Dia seguinte, após o almoço...
Jin estava recostado na cama, lendo um livro. Wonho e Joohyuk se aproximaram.
Joohyuk: - Leo e a gangue te deram uma trégua? - perguntou, se sentando na beirada da cama de Jin.
Jin: - Eles devem ter ido visitar as famílias, pois não os vejo desde ontem. - explicou, fechando o livro.
Wonho: - Aconteceu alguma coisa? Esse sorriso bobo na sua cara não pode ser apenas por causa da trégua... - comentou observando Jin.
Jin engoliu em seco. Mesmo gostando muito dos dois amigos, ele sabia que não podia arriscar a carreira de MinAh.
Jin: - Nada demais... eu só falei bastante tempo com minha mãe agora a pouco.
Os amigos se entreolharam e deram de ombros, afinal a explicação era razoável.
Joohyuk: - Deixa esse livro de lado e vamos jogar basquete? Passei pela quadra e ela está livre.
Jin e Wonho concordaram e saíram do dormitório.
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Fim de tarde...
Jin: - Vou sair para dar umas voltas por aí.
Joohyuk: - Quer companhia?
O outro negou com a cabeça.
Jin: - Preciso ficar sozinho pra pensar.
Joohyuk: - Ok... se cuida. Cuidado com esse frio.
Jin assentiu e saiu do dormitório usando gorro, as mãos enluvadas dentro do pesado casaco.
Pouco tempo depois ele batia na porta do aconchegante chalé de MinAh. Ela abriu a porta e o puxou para dentro.
Ambos passaram aquele fim de tarde e começo da noite curtindo a companhia um do outro, se beijando vez ou outra, conversando, viram um filme e depois se despediram. Jin voltou ao dormitório. No dia seguinte teria início sua última semana na quinta divisão, e ele não sabia para onde seria enviado... ou se voltaria a ver a tenente.
Após mais de uma hora deprimido tentando dormir, Jin finalmente adormeceu... entrando em um sono sem sonhos.
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A última semana foi exaustiva para os soldados novatos, Jin pôde finalmente ter paz, pois Leo e seus amigos já haviam terminado seus treinamentos ali e enviados para o outro lado do país.
Mesmo sem o bullying, a semana não foi fácil... e Jin não conseguiu mais se encontrar à sós com a tenente MinAh.
Com a intensificação dos treinamentos de tiro e manejo de armas, ela e o Tenente Kang foram cobrados quanto a mostrar resultados com os novatos, e repassaram as cobranças.
Jin e MinAh trocaram apenas alguns olhares, durante toda a semana. Em seu último dia, Jin recebeu folga, e uma medalhinha por serviços bem feitos. O rapaz sorriu ao receber a medalha entregue pelo Tenente Kang, mas seu sorriso era triste. Com o canto dos olhos ele viu a Tenente Song sorrir orgulhosa. Discretamente, Jin mandou um beijo para ela.
Wonho e Joohyuk tinham sido transferidos na metade da semana, já encaminhados aos postos em que deveriam servir, afastados dos olhos dos fãs, mas Jin só seria encaminhado para sua nova base no dia seguinte.
Sozinho e de folga, não sabia o que fazer, por isso, após um almoço solitário, Jin foi pescar no imenso lago da base. Depois entregou os peixes que conseguiu a um dos cozinheiros, que o agradeceu, prometendo os preparar para o jantar mais tarde.
No fim da tarde Jin foi caminhar. Menos de uma hora depois ele se viu próximo ao chalé da Tenente Song.
Escondido por entre as árvores, Jin observou as outras três tenentes saindo do local com mochilas. MinAh apareceu e ele se escondeu um pouco mais.
As mulheres se despediram, Jin ouviu que as três, todas mais velhas do que MinAh, iriam acompanhar a transferência de mais soldados para outra base, e MinAh ficaria encarregada, com dois dos homens, de recepcionar mais novatos que chegariam na manhã seguinte.
MinAh ficou observando suas colegas se afastarem. Quando ia entrar no chalé, um barulho de galhos chamou sua atenção e ela se virou. Jin estava diante dela, tentando não parecer tão inseguro, tentando desesperadamente não deixar seu medo transparecer.
MinAh se aproximou da porta, abriu e esperou que ele entrasse. Antes de fechar a porta ela olhou em volta, para se certificar de que Jin não tinha sido seguido.
Jin ia se aproximar, mas ela ergueu a mão, o parando. O rapaz ficou confuso com a aparente rejeição.
