Sob O Domínio do sheik

By ladynight13

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Capa feita pela @CennaNunes💕⚜ Livro escrito pela autoras @ladynigth13 @MAD Zyan Mohammed Youssef Al-mim é o... More

Apresentação
🐫 Prólogo 🐫
🐫 Capitulo 01 🐫
🐫 Capitulo 02 🐫
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🐫 Capítulo 04 🐫
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🐫 Capitulo 14 - Parte 1 🐫
🐫 Capitulo 14 - Parte 2 🐫
🔥 Capitulo 15 🔥
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🐫 Capitulo 27 🐫
🐫 Capitulo 28 🐫
🐫 Capitulo 29 🐫
🐍Capitulo 30 Parte 01 🐍
🐍Capitulo 30 Parte 02🐍
🐫 Capitulo 32 🐫
🐫 Capitulo 33 🐫
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🐫 Capitulo 35 🐫
🐫 Capitulo 36 🐫
🐫 Capitulo 37 🐫
🐫 Capitulo 38 🐫
🐫 Capitulo 39 🐫
🐫 Capitulo 40 🐫
🐫 Bônus Jade 🐫
🐫 Capitulo 41🐫
🐫 Capitulo 42 🐫
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🐫 Capitulo 45 🐫
🐫 Capitulo 46 🐫
🐫 Capitulo 47 🐫
🐫 Capítulo 48 🐫
🐫 Capitulo 49 🐫
🐫 Capitulo 50 🐫
🐫 Epílogo 01🐫
🐫 Epílogo 02 🐫

🐫 Capitulo 31🐫

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By ladynight13


Zyan Youssef

Enfrentei as 48 horas mais tensas da minha vida. Layla está se recuperando bem e, neste momento, está descansando em seu aposento. Todas as orientações médicas estão sendo seguidas à risca, entretanto minha amira ainda se encontra com a aparência debilitada e frágil. Sua face, antes rosada e saudável, agora demonstra sinais de cansaço e vulnerabilidade. Decidi não mencionar nada sobre o bebê. Pelo menos não por enquanto. Não quero deixá-la ainda mais abalada.

Minha expressão muda no mesmo instante em que me lembro do infeliz incidente. Como aquela cobra maldita foi parar no banheiro do quarto da minha esposa? Esse acontecimento me acendeu um alerta. Será que há algum inimigo? Algum opositor ao meu governo? Passo as mãos pelos cabelos, frustrado. Que porra! Tenho que achar os responsáveis por esse fatídico episódio que resultou na perda do meu filho e, ainda, colocou a vida da minha habibti em perigo. Os culpados por esse deslize irão pagar severamente pelos seus atos. 

Não é comum uma cascavel daquele tamanho passar despercebida por todos os funcionários do palácio, e o nosso sistema de vedação é um dos melhores do país. Regularmente, ele passa por um processo de manutenção. Por sorte, a Marília encontrou a Layla antes que fosse tarde demais. Ela será recompensada por ser uma boa serva, enquanto os demais funcionários estarão sob investigações. Por culpa desses incompetentes, quase perdi a minha amira para o veneno da cobra. Foram momentos difíceis.

Por um instante, pensei que a perderia para sempre. Foi tudo muito repentino e assustador. Em um momento, ela estava bem e atrevida, como costumava ser todos os dias; e no outro, fui comunicado da terrível notícia desse incidente. É doloroso saber que minha amira estava grávida e perdeu o nosso bebê. Allah havia nos abençoado com um filho... Um filho da mulher que amo... Um filho que nunca virá ao mundo para alegrar as nossas vidas, por uma infelicidade do destino.

Layla nem sequer havia se dado conta de que estava grávida. Segundo os médicos, ela estava com cerca de 6 ou 7 semanas e o feto tinha mais ou menos o tamanho de um grão de arroz. A dor me corrói por não poder ter feito nada para salvar a vida desse ser indefeso que nem ao menos sabíamos que existia.

