gostaria de voltar a fazer outra mulher sofrer por causa de sua inconsequência.

Sobe para o quarto indo se arrumar para dormir, o cheiro de Diana ainda estava em seu olfato, era difícil esquecer a sua pele e o toque de seus lábios contra ela, se perguntava se naquele momento a mulher estava nos braços de Juan Miguel, e, apenas cogitar aquela possiblidade o fazia se sentir irritado, ver aquele chupão em seu pescoço havia bastado para que o ciúmes viesse.

Nunca foi um homem de ter ciúmes, mas quando se tratava de Diana tudo era intenso demais para ele. Se troca e vai para a cama, precisava deixar sua mente desligar de tudo, fechando os olhos o homem adormece com a mente na única pessoa que desejava esquecer, a responsável por todos os sentimentos ruins que tinha, sua sogra.

Quando acorda na manhã seguinte Max vai se arrumar para ir ao trabalho, quando sai bate na porta do quarto da filha que abre já pronta para o colégio. — Bom dia minha princesa. — A pega no colo beijando sua testa.

— Bom dia papai! — O abraça fortemente. — Como foi a festa? A vovó ficou contente com os presentes? Ela estava bonita? — As perguntas vinham uma atrás da outra enquanto desciam, ele sorri a colocando na cadeira se sentando em seu lugar.

— A festa estava interessante, sua avó gostou dos presentes e sim Diana estava bonita, como sempre foi. — Se arrepende do comentário final.

— Que bom papai! Estou ansiosa para ver ela novamente, comer o bolo de chocolate que ela faz... — Falava animada.

O homem apenas ouvia em silêncio, não queria acabar com as ilusões da filha é muito menos desejava que as coisas entre eles se rompessem, estava em um dilema, mesmo tendo sete anos Alina entendia muito bem as coisas, a única coisa que não aceitava era ter sido afastada de quem cuidou dela desde que nasceu, Diana.

Ao terminarem o café ele a arruma na cadeirinha no carro para depois entrar no banco do motorista saindo de lá. — Papai o senhor acha que o vovô vai ficar feliz em me ver? — Ela pergunta.

Max contrai o maxilar com aquela pergunta se dependesse dele Juan Miguel nunca mais se aproximava de Alina. — Sim, ele vai. — Tenta ser o menos seco possível.

A vê olhar pela janela do carro com um sorriso, havia tentado acabar com o apego de Alina pelos avós, mas acabou conseguindo apenas a deixar pensando ainda mais em ambos. Não demora a chegar no colégio a descendo levando até a porta. — Hoje vou direto do escritório para a universidade, Félix vai vir te buscar com Eladia, qualquer coisa peça para que ela me ligue. — Beija o topo da cabeça da filha.

— Tudo bem papai! — O abraça apertado. — Te amo.

— Eu também te amo não se esqueça disso. — Toca a ponta do nariz dela antes de a ver entrando.

Retornando para o carro ele vai para o escritório, passa pela secretaria cumprimentando-a entrando em sua sala. Após sentar na cadeira de couro diante sua mesa vê mensagem de sua mãe falando que no final de semana faria um jantar e que convidaria a família Martinez, a mulher exigia a sua presença e a da filha.

Não fica nada feliz, dizendo que já tinha compromisso no dia mesmo sabendo que era apenas uma mentira para não ter que ver Diana perto de Juan Miguel. Coloca o celular de lado começando a se concentrar em seus negócios, analisava a situação de um traficante que estava fazendo a defesa, a situação dele não era nada boa, mas ele sabia que usando os adjetivos corretos conseguiria uma pena mais branda para o homem que já tinha colaborado com a justiça ao informar o local do cartel, agora ele se via sob proteção da polícia.

Todos diziam que ele tinha vendido a alma para o diabo por defender pessoas como aquelas, mas no direito se aprendia que todos deveriam ter a garantia de uma boa defesa, entretanto ele tinha limites para a defesa, homicídio, estupro e violência contra criança eram crimes que ele jamais teria a sagacidade de defender, havia recusado muitos casos daquele tipo, porém ele se recusava a defender pessoas que cometeram crimes bárbaros, o homicídio ele apenas abria uma exceção para a legítima defesa, nesses casos não se importava em defender, sabia que ali era um caso extremo que levava alguém a tirar a vida de outra pessoa, afinal ninguém poderia dizer que não seria um assassino até estar diante a um risco de morte ou ver alguém que amava em tal situação.

Suspira analisando todas as possibilidades de seu cliente, quando se dá conta estava na hora de ir para a universidade, o homem apenas se levanta pegando suas coisas saindo de lá. O caminho para a instituição era silencioso, não apreciava ouvir nada para que não fosse retirado da atenção da direção.