MinAh: - Não achei que fosse me procurar... foi bom curtir esses dias ao seu lado, mas não tem porquê continuarmos a nos encontrar, já que vamos nos separar amanhã. - as palavras saíram no atropelo, mas no rosto dela não se via nenhuma expressão.
Jin: - Vai me dispensar assim? Sem nem mesmo conversar? - perguntou direto, um traço de irritação na voz baixa.
MinAh: - Não pensou que eu estivesse apaixonada, certo? Foram só uns beijos.
Jin recuou um passo, a frieza na voz dela o deixando em dúvida. Teria sonhado com aquela conexão que tiveram? Não era mais um adolescente para se enganar daquela maneira.
MinAh estava cansada, tinha acabado de encerrar mais um dia de treinamentos, em que deu tudo de si para não pensar, mais um dia em que ela treinou até a exaustão, tentando não pensar em Jin e na despedida do dia seguinte.
Ela suspirou enquanto Jin aguardava a resposta dela... ou mais palavras cruéis. Para ele o que tiveram estava bem longe de se tratar de apenas alguns beijos.
Se sentindo culpada pela expressão de mágoa no rosto dele, a tenente se rendeu.
MinAh: - Desculpe... claro que podemos conversar. - ela pigarreou. - Quer um café? Posso preparar um e você toma enquanto aguarda que eu tome um banho, estou toda suada e suja de lama e neve.
Jin assentiu, só agora reparando que ela tinha lama no queixo, na bochecha e na trança em seu cabelo.
Jin: - Pode deixar, eu mesmo preparo o café, vá tomar seu banho.
MinAh agradeceu e foi para seu quarto, pegar suas coisas. Enquanto Jin abria os armários da cozinha a procura dos utensílios para preparar o café, ela voltou com uma muda de roupas e entrou no banheiro do pequeno chalé.
Dez minutos depois Jin aguardava sentado no sofá. Ele torcia as mão no colo, nervoso, enquanto observava as xícaras na mesinha de centro. O chuveiro continuava ligado.
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Dentro do banheiro MinAh estava sentada na banheira, os braços em volta dos joelhos, as lágrimas correndo livres pelo rosto molhado, os soluços abafados pelo barulho da água.
Sabendo que não poderia fugir para sempre, MinAh se forçou a fechar o chuveiro. Enrolada na toalha ela se aproximou do espelho. As olheiras denunciavam suas noites sem dormir.
MinAh: - Mas que merda! - ela esbravejou, inconformada por não ter conseguido seguir suas próprias regras.
MinAh tinha uma regra que seguia à risca desde que tinha decidido seguir a carreira militar, dez anos antes, quando ainda era uma adolescente de apenas dezoito anos. A regra era clara: - não se aproxime tanto a ponto de se apaixonar.
MinAh tinha orgulho de ter seguido essa regra até ali, até se apaixonar pelo pior tipo de pessoa que poderia ter escolhido: um idol.
A tenente pegou a escova e começou a passar vigorosamente pelos cabelos. Novas lágrimas surgiram em seus olhos.
Nervosa e em meio a uma nova crise de choro, MinAh atirou com toda a força a escova de cabelos contra a parede, fazendo um enorme barulho.
Jin pulou do sofá com o susto, e correu até a porta do banheiro.
Jin: - MinAh! - ele bateu na porta. - Que barulho foi esse? Você está bem?
Ao ouvir um soluço, Jin forçou a maçaneta, se assustando quando a porta do banheiro se abriu.
MinAh ergueu os olhos para ele. Jin viu a escova caída ao lado da porta. Os olhos atentos do rapaz não perderam nenhum detalhe da visão à sua frente. MinAh tinha os cabelos molhados caindo como uma cascata sobre os ombros nus. O corpo esguio estava envolto em uma toalha branca e os pés pequenos estavam descalços.
Mas daquilo tudo, o que o rapaz mais deteve como importante era que a moça estava chorando. Jin se aproximou, entrando no pequeno banheiro. Sem dizer uma palavra, ele apenas a abraçou, a apertando carinhosamente contra o peito largo.
MinAh literalmente desabou novamente, pela terceira vez somente naquele dia, mas desta vez nos braços dele. A tenente o abraçou com força, escondendo o rosto no pescoço masculino, chorando como uma criança.
Jin: - Não chora... - murmurou, se sentindo agoniado por vê-la daquela forma.
Jin reparou na roupa dela, caída junto à porta. Ele a afastou um pouco de si, se abaixou pegando a muda de roupas e a puxou pela mão, saindo do banheiro e a levando até o quarto no fim do corredor, de onde a vira sair com as coisas para o banho.
Carinhosamente ele a deixou em pé próximo a cama e colocou as roupas na mão dela.
