Your Star | Jjk + Pjm

By kamsstan

1K 154 25

Preso em uma constante de exames e remédios, Jimin sente vontade de deixar tudo e desistir; cansado de lutar... More

❥ infos & playlist ❥
❥ Primeiro ❥
❥ Segundo ❥
❥ Terceiro ❥
❥ Quarto ❥
❥ Quinto ❥
❥ Sexto ❥
❥ Sétimo ❥
❥ Oitavo ❥
❥ Nono ❥
❥ Décimo ❥
❥ Décimo Primeiro ❥
❥ Décimo Segundo ❥
❥ Décimo Terceiro ❥
❥ Décimo Quarto ❥
❥ Décimo Quinto ❥
❥ Décimo Sexto ❥
❥ Décimo Oitavo ❥
❥ Décimo Nono ❥
❥ Vigésimo ❥
❥ Vigésimo Primeiro ❥
❥ Vigésimo Segundo ❥
❥ EXTRA ❥
❥ agradecimentos ❥

❥ Décimo Sétimo ❥

30 4 2
By kamsstan

Jungkook estava perdido.

Perdido e assustado, mas em momento algum saiu do lado de Jimin.

Quando o viu desmaiar em sua frente, assustando o coelho que correu pra longe, não soube o que fazer de primeira, mas logo se apressou em pegar o celular e ligar para Hoseok, enquanto se aproximava do menor e o tocava, trazendo-o para si.

O desespero de Hoseok foi explícito, e não demorou para chegasse e que estivesse invadindo a casa dos Jeons com tudo.

Hajun acolheu a filha que começou a chorar quando pessoas estranhas entraram em sua casa.

Sequer questionou quando Jungkook saiu do quarto com Jimin nos braços, levando-o para fora de casa, onde o carro os aguardava com um Seokjin aflito.

Taehyung estava no banco do passageiro, afagando a perna do namorado que tentava se acalmar para falar com Dahyun.

Jungkook estava perdido, mas não fez perguntas. Não ainda.

Os enfermeiros já conheciam o estado de Jimin, então apenas o levaram quando chegaram ao hospital.

Minutos depois, Dahyun chegou desesperada, chorando. Hoseok tentou lhe acalmar, dizendo que ele só havia tido uma recaída e que os médicos já estavam cuidando dele, mas a mulher chorava e brigava.

Quando viu Jungkook, sua raiva duplicou.

— Isso é culpa sua! — Acusou, caminhando até o maior.

— Omma... — Hoseok tentou.

— Não! Eu falei que isso não daria certo! Eu falei diversas vezes quando tudo eram só conversas bobas, mas ninguém me ouviu! Tentei não intervir, pra não magoar meu próprio filho, mas meus avisos não foram o suficiente e agora olha o que aconteceu! Tudo culpa sua! — Apontou o dedo na cara de Jungkook, mas este só abaixou a cabeça, suspirando.

Dahyun nunca o dirigiu uma palavra de verdade, mas seus olhares começaram a ser cortantes após um tempo. Sentia tudo somente com o olhar da mulher.

Agora, ouvir ela lhe jogar tantas palavras atrás uma da outra, que provavelmente segurou por todos esses dias, era desconfortável.

— Ele estava bem! O tratamento estava indo bem, faz tempo que não havia mais nada, mas então você o tira de casa e o leva pra só Deus sabe onde, e então acontece isso com ele! — Algumas pessoas encaravam a cena, curiosos, e cochichavam com os outros. — Eu quero você longe do meu filho, independente do que o médico disser. — Ditou, envaidecida.

— Omma!

— E você é outro! Te fiz um pedido, Hoseok. Apenas um! Que cuidasse do seu irmão quando eu não estivesse por perto, mas você parece não se importar, e fica por aí com esse seu namorado, vivendo sua vida como se seu irmão não estivesse morrendo! — Hoseok arregalou os olhos.

— Se você vai ficar falando besteira, com todo o respeito, mas é melhor ficar calada. — Respirou fundo.

— Só eu me importo com ele aqui?! Só eu que estou tentando manter meu filho vivo? — Quase gritou, chorando.

— Eu entendo.

Jungkook disse, chamando a atenção da mais velha.

— Entendo que queira a proteção do seu filho, mas não acuse todos a sua volta de não se importarem.

