Desejo Sombrio

By clouveri

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🔞🔞 ROMANCE DARK PROIBIDO PARA MENORES DE 18 ANOS 🔞🔞 Este livro contém obsessão, relacionamento tóxico, ab... More

Capítulo 1 - Estrelinha, Eu Não Queria Ser Você
Capítulo 2 - Se Meta Sim Onde Não É Chamado
Capítulo 3 - Cada Assassino Com Sua Vítima
Capítulo 4 - A Curiosidade Matou O Gato
Capítulo 5 - O Bem Não Compensa Merda Nenhuma
Capítulo 6 - Corra Ou Morra
Capítulo 7 - A Vingança É Bem Plena Sim
Capítulo 8 - Antes Mal Acompanhada Do Que Só
Capítulo 9 - Estripar É Um Bom Hobby
Capítulo 10 - Quem Ri Por Último É Um Idiota
Capítulo 11 - Invasão De Sonho Culposo
Capítulo 12 - Manda quem Pode E Obedece Quem Não Quer Morrer
Capítulo 13 - Calmo Como Um Cão Raivoso
Capítulo 15 - Fala Você Primeiro e Depois eu Falo
Capítulo 16 - Eu Sou Uma Piada Pra Você?
Capítulo 17 - Vou Tirar Só Uma "Cascona"
Capítulo 18 - V de Vingança? Não, é de Vai se F...
Capítulo 19 - Doido de Pedra
Capítulo 20 - Um Tapinha não Dói
Capítulo 21 - Quem Brinca Com Fogo, Arde De Desejo
Capítulo 22 - Dois Pesos E Uma Medida?
Capítulo 23 - Uma surtada de leve, quem nunca?
Capítulo 24 - Fofocas Fresquinhas
Capítulo 25 - Nada é tão ruim que não possa piorar
Capitulo 26 - Tão feio por dentro quanto por fora
Capítulo 27 - Doce Tortura
Capítulo 28 - S de Show ou de Sonsa?
Capítulo 29 - Ser falsa cansa, mas atuar é libertador.
Capítulo 30 - Frio como Iceberg, molhada como um oceano
Capítulo 31 - Jogando a merda no ventilador
Capítulo 32 - Perder pode ser prazeroso
Capítulo 33 - A cor do perigo e da segurança é a mesma: Preto
Capítulo 34 - Vai Namorar Comigo Sim
Capítulo 35 - Morrer? Só se for de prazer
Capítulo 36 - Cutucando a besta com vara curta
Capítulo 37 - Um Grande Castigo é melhor que um Pequeno Aviso
Capítulo 38 - Quem ama o feio, bonito lhe parece?
Capítulo 39 - Um mais um é igual a um casal obsessivo

Capítulo 14 - Quem Tem Pena É Galinha

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By clouveri

Enquanto a carne assa, Jina marca 40 minutos no cronômetro e enquanto isso eu a guio até a sala segurando seus ombros para que ela possa se sentar um pouco e descansar.

Ela não protesta, ao invés disso se deixa ser levada e eu não me surpreendo mais com como gosto quando ela é tão submissa. Jina se joga no sofá reclinável da minha sala e fecha os olhos no mesmo momento em que o alcançamos. Ela parece exausta demais e isso me deixa bem irritado.

Sento ao seu lado, com o corpo virado pra ela e as pernas cruzadas.

- Por que você está tão exausta? - Pergunto irritado.

Parte disso é preocupação e a outra parte porque não posso aproveitar tê-la comigo.

- Hã? Ah... Eu não dormi bem de noite. - Diz simplesmente. Quase parece que ela já estava começando a dormir, mas ela fechou os olhos não tem nem 3 segundos!

Ela está evasiva. Não quer me contar o que houve, mas eu vou forçar, foda-se.

- E por que não? - Insisto.

- Você entrou lá em casa? - Ela então desencosta as costas do sofá e vira o corpo de frente pra mim pra me encarar. , seu cabelo correndo liso para a frente de seus ombros.

Mas o... Quê?!

Puta merda!

Eu já entrei na casa dela, quando ouvi ela falar o nome do Jake. Pra ela me perguntar isso, ela provavelmente sabe ou suspeita.