Chegando no local desce indo para a sala dos professores onde podia ver Diana novamente afastada dos demais, indo cumprimentar os colegas ele não deixava de notar o quão bonita ela estava com a saia social lápis justa e a camisa branca um pouco transparente que deixava a lingerie corpete visível, engole em seco com aquilo. Porém tinha algo que o incomodava, seu pescoço estava com uma marca avermelhada que nem mesmo a maquiagem havia sido capaz de cobrir corretamente.

Não se aproxima dela, preferia evitar uma cena diante aos colegas de trabalho. Diana escutava a voz de Max, mas não se vira para olhá-lo a última coisa que desejava era ter que lembrar da boca dele contra sua pela na noite anterior, como aquele sentimento de repulsa por si mesma voltava depois de tanto tempo. 

Se levantando de onde estava a mulher apenas sai da sala dos professores indo até o pavilhão onde ficava sua classe, entrando vê alguns alunos a encarando, era incomum quando ela entrava na sala em silêncio, normalmente tinha uma boa relação com as turmas para as quais lecionava, porém naquele momento não tinha cabeça para muita coisa.

Força um sorriso os cumprimentando indo se sentar em seu lugar, vê uma rosa sobre a mesa e da um sorriso olhando para Maurício, o jovem de vinte e quatro anos tinha uma grande admiração pela professora o que fazia com ele confundisse os sentimentos. Diana recusava a maioria dos presentes que ele a levava, mas no caso da rosa não via um problema em aceita-la.

Iniciando sua aula ela explicava um pouco sobre a obra Calígula, os alunos ouviam com atenção, ela gostava de ver o desempenho daquela turma, não via o tempo passar quando estava lecionando era uma das melhores horas de seu dia. Quando termina apenas vai arrumar suas coisas vendo Mauricio se aproximar, sorri para ele. — Obrigada pela rosa. — Agradece para ele.

— Não há de que senhor Martinez... Posso acompanhá-la para tirar algumas dúvidas? — Pergunta sem jeito.

O encara alguns segundos. — Desde que sejam assuntos referente a matéria não me importo. — Fala saindo de lá com Maurício ao seu lado, ela o conhecia suficientemente para saber que as intenções dele eram dúbias.

Max que tinha finalizado a aula vê Diana andando conversando com um dos alunos levando uma rosa na mão, assumindo uma postura fria apressa seus passos, chegando perto o suficiente para ouvir.

— Espero ter sanado suas dúvidas e novamente agradeço pela rosa. — Sorri educada.

— A senhora merece isso e muito mais. — Pega a mão dela dando um beijo saindo de lá, Diana apenas balança a cabeça em negativa dando risada em como o jovem era tolo, enquanto Max cerra o punho com força.

A vê entregando a chave da sala saindo do prédio, ele faz o mesmo indo atrás dela, quando a vê no estacionamento chegando no carro ele segura braço dela, porém sem força, a mulher se vira assustada levando a mão no peito. — Você quer me matar do coração Maxwell? — Pergunta seria.

— Não sabia que se envolvia com alunos. — Fala.

Diana o olha chocada dando um tapa no rosto dele. — Não se atreva a me difamar dessa forma novamente! Está louco? Eu me envolvendo com alunos! — Ri sem humor.

Levando a mão no local que tinha levado o tapa Max a olha, sabia que tinha merecido ele não era ninguém para sentir ciúmes dela, mas não conseguia evitar. — Aquele garoto parecia bem atrevido se posso dizer. — Encara a flor que ela tinha em mãos.

— Creio que você não tenha nada ver com isso, alguém que poderia falar qualquer coisa é Juan Miguel, que é meu marido. — Fala seca, destravando o carro abrindo a porta traseira guardando suas coisas.

Max se aproxima dela a deixando entre o carro e ele quando eles se vira, a mulher o encara. — Vou ter que ter noveamente essa conversa... — Deixa seu olhar cair pela a blusa dela, olha vendo se não tinha ninguém ali, por sorte o carro dela estava em uma área deserta da universidade.

Sem responder nada Max faz com que a mulher entrasse no carro sentando com as pernas fora do veículo. — O que está fazendo? — Pergunta o olhando sem reação.

— Me lembro que você gostava quando eu te tocava. — Olha nos olhos dela lavando a mão em sua perna se abaixando subindo sua saia.

Diana tinha a respiração acelerada. — O passado deve ficar no passado, já falamos sobre isso... — Para de falar chocada quando a faz abrir as perna deixando sua saia alta levando a boca em sua coxa, dando beijos e mordidas.

— Lembro do quanto você gemia com a minha boca em você. — Leva a mão em sua calcinha começando a descê-la, Diana o olhava ainda chocada demais para falar qualquer coisa, ele estava entre suas pernas no estacionamento da universidade. — Me recordo bem, que você gozava de forma prazerosa quando te tocava tão intimamente. — Abre mais as pernas dela trazendo seu quadril contra si levando a boca em sua região íntima, passando a língua lentamente por ser lábios vaginais.