— Você não–

— Você já se perguntou se isso faz bem a ele? Se ele está mesmo morrendo, deixe que ele viva feliz, e não preso para sufocar até o último dia de vida.

E então a mulher lembrou das palavras do filho mais novo dias atrás.

"Eu não quero mais ficar vivo"

O peito apertou, e o choro a sufocou, fazendo-a ajoelhar enquanto as lágrimas rolavam por seus olhos.

— Omma. — Hoseok começou a chorar, abraçando o corpo menor da progenitora.

— Eu não irei me afastar do Jimin, Dahyun-ssi. Você não pode mais decidir isso por ele. — E então saiu.

Precisava de um tempo.

Sua cabeça estava uma confusão.

Jimin. Morte.

Encostou em uma parede de um corredor mais afastado, a respiração acelerada.

Então tudo fez sentido.

O choro rompeu, tremendo seu corpo inteiro enquanto se encontrava com o chão.

"Quero fazer suas estrelas brilharem de felicidade."

O desejo constante de fazer Jimin sorrir, quando via e não entendia a dor nos olhos que brilhavam de tristeza, era seu propósito desde que o conheceu.

O sorriso de Jimin era lindo, e se tornava a coisa mais linda quando alcançava os olhos escuros.

Ficou ali até ver o médico, que havia acompanhado Jimin para dentro da sala, passar por ele até Dahyun que aguardava preocupada.

Levantou e seguiu atrás, passando por ele para ficar ao lado de Hoseok e Taehyung.

O médico o olhou curioso, mas logo desviou a atenção para a mulher.

— Ele está bem. Está acordado. — Dahyun respirou fundo. — Pediu para ver o senhor. — Olhou para Jungkook.

A mulher também o olhou.

— Ele está no soro, logo vai poder ter alta, se algo não acontecer, o que esperamos que não aconteça. Por favor, me acompanhe Jungkook-ssi.

O maior assentiu, seguindo o médico até o quarto onde Jimin estava.

Ele encarava o lado de fora pela janela, tão pensativo que não notou a presença alheia.

Jungkook observou por um tempo, sem dizer nada.

Jimin estava pálido, mais do que o normal, e sua mão, presa ao soro, descansava em cima da barriga coberta pelo lençol hospitalar.

— Jimin-ssi. — Chamou, calmo.

Ele o olhou, e sentiu vergonha.

Vergonha pela sua situação, pela omissão, pela mentira que era sua vida diante os olhos daquele que ama.

— Perdemos o almoço. — Mas ainda assim, Jungkook conseguia fazê-lo sorrir.

Jungkookie... — O chamado quase manhoso foi o estopim para Jungkook praticamente correr até a cama, e tomar o corpo alheio nos braços, em um abraço caloroso.

Ficaram assim por longos minutos.

Jimin chorou um pouco, aliviado.

— Pede perdão ao seu appa por mim depois, pelo almoço. — Pediu.

— Pode deixar. Avisando logo que ele vai ficar bem bravo. — Brincou, fazendo Jimin rir.

— Você soube? — Sem precisar de muito, entendeu.

— Não muito. Prefiro que você me conte, se quiser. — Afastou-se para olha-lo nos olhos.

— É leucemia. Já tenho dois anos fazendo tratamento. — Não conseguia encarar os olhos tão intensos.

— E não tem progresso? — Jimin negou. — Alguns já teriam desistido.

Ela não quer. Acredito que o que tem me deixado vivo é o tratamento, mas, Jungkookie... Isso acaba comigo mais do que a doença. — As lágrimas em seus olhos quebraram o coração do mais novo, em pedacinhos. — Eu faço isso tudo por ela. As restrições, os remédios... Eu queria parar de lutar, quando não tem mais jeito. Mas eu queria que tivesse jeito.

— Ei, calma. Vem cá. — Abraçou-o e beijou o topo de sua cabeça. O rosto enterrado em seu peito, podendo sentir o cheiro que fazia seu coração se acalmar.

— Você me fez ter vontade de lutar, Jungkook-ah. Mas eu sei que vou morrer... Algum dia vai acontecer, e eu sei que esse dia está mais próximo.

— E o que você quer fazer?

O que ele queria fazer?

Eu...

Há tanto tempo que não tinha sua vontade colocada a frente, que já não sabia mais o que queria.

Mas existiam sim, algumas coisas.