Eu poderia mentir e dizer que não, mas isso vai destruir todo e qualquer progresso que eu fiz até agora em conquistar sua confiança se ela tiver no mínimo uma rara ideia de que eu fiz isso realmente.

Em contra partida se eu disser sim, quem confiaria em um maluco que invade a casa das pessoas?

Merda! Não sei exatamente o que responder e estou encarando ela como um idiota retardado agora.

- Desculpa, o quê?! - Pergunto parecendo não ter prestado atenção ou não ter entendido o que ela perguntou inicialmente.

Ela suspira e se recosta no sofá novamente fechando os olhos.

- Se você tivesse entrado, acredito que não demonstraria uma preocupação genuína com meu sono excessivo. - Ela murmura e parece ser mais pra ela do que pra mim.

- Jina, você está falando do quê? - Pergunto impaciente, mas mais relaxado por ela não ter me deixado responder.

Eu não pretendo mentir pra Jina mais do que o necessário para fazê-la gostar de mim. Sei que talvez no início seja preciso em algumas coisas, mas quero que nossa relação tenha confiança e que possamos ser sinceros.

Ela ser tão manipuladora e dissimulada quanto eu torna esse feito difícil em níveis insanos, mas eu quero isso e não vou desistir.

- Alguém tirou meu cobertor e colocou sobre um rato morto. Não consegui dormir por causa do frio e como pode imaginar, eu só tenho 1 cobertor por que sou pobre e cobertas quentes são caras.

Como é que é?! Como assim alguém colocou um rato morto debaixo do cobertor dela?

- Sua mãe fez isso!? - Pergunto ficando muito puto.

Ou foi a puta da mãe dela, ou foi alguém que invadiu a casa dela como eu fiz e pensar nessa segunda opção me faz querer fazer loucuras...

- Eu achei que poderia ser ou você ou ela. Mas sinceramente se ela quiser me foder, não precisa fazer isso, tem jeitos mais eficazes então acreditei que a possibilidade de ser você era bem maior, principalmente porque estava putinha aí e afinal, você é meio desequilibrado, invadir casas seria bem fixinha pra você.

Estreio os olhos pra ela.

Vai tomar no seu cu! Você é tão desequilibrada quanto eu!

E putinha!? Putinha?! Ela é a única que gosta do cara que mais desgraça a vida dela e eu sou putinha?!

Não vou dizer isso em voz alta, ao invés disso, posso usar a situação ao meu favor.

- Nossa, Jina. Entendo você achar que eu invadiria sua casa, agora pensar que eu faria isso com você? É realmente bem ofensivo. - Faço uma cara de indignação.

Ela revira os olhos.

- Guarda seu teatro para quem não te conhece, Heitor. Você e eu sabemos que você descobrir uma pessoa dormindo no frio não chega ser nem a ponta da ponta do iceberg da malignitude que você é capaz. E até parece que você fica magoado com alguma coisa.

Reviro os olhos mas insisto em manter meu teatro porque ela precisa desfazer essa visão minha de que sou capaz de crueldades e de que sou um cuzão frio.

As vezes eu prefiro que a Jina seja burra, mas infelizmente ela não é.

- Eu só matei aquela mulher porque ela não ia me deixar em paz e ela ia te matar, devo acrescentar. Só por isso! Eu não quero sair por aí causando o caos como você acha.

- Você está certo, claro... Mas se esqueceu de um detalhe: não precisava matar da forma que você matou! Eu preciso lembrá-lo que mesmo depois de morta você mijou na cara dela, cortou o corpo dela inteiro, até ela parecer um tomate aberto e depois ainda espremeu cada parte do que sobrou do corpo dela em uma máquina bizarra, a qual eu nem sei o motivo da existência, da mesma forma que você espremeria uma laranja para fazer suco. - Ela para e coloca um dedo na boca. - Ah sim... Quase me esqueci, depois jogou o suco dela no vazo e deu descarga.

É...  Vai ficar bem difícil fazer ela achar que não sou cruel.

Porra, Heitor! Se esforça! Pensa!

- Jina eu estava transtornado! Aquele não era eu, eu nunca machuquei nem uma barata! - Isso é verdade - Eu não estava em mim... Eu...

Talvez eu deva misturar mais verdade nisso?

