Branca Como A Neve

De gabbssxx

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Palloma, com seus 24 anos, não concluiu a faculdade e está a procura de um trabalho. Sendo de família rica, m... Mais

Capítulo 1 - Primeiro Olhar
Capítulo 2 - Emprego
Capítulo 3 - Balada GLS
Capítulo 4 - Desejo
Capítulo 5 - Corpos Colados
Capítulo 6 - O Quase
Capítulo 7 - O Começo
Capítulo 8 - Acordo
Capítulo 9 - Lual
Capítulo 10 - Sentimentos Confusos
Capítulo 11 - Fliperama
Capítulo 12 - Um Turbilhão de Sensações
Capítulo 13 - A Vida Continua
Capítulo 14 - Ciúmes. Ou Saudades?
Capítulo 15 - Confissões
Capítulo 16 - Olha até que ponto eu cheguei
Capítulo 17 - Sorrisos
Capítulo 18 - Amor?
Capítulo 19 - Como se eu fosse transparente
Capítulo 20 - Filme, sentimento, discussão
Capítulo 21 - Eu não quero admitir isso
Capítulo 22 - Palavras Correspondidas
Capítulo 23 - Símbolos
Capítulo 24 - Mente Atordoada
Capítulo 25 - Píer
Capítulo 26 - Horror
Capítulo 27 - Amor. Importância.
Capítulo 28 - Você me faz bem
Capítulo 29 - Tava na cara
Capítulo 30 - Corações Conectados
Capítulo 31 - Ela será amada
Capítulo 32 - Você por perto
Capítulo 33 - Intensidade
Capítulo 34 - Pavor
Capítulo 35 - Vamos nos permitir
Capítulo 37 - Não posso
Capítulo 38 - O Roots e a lua
Capítulo 39 - Esperanças
Capítulo 40 - Ele sempre vence - Final

Capítulo 36 - Sintonia

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De gabbssxx

- Sinto muito te desanimar, mas ficar presa a você, não é nada difícil, gatinha. - disse, sorrindo.

- Ih... Vanessa apaixonada? É isso mesmo?

- Ai, cala boca, idiota.

Duas semanas depois.

Palloma acabara de chegar em seu apartamento, após seu expediente. Discou o número de Vanessa.

- Amor?

- Oi! - a morena falou animada.

- Vem dormir aqui hoje?

- Aconteceu alguma coisa?

- Não... Só quero ficar pertinho de você. To precisando de carinho. E to com saudades.

- Hum... - Vanessa sorria do outro lado da linha. - Ok então. Quando sair do trabalho, passo em casa pra pegar umas coisas que vou precisar e vou direto pra aí.

- Ta bom... Mas vem logo!

- Pode deixar.

- Beijo, amor.

- Beijo.

Silêncio.

- Ei.

- Oi.

- Não ta esquecendo de nada? - Vanessa riu e disse:

- Sabia que ia falar isso!

- Hum...

- Amo você.

- Também te amo.

- Beijo.

- Beijo.

Palloma respirou fundo. Discou o número do seu pai.

- Pai?

- Oi, filha!

- E aí, como estão as coisas?

- Bem, e por aí?

- Ótimas... E a mamãe? Ta se cuidando?

- Se ela não se cuidar pode deixar que eu cuido bem direitinho. - riram. - E a sua?

- A minha o quê?

- A menina... Não se resolveu com ela?

- Ah, pai. Me resolvi, sim. Ela vem dormir aqui hoje até.

- Sei...

- Que foi?

- Se fosse um garoto eu até que ficaria com medo.

- Pai! - riram.

- Por que não trás ela aqui pra eu e sua mãe conhecermos ela? Amanhã a noite.

- Ah, não sei, não...

- Por quê?

- Sei lá... Hum... Vou ver com ela isso.

- Ta bom.

Duas horas depois.

''Cadê a Vanessa que não chega, cara! Cadê que a hora passa rápido quando precisamos?''pensava.

Não era o tempo que passava devagar, ou a Vanessa que não chegava logo.

A pressa de tê-la ali, era indescritível. A vontade de encontrá-la mais uma vez, tocar-lhe o rosto, os lábios, novamente, receber o abraço que ela precisava, daquela pessoa... Deixava-a assim. Ansiosa. Nervosa. Como se fosse a encontrar pela primeira vez.

A saudade era grande. Ela se afastava, minutos depois já estava com saudades. Todo segundo, minuto, momento, que a encontrara, era como se fosse o primeiro. Todas as vezes, a primeira vez. Várias vezes, a primeira vez.

As famosas borboletas dentro da barriga começavam a voar dentro dela numa velocidade inidentificável, só de pensar na hora que irá reencontrá-la.

O mesmo medo de dizer coisa demais, o mesmo cuidado, permanecia ali.

Vinte e quarenta e três da noite.