— Quero namorar você. — Ergueu o rosto. — Quero ir a praia, quero virar a noite bebendo, ter uma ressaca horrivel, quero ir a um parque de diversões, passear na praça de mãos dadas, ganhar uma cesta de doces, fazer amor sob as estrelas e tomar banho de chuva.

Respirou fundo. Sentia a adrenalina no corpo só de imaginar fazer de novo tudo aquilo, por mais idiotas que fossem os seus desejos.

E eu não quero mais voltar pra esse hospital, nunca mais. — E então sorriu, quando Jungkook sorriu.

— Você quer tudo isso?

— Tudo.

— Então faremos. Vou realizar todos os seus desejos. — Afagou seu rosto.

— Mesmo? — Sua voz estava embargada.

— Mesmo. Eu prometo.

— Posso encerrar o tratamento? — Jungkook riu, e assentiu.

— Se você quiser, sim. A vida é sua, Jimin-ah.

— Obrigado. — O abraçou, com força.

A gratidão escorrendo pelas lágrimas que deixaram seus olhos, sentindo, pela primeira vez em tempos, esperança.

Esperança de voltar a viver novamente, mesmo que sua certeza fosse a morte.

Jimin permanecia no soro. O médico havia dito que a causa do sangramento pode ter sido a desidratação, então Jimin estava ali.

Mesmo que o ano novo estivesse próximo.

Jungkook adentrou o quarto, fazendo Jimin sorrir.

— Cheguei. — Anunciou, enquanto se aproximava para deixar um selar nos lábios rachados. — Desculpe por demorar a vir.

— Tudo bem. Seu appa está bem?

— Sim, ele tomou o remédio direito, e está descansando. Consegui convencer meu irmão a cuidar dele. — Deixou a sacola ao lado da cama, em cima da pequena cômoda.

— Yoongi-hyung tem raiva dele?

— Na verdade, não. Ele ajuda da forma que ele consegue, enquanto permanece longe. — Suspirou. — Mas e você?

— O que tem eu?

— Como está hoje? — Acariciou seu cabelo.

— Estou melhor do que ontem.

— Amanhã é 31. — Lembrou.

— É verdade. Espero poder sair daqui amanhã.

— Quer ir lá fora? — Sugeriu.

— Agora? Eu não posso, Jungkook-ah. — Fez um bico, chateado.

— Só um passeio, vamos? — Tentou, observando o mais velho olhar o soro quase no fim.

— Tudo bem. Mas tenho que voltar logo, vou receber sangue daqui a pouco. — Jungkook o ajudou a descer da cama alta.

— Fica tranquilo, eu já falei com seu médico. — Deu uma risadinha, tendo o olhar incrédulo alheio sobre si.

— Espertinho.

Caminharam juntos para fora do quarto, e então pelos corredores até o jardim do hospital.

— Você me falou naquele dia que gostava de esportes radicais, como escalar montanhas.

— Sim. Eu disse que gostava de subir pra poder assistir o pôr do sol. — Observou o verde, e alguns pacientes por ali com familiares ou enfermeiros. — Vamos subir uma montanha?

— Não. — Riu um pouquinho. — Mas acho que podemos assistir o pôr do sol daqui debaixo.

O sol sumia aos pouquinhos ao longe, se escondendo atrás de árvores bonitas.

Os olhos de Jimin brilhavam, e o sorriso, que crescia em seus lábios, era lindo.

— Jungkook-ah...

— Não é o topo de uma das colinas mais altas, e não estamos com as melhores roupas e um chá para nos aquecermos do frio, mas...

— É belo. E eu agradeço. Aquele quarto as vezes me deixa agoniado. — Se virou para olha-lo. — Obrigado.

— Não é nada demais. — Sorriu.

— É tudo. Você é, realmente, minha estrela. — Tocou sua face. O contraste das peles fazendo Jimin suspirar.

— E você é a minha.

— Sou uma estrela prestes a explodir.

— Está tudo bem. Vou catar cada pedacinho seu. — Beijou seus dedos.

— Você é perfeito demais. Como pode? — Jungkook riu.

— Eu não sou perfeito, mas me sinto perfeito quando tenho você comigo. — Abraçou-o, tomando cuidado com a agulha e o soro.

Jimin respirou fundo, fechando os olhos enquanto aquela sensação tomava seu corpo inteiro.

Estava completo.

No dia seguinte nevou a manhã inteira, mas os aquecedores não deixavam os pacientes congelarem.

