Your Star | Jjk + Pjm

By kamsstan

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Preso em uma constante de exames e remédios, Jimin sente vontade de deixar tudo e desistir; cansado de lutar... More

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❥ Décimo Quinto ❥

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By kamsstan

Os preparativos para o natal já haviam começado, deixando todos animados para essa data tão especial.

Até mesmo Jimin, que teve o último natal arruinado pela doença.

— Você vai ficar em casa no natal? — Hoseok perguntou enquanto mexia na maleta de esmaltes que o pertencia, sentado sobre a cama alheia.

— Não sei, você vai? — O mais velho deu de ombros.

— O Tae me chamou pra um encontro. Disse que vai me dar o melhor natal da minha vida. — Sorriu bobo, atento a sua busca pelo esmalte da cor canela.

— Eu fico feliz pela relação de vocês. — Jimin revelou. — Eu sei que agi de forma grosseira naquele dia, quando descobri sobre vocês, mas agora eu fico feliz.

— Obrigado, Jimi. — O sorriso em seus lábios era sincero. — Você podia sair com o Jungkook.

— Como assim?

— No natal. Vocês são quase namorados, deviam sair juntos. — Sugeriu, deixando Jimin pensativo.

— Acha que ele gostaria?

— Sério mesmo, Jimi? Vocês são bobinhos um pelo o outro, e todo mundo já percebeu isso.

— Menos a omma. — Suspirou, lembrando do encontro trágico de Jungkook com sua mãe.

— Ela só se preocupa, Jimi... Normal agir da forma que age. — Mordeu o lábio inferior, receoso. — Você já... Contou pra ele?

— Não. Não sei se consigo, sabe? A gente está indo tão bem. Me sinto vivo novamente ao lado dele, hyung. Contar pra ele seria o mesmo que... Voltar a ser um cara doente que em algum momento vai morrer.

— Não fala essas coisas. — Pediu, aflito, pois seu peito sempre apertava ao ouvi-lo falar daquela forma.

— Mas é a verdade! E vocês não querem aceitar.

— O tratamento está indo bem! Você está bem, não tem como tentar ser um pouquinho esperançoso? — Se irritou, deixando o mais novo também irritado.

— Do que adianta ter esperança agora, se amanhã eu posso cair no chão e acordar no hospital escutando o médico dizer, pela milésima vez, que essa droga me mata a cada dia que passa?! — Hoseok se calou. — Eu estou bem dessa forma com ele, hyung. Quero que, pelo menos com ele, eu possa voltar a ser meu antigo eu, sem me sentir morto.

Jimin se levantou em seguida, caminhando até o banheiro, deixando Hoseok para trás.

Sua vida era uma droga desde o dia em que descobriu a maldita doença que não o deixava mais viver como sempre fez, mas ter Jungkook nela, a tornava menos dolorosa.

Sua mãe implicava com tudo, inclusive com o relacionamento que estava tendo com Jeon, mas era só olhar o sorriso lindo que fazia seu coração disparar, que não se importava mais com o que a mulher dizia.

Respirou fundo enquanto apoiava as mãos sobre o mármore da pia, olhando seu rosto no espelho.

Gostaria que tudo fosse mais fácil.

E então uma gota de sangue escorreu, até tocar o mármore branco.

Apressado, Jimin ligou a torneira e lavou seu rosto, principalmente o nariz que escorria mais uma vez naquela semana.

Estava tudo bem. Sim, estava.

Ele está melhorando, na medida do possível. Levou Misuk pra passear hoje, eu acho... Acho que ele quer tentar melhorar, sabe? — Jimin estava deitado em sua cama, enquanto escutava a voz de Jungkook através dos fones de ouvido.

— Isso é bom, certo?

Acho que sim. Ou ele está se despedindo. — A voz baixa entregava sua tristeza em relação ao assunto, e isso sempre deixava Jimin pensativo.

— Como você está? — Foi cauteloso.

Só quero o melhor pra ele, hyung. Se... Se a morte for a melhor opção, então o apoiarei. Eu já falei sobre isso, nossas conversas estão ficando repetitivas. — Brincou, para descontrair.

— Estão nada, sempre falamos sobre diversas coisas. — Riu junto dele.

Quase nos conhecemos completamente agora.

Por que "quase"? — Se viu curioso sobre a resposta.

Porque existem coisas que eu não sei sobre você, hyung. Eu sei que existem. — Jimin ficou apreensivo. — Mas está tudo bem, não precisa me dizer nada que não se sinta confortável para dizer. Só me prometa que você não é nenhum mafioso ou assassino em série. — O mais velho gargalhou, deixando Jungkook satisfeito por não ter pesado o clima entre eles.

— Prometo que não sou, ou não... Posso estar mentindo para você, Jungkook-ssi. É melhor ter cuidado. — Engatou a piada.

Hum, então tenho que deixar você, não posso correr o risco de estar nas garras de um mafioso em série. — Entrou na brincadeira.