Jina está me olhando agora com as mãos entrelaçadas sobre seu colo com cara de desconfiança, decidindo de acredita ou não... Se eu consegui pelo menos sua dúvida, não vou parar agora.

- Tem uma coisa... - Faço uma pausa dramática.

- Uma coisa? Que coisa?! - Ela agora me olha atentamente.

- Eu... Não sei explicar, é como se quando eu alcançasse um determinado nível de raiva eu perdesse totalmente o controle das minhas ações. Não é por mal! Eu tento controlar, mas eu simplesmente... Não consigo.

Desvio o olhar do dela e tento o meu melhor para parecer aflito.

Não preciso me esforçar tanto, eu realmente fico preocupado com isso, porém eu sentir esse nível de raiva para perder o controle é bem mais difícil de ocorrer do que eu perder esse controle quando é o desejo sombrio que sinto por Jina que me ataca.

- Ei... Tudo bem, Heitor. Desculpa eu não deveria ter falado assim... É que eu... Hã... Estou um pouco confusa com você. - Ela diz atraindo meu olhar pra ela.

Jina agora me encara e parece genuinamente confusa mesmo.

Quase sorrio, mas mordo o lábio para me conter.

- Na verdade eu já organizei toda a minha vida e não está nos meus planos matar mais nenhuma pessoa! - Digo tentando deixar o clima leve.

Talvez o Jake... Mas não sei... Bom, de toda forma isso é verdade.

Por enquanto.

Jina dá um sorrisinho e se recosta no sofá movamente fechando os olhos.

- Uau! Isso é surpreendente... Me conta seu plano então. - Diz com a voz morgada de sono.

- Você está me enrolando e mudando o rumo da conversa para não falarmos do Jake, sua sonsa. - Digo tentando não deixar transparecer minha impaciência.

- Eu conto depois de me falar seu plano pro futuro. Amigos não deveriam conhecer os planos um do outro? - Diz levantando as sobrancelhas sem abrir os olhos, há ironia em sua voz.

Sua rata traiçoeira. Devo fazer uma anotação mental de que você com sono consegue ser ainda mais irritante?

Mas isso é bom... Ela está se soltando, não está mais fingindo ser o que não é. Temos um progresso aqui.

Não sei se pelo sono ou porque está se sentindo mais à vontade, mas está se soltando!

- Eu vou ficar bem sexy e ser modelo e ator de novela. - Digo pra testar sua atenção.

- É um bom plano mesmo, muito be....  Espera! O quê?! - Ela abre os olhos para me encarar e eu não posso evitar rir da sua reação.

- Você é péssima, Jina. - Declaro revirando os olhos.

Ela dá um sorrisinho e torna a se encostar no sofá pela... Terceira vez?

- Eu quero ser arquiteto. - Revelo o que gostaria de ser quando crescer.

E oculto a parte de querer saber projetar prisões que sejam difíceis de escapar, claro. Isso pode assusta-lá.

Eu nunca pensei que seria algo pois eu nem certeza tinha de conseguir sobreviver até ser um adulto, mas agora que aquela mulher morreu, eu comecei a pensar sobre e essa profissão tem muitas vantagens. Uma delas é que eu mesmo vou projetar minha casa no futuro e a minha casa será a casa de Jina e com isso ela...

- Arquiteto? Hm... Você desenha bem? - Pergunta Jina, cortando minha linha de pensamento.

- Sim, mas não tem só a ver com isso, né. - Digo voltando minha atenção pra ela e esquecendo meu desejo de aprisiona-lá em uma gaiola de ouro.

- Sim, Sim... Claro! Acho que combina com você. - Diz pegando no sono de novo.

- E você? - Pergunto a fim de mantê-la acordada.

- Garota de programa. - Responde rápido.

Reviro os olhos.

- Combina com você. - Digo sorrindo entrando no seu joguinho.

Ela estica seu braço e me acerta um tapa de leve.

- Você que começou... - Me defendo.

- Eu quero ter uma família, uma de verdade. Quero amar e ser amada. - Diz depois de alguns minutos em silêncio.

Eu paro de respirar com suas palavras.

Jina não fala mais nada depois disso e eu sinto que sua respiração pesou.

Ah caralho, ela solta uma dessas e vai dormir depois?!