Jungkook havia voltado para casa, para cuidar do pai e da irmã, já que Yoongi tinha que trabalhar.

Dahyun estava com o filho, mas Jimin não queria conversar.

Não depois de descobrir que ela havia dito coisas ruins para Jeon.

— Está bem aquecido filho? — Perguntou, ajeitando o cobertor grosso sobre ele.

— Estou. — Simples e curto.

— Tudo bem. — Suspirou. — Meu filho, sinto muito. Eu ando tão estressada esses últimos dias, que as vezes faço tanta besteira, e falo tantas idiotices. Jungkook é um garoto bom, e a última coisa que eu queria era magoa-lo, mas eu fiquei tão nervosa que–

— Você não pensou direito. — Interrompeu. — Omma, eu sei e entendo. Mas não justifica.

— Eu sei, filho. Me perdoe.

— Não é a mim que deve pedir perdão. Não foi a mim que magoou. — Ela assentiu. Respirando fundo, estava na hora de contar sua decisão. — Vou encerrar meu tratamento.

Dahyun arregalou os olhos, surpresa.

— O quê?

— Já fazem dois anos que faço o que a senhora quer, porque não admite o que está bem na sua frente, mas agora já chega. Eu não quero mais.

— Jimin!

— Não adianta tentar discutir, é a minha decisão, e eu sou adulto o suficiente pra decidir.

— Foi ele quem colocou isso na sua cabeça? — Acusou, e isso fez Jimin revirar os olhos.

— Não diga o que pode se arrepender, eu não vou perdoar. — Foi convicto.

— Por quê? Por que quer encerrar? Está indo tudo tão bem! Você está quase entre os vinte na lista de espera, vai dar tudo certo!

— Eu vou morrer até chegar a minha vez! — Disse mais alto, calando-a. — A senhora pode parar de pensar só um pouquinho em si mesma, e pensar no que eu tenho vivido por sua causa?!

A porta foi aberta por Nayeon, que estava indo visitar o amigo e escutou a gritaria.

— Não jogue culpa em mim, você escolheu essa vida! Se tivesse se cuidado e não se afundado em drogas, estaria bem e vivendo a sua vida que tanto amava como antes! — Jogou aquilo que tinha guardado por tanto tempo.

— Então é isso? — Os olhos cheios de lágrimas, e o sorriso magoado. — É isso o que tem pensado enquanto se lamenta perguntando o porquê? Seus questionamentos eram todos voltados ao porquê de eu ter virado um viciado?

— Jiji... — Nayeon queria correr para abraça-lo, mas não era a hora.

— Quer saber o motivo, omma? Eu nunca fui o filho perfeito. Hoseok-hyung não era o filho perfeito desde o momento em que se assumiu gay. Vocês aceitaram de verdade? Ou sempre buscaram manter a imagem de uma família feliz e unida? Você sempre implicou com os relacionamentos dele alegando não serem as pessoas certas, e até mesmo Eunwoo, que era um garoto tão bom, você arrumou um motivo pra julgar. Não olha direito pro Tae-hyung como se ele fosse a pior pessoa do mundo, e appa? Appa parece sempre se esquecer que meu irmão gosta de homens e namora um. — As lágrimas rolavam por seu rosto, molhando a roupa hospitalar. — Eu adorava a minha vida, mas tudo o que eu fazia era pra tentar não parar em casa e escutar o julgamentos de vocês através dos seus olhares. Dóia como o inferno. Quando eu não quis seguir a mesma carreira que o papai, ou quando trouxe meu primeiro namorado pra apresentar a vocês. O Yoongi-hyung vocês agiam como se não namorassemos, para não terem que odia-lo também. "Familia perfeita"? A nossa não é perfeita, omma.

A mulher também chorava, sentindo toda a culpa pesar em seus ombros.

— Não duvido da sua preocupação, da sua proteção e do seu amor. Mas a sua não aceitação, acobertada por elas, isso me faz querer ficar longe. A culpa não é sua, mas não jogue a culpa pra cima de mim, quando tudo o que eu sou, é uma vítima.

Deitou de volta na cama, sentindo o coração acelerado e machucado. O braço cobriu o rosto, e não viu o momento em que Nayeon pediu a Dahyun que deixasse os dois a sós.

