HOPELESS | BUCKY BARNES

Від tomcruisre

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Buscando se encaixar em sua nova vida, Bucky se vê perdido tentando se recuperar das memórias e das lembrança... Більше

⍟ ᴘᴇʀsᴏɴᴀɢᴇɴs
⍟ sᴏᴜɴᴅᴛʀᴀᴄᴋ
ᴘʀᴏ́ʟᴏɢᴏ
01. ᴇɴᴄᴏɴᴛʀᴏ
02. ᴛᴇsᴛᴇᴍᴜɴʜᴀ
03. ᴅɪᴀᴍᴀɴᴛᴇ
04. ᴄᴏɴᴛᴀᴛᴏ
05. ᴅᴇsᴏʀᴅᴇᴍ
06. ᴇsᴘɪᴀ̃ᴏ
07. ᴀɴᴛɪ-ᴠɪᴅᴀ
09. ʙɪɴɢᴏ
10. ᴄᴏɴᴠɪᴛᴇ
11. ᴅɪsғᴀʀᴄᴇ
12. ᴇᴄʜᴏ
13. ʙᴜɴᴋᴇʀ
14. ᴛʀᴀɪᴄ̧ᴀ̃ᴏ
15. ʟɪᴍɪᴛᴇ
16. ᴄᴏɴғɪssᴀ̃ᴏ
17. sɪɴᴛᴏɴɪᴀ
18. ᴛᴇᴍᴘᴇsᴛᴀᴅᴇ
19. ᴘʀᴏᴘᴏsᴛᴀ
20. ᴠᴇʀᴍᴇʟʜᴏ
21. ʙᴇʟʟᴇ ʀᴀᴠᴇ
22. ᴍɪssᴀᴏ
23. ʙʙᴄ ɴᴇᴡs
24. ᴏʙsɪᴅɪᴀɴᴀ
25. ʀᴇᴄᴏᴍᴘᴇɴsᴀ
26. ᴄᴀᴄ̧ᴀᴅᴏʀ
27. ᴀɴᴇʟ
28. ᴄᴀʀᴛᴀs
29. ᴀᴛʀᴀsᴏ
30. ᴅᴇᴍᴏʟɪᴅᴏʀ
31. ʀᴇᴠᴇʟᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ
32. ғᴇsᴛᴀ
33. ᴅᴇsᴛɪɴᴏ
34. ᴀᴘᴀɢᴀ̃ᴏ
35. ɪɴᴛᴇʀʀᴏɢᴀᴛᴏ́ʀɪᴏ
36. ᴠɪʙʀᴀɴɪᴜᴍ
37. ᴅᴇᴠᴏᴄ̧ᴀ̃ᴏ
38. ᴛʜᴜɴᴅᴇʀʙᴏʟᴛs - ᴘᴀʀᴛᴇ 1
39. ᴛʜᴜɴᴅᴇʀʙᴏʟᴛs - ᴘᴀʀᴛᴇ 2
40. ᴄᴏɴғʀᴏɴᴛᴏ
41. ᴍᴇᴍᴏ́ʀɪᴀ
42. ᴜʟᴛɪᴍᴀᴛᴏ
43. ᴘᴇʀɪɢᴏ
44. ᴘᴀssᴀᴅᴏ

08. ʀᴇғᴏʀᴍᴀ

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Від tomcruisre

POV BUCKY BARNES

Passei a noite inteira encarando a fresta da porta pensando no que eu tinha falado de errado que a deixou tão nervosa daquele jeito ou talvez fosse apenas minha curiosidade para saber o que tinha acontecido entre Selene e Fisk.

Por que de uma coisa eu tinha certeza, a guerra que ela declarou ao Fisk era por um motivo pessoal.

Quando levantei cedo para preparar um café forte e quem sabe pedir desculpas por seja lá o que eu tinha falado de errado, percebi que Selene já tinha levantado e suas coisas não estavam espalhadas por todo o sofá.

Eu conseguia sentir o cheiro doce do seu perfume por todo o lugar.

O relógio grudado na parede indicava que eram 06:45 da manhã.

Fui até a varanda e notei que seu carro não estava estacionado no lugar de sempre.

Pelo visto ela estava fugindo de mim.

