O Favorito do Destino

By nineksn

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Existem muitas histórias em que Harry volta ao tempo de Tom Riddle, então fica ou é mandado de volta. E esse... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capitulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capitulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90
Capítulo 91
Capítulo 92
Capítulo 93
Capítulo 94
Capítulo 95
Capítulo 96
Capítulo 97
Capítulo 98
Capítulo 99
Capítulo 100
Capítulo 101
Capítulo 102
Capítulo 103
Capítulo 104

Capítulo 49

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By nineksn

Harry piscou, lentamente, apertando os olhos contra a forte e ofuscante luz branca. Ele estava morto? Ele piscou novamente, um pequeno gemido escapando de sua boca. Não, Harry estava na Ala Hospitalar. Puta merda.

- Harry!- Hermione estava imediatamente ao seu lado, Rony do outro, parecendo apavorado.- Madame Pomfrey, ele está acordado!

A curandeira veio apressada da outra sala, alívio absoluto em seu rosto, enquanto imediatamente realizava todos os tipos de feitiços de diagnóstico. Harry reconheceu apenas alguns deles, como o da pressão sanguínea. Ele tentou ignorá-lo.

- O que aconteceu?- Harry murmurou em vez disso, seus dedos se encolhendo para tocar as bandagens enroladas em seu peito e em sua cabeça, antes de Pomfrey bater em suas mãos. Da última vez que ele usou o feitiço Confrigo contra a maldição Cruciatus, ele acabou em coma por duas semanas.

- Você ficou em coma.- Rony disse, fracamente.

- Por quanto tempo?- ele perguntou curiosamente, antes que seus olhos se arregalassem.- Merda, a partida de quadribol! Eu perdi?

- Você está pensando em Quadribol?- Hermione exigiu furiosamente. Rony parecia desanimado.

- Nós perdemos, não é?- Harry perguntou, tristemente. Ele não precisava de uma resposta para essa pergunta.- Quão ruim foi?

- 200 a 50.- Rony murmurou. Harry xingou.

- Seus sinais vitais parecem estar bem, Sr. Potter.- Madame Pomfrey falou em meio silêncio, soando desaprovadora, presumivelmente por causa de seus xingamentos.- Mas vou mantê-lo em observação por alguns dias.

Harry gemeu alto. Pomfrey revirou os olhos, acostumada com isso.

- Então, o que aconteceu?- ele perguntou novamente, olhando para Pomfrey cautelosamente enquanto ela circulava pela enfermaria.

- Riddle, surpreendentemente.- Rony rosnou. Harry arqueou as sobrancelhas.

- Por que surpreendentemente?- ele perguntou, embora um pouco desconfortável. Tom o salvou?

- Porque ele nem sequer checou se você estava bem nas três semanas em que você esteve aqui.- Hermione fala, aparentemente indignada com este fato. Harry suprimiu a menor pontada de dor.

- Sim, bem.- ele deu de ombros.- Ele provavelmente está chateado porque Voldemort bateu seu recorde.- Rony e Hermione empalideceram.

- Quando ele te colocou em co...

- Ah, estou chateado, mas não é sobre isso.- disse uma voz perigosamente. A cabeça de Harry girou, o que ele imediatamente se arrependeu de fazer quando uma dor aguda atingiu suas têmporas como um raio elétrico. É claro que Tom saberia o momento exato em que ele acordasse.

- O que você está fazendo aqui?- Rony exigiu.

Tom os ignorou, caminhando até sua cama, os sonserinos em seu encalço, e pegando a prancheta no final, examinando as informações. Harry o observou cautelosamente.

- Como ele está?- Tom perguntou a Pomfrey, por cima do ombro, os olhos piscando para se fixar na forma de Harry. Ele resistiu ao impulso de se mexer.

- Sentado bem aqui.- ele ofereceu incisivamente.

- Seus sinais vitais estão estáveis.- disse Pomfrey.- Ele deve ter uma recuperação completa, os danos são notavelmente pequenos.

- Quer dizer que você realmente se importa?- Hermione murmurou, ainda parecendo irritada.