Campainha toca.

Palloma abre a porta.

- Olha só quem está por aqui... - disse.

- Está aqui a pessoa que faltava pra completar seu dia perfeitamente. - Vanessa falou, sorrindo.

- Pode ter certeza que sim. - puxou Vanessa para dentro de seu apartamento.

Abraçou-a fortemente, deixando sua cabeça perto do pescoço da morena por breves segundos, logo olhando-a e dando-lhe um beijo.

- Tava morrendo de saudade. - baixou seus olhos, fazendo uma carinha de criança triste.

- Eu também, meu amor. Muita, muita saudade. - indagou, Vanessa, com voz de criança, distribuindo selinhos por todo o rosto de Palloma.

Palloma sorria intensamente.

- Vem, entra. - deixou que a morena entrasse, logo depois fechou a porta.

- E aí, como você ta? Como foi seu dia?

- Foi chato.

- Por que?

- Ainda pergunta? - olhou-a, levantando a sobrancelha. Vanessa riu.

- Gosto de você.

- Haha, que engraçada, Vanessa.

- Eu sei disso. Precisa nem falar, queridinha.

- Ta com fome? Quer pizza?

- Tenho escolha? - Vanessa perguntou. Palloma olhou para cozinha, para os armários.

- Hum... Não. - sorriu, logo pegando o telefone para ligar.

Não demorou muito para pizza chegar, era perto do apartamento.

Enquanto comiam, assistiam à televisão.

Palloma quebrou o silêncio que havia entre as duas.

- Hum... Eu falei com meu pai hoje.

- Ah, e aí? - Vanessa a olhava, curiosa.

- Você topa jantar na casa dos meus pais amanhã? Topa conhecer? - a morena abriu a boca sem emitir nenhum som, e fechou-a novamente.

- Sério?

- Sério... Por que? Não quer?

- Não, é que eu fiquei, surpresa, acho. - Palloma franziu a testa, confusa. - Você costuma levar suas ''ficantes'' para conhecê-los?

- Não...

- Quantas?

- Uma. - disse, e abaixou a cabeça.

Vanessa sorriu.

- Claro que eu vou. Você acha que eu vou perder a oportunidade de ouvir sua mãe falar sobre o que você fazia quando pequena? Ainda vou esperar ela trazer o álbum de fotos.

Palloma revirou os olhos, logo, acompanhando a morena na risada.

- Então... Vou ligar pra ele, amanhã de manhã, avisando.

- Tudo bem.

- Vem cá. - disse, puxando Vanessa mais para perto de si. Abaixou mais um pouco e depositou-lhe um beijo em seus cabelos. - Você não faz nem ideia do quanto sinto sua falta durante o dia...

Vanessa sentou-se, olhando-a melhor. Seus olhos brilhavam. Por dentro, dava pulos de alegria. Ouvindo.

Palloma continuou.

- É que, eu não sei o que é. Eu sinto vontade de estar com você toda hora, sabe?! - disse, desconcertada, olhando pra suas próprias mãos nervosas, que não paravam de se movimentar, inquietas.

A morena sorria exageradamente.

Puxou o rosto de Palloma, fazendo-a olhá-la.

- Você não existe, cara! - riu, logo beijando-a apaixonadamente. - É... Eu acho que amo você.

- Eu tenho certeza que sim!

- Ah, ta! - Vanessa a olhou com cara de tédio.

- Linda.

Não demorou muito para que Palloma começasse a beijá-la com outras intenções. Começou a passar a mão por todo o corpo dela, apertando-a forte, com desejo, malícia. Queria ela ali mesmo. Naquele exato momento. Mordeu-a no pescoço, fazendo ela arrepiar-se. Jogou a morena no sofá, logo, deitando-se por cima da mesma. Mordia os próprios lábios, seus olhos ardiam de desejo.

- Ah, outra coisa... Você nunca se cansa disso, né?

- Nunca me canso de você! Gostosa. - disse, fazendo a outra rir alto.

- Quero você. - sussurrou Vanessa, no ouvido de Palloma.

Palloma soltou um gemido, ao ouvir.

Começou a desabotoar a calça de Vanessa rapidamente, apertando-a cada vez mais.

Vanessa, da mesma forma, levantava a blusa de Palloma, desejando-a. Ansiosa pro que tinha por vir, e sentir. Seu sorriso safado estava estampado no rosto, só de imaginar.

Vanessa a beijava intensamente, soltando gemidos involuntários, retribuindo todo o desejo, da mesma forma, que a outra.

Seus lábios encaixavam-se perfeitamente, seus olhares cruzavam-se perfeitamente, seus corpos se entendiam, perfeitamente. Era algo mais, desde o começo.

Era isso.

Sintonia.

''Ah, essa mulher! Ela me deixa completamente louca!''

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We Love Tonight

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