Fiz o meu café e me sentei no sofá tentando relaxar e aproveitar meu momento de paz sem a Selene para me atrapalhar mas algo parecia errado.

Remexi no sofá sentindo minha lombar reclamar.

Deus, como aquele sofá era desconfortável.

Dormir naquele pedaço de madeira acolchoado parecia ser mil vezes pior do que dormir na madeira fria do meu quarto e parando para pensar agora talvez seja esse o motivo do mal humor de Selene.

Quem sabe se ela dormisse em uma cama quente e macia ela não pararia de encher o meu saco.

Tomei uma ducha e troquei de roupa colocando um casaco moletom e minha jaqueta de couro por cima junto com as luvas.

O dia amanheceu bastante nublado e por mais que eu não sentisse frio como as pessoas normais eu precisava me misturar para tentar me encaixar e isso quer dizer usar casacos pesados e um gorro ridículo na cabeça.

Quando desci do metrô percebi que eu estava muito mais agasalhado do que todo mundo e isso estava começando a chamar a atenção das pessoas e eu odiava esses tipos de olhares.

Arranquei o gorro da cabeça xingando baixinho e mais a frente do outro lado do vagão eu vi um garotinho me encarando e aquilo me assustou pra caralho.

Talvez tenha sido uma péssima ideia vir até o centro comprar uma cama.

Encontrei um vendedor ambulante ao sair do metrô e eu não pensei duas vezes antes de comprar um boné para tentar não se reconhecido no meio daquela multidão. Por mais que eu fosse considerado um homem livre, usar um boné e permanecer de cabeça abaixada sem manter o contato visual fazia com que as pessoas não tentassem se aproximar para pedir uma informação e muito menos bater um papo.

Quando entrei na Walmart a primeira coisa que vi foi a TV de tela plana que ficava ali mostrando as imagens de quem tinham acabado de entrar na loja.

E lá estava eu completamente assustado como a porra de um ratinho enjaulado. Engoli seco e abaixei a cabeça continuando meu caminho pelos corredores até ver uma placa enorme escrito "casa & banho".

O lugar era enorme e tinha várias opções de camas e colchões e o que mais me impressionou foi o fato de existir tantos tipos, de vários tamanhos e valores.

Era só uma cama para alguém dormir pra que tantas variedades?

Me aproximei da maior cama que tinha e toquei no colchão tomando um susto quando ele se moveu de uma forma que um colchão não deveria se mover.

Quando puxei o lençol dei de cara com um saco repleto de... Água?

— Oi, como posso ajudar? — Uma voz chamou minha atenção fazendo meu punho se fechar e eu quase nocautei o rapaz atrás de mim até que eu vi o nome "Walmart" bordado em sua camiseta. — Ai meu deus! Você é o melhor amigo do Capitão América, não é?

— Sou. — Falei sem muita animação.

— Me chamo George com G. — O rapaz segurou minha mão balançando de forma animada. — Caramba, um vingador na minha loja. O Sam Wilson está aqui com você?

— Não, sou só eu. — Respondi tentando forçar um sorriso simpático.

— Legal. — George permaneceu olhando para mim me deixando extremamente desconfortável. — Legal...

— Então... — Eu nem consegui terminar de falar quando ele me interrompeu.

— Você é o sentinela invernal, não é? — George perguntou apontando com o indicador na minha direção como se fossemos íntimos.

Sentinela Invernal? Sinceramente? Eu nem vou me dar ao trabalho de corrigi-lo.

— O que é isso? — Perguntei apontando para aquela cama estranha que estava na minha frente.

— Um colchão d'agua.

— As pessoas dormem em cima de um balão de água? — Perguntei desacreditado. — Por que?

— É relaxante e dizem por ai... — George se inclinou como se estivesse prestes a sussurrar. — Que a sensação de fazer sexo nesses colchões é coisa de outro mundo.

Por que diabos um cara que eu não conheço está falando abertamente de sexo comigo? Quando as pessoas começaram a ficar assim?

— Preciso de uma cama e um colchão. — Respondi de uma vez para cortar aquele papo estranho.

— Eu tenho um perfeito pra você. — George disse caminhando por aquele corredor largo. — Madeira pura e muito resistente e eu posso colocar a cabeceira como brinde.

