PEDIDO POR: Anonymous
POSTADO E REVISADO DIA: 21 de MARÇO de 2023
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BOA LEITURA 💙
╾─────ꦿ໋۫࣪❁࿆፝᪾᪾⃔⃟🥀꧇༘─────╼
OLHOS RUBIS VÃO e voltam para a bruxa ao seu lado. Ariadne já estava à séculos junto dos Volturi, e ainda sim Caius jamais fazia ideia do que se passava em sua cabeça.
Seja paciente. Caius perdeu a conta de quantas vezes teve que ouvir de Aro essas palavras.
Seja paciente, seja calmo, não a assuste. Respeite seu espaço.
O que Aro pensa que ele é? Caius jamais exigiria que sua companheira fosse mais aberta, jamais a obrigaria ser mais solta. Ele entende sua perda, seu luto, seus traumas.
Perder alguém deve doer, principalmente um filho e por mais que o vampiro sádico ao seu lado não saiba que dor é essa, ele se importa o suficiente para não invadir seus sentimentos e acabar mágoa-la. Ele ainda se lembra de quando a encontraram, do desamparo em seus olhos, o desespero silencioso que a engolia, ela carregava em seus braços o pequeno corpo de seu filho já sem vida e uma grande dor em suas costas.
━ Aro disse que vamos ter que fazer uma "viagem" ━ Caius se desperta de seus pensamentos com a voz calma de sua companheira. Ariadne tinha uma personalidade tão na dela, quase se tornando apática. Ela não ligava para nada, simplesmente não reagia à praticamente nada. Caius suspirou, voltando seus olhos para a lua.
Ambos estão no telhado da pequena e isolada casa de Ariadne, sua companheira se negou morar no castelo com a companheira de Aro e seus 'serviçais', segundo ela, era sufocante demais estar lá e ela gostava de ter um lugar só dela. Caius não viu problema, pois sabia que ela não estaria em risco, no final do dia ninguém seria estúpido o suficiente para mexer com a companheira do vampiro mais sádico de Volterra. E claro, mexer com uma bruxa seria como condenar suas futuras linhagens.
Principalmente uma que viveu tantos séculos aprimorando seus poderes.
━ Ao que tudo indica os Cullens quebraram uma regra importante. ━ Caius respondeu sem realmente sem importar, ele não estava nem aí com o que os Cullens fizeram ou deixaram de fazer, só queria acabar logo com aquilo e voltar para Volterra o mais rápido possível. ━ Demos uma chance para eles e é assim que retribuem, imbecis.
━ Os Cullens... ━ Ariadne repetiu, sem esboçar reações. Ela conheceu Carlisle na época em que ele passou um século com os Volturi, olhos bondosos e empáticos, mas uma solidão angustiante estavam escondidos por lá. Eles não se falaram muito, só foram cordiais um com o outro. ━ Espero que não demore, odeio sair daqui.
Caius sabe. A pequena e reconfortante casa ficava pouco distante de Volterra, em uma área verde e arejada, é linda aos olhos dela e de qualquer um que ame a natureza e preze a privacidade. Ari fez dela seu casulo onde apenas ele podia entrar. Demorou tanto para que ele pudesse se sentir parte da sua existência, mas conseguiu. A persistência era uma qualidade dele, a qual ele só demonstrava quando algo realmente tinha sua atenção.
O que o fez se apaixonar por ela? Ele não tem a resposta, não foi algo do dia pra noite, levou dois séculos inteiros para engatarem um romance finalmente, mas sabe que a principal coisa que chamou sua atenção foram aqueles olhos [c/o], eles eram tão opacos, vazios. A falta de esperança o instigou, não era como a de Marcus, era algo mais.... natural (?).
Ele quis entender a dor que ela sentia, queria entender seus sentimentos.
Caius ainda se lembra de quando a viu pela primeira vez.
O cheiro impregnante de ferrugem fez ele seguir a fonte, procurar de onde vinha aquele cheiro de sangue insuportável, foi aí que ele a viu. A pessoa estava na floresta, o mais fundo possível, algo de difícil acesso para humanos, estava machucada? Caius não sabia e nem tinha interesse, mas estava com fome e seria uma chance de se alimentar rápido e seguir seu caminho.