— Creio que seja tarde demais para se livrar de mim, Jungkook-ssi. Você foi preso pelas minhas garras. — Ambos riram, bobos demais.

Estou com saudades. Parece que não te vejo a um mês. — Segredou. Jimin conseguia imaginar perfeitamente o bico em seus lábios.

— Nos vimos há três dias. — Sorriu.

Muito tempo!

— Tenho que concordar.

Hum... O natal está chegando. — Começou.

— Está mesmo. — Logo se viu ansioso.

Você quer... Passar o natal comigo? — A voz soou um tanto baixa, mas foi o suficiente para ouvir.

— Eu quero. — Mordeu o lábio.

Aqui em casa, ou... Em outro lugar?

Você quer ir pra outro lugar? Eu topo. — O coração acelerado o fazia parecer um adolescente bobo.

Vou escolher, e então será segredo. — Riu, tirando um riso do mais velho.

— Vou esperar ansiosamente.

Está ficando tarde... Mas não quero desligar. — Suspirou.

— Também não quero. — O suspiro também deixou seus lábios. — A gente pode dormir assim.

Em ligação?

Sim. Bobo demais? — A risada alheia o fez sorrir.

— É bobo sim, mas eu gosto. Gosto de parecer um idiota por sua causa. — Revelou, sem vergonha alguma. — Vai ser a segunda vez que dormimos juntos então.

Qual foi a primeira? — Ficou confuso.

No aniversário do Jin-hyung. Não lembra?

Ah, eu lembro. Aquela vez conta? Nem dormimos por muito tempo. — Puxou a coberta para se cobrir.

Pra mim conta. Qualquer momento ao seu lado conta. — Jimin suspirou.

— Você está muito romântico hoje, o que foi? Esqueci alguma data? — Brincou, tirando uma risada alheia.

Não, só fazemos um mês juntos ano que vem, em janeiro. — Jimin escutou a movimentação do outro lado.

— Você levantou?

Estou indo ao banheiro.

Comigo? Isso é estranho. — Jungkook gargalhou.

Vou te deixar na cama então.

Deixe mesmo, não quero escutar o som do seu xixi caindo na privada.

Hyung! — Agora Jimin quem gargalhou. — Já volto.

Ok. — E esperou alguns minutos até que ele voltasse. — Lavou as mãos, porquinho?

— Lá vem você com isso. Claro que lavei. — Movimentação novamente, e então o som do cobertor.

— Pronto para dormir?

Prontinho.

Jimin apagou a luz do abajur, se ajeitando sob o cobertor que o aquecia do frio.

Hyung?

— Estou aqui.

Boa noite.

Boa noite, Jungkook-ah.

Com o som das respirações como canção de ninar, ambos foram tomados pelo sono, dormindo pela primeira vez juntos.

Era véspera de natal, e Jimin estava em seu quarto ajeitando a mochila que levaria para passar os dois dias com Jungkook, como era de costume em seu país.

— Jimi. — Hoseok abriu a porta de seu quarto, recebendo a atenção do irmão mais novo. — Vai querer carona? Jin-hyung está vindo me buscar. — Ofereceu.

— Claro, vou querer sim. — Hoseok assentiu e fez que ia sair, mas lembrou de algo.

— Ah, você falou com a omma? — A expressão no rosto do menor, deu a resposta que não gostaria de receber. — Jimi, você sabe como ela vai ficar.

— Estou pronto para enfrentar. — Hoseok lamentou pelo irmão.

— Estarei do seu lado.

— Obrigado, hyung.

Observou Hoseok deixar o quarto, e então terminou com a mochila, conferindo se não havia esquecido nada.

Eram só dois dias, mas estava completamente nervoso.

— Tudo bem, Jimin. Você consegue. — Respirou fundo, pegando a mochila e o celular sobre a cama, para então deixar o cômodo.

Sabia que encontraria sua mãe no andar debaixo, mas vê-la o deixou receoso.

— Omma. — Chamou, tendo a atenção da mais velha sobre si.

— Você sequer me avisa mais. — A mulher acusou, mesmo que preocupada.

— Eu sabia que a senhora tentaria impedir.

— Ainda posso impedir.

— Não pode. Não estou fazendo nada de errado, omma. — Siwoo estava por perto, pronto para intervir.

— Você sabe o que acho sobre seu relacionamento com esse garoto.

— Jungkook não me faz mal, omma. Para de me tratar como um boneco de vidro só por causa dessa droga de doença, eu não vou quebrar por estar em um relacionamento ou por estar gostando de alguém, ok? — Dahyun sentiu o peito apertar.

— Eu só quero o seu bem. Se isso não der certo, e você for parar numa cama de hospital de nov–

— O Jungkook não será culpado, omma. Eu estou doente, ou a senhora não percebeu isso? Se eu voltar pro hospital, não vai ser culpa nenhuma dele! Ele cuida de mim, me trata bem e me faz rir, diferente de você que só sabe