— $400 dólares? — Perguntei segurando a etiqueta em mãos.

Aquilo era um absurdo.

— Um super soldado como você precisa de algo mais reforçado. — George disse batendo seu ombro contra o meu e pela sua expressão de dor aquilo deve ter doído. — Não vai querer que um acidente aconteça quando estiver na companhia de alguém.

Olhei para o homem na minha frente com uma ruga na testa.

— Você sabe... No meio do ato. — George riu como se tivesse acabado de contar uma piada.

— Ato? — Perguntei confuso mas ao olhar bem pra sua expressão eu tive certeza do que ele estava falando. — Tá legal. Eu vou ficar com essa.

— Jura? — George tirou um papel do bolso e colocou em cima da madeira onde estava escrito "vendido". — Vou precisar que preencha a ficha para o envio do produto com seu endereço, seu registro... Você tem número de registro?

Sério que aquele garoto estava me perguntando isso? 

— Serve sua habilitação também.

Aquilo só poderia ser um tipo de tortura. Eu nunca saí das instalações da Hydra e agora estava tendo que lidar com esse cara que aparentemente era meu pior pesadelo.

— Só colocar seu endereço aqui e assinar embaixo. —George me entregou uma prancheta e uma caneta.

— Meu endereço? — Perguntei olhando para ele desconfiado.

— Pra entrega do produto. — George disse e eu segurei a caneta como se aquele objeto fosse o mais perigoso do mundo.

Respirei fundo e preenchi tudo de uma vez.

— Senhor Barnes. Foi um prazer fechar negócio com você. — George apertou minha mão novamente me deixando extremamente desconfortável com todo aquele toque físico. — Pode gravar um vídeo pro meu namorado? Ele é muito fã do Capitão América.

Puxei minha mão e dei as costas para ir embora dali.

— Senhor Barnes, você precisa pagar pelo produto.

[...]

Quando estava subindo as escadas do apartamento ouvi um xingamento em alto e bom som. Era Nakajima, meu vizinho.

— Problema com a fechadura de novo? — Perguntei levantando um pouco a madeira da porta que estava cedendo.

— Não sou o único velho nesse prédio. — Nakajima se afastou para que eu pudesse dar um jeito como eu sempre fazia.

— Eu posso dar um jeito pro Senhor. — Falei olhando para a fechadura enferrujada. — Só vai levar alguns minutinhos. Acho que tenho tudo o que preciso na minha casa.

— Já que insiste. — Nakajima sorriu. — Vou preparar um chá.

Subi as escadas até o meu apartamento e fui até a caixa de ferramentas, não que eu precisasse de algo assim para trocar aquela fechadura caindo aos pedaços.

Como era esperado, um dos parafusos estava cedendo e precisava ser trocado. Consegui resolver aquele problema por ora, já que seria necessário trocar toda a porta e fechadura.

— Ficou sabendo que uma mulher se mudou a pouco tempo? — Nakajima perguntou me entregando uma xícara pequena com um de seus chás milagrosos. — Talvez devesse concertar a porta dela também.

Eu não consegui me segurar e ri.

— Ela é bonita. Talvez faça o seu tipo.  — Nakajima disse e eu meneei a cabeça.

Talvez ele tivesse razão mas ela e eu não estávamos na mesma sintonia.

— A Selene está morando comigo. — Falei dando um gole no chá de uma vez. — Então eu não acho que ela precise que eu concerte a porta dela.

— Ela é sua namorada? — Nakajima me fez engasgar com o ar.

— Quem a Selene? — Perguntei e então ri. — Não! Ela é irritante, mandona e muito convencida eu nem consigo suporta-la e olha que vivemos debaixo do mesmo teto... Consegue imaginar alguém assim em um relacionamento?

— As melhores histórias de amor começam assim.

— Não existe nada romântico entre nós. — Respondi tentando cortar aquele papo sem cabimento. — Somos colegas de trabalho que se suportam.

— Mas ela é bonita. — Nakajima insistiu e eu sabia que ele só estava tentando arrancar alguma coisa de mim.

— Há quanto tempo a porta está desse jeito? — Perguntei tentando mudar de assunto.