Foi lá onde a encontrou.
Quando mais perto ele chegava, mas ele sentia algo estranho. Uma sensação bizarra de quem não deveria se aproximar, sendo o turrão de sempre, ele insistiu em avançar. Só havia o mais absoluto silêncio naquela floresta, o que era anormal para uma região sem humanos, normalmente estaria lotado de animais; alces, pássaros, serpentes, sapos, ursos, até mesmo grilos, mas não há. Só tem o absoluto silêncio.
Quando ele se aproximou o suficiente, sem fazer barulho, ele encontrou algo estranho. Uma figura feminina estava de joelhos, de costas para ele, e um cheiro de carniça a engolia. Decidido a ver o que era, ele ficou perturbado ao conseguir constatar o que era. O corpo de uma criança estava na frente da mulher, essa que estava imóvel, observando o corpo à sua frente.
Ela sabia que ele estava lá e não dava a mínima, ele percebeu isso assim que quis fazer sua presença notável, dando passos mais barulhentos e fazendo questão de pisar em folhas secas, a mulher está imóvel, atordoada e quando ele focou mais, percebeu algo (mais) estranho nela, seus olhos brilhavam em um roxo intenso, um roxo anormal.
Caius voltou minutos depois, porém não sozinho, Aro, Marcus, Félix e Alec estavam em seu encalço, tendo suas dúvidas a respeito do que ouvirá de Caius. Afinal, bruxas estavam extintas, não se via uma a séculos, então Aro quis ver com o próprios olhos a tal bruxa misteriosa. Não foi necessário palavras, já que Ariadne não moveu um músculo, não falou uma palavra, não dirigiu sequer um olhar à eles, então Alec e Felix ficaram encarregados de fazer o serviço.
Eles assimilaram que a criança morta era importante para a mulher, já que esta apresentava um profundo luto. Seguindo seu rastro de destruição, que ela fez questão de deixar, chegaram a uma aldeia totalmente destruída, ao pó. A espessa nuvem escura que estava ao alto da vila deixava a cidade com um aspecto sombrio, casas em brasas decorava a visão.
Foi aí que Aro decidiu não deixá-la ir, ele não poderia deixar alguém com aquele poder a solta por aí. Não, jamais.
Caius estava ao lado dela quando a mesma despertou depois do apagão que sofreu graças a Alec. Suas íris roxas não demonstravam preocupação onde estava, apenas uma mínima curiosidade. O vampiro antigo ficou intrigado pelos olhos dela, não pela cor, mas pelo que eles demonstravam ter passado. Seja quem ela fosse, viveu uma vida longa e cheia de dificuldades.
A vida podia ser cruel quando queria.
Caius se apaixonou-se platônicamente durante as primeiras décadas juntos e só depois de dois séculos que Ariadne o correspondeu. Ela ainda estava com medo de se relacionar depois da perda do filho, e o Volturi entendeu, esperou até que ela estivesse pronta.
Se ele tivesse que esperar um milênio por ela, ele o faria.
Caius sente que nunca amou ninguém com tanta intensidade assim, nem quando era humano.
Ele fez uma promessa à si mesmo de jamais deixar nada machucá-la, nada nem ninguém. Caius não deseja ver aqueles olhos vazios novamente.
O Volturi volta ao momento atual assim que sente algo se acomodar em seu peito, ele observou sua amada com a cabeça apoiada em seu peito.
━ O que está fazendo? ━ Ele a questionou, estranhando seu comportamento. Ari nunca é de demonstrar sentimentos, muito menos ser apegada a toque físico, então para Caius era no mínimo estranho.
━ Te incomoda? ━ Ela o perguntou, ainda olhando para os astros, a brisa fresca bateu neles, trazendo o cheiro de natureza que ela carregava. Já sentiram o cheiro de chuva e mato? Caius sentia todos os dias ao lado dela e era tão reconfortante para ele.
Ele apoiou a cabeça no telhado, seus olhos focados no céu e um mínimo sorriso em seu rosto se formam.
━ Não, jamais... só foi repentino. ━ Ele apoia a mão em suas costas dando um afago, ele também não era muito bom em nada que fosse físico, mas sua tentativa era, apesar de desajeitado, carinhosa.