Jin: - Por favor, se vista. Depois vamos conversar, está bem?
MinAh tinha parado de chorar, mas parecia alheia ao que ele dizia. O olhar da moça fitava o vazio e Jin começou a se preocupar.
Jin: - Vou sair para que você se vista.
Quando ele ia se afastar, MinAh segurou sua mão com força. Jin aguardou que ela falasse, mas a tenente o puxou pela camisa, tocou os lábios carnudos com os dela e o abraçou pelo pescoço.
Jin correspondeu ao beijo, feliz por constatar que ela estava mentindo antes, quando disse aquelas palavras cruéis.
Enquanto suas bocas e línguas se acariciavam afoitas, as mãos de MinAh começaram a desabotoar os botões da camisa masculina. Quando Jin sentiu as mãos femininas no cós de sua calça, ele parou de beijá-la e segurou suas mãos.
Jin: - Pense bem antes de seguir com isso... não posso prometer me comportar. - sussurrou contra os lábios femininos.
MinAh sentia seu rosto queimar de vergonha, mas ela sabia que precisava dele, precisava daquela despedida. Ela ergueu os olhos, pensando em como mostrar a Jin que não estava blefando ou apenas o provocando.
MinAh sabia que tinha que fazer alguma coisa, não podia simplesmente observá-lo partir na manhã seguinte.
MinAh: - Me dê essa despedida... eu prometo que não irei te cobrar nada, não irei persegui-lo de forma alguma, eu prometo que guardarei essa noite apenas em minhas memórias... - a voz falhou e ela se calou.
Jin: - Eu não pensei isso de você.
Uma lágrima correu pelo rosto dela e Jin a enxugou com o dedo, a puxando novamente para si, a beijando ainda mais apaixonadamente. O abraço afoito acabou por soltar a toalha que cobria o corpo dela.
Jin, sem parar de beijá-la, jogou a toalha para o lado e suas mãos a seguraram pela cintura, apreciando a pele macia ainda quente do banho.
Ele deslizou uma das mãos até a base do seio delicado, acariciando a pele dela, que se arrepiou ao toque íntimo.
Jin parou o beijo e a encarou. Fazia muito tempo que Jin não tinha uma mulher nua em seus braços, e a tentação de descer seu olhar era grande demais, mas ele precisava ter certeza da decisão dela.
Jin: - Tem certeza? - ele sussurrou.
O perfume dela o enlouquecia. Jin sentiu uma fisgada de desejo em sua virilha quando MinAh empurrou sua camisa para fora dos ombros e o abraçou, os bicos dos seios dela roçando seu peito nu.
MinAh: - Por favor... eu preciso de você. - ela sussurrou de volta, uma das mãos acariciando o rosto perfeito dele, um dedo fazendo um carinho no carnudo lábio inferior de Jin.
Diante da sinceridade dela, Jin deslizou seus lábios pelo pescoço delicado, beijando e mordiscando a pele por onde passava. MinAh gemeu baixinho e fechou os olhos.
Jin apoiou a mão nas costas dela e a curvou, capturando o bico de um dos lindos seios redondos com os lábios.
ManAh ofegou e se encolheu, sentindo sua intimidade se encharcar de desejo conforme Jin mordiscava e lambia o bico rijo.
Ele a puxou contra seu corpo, enfiando uma das coxas entre as dela. MinAh se mexeu impaciente diante do contato de sua pele nua contra a áspera calça do uniforme de soldado.
Jin percebeu e a soltou, abrindo o botão da calça, pronto para se livrar da peça incômoda, mas ela segurou sua mão.
MinAh respirou fundo, criando coragem para fazer o que sonhava, desde a primeira vez que se beijaram. Ela tirou as mãos dele do cós da calça. Jin largou os braços ao lado do corpo e semicerrou os olhos, aguardando os próximos movimentos dela.
MinAh mordeu o próprio lábio em antecipação. Enfiando a mão por dentro da calça, ela tocou o membro de Jin por cima da boxer e ergueu os olhos para ele.
Jin sustentou o olhar dela, o rosto corado e os lábios entreabertos em busca de ar. MinAh o envolveu entre seus dedos e Jin suspirou.
A tenente tirou a calça do uniforme que ele vestia, o deixando somente com a boxer preta na frente dela. Ele era ainda mais lindo do que ela imaginava.
Com o rosto vermelho, mas se recusando a deixar que o surto de coragem a abandonasse, MinAh se ajoelhou no tapete, em frente a ele.