- Não.- disse Tom secamente.- Eu estou aqui pela vista. Potter parece muito quente nessas vestes hospitalares. Agora, saiam.- a boca de Hermione caiu aberta.

- Você não pode nos dizer para sair!- Rony rosnou.

- Harry, diga a eles para saírem.- Tom sorriu, friamente. A mente de Harry se voltou para a última conversa que eles tiveram.

"- Você não vai me amaldiçoar.

- Eu estava me referindo a sangue ruim e ao traidor de sangue."

- Vejo vocês mais tarde.- disse ele finalmente, estreitando os olhos.

- O que...Harry?- Hermione estava incrédula.

- Por favor.- ele implorou, olhando para os dois.

Hermione franziu a testa, estudando Tom por um momento. Harry prendeu a respiração. Eles saíram. Tom levantou a mão para dispensar os Sonserinos também.

- Vocês viram que ele vai viver, então vão embora.

Os Sonserinos saíram, Alphard dando tapinhas em seu ombro, Cygnus parecendo desapontado, Abraxas estóico no verdadeiro estilo Malfoy, e Zevi fazendo uma careta preocupada. Ele olhou em volta para ver que Pomfrey também havia ido para o escritório dela.

Tom deu a volta na cama, sentando-se no lugar que Rony acabara de desocupar. Então ele olhou. Harry tossiu.

- Er...rumores dizem que devo te agradecer por ainda estar vivo? O que, hum, aconteceu exatamente? Ninguém vai me contar os detalhes.

- Seu coração parou.- afirmou Tom categoricamente. Harry estremeceu, apenas ligeiramente.

- Na verdade, eu estava me referindo a toda a situação de Voldemort e um zilhão de Comensais da Morte.

- Parou completamente.- continuou Tom, como se ele não tivesse falado.- Você estava tecnicamente morto por cerca de trinta segundos.

- Como um Cruciatus faz isso?- ele perguntou, tentando sondar para obter informações. Tom cruzou os braços.

- Da mesma forma que quando você tentou essa combinação de feitiços pela última vez.- ele respondeu firmemente.- O tiro saiu pela culatra, o feitiço recuando contra o poder de uma imperdoável.- Claro, Níveis de Poder, o maior poder sempre ganha, e se ele e Voldemort estivessem em níveis iguais (improvável), então seria o poder do feitiço individual que ditaria qual deles venceria, e óbvio que uma maldição imperdoável derrotaria um feitiço explosivo do quinto ano.

- E Voldemort?- ele questionou timidamente.

- Desapareceu para cuidar de seus ferimentos depois que eu lancei uma maldição destruidora de almas e várias outras maldições dolorosas em sua direção.- disse Tom friamente. Harry ficou relutantemente impressionado.- Seus Comensais da Morte foram com ele, e eu te levei até o castelo...essa foi a hora que eu tive que reiniciar seu coração. Felizmente para você, o feitiço silenciador tinha passado quando você desabou sobre mim, então eu realmente pude ajudar.

Tom não estava olhando para ele, isso era um sinal extremamente ruim. Ele havia passado de sua raiva normal para outra coisa. O estômago de Harry apertou um pouco.

- Obrigado.- disse ele. Depois de um momento, Harry tentou aliviar a atmosfera, oferecendo um apaziguamento.- Pelo menos a horcrux está bem.

Isso causou o efeito oposto de acalmar Tom, porque no segundo seguinte a sala parecia sufocante quando a magia de Tom surgiu, absolutamente esmagadora. Ele viu Madame Pomfrey erguer os olhos bruscamente de seus papéis, avaliando a situação, antes de voltar ao que quer que estivesse fazendo.

- Não graças a você.- disse Tom asperamente.- O que você estava pensando ao se colocar na minha frente? Ele não ia me matar, seu garoto idiota.