Temo que minha amira fique ainda mais abalada se, algum dia, descobrir que eu preferi lhe omitir a verdade neste momento. Mas creio que mediante à situação, essa foi a melhor decisão devido ao seu estado debilitado. Como eu diria algo se ela ainda estava no hospital, onde acordava assustada e delirando? Não tive coragem de contar a verdade naquele instante... De contar que ela carregava um bebê... Nosso bebê... E que o perdeu.

Fico pensando e logo me vem à mente outra perda bastante dolorosa para mim: minha mãe. Perder alguém que ama, não é fácil, principalmente quando não conseguimos nos despedir. Ela partiu repentinamente. Eu a vi pela manhã, com o mesmo sorriso doce e protetor de todos os dias. Havia se recuperado de uma síndrome respiratória e estava perfeitamente bem. Também nunca reclamava de nada da vida. Pelo contrário: sempre agradecia a Allah por todas as bênçãos que ele a deu e pela família maravilhosa que criou. Por isso me penitenciei tanto pelo que houve anos atrás com o Ahmed. Minha mãe sempre nos ensinou a ser unidos enquanto irmãos, defender e ajudar um ao outro. Sinto que falhei com ele, assim como falhei agora com a minha amira.

Se minha mãe ainda estivesse viva, provavelmente me daria um belo sermão, principalmente pela maneira medieval que tratei a minha habibti. Até hoje sinto um aperto no peito todas vezes que me recordo dela. Ainda é duro saber que um repetindo ataque do coração tenha a tirado tão cedo de nós. Ainda me lembro bem daquele fatídico dia, pois eu estava aqui no palácio para assinar o novo acordo de casamento. Jade passou por uma seleção rigorosa entre várias candidatas, mas logo cativou minha mãe e foi a selecionada.

Tenho certeza que ela amaria ter conhecido minha Layla. Em muitos aspectos, elas são muito parecidas. Minha mãe era bem querida pelo povo e conhecida pelo seu engajamento nas obras sociais e humanitárias; e minha habibti, aos poucos, também está ganhando notoriedade e empatia do nosso povo pelas mesmas convicções de ajudar os menos favorecidos.

Um sorriso surge no canto dos meus lábios quando me recordo das palavras doces da minha amira enquanto ainda estava semiconsciente. Ela me acha atraente e eu consigo afetá-la. Suas palavras me aqueceram o coração e me encheram de esperança em relação a um futuro promissor ao seu lado. Sei que nada pode trazer o nosso pequeno bebê de volta, mas Allah nos abençoará com muitos outros filhos.

Meus pensamentos são interrompidos pela entrada dramática de Jade em meu escritório. Eu tinha me esquecido que ela estava na casa dos seus pais e ainda não havia retornado. Pela sua expressão de preocupação, deve estar sem muitas notícias até o momento.

— Marido, eu sinto muito pela Layla. Como ela está? Não me diga que ela... 

Não permito que Jade complete a frase, mesmo notando uma certa ansiedade de sua parte para saber o que aconteceu com minha segunda esposa.

— A Layla está bem e todos os seus cuidados estão sendo redobrados. Ela passou por momentos difíceis. Por isso, eu lhe peço para não implicar com todos os cuidados que estou a dando.

Posso ver um certo desapontamento em seu olhar. Ela tenta disfarçar, aproxima-se de mim e massageia meus ombros em uma tentativa boba de aliviar minha tensão.

— Posso ajudar em alguma coisa? Já sabe como essa cobra foi parar dentro do palácio?

Seguro sua mão com uma certa força e trago a Jade para a minha frente. Ela me olha temerosa, e seus olhos verdes estão apertados, como se demonstrassem medo de algo. Às vezes noto uma certa rivalidade entre ela e minha segunda esposa. O que não deveria haver porque, afinal de contas, Jade é uma princesa e minha primeira esposa. Sua posição está acima da de Layla. Pelo menos segundo às tradições. No entanto, no meu coração só existe espaço para minha amira. Sei que é errado ter duas esposas e agir assim, porém, apesar de Jade ser uma mulher bela e eu saber que, do seu jeito, ela me ama, eu nunca consegui retribuir esse amor. A única que conseguiu despertar esse sentimento em mim, foi a minha bela flor do deserto.