Em nenhum momento sua companheira o olhou nos olhos, mas ele sabia que havia um mínimo sorriso quando ela falou;
━ Obrigada por estar aqui. Por ainda estar aqui.
Sussurrando baixo, ele à respondeu:
━ Eu que agradeço por me deixar estar aqui.
[BÔNUS]
「ARIADNE」
COM OLHOS SERENOS observo o híbrida à frente de Aro. Um homem robusto, alto, sua pele de um tom castanho-escuro era anormal com as dos vampiros à nossa volta e ao que indica, um coração batia em seu peito.
Uma reviravolta digna de um filme, admito.
Observo novamente o motivo de estarmos tão distante da nossa casa, a criança imortal no final das contas não é um perigo para o mundo dos vampiros, o que significava que não precisamos estar aqui. Renesmee com seus olhos de corça observava atentamente o que acontecia ao ser redor. Ela é alguém corajosa, impressionante. Desejando que não machucássemos seus familiares e amigos, apesar de o maior risco ser o dela.
Quase dou um sorriso com a constatação de voltar finalmente para meu lar, até Caius abrir a boca com seu amargor.
━ Vamos cuidar da aberração daqui, depois seguiremos para o sul ━ exortou para Aro.
Hm, seu tão habitual humor parece mais irritado agora. Esqueci como ele detesta a falta de uma 'justiça', mas eu quero voltar logo para a casa.
━ Não há necessidade, Caius ━ falo baixo, o vampiro me olha, sua feição suaviza um pouco, mas ainda sim vejo uma irritação em seus olhos. ━ A criança não é um perigo para o segredo de vocês, ela é só uma criança. ━ Olho novamente para a Renesmee. ━ Me parece cruel matar uma criança inocente, isso não é justiça. ━ O vampiro de cabelos brancos pareceu pensativo, e logo em seguida me deu um leve balançar de cabeça. Dei um sorriso fechado, voltando ao lado de Sulpicia. Aro terminou seu discurso, sem ter a interrupção de Caius novamente, infelizmente acabei chamando atenção indesejada, já que a maioria dos vampiros do lado da híbrida me encararam, devo ter chamado a atenção.
Ignoro os olhares e foco no vampiro quieto ao meu lado, Caius está silencioso com sua mão apoiada suavemente em minhas costas como se fosse um apoio. Um cavalheiro.
Assim que fomos embora daquele lugar, nós dois seguimos nosso caminho isolados, finalmente um pouco de paz.
━ Agradeço por ter me ouvido ━ sussurrei ao seu lado. Caius apenas deu de ombros.
━ Não é como se eu estivesse desesperado para matá-los. ━ Um mínimo sorriso apareceu em meu rosto, que rapidamente fiz questão de esconder.
Sei que ele parou de reclamar por minha causa, de tentar arranjar um motivo para matá-la. Não preciso da afirmação dele para ter certeza disso.
━ De qualquer maneira ━ ele disse, chamando minha atenção. Um pequeno sorriso apareceu em seu rosto, seus olhos ficaram negros completando sua feição sádica que já estou bastante acostumada em ver ━ vamos fazer uma visita para o pai daquele híbrido.
Dou um leve balançar de cabeça, voltando minha atenção para o caminho que estamos seguindo.
╾─────ꦿ໋۫࣪❁࿆፝᪾᪾⃔⃟🥀꧇༘─────╼
PEDIDO:
❴𝖎𝖓𝖙𝖊𝖗𝖆𝖈̧𝖆̃𝖔❵: siim, eu acabei reescrevendo esse pedido, simplesmente a escrita não tava rolando aí tive que meio que 'reiniciar' pro meu cérebro começar a funcionar :/ oq é uma pena, a escrita do outro tava muito mais elaborado e bonito doq aqui, mas fazer oq
Hehe, sou péssima com promessas, então vou parar de prometer as coisas p vcs kakakaka
Eu revisei esse pedido eram 3 da manhã, se encontrarem um erro grotesco, me avisem :')
Aah, minha escrita tá muito dura, eu sei, vou me esforçar p melhorar :>
Espero que ninguém esteja acordado na hr q tô postando isso ;<