— Antes de você nascer, filho. — Nakajima disse dando uma risadinha.

Se ele soubesse quantos anos eu tinha não diria isso.

— Vou tentar encomendar uma fechadura nova. — Falei passando a mão pela madeira sentindo o atrito da madeira com a luva.

— Já a chamou para um encontro? — Nakajima insistiu em perguntar por que era obvio que ele voltaria para esse assunto.

— Colegas de trabalho não saem para um encontro.

— De que século você é? — Nakajima perguntou irritado e por um segundo eu pensei que ele fosse me bater. — Eu na sua idade estaria me divertindo com todas as mulheres solteiras da cidade.

— Tenho certeza que você fazia bastante sucesso entre elas. — Falei guardando as ferramentas que usei dentro do bolso da jaqueta. — Preciso ir. Comprei uma cama nova e deve chegar a qualquer momento.

— Cama nova? — Travei ao imaginar que ele deveria ter entendido tudo errado. — E você tentando me convencer que não está namorando com a garota.

— Não é nada disso. — Falei rindo sem graça. — É só uma cama.

— Se fizerem muito barulho a noite eu vou ligar para a polícia. — Nakajima disse sério e eu sabia que se dependesse dele, com certeza ele chamaria a polícia.

Mas era só uma cama.

POV SELENE ACKARD

Eu estava tão cansada que acabei dormindo debruçada na minha mesa o que me deixou com um tremendo torcicolo.

Já não bastava a dor na minha lombar agora eu teria que lidar com um maldito torcicolo.

Cuidar de James Buchanan Barnes estava sendo o maior karma da minha vida. O homem mais rude, mal educado e irritante que eu já havia conhecido.

— Trouxe um café pra você. — Gina apareceu na porta da minha sala segurando um copo.

— Valeu. Tem mais dois na fila. — Falei apontando para os dois copos quase vazios em cima da mesa.

— Você está péssima. — Gina disse e eu bufei de raiva.

Quando esse pesadelo iria acabar?

— Estou tentando escrever um relatório e tudo o que consigo escrever é "James Barnes é um singelo filho da..."

— Tá legal, entendi. — Gina riu me interrompendo. — Se colocar isso no relatório vai receber uma bela de uma carta de demissão.

— Eu sei. — Bufei abaixando a cabeça. — Eu me meti nessa e não sei como sair porque a Brand quer a cabeça do Barnes em uma bandeja.

— Mas ele é bonito demais pra isso. — Gina disse com sua voz apaixonada.

— Não faço ideia de como vou convence-la de que ele não é perigoso. — Falei passando a mão pelos cabelos.

— Você não precisa convence-la. — Gina disse dando de ombros. — Precisa de uma relações públicas pra limpar a imagem dele.

Puta merda, como eu não tinha pensado nisso?

— Gina, você é um gênio. — Falei me levantando e correndo em sua direção a abraçando.

— Eu sou? — Gina tinha uma ruga na testa. — Vai mesmo contratar uma relações públicas? Eu só estava brincando.

— Claro que não. — Balancei a cabeça negando. — Eu só preciso que as pessoas simpatizem com ele. Se ele virar o queridinho da américa a Abigail Brand não vai ter outra opção a não ser entregar a minha liberdade e a dele.

— E como pretende fazer isso? — Gina perguntou e eu mordi o lábio inferior pensativa.

— O que fez o John Walker ser tão popular?

— Os rumores que estava tendo um romance com você. — Gina respondeu e eu tive ansia de vômito só de lembrar.

— Isso não vai acontecer. — Neguei com a cabeça.

Tentei forçar minha cabeça a pensar em algo que pudesse ajuda-lo mas sempre bancar a Sandra Bullock no filme A proposta.

— Você está fazendo aquela cara que me deixa apavorada. — Gina disse e foi então que eu tive a ideia perfeita.

— Eu só preciso fazer o Bucky cair na graça do povo. — Falei mas aquilo com certeza seria uma missão impossível. — Vamos começar com o básico, salvar um gatinho de uma árvore ou ajudar um idoso a atravessar a rua.

— Imagino que você vai bolar essas situações a seu favor.

— Mas é claro. — Dei uma piscadela. — Alguém precisa registrar esses momentos e postar na internet. "Ex assassino ajuda gatinho preso na arvore".