Nem fodendo!

Estico meu braço para tocar seu ombro e sacudi-lá mas paro antes de tocá-la.

Ela está muito cansada. Talvez eu deva deixa-lá descansar só um pouco.

Sinto pena dela e por isso decido deixa-lá dormindo.

Elevo minha mão até a altura de seu rosto e tiro um pouco da sua franjinha dos olhos. Seu rosto é tão bonito que faz meu coração bater mais rápido.

Eu me afasto dela antes que aquela sensação sombria se aposse de mim. Eu não teria forças pra lutar com ela novamente.

Não quando estou sozinho com Jina deliciosamente indefesa aqui na minha casa onde eu poderia facilmente fazer com ela o que bem entender.

Só o fato de pensar isso já é motivo mais que suficiente para começar os sintomas...

Me levanto do sofá em um pulo.

Preciso me distrair enquanto ela descansa.  Vou até meu bloco de desenhos e começo a tentar desenhar no chão da sala.

Antes tinha uma mesinha de vidro que eu costumava usar às vezes, mas aquela mulher a quebrou enquanto me arremessava nela.

Eu começo a desenhar e só me dou conta de que estou desenhando Jina no sofá, quando ela começa a se mexer e eu fico com medo de ela ver meu desenho.

Fecho rápido o caderno com medo de ela acordar e me ver a desenhando. Quero que ela saiba que gosto dela, mas não que sou doente por ela... Talvez nem seja isso... Eu posso só querer muito que ela goste de mim e depois que ela também gostar, meus sentimentos normalizem.

Na verdade, eu sei que não... O desejo que ameaça me consumir em alguns momentos que estou com Jina é algo assustador até pra mim.

O cronômetro soa alto acordando Jina.

Ela levanta em um sobressalto.

- Desculpa, mãe! Perdi a hora! Tô indo pra escola! Tô indo!

Eu mordo o lábio pra não rir.

- Ok, Filha! - Digo fazendo voz fina.

Jina então olha o ambiente, seus olhos estão vermelhos de sono e sua cara parece de uma songa monga. Até que seus olhos pousam em mim e ela pisca fortemente.

- Heitor?! Eu dormi aqui?! Que horas são?! - Sua voz aumenta algumas oitavas na última pergunta.

- Hora de tirar aquela carne do forno e comer a delicinha de comida que você fez. Vamos!

Jina da um passo pra frente mas parece ficar tinta.

Eu levando rapidamente e coloco meus braços ao seu redor.

Hmmm... Sua pele é tão macia e quentinha... Seu cheiro tão único...

-Jina? Está tudo bem? - Pergunto preocupado.

- Ah... Obrigada... Acho que levantei rápido demais. - Diz tentando desvencilhar-se.

Ela não curte muito contato físico.

Talvez com o Jake....

Para! Não pensa nisso agora!

Eu a guio até a cozinha para que ela nem olhe para o meu caderno de desenhos fechado no chão, nem caia no chão com uma tontura súbita.

- Tô podre de sono... - Reclama. - Pior que não sei como vou dormir... Minha coberta está lavando.

- Pode dormir aqui se quiser! - Ofereço brincando porque sei que ela não vai querer.

- Sério!? É uma ótima ideia! - Ela diz e eu fico tentando achar ironia em sua fala.

- o quê? - Pergunto confuso.

- Eu dormir aqui! Eu quero! - Ela diz.

- Você quer? - Sei que pareço um papagaio mas, sério... Como assim?

- Claro! Você tem 2 quartos aqui. Eu posso esperar minha mãe dormir e vir pra cá, durmo no quarto da Bruxa tratada falecida.

- Está falando sério? - Isso é surpreendente e eu gosto! Gosto muito!

Gosto principalmente como ela brinca com a morte daquela mulher e a ofende sem qualquer pesar.

- Sim! Pare de perguntar várias vezes como um retardado! - Diz enquanto coloca a comida em seu prato.

- Desculpa se pra mim é meio inacreditável que você queira dormir na casa de um garoto que matou sua mãe adotiva de forma... Como você chama? Desumana? Cruel? Enfim... É bem surpreendente que queira dormir aqui depois disso. Na verdade, até hoje cedo você parecia ter medo de mim.