— Céus! — Sente seu corpo tremer, tentava se segurar levando a mão na alça do teto do carro. — Max, não... — Solta um gemido quando o sente passar a língua por seu clítoris o chupando de forma demorada.

Era isso que ele queria, ouvir aquela mulher gemer, sentir o gosto dela novamente o excitava de uma forma fora do normal, a chupava como se estivesse com fome, sentir a mão dela em seu cabelo puxando e ouvindo seu gemido controlado o deixava ainda mais ensandecido. Diana sentia ele fazer movimentos circulares em seu clítoris com a língua, sentia o local dolorido pelo prazer que estava sentindo naquele momento.

O vento gélido não colaborava com ela, quando ele a penetra com um dedo joga a cabeça para trás deitando as costas no banco do carro levando a mão na outra porta segurando com força, ela estava totalmente lubrificada com aquele contato. Max ouve o gemido dela um pouco mais alto, passa os dentes por seu clítoris a fazendo morder os lábios para não soltar um grito devido a sensibilidade do local.

Max introduz mais um dedo dentro dela aumentando o ritmo dos movimentos Mc a respiração de Diana estava acelerada, fecha os olhos sentindo seu peito subir e descer, quando ele curva o dedo dentro dela tocando na área certa sem deixar de succionar seu clítoris, Diana trava o maxilar sentindo lágrimas escorrerem de seus olhos, as contrações em seu útero ficavam fortes, se agarrava com mais intensidade no veículo segurando o cabelo dele com a outra.

Arqueando a as costas Diana sente o orgasmo doloroso acontecer, gozando, Ela puxava o cabelo dele que ignorava a dor, sugando o gozo dela com a boca, se afastando dela que usava devido ao que tinha acontecido, Max leva os dedos na boca chupando-os, olhando para a mulher, Diana abre os olhos que estavam ardendo pelas lágrimas, demora alguns minutos para conseguir se recuperar e sentar o olhando.

— Você não deveria ter feito isso... — Ofegava.

— Tenho certeza que você também sentiu falta Diana. — De aproxima dela levando a mão em seu cabelo segurando com firmeza olhando na boca dela a beijando, Diana acaba retribuindo o beijo levando a mão na nuca dele o puxando um pouco mais para ela.

Ambos gemem durante o beijo até que ela recobra a consciência o empurrando, olha para baixo caindo em si do que tinha acontecido, a culpa a atinge. — Não, não... Isso não podia ter acontecido novamente. — Leva a mão no cabelo quase que em desespero.

Mas ele segura seu rosto a fazendo olhar em seus olhos. — Não tente esconder que você me deseja tanto quanto eu a você, foram dois anos tentando te esquecer, dois anos te odiando para te encontrar e esse maldito desejo retornar ainda mais forte, eu precisava sentir você novamente. — Olhava em sua boca, chupando seu lábio inferior com os dentes.

— Chega, isso não pode acontecer de novo. — Leva a mão no peito dele.

— Eu quero gozar em você Diana. — Passa o nariz pela pele de seu pescoço. — Quero entrar em você, te sentir de todas as formas, o desejo que eu sinto por você é insano. — Leva a mão na coxa dela apertando.

— Max chega, isso já passou dos limites... Eu sou casada e você está namorando, não vamos cometer o mesmo erro, me esqueça. — Sentia sua vagina formigar, os leves choques ainda percorriam pelo seu corpo.

— Você está o deu uma nova chance mesmo com a traição? — A encara se afastando, vendo seu olhar sério e intenso.

— Não! Eu sou apenas esposa dele no papel... Mas se tivesse isso não seria da sua conta. — Abaixa sua saia limpando a mente, se lembrar de Juan Miguel fazia com que todo o desejo se dissipasse no mesmo instante, dando lugar ao nojo que sentia.

— Realmente não seria da minha conta. — Fala ríspido.

Ela se levanta abaixando sua saia o vendo com sua calcinha no bolso da calça. — Me devolva para que eu possa ir embora.

Pega, olhando a peça e guarda novamente. — Isso vai ficar comigo. — Fala sério saindo de lá.

Diana fecha os olhos socando o carro, não conseguia acreditar que se deixou levar outra pela atração sexual que tinha pelo antigo genro, ela tentava se livrar do passado, mas sabia que ele estava de volta e que nada daquele infeliz sentimento havia morrido e a prova era a forma que ela se encontrava naquele momento, totalmente frustrada.






Olá amores, como estão? Aqui está um novo capítulo para vocês e como sabem eu gosto de escrever hot descritivo então a história será nesse nível. Quem não gosta de baixaria, perdão. Beijos da Honey.

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