— As pessoas amam os animais. — Gina concordou com minha ideia.

— E mais ainda uma boa redenção. — Me levantei pegando meu blazer o vestindo. — Preciso que consiga o nome do fotografo do Clarim Diário.

— Pode deixar.

— E qualquer novidade sobre o clube do livro é só me ligar. — Falei pegando minha bolsa para ir embora dali mas dei meia volta pegando meu café.

— Clube do livro? — Gina perguntou e depois abriu a boca. — Ah, o clube do livro. Claro, pode deixar comigo.

Tudo o que eu precisava fazer era enrolar Abigail Brand o maximo que eu conseguia até que eu conseguisse colocar Bucky Barnes como o novo queridinho do povo.

Ser conhecido como apenas o melhor amigo do Capitão America ou o pobre soldado que foi torturado pela Hydra e transformado em uma maquina de guerra tinha que ser passado.

Agora Bucky Barnes precisava ser o herói do povo.

Quando abri a porta do apartamento dei de cara com Bucky na cozinha preparando aquela maldita bomba atômica.

— Feijão enlatado de novo? — Perguntei enojada mas para minha surpresa ele estava fazendo um sanduíche de presunto.

— O feijão acabou. — Bucky respondeu sem muita animação.

Ainda bem que acabou.

— Eu tenho uma coisa pra você. — Bucky jogou um objeto na minha direção e eu o peguei no ar sem nem ao menos saber o que era.

— Uma chave? — Perguntei confusa vendo aquela chave solitária ali. — Eu já tenho a chave do apartamento.

— Essa é a chave do quarto. — Bucky disse dando uma mordida no seu sanduíche. — Quero meu sofá de volta.

— Está brincando comigo?

Segui pelo corredor onde as duas portas ficavam trancadas.

A porta do lado esquerdo era o quarto dele e eu sabia disso por que sempre observava ele entrando e saindo dali e trancando a porta como um verdadeiro maniaco controlador.

Quando rodei a chave e destranque a porta eu mal pude acreditar que finalmente tinha um quarto só pra mim.

Nada de dormir em um sofá duro de novo.

Agora eu tinha uma cama espaçosa e macia só pra mim.

Me joguei na cama e balancei os braços e as pernas animada sentindo a maciez daquele colchão que parecia mil vezes melhor do que o que tinha na minha antiga casa.

— Não quero mais você espalhando suas coisas pelo sofá e... — Bucky não terminou de falar quando eu corri na sua direção pulando em seus braços.

— Te prometo que se depender de mim você nem vai lembrar que eu existo. — Falei com os dois braços envolta do seu pescoço enquanto meus pés mal tocavam no chão.

— Pelo visto você gostou mesmo do quarto. — Bucky disse e eu me afastei olhando para o seu sorriso.

Um sorriso que eu nunca tinha visto na vida.

— É, meus analgésicos já estavam acabando. — Falei dando alguns passos para trás sentindo minhas costas baterem na parede oposta do corredor.

Quando foi que esse corredor ficou tão estreito?

— Pra que precisa de analgesico? — Bucky perguntou ainda parado na minha frente.

Pelo visto a única pessoa que se incomodou com aquela aproximação fui eu.

— Já dormiu alguma vez naquele sofá? — Falei esticando minhas costas. — Estou toda dolorida.

— E eu achando que você estava adorando dormir no meu sofá. — Bucky sorriu e de repente um silêncio constrangedor tomou conta.

— Bom, eu que vou curtir minha privacidade um pouquinho. — Falei dando as costas e indo até a porta do quarto.

— Só não se acostuma. Ainda quero você fora da minha casa.

Fechei a porta atrás de mim e custei a tentar entender o que tinha acabado de acontecer.

Bucky Barnes estava mesmo sendo legal comigo? Talvez eu devesse repensar no meu relatório.

Nada de xingamentos para Bucky Barnes dessa vez.

NOTAS!!!

Parece que o Bucky e a Selene estão amolecendo... Próximo capítulo vamos ver a Selene indo pra um date e o Bucky arrumando um role pra não ficar em casa.... O que será q ele vai aprontar? 👀👀👀

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