Jin engoliu em seco, se recusando a pensar que ela faria aquilo, não queria ter esperanças e se decepcionar... afinal nenhuma mulher nunca fizera aquilo com ele antes.
MinAh ergueu novamente os olhos para Jin enquanto puxava o elástico da boxer, o fazendo arfar pesado quando seu membro foi descoberto, já totalmente ereto.
MinAh retirou a boxer, deslizando pelas coxas bonitas dele, depois a jogou ao lado da cama. Ela fechou os olhos e aproximou sua boca, lambendo a glande do incrível membro masculino diante de si e ouviu o gemido surpreso de Jin.
MinAh sorriu triunfante e continuou com seu ataque. Jin enfiou as duas mãos nos cabelos macios e acariciou a nuca dela com seus dedos, se deliciando com os carinhos que ela fazia com a boca em seu membro.
Ele respirava pesado enquanto MinAh ora mordia de leve, ora sugava o membro ereto, sempre tentando enfiá-lo o máximo possível em sua boca. Os gemidos de Jin soavam como música aos ouvidos dela, que se sentia poderosa.
De repente Jin saltou para trás, retirando o membro da boca dela, que sorriu ao entender. Ele estava com a respiração ofegante quando a puxou pela mão para que se levantasse.
Sem dizer uma palavra, Jin a empurrou com delicadeza até a cama. MinAh se deitou enquanto esperava que ele recuperasse parte do fôlego. Jin tocou o pescoço dela e foi deslizando a mão para baixo, acariciando toda a lateral do corpo feminino, parando na coxa. Ela sorriu e o provocou.
MinAh: - Te deixei sem ar, oppa?
Jin também sorriu, o rosto corado.
Jin: - Você foi maldosa... - ele sussurrou. - Mas ainda não comecei a me vingar.
Dizendo isso ele baixou a cabeça, mordiscando novamente o bico eriçado do seio dela, que gemeu baixinho, acariciando os cabelos dele.
MinAh: - Isso é tão bom... - sussurrou fechando os olhos.
Jin mordeu o bico com um pouco mais de força e ela se encolheu. Depois ele deslizou os lábios entreabertos, fazendo com que a ponta de sua língua percorresse as curvas por onde antes ele deslizou sua mão.
MinAh soltou um gritinho quando Jin a mordeu e beijou na coxa, deixando uma pequena marca.
Jin: - Aqui ninguém vai ver... mas você vai saber que é minha.
Dizendo isso ele a beijou na virilha, e na parte interna da coxa. MinAh se retorceu na cama e ele a segurou pelos quadris com as duas mãos.
Jin: - Quietinha... - ordenou em tom de brincadeira. - Não está autorizada a se mexer, tenente.
MinAh gemeu alto quando de repente a ponta da língua dele tocou seu ponto mais sensível, bem entre as coxas. Jin sorriu triunfante e começou a sua doce vingança.
Ele acariciou o sexo dela com a boca e a ponta da língua até que ela ficasse ofegante, gemendo sem parar e agarrando os lençóis da cama.
Só assim Jin se ergueu novamente, se deitou sobre ela e a beijou na boca. MinAh esperava que ele avançasse mais, por isso se contorceu impaciente sob o corpo dele.
Jin: - Não tenho preservativos aqui comigo. - ele sussurrou contra a boca feminina. - Comporte-se.
MinAh o empurrou, rolando com ele na cama, ficando por cima, uma coxa de cada lado do quadril masculino. Jin gemeu e seus olhos se fecharam quando MinAh esfregou o sexo úmido contra seu membro.
MinAh: - Apesar de não namorar há mais de um ano... eu tomo pílulas anticoncepcionais, e nós dois fizemos um checkup há três semanas. - ela sussurrou contra o ouvido dele. - Tem certeza que não quer terminar o que começou?
Jin abriu os olhos e a segurou pelos quadris. MinAh se mexeu em cima dele, deixando que o membro prestes a explodir deslizasse para dentro dela.
Os dois gemeram ao mesmo tempo e ela começou a se mover, sendo guiada pelas mãos grandes, que se moveram para sua cintura.
Jin a observava encantado enquanto MinAh cavalgava sobre seu corpo, os olhos fechados, os lábios entreabertos, os cabelos longos desalinhados a deixando ainda mais bonita e feminina.
Ele mordeu o próprio lábio e respirou fundo, tentando retardar seu orgasmo, somente se soltando ao sentir as coxas femininas apertando em volta de seus quadris.
Pouco tempo depois MinAh apoiou as mãos no peito dele e gemeu mais alto, seu corpo se agitando com pequenos espasmos.