— Não gostou da minha massagem, marido? — sussurrou dengosa.

— Jade, deixe-me só! Como você deve imaginar, eu estou cansado. Foram muitos problemas nas últimas 48 horas. 

Vejo desapontamento em seu rosto, mas ela não contesta.

— Irei ficar com o nosso filho, marido. Ele deve estar assustado com tudo o que está acontecendo. Também mandarei averiguar se não há nada em nossos quartos. Se precisar de mim, não hesite em me chamar. — Retira-se.

Jamal entra logo em seguida com Mustafá, o chefe responsável por toda a segurança do palácio. Se algo deu errado e pôs a vida da minha princesa em risco, ele deve saber como isso aconteceu. 

— Senhor, como a princesa está? — ele questionou.

— Você sabe que estaria morto se ela não sobrevivesse, né? — Vejo ele engolir em seco e Jamal ficar tenso. — Eu quero respostas, não interrogatório. Vou direto ao ponto: não é comum uma cobra passar desapercebida por todos. Até onde sei, esses animais não aparecem no palácio há mais de 10 anos, desde que instalamos os sistemas que controlam os vedadores. Portanto, quero saber como foi aparecer uma aqui, altamente venenosa, justamente no quarto da minha segunda esposa.

— Senhor, ainda não obtivemos respostas. Não sabemos como isso foi acontecer. Os funcionários estão sendo todos questionados. Se tiveram participação no ocorrido com a princesa, serão punidos com rigor por traição à família real. Porém, por enquanto, não há nada de concreto ou nenhum indício de envolvimento deles com o incidente.

— E as imagens das câmeras? Já foram analisadas?

— Senhor, as imagens das câmeras de segurança já foram analisadas minuciosamente pelos especialistas. Infelizmente, as imagens próximas ao horário do ocorrido com a princesa simplesmente sumiram. E as que restaram salvas mostraram que as únicas pessoas que entraram no aposento da princesa foram a serva dela e sua mãe.

— Basta! — exigi alterado, dando um murro na mesa do escritório. — Eu não aceito a teoria dessa cobra ter aparecido lá no banheiro da minha esposa por obra do destino. Tem alguém querendo prejudicar a minha esposa, e eu quero o nome, Mustafá. Quero que os responsáveis paguem por esse erro.

— Alteza, o único suspeito no momento é o soldado que estava no controle das imagens no dia, o Alí. Só que não o encontramos. Porém, não se preocupe! Iremos achá-lo seja onde for senhor. Eu prometo.

Observo Jamal se empertigar, atento a tudo.

— Muito bem, Mustafá. Sua família já presta trabalho há muitos anos para a família real dos Emirados, e eu confio em sua lealdade. No entanto, não me decepcione! Ou já sabe o que acontece com traidores. — Cerro os punhos.

— Tenha certeza, alteza, que eu farei o possível e o impossível para achar os culpados!

— Que assim seja. Mantenha-me informado! — Dispenso os dois em seguida.

Se tem uma coisa que não tolero é traição. Houve um atentado contra a vida da minha esposa, e os culpados terão que pagar com sangue. Não aceito menos que isso.

Direciono-me ao quarto da minha amira. Pelo horário, creio que ela já deve ter acordado. Assim que adentro seu aposento, vejo-a recostada nos travesseiros. Sua expressão ainda está um pouco abatida. O que é bem notório. E sua mãe está lhe dando um caldo de legumes para recuperar as energias dela. Seus olhos grandes me fitam de um modo diferente, com um misto de gratidão e algo mais.

— Deixe-me cuidar dela! — solicitei para sua mãe.