Harry ficou em silêncio, sabendo que Tom não ficaria satisfeito com seu processo de pensamento. Ele sabia o que Tom estava pensando, ele achou que Harry havia pulado na frente dele na esperança de acabar com a horcrux se ele morresse, mas enquanto isso teria sido uma boa ideia, ele não estava realmente pensando em qualquer coisa além de aliviar o medo que ele poderia sentir vindo do jovem Lorde das Trevas.

- Sim, bem, eu disse a você que queria me livrar dela.- disse ele. A mandíbula de Tom se apertou.

- Se você não tivesse acabado de acordar de um coma, eu iria te bater.- disse ele, soando extremamente contido. Harry não duvidou nem por um momento da veracidade das palavras de Tom.

- Oh, mas você não iria querer danificá-la.- ele disse, um pouco irritado.- Isso seria contraproducente.

Ok, então talvez ele não estivesse tão calmo e não afetado pelo fato de que Tom nem ao menos o tivesse checado na ala hospitalal...Tom o observou cuidadosamente.

- Você ainda acha que a única razão pela qual estou aqui é por causa disso, não é?- o outro perguntou calmamente. Harry desviou o olhar.

- Rony e Hermione podem voltar agora?

- Salazar, retiro o que disse.- disse Tom, enojado.- Você é burro.- no segundo seguinte, uma mão cerrou seu cabelo dolorosamente, puxando sua cabeça para trás para encarar a feição, agora definitivamente furiosa, do herdeiro da Sonserina.- Estou dizendo isso mais uma vez. Eu comecei isso sem saber que você era uma horcrux. Isso computa em seu pequeno cérebro?- Tom questionou sarcasticamente.- Você pode apenas piscar duas vezes para sim se as palavras também forem muito difíceis para você.

- Sim.- Harry rosnou.

- Muito bem.- disse Tom suavemente, zombeteiramente.- Agora, se eu não sabia e mesmo assim vim para esse tempo de qualquer maneira, o que isso te diz?

- Que você é um bastardo obsessivo?- Harry ofereceu, sentindo-se irritado. Ele estava todo dolorido por acabar de acordar de um coma, ele não estava pronto para os jogos mentais de Tom. O aperto aumentou momentaneamente. Resposta errada.

- Minha preocupação não é com a horcrux, pelo menos não apenas.- Tom o soltou, levantando-se, com raiva, indo até a porta. Harry observou enquanto Tom desaparecia de vista, antes de olhar com irritação para todo o equipamento médico medindo seus sinais vitais e os arrancar decisivamente, causando um bipe alto. Pomfrey entrou correndo.

- Sr. Potter!- ela gritou.- O que diabos você pensa que está fazendo? Volte para a cama agora.

Tom apareceu na porta novamente, aparentemente ele ouviu o bipe alto do equipamento. Era porque não estava mais conectado ao seu peito, então a coisa não tinha o que medir. Seus amigos também correram para ver o que estava acontecendo.

- Harry!

- Volte para a cama.- Tom ordenou.

- Eu não entendo.- disse ele, olhando apenas para Tom.- Por que você...- Tom levantou as mãos em um gesto de impaciência, olhando para os outros ocupantes da sala.

- Alguém explique a Potter que sua vida tem importância por mérito próprio.- ele instruiu. Rony e Hermione olharam para ele horrorizados, antes de ambos começarem a falar ao mesmo tempo, mas ele ainda estava focado em Tom, que estava saindo novamente.

- Onde você está indo?- ele exigiu, mancando para alcançá-lo, com Pomfrey perseguindo-o, tentando arrastá-lo de volta para a cama. Tom se virou, segurando seus braços para impedi-lo de se mover ou cair...ele se sentia um pouco tonto e trêmulo.

- Assassinar seus parentes, ou Dumbledore. Qualquer um que eu encontre primeiro.- Tom respondeu, aparentemente com perfeita seriedade.

Harry empalideceu, envolvendo as mãos nos braços de Tom, por sua vez, para impedi-lo de sair. Tom arqueou as sobrancelhas, parecendo saber que a pergunta 'por que' já estava prestes a sair de seus lábios.

- Harry, eu sou um psicopata, e sua compreensão emocional é pior que a minha. Logo...