Jin a puxou para si, capturou seus lábios em um beijo enquanto gozava, se soltando dentro dela, e seus braços a puxaram para um abraço, colando os seios macios de encontro ao seu peito quente.
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Horas depois, dia quase amanhecendo...
MinAh acordou assustada, se virou na cama e viu Jin sentado, observando o início dos primeiros sinais do dia pela janela do chalé.
Todo o discurso que ela tinha ensaiado como despedida caiu por terra ao ver vestígios de lágrimas nos olhos dele. Ali ela teve certeza... apesar de nenhum dos dois querer admitir, nenhum deles estava preparado para encarar aquilo como um simples caso.
MinAh: - Você parece miserável, soldado. - brincou.
Jin se voltou ao ouvir a voz dela. Ele abriu os braços e MinAh se jogou no peito dele, o abraçando com força, escondendo o rosto em seu pescoço.
MinAh: - Você precisa ir para o dormitório, se forem te buscar lá e não te encontrarem terá problemas. - murmurou.
Jin: - Eu já vou... só fique assim mais um pouco. - ele sussurrou. - Quero guardar seu cheiro em minha memória.
Aquelas palavras foram a gota d'água no frágil autocontrole da tenente, que não conseguiu mais se segurar e lágrimas quentes começaram a molhar o pescoço de Jin.
Jin: - Não fica assim, por favor.
Ele afastou o rosto dela de seu pescoço para que pudesse encará-la.
MinAh: - Eu não quero dizer adeus. - ela sussurrou, a voz embargada.
Jin enxugou as lágrimas dela com os dedos.
Jin: - Eu não tenho como ficar aqui. Vou ser enviado para a minha base definitiva. Não há como mudar isso.
Ela baixou os olhos.
MinAh: - Eu sei... e depois disso você vai voltar para sua vida de idol, conhecerá outras mulheres... você é lindo, famoso... logo irá me esquecer.
Jin: - Eu não vou te esquecer.
MinAh o encarou novamente, o rosto molhado pelas lágrimas.
MinAh: - Vai sim... como deve ter esquecido do rosto de milhares de fãs ao longo desses anos.
Jin: - Você não é uma fã... pelo menos não qualquer fã.
MinAh jogou as cobertas para o lado e se levantou, começando a se vestir. Jin percebeu que ela encerraria a conversa ali. Quando ela estava apenas de calcinha e sutiã ele a interrompeu, se aproximando e segurando sua mão.
Jin: - Esperaria por mim? - perguntou direto, olhando nos olhos dela.
A tenente sentiu seu coração falhar uma batida. Jin ficou aguardando a resposta dela.
MinAh: - Está falando sério? - sussurrou, com medo de ter esperanças.
Jin se sentou na cama e a puxou para seu colo.
Jin: - Você tentou me dispensar ontem, e não o contrário.
MinAh baixou os olhos, envergonhada.
MinAh: - Aquilo era meu orgulho ferido falando... pensei que você tinha vindo apenas se despedir... - explicou.
Jin: - Olha pra mim. - pediu e aguardou que ela erguesse os olhos antes de continuar. - Eu nunca senti uma conexão tão forte com alguém, por isso te pergunto. Você esperaria por mim? Quero mesmo saber se esperaria que eu terminasse minhas obrigações militares.
MinAh: - Sim. - respondeu sem hesitar.
Jin sorriu.
Jin: - Pois então me espere, como minha namorada. Escreverei para você, ligarei para você... como imagino que um namorado comum faça.
Um amplo sorriso surgiu no rosto dela.
MinAh: - Não brinque com meu coração... - murmurou ainda insegura. - Eu não estava preparada para me apaixonar por um idol... muito menos do BTS. - ela concluiu rindo nervosa.
Jin sorriu e a beijou nos lábios.
Jin: - Eu vou sentir sua falta.
Os olhos dela se encheram de lágrimas novamente.
MinAh: - Também vou sentir sua falta... - MinAh o abraçou com força. - Vá, cumpra suas obrigações militares. Estarei bem aqui, esperando por você.
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Meia hora depois, MinAh o levou até a porta do chalé. Depois de se certificar de que não havia ninguém por perto, ela o deixou sair.
Jin seguiu apressado de volta ao dormitório. O coração batia como um louco em seu peito. Ansiedade, tristeza... tudo se misturando dentro dele, mas apenas uma certeza pesava em seu coração, a de que ele não estava preparado para abrir mão daquela mulher... e talvez nunca estivesse. Quem sabe o que o futuro breve traria para os dois...
FIM
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Espero que tenham gostado. Até a próxima inspiração...
Beijos da Nanda Kim