— Eu lhe deixarei a sós com seu marido. Se precisar de mim, basta me chamar, e eu virei correndo, minha princesa. — Safira deposita um beijo sobre a testa da filha.

— Descanse, mamãe! Eu estou bem. — garantiu com a voz suave.

Ela sempre se preocupa com os outros, mesmo estando doente.

Sento-me no lugar que sua mãe ocupava e puxo o carrinho mais para o lado, aproximando-o de nós. Antes de pegar o prato com o caldo, sinto sua temperatura e constato que está normal.

— Zyan, eu posso comer sozinha. Só aceitei que minha mãe me desse o caldo na boca porque ela estava muito nervosa em relação a mim e sempre se preocupa muito com minha saúde.

— Serei teu servo, amira.

Ela dá o sorriso mais bonito que existe no mundo.

— Um servo sonhando em ser um sheik é comum, mas nunca pensei que ouviria o contrário disso.

— Ah, amira! Se for por você, terei o maior prazer em lhe servir sempre.

Ela toma o resto do caldo sem protestar, e quando termina, seus lindos olhos azuis-esverdeados me fitam ternamente.

— Zyan, obrigada por tudo o que está fazendo por mim! — Sua mão toca na minha. Essa é a primeira vez que ela faz isso por iniciativa própria. — Eu tive muito medo de morrer, e você permaneceu ao meu lado enquanto eu estava delirando. Não me recordo se falei alguma bobagem, então, se por acaso, eu lhe disse algo desagradável, não foi a minha intenção. Quero que saiba que serei eternamente grata por tudo que você fez e faz por mim e pela minha mãe.

— Sempre farei tudo o que estiver ao meu alcance para te ver bem, amira.

— Zyan, posso te pedir só mais uma coisa? 

— O que quiser, habibti.

— Fica comigo nesta noite? 

Fico surpreso com seu pedido. Ela tem dúvidas de que eu não ficarei com ela em um momento como esse? Eu nunca sairei de perto dela e sempre estarei ao seu lado.

— Claro que sim, habibti. Eu não a deixaria por nada. 

— Mas... Não podemos ter nada. Digo... — Seu rosto ganha uma linda cor rosada que se sobressai sobre sua palidez.

— Amira, minha única preocupação agora é cuidar de você. Prometo que eu e meu garotão iremos nos comportar. — Pisco um olho para ela.

Vejo seu lindo sorriso surgir novamente com o meu comentário.

— Seu bobo! Provavelmente, eu só desmaiaria de exaustão em seus braços se você tentasse me seduzir.

— Exatamente, habibti. E sabe bem que eu só aceito que você desmaie de prazer nos meus braços.

Quando ela procura se acomodar em uma posição mais confortável, uma leve expressão de dor se forma em sua face.

— Ainda sente alguma dor, amira?

— Não foi nada. Foi só uma leve dor em meu baixo ventre. Que estranho! Será que é consequência da picada de cobra ainda?

Um nó se forma em minha garganta e meus pensamentos me condenam por eu ainda estar escondendo a verdade dela. 

— Layla, eu preciso te dizer algo.

— Estou ouvindo, marido.

Pela primeira vez, ela não usou a palavra “marido” com ironia ou sarcasmo.

Diante do seu olhar inocente e abatido, mais uma vez, deixo-me vencer pelos meus receios de que aquela notícia pode deixá-la ainda mais fragilizada. Minha amira gosta muito de crianças. Vejo isso através da sua enorme dedicação com as do orfanato e do carinho imenso que ela sente pelo meu filho. Não posso magoar minha bela flor com algo que já passou. Está decidido: Layla nunca irá saber sobre a perda desse filho que ela nem ao menos sabia da existência.

Oi amores!!! Voltei com mai capítulo
Feliz semana santa.

Vamos de desafio? 120⭐️ e 100 comentários e posto outro capítulo ainda essa semana 🥰

Bjs: Mad e Lady ❤️❤️

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