- Isso foi antes de saber que você estava apaixonadinho por mim. Homem apaixonado geralmente é cadelinha. - Ela sorri mostrando os dentes certinhos.

Que engraçadinha, nem parece que é uma peste. Hoje em especial ela está de muito parabéns, quase parece que ela está fazendo de propósito com o objetivo de me tirar do sério.

Opa! Mas calma aí!

Mas ela está! Ela está realmente fazendo de propósito! Ela está me testando, só pode estar me testando.

Muito esperta como sempre, porém sempre estarei um passo a frente.

- Sim,  posso ser sua cadelinha... Vai deixar eu te lamber? - Pergunto erguendo a sobrancelha é. Colocando a língua para fora.

Ela arregala os olhos e seu sorriso vai sumindo.

- O quê?! - Pergunta surpresa.

- Eu posso lamber você até você...

Ela enfia um garfo de arroz na minha boca, o que me faz parar de falar e...

Puta que pariu! Que arroz delicioso!

- Nossa, Jina! Isso está delicioso! - Exclamo e coloco logo 7 colheres grandes de arroz.

Termino de me servir apressadamente, colocando 4 conchas cheias de feijão, quase metade da carne no prato e peguei um prato só com salada.

Meu prato parece uma montanha quando me sento pra comer com Jina e ela está boquiaberta olhando pra ele.

- Sério... Você não brinca quando diz que quer engordar... - Ela diz chocada.

- Não mesmo e você deveria comer mais, já que será sua última refeição do dia. - Digo exaltado porque lembrar disso me deixa puto.

- Ah... Então né...

Oh porra!

- Jina... Você está comendo menos propositalmente pra emagrecer? - Pergunto deixando a comida de lado.

Ela não responde, ao invés disso coloca comida na boca e não me encara.

- Jina! - Digo mais irritado e ela me olha no mesmo momento. - Não acredito nisso!

- Estou acima do peso, Heitor.

- Então faça exercício, se alimente de forma saudável, sei lá! Só não fode com sua saúde! Você tem o que? 10 anos?!

Não acredito que a obsessão dela em emagrecer chegue a esse ponto!

Olha quem quer falar de que ponto a obsessão de alguém pode chegar.

Cala a boca, porra. - Ralho pro meu subconsciente.

- Não se meta, Heitor!

- Jina... - Suspiro tentando não perder a cabeça. - Você é linda... Não importa como, você sempre vai ser linda. - Digo encarando seus olhos.

- Claro que você acha isso, está apaixonadinho. - Diz ela tirando sarro.

- Ah claro, porque você quer emagrecer não pra eu ou até mesmo você se achar bonita, mas pro Jake te achar bonita, né? - Digo irritado, dessa vez muito irritado.

Merda... Se controla! Clama, Heitor!

- Ei... Estou só brincando... Calma! - Diz tentando apaziguar a situação.

Foda-se ela...

Me concentro na comida para não falar nenhuma besteira pra ela.

Jina é muito boa em ser irritante e eu sei que ela está testando até onde vai minha paciência.

- Você não queria saber sobre o porquê eu gosto do Jake? - Ela indaga depois se eu ignorar totalmente a existência dela, usando um esforço sobre-humano, devo ressaltar.

Agora ela quer me comprar com uma informação que ela já ia me dar que qualquer jeito, porque eu ia arrancar dela mais cedo ou mais tarde.

- Sim, mas você enrolou e mudou de assunto. Talvez se fosse com o Jake você falaria logo. - Faço drama.

Jina revira os olhos.

- O ciúme não lhe cai bem mesmo, Heitor. - Ela ri. - Ele nem sempre foi um babaca...

Ela faz uma pausa e depois continua, eu continuo comendo fingindo não estar tão curioso assim pra ouvir.

- Ele me protegeu quando eu era mais nova... Ele me protegeu, eu já quase fui sequestrada quando era mais nova e o Jake impediu meu sequestro.

- Como assim? - Pergunto querendo mais detalhes.

Já tentaram sequestrar a Jina?

Talvez eu deva mudar os meus planos de não matar mais ninguém.

Até porque, ela não me contou nada, mas eu já sei... Sei que a mãe dela tem algo por trás disso e nada me tira isso da cabeça.

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