- Minha compreensão emocional está ótima.- ele retrucou, inquieto. Ele só sabia que a mente de Tom estava indo direto para o abuso, mas ele não tinha...certeza, os Dursleys podiam não gostar de Harry, mas não abusavam dele. Tom riu.

- Tudo bem...- ele murmurou, sua expressão se tornando avaliativa.- Ok, você pode piscar duas vezes para sim e três vezes para não.- Harry fez uma careta.- Muito resumidamente e de forma geral, a definição de um psicopata é caracterizada por uma falta geral de remorso pelas próprias ações e baixa empatia, é alguém que se coloca acima de todos os outros, charmoso e com tendência à manipulação, certo?

- Sim.

- E parte dessa definição sugere que outras pessoas nunca podem se classificar na minha escala, e são secundárias a mim, é claro.

- Sim.- Harry admitiu, notando a mudança temporária para ofidioglossia. Tom estava tentando dizer que, à sua maneira complicada, ele se importava com Harry?

- E você acha que eu sou masoquista?- Tom perguntou.- Masoquista sendo alguém que gosta de causar dor a si mesmo, exemplo de caso, Harry Potter.- Harry zombou, mas respondeu de qualquer maneira.

- Não, na verdade você é mais um sádico. Sádico sendo alguém que gosta de causar dor a outras pessoas.

- Muito bem.- elogiou Tom, ainda zombando.- Então, se eu não sou masoquista, e tenho uma autopreservação extremamente alta...o que te faz pensar que Voldemort teria me atacado de alguma forma?- Harry fez uma pausa, inclinando a cabeça.- Portanto, aquela ameaça vazia foi dirigida a você, e você, sempre o herói, caiu direto nela, apesar de ter passado mais de um ano perto de mim. Portanto, pode-se supor que você tenha uma quantidade extremamente alta de auto-ódio e uma quantidade extremamente baixa de auto-estima. Uma característica do abuso emocional. Então...- Tom terminou sua explicação, sorrindo melancolicamente.- Eu vou matar seus parentes, ou Dumbledore, qualquer um que eu encontrar primeiro. Volte para a cama antes que desmaie novamente.

Tom se desvencilhou do aperto de Harry, empurrando-o de volta para as garras de Madame Pomfrey. Ele se afastou novamente. Harry podia sentir-se começando a entrar em pânico.

- Não foi por causa da horcrux.- ele disse, ignorando o vacilo de Rony e Hermione quando ele mudou para a linguagem das cobras.- Você estava com medo. Eu podia sentir isso, você pensou que ele iria torturá-lo...provavelmente porque a falta de paradoxo implica que vocês não são a mesma pessoa, o que significa que a autopreservação não se aplicaria. Exemplo, quando você jogou maldições em Voldemort.

Tom se virou, apenas ligeiramente, para encará-lo novamente.

- Eu não sou burro.- Harry afirmou categoricamente. Os sonserinos estavam todos piscando os olhos entre eles.

- Não.- Tom concordou.- Mas você estava prestes a morrer, independente disso, e ele não teria me matado. Então, na verdade, era tudo sobre o seu masoquismo. Descanse um pouco.

- Não mate ninguém.- disse ele.- E eu vou.

- Não abuse da sorte. Você jogou um feitiço silenciador em mim.

- E você ainda salvou a minha vida.- disse ele, não muito confiante o suficiente para adicionar uma observação provocativa a isso.

- Bem, não se pode torturar os mortos...cuide-se enquanto não estiver totalmente curado.- Tom sorriu um pouco.

- Eu não vou te perdoar se você matá-los. Já houve mortes suficiente por hoje.- Harry respondeu.- Então, a menos que você queira que eu comece a duelar tendo acabado de sair de um coma...

Tom revirou os olhos.

- Complexo de herói.- foi tudo o que disse. Mas ele inclinou a cabeça levemente.- Eu estou indo agora. A fofura de você estar sendo ensinado sobre auto-estima é demais. Eu posso acabar vomitando. Aproveite.

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