Quando sentiu as mãos suaves e carinhosas tocarem a sua, o soluço rompeu, arrancando o resto das lágrimas que ardiam seus olhos.

Jimin chorou até adormecer, sendo cuidado pelas mãos de sua alma.

Quando acordou, quem viu o fez suspirar, aliviado.

— Boa noite, dorminhoco. — Pegou uma de suas mãos, para acarinhar.

— Que horas são? — A voz rouca, perguntou.

— São quase meia noite. 2022 está chegando, e eu trouxe uma comida especial. — Se afastou para buscar a sacola no chão e tirar de lá dois potes.

— O que é? — Entregou um a Jimin, que se sentou para poder comer.

Tteokguk. Não prometo estar bom. — Entregou os cheotgarak para Jimin, junto da colher.

— Você sempre diz isso, mas sempre estão ótimos. Você cozinha bem. — Abriu o pote, sentindo o cheirinho bom invadir seu olfato.

— Vou ser um ótimo marido. — Se gabou, fazendo Jimin e o encarar e, então rir.

— Vai sim. — Concordou, já provando da comida deliciosa. Jungkook riu, chamando sua atenção. — O que foi?

— Não, nada.

— O que? Não vai me dizer que isso foi um pedido de casamento? — Jungkook gargalhou.

— Claro que não.

— Sei. — Apertou os olhos em sua direção. — Só lembrando que nem namorados somos, pra você me pedir em casamento.

— Hum... Verdade. — Pegou o celular para olhar as horas. Deixou o pote sobre a cômoda, buscando dentro da sacola a garrafa de suco que havia comprado. Abriu a tampa e, dela, tirou o lacre. Jimin apenas observava.

Quando Jungkook pegou seu pote também, e o colocou junto ao outro, o menor riu.

— O que está fazendo?

— São 23h58.

— Ah.

O ano novo estava mais perto do que imaginava.

— Park Jimin-ssi. — Pegou a mão direita. — Um ano novo está prestes a começar, e é o primeiro ano que passo assim com alguém. Não estou falando do hospital, ou nada disso. Estou falando de você. Assim como você, eu também sinto tudo diferente. Você me virou de cabeça pra baixo, e eu tenho agido de maneiras que nunca imaginei. Você me deixa doidinho. Desde o dia que te esperei voltar, eu sinto que não tenho outra coisa a fazer, senão estar aqui, ao seu lado. Minha metáfora sobre a estrela vai além, porque eu quero ser tudo pra você, em todos os momentos, todos os dias. Quero te amar, te tocar, te sentir de todas as formas existentes e inexistentes. Até depois do universo. Além de toda a nossa dimensão. Eu quero ser seu, completamente.

Olhou o celular no momento exato em que o relógio virou para meia noite, e as datas mudaram para primeiro de janeiro do ano de dois mil e dois.

— Park Jimin-ssi, você aceita ser meu namorado? E se possível, muito mais além disso? — Jimin estava emocionado, chorava novamente, mas agora, suas lágrimas não doíam.

— Aceito. — E não deixou de rir, quando Jungkook deslizou o anel improvisado sobre seu dedo.

— Eu amo você, muito mais do que posso explicar.

— Eu amo você. — Juntou os lábios saudosos, emocionado e cheio de amor.

Jungkook abraçou sua cintura, enquanto os braços alheio arrodeavam seu pescoço.

Era um novo começo, um ano novo.

eu simplesmente adoro esse cap
muitos sentimentos colocados a mesa
e eu sinto em dizer que, provavelmente, estamos na reta final dessa nossa estrelinha
espero que continuem cmg até lá💛

Continue Reading

You'll Also Like

192K 20.9K 31
Beatriz viu sua vida mudar drasticamente aos 16 anos, quando descobriu que estava grávida. Seu namorado, incapaz de lidar com a situação, a abandonou...
387K 36.4K 65
Jeon Jungkook,esse é o meu nome,o nome que toda as pessoas tem medo e se apavoram só de ouvir falar. E porque disso?Fácil,sou o maior assassino d...
29.1K 3.6K 43
Essa história retrata a história real do Jimin e do Jungkook a partir da minha pesquisa e observação atenta. De acordo com tudo que eles já falaram...
121K 11K 60
° Jeon Jungkook era um garoto tímido graças a sua síndrome, porém, Park Jimin nunca o viu apenas dessa maneira, e em meio a confusões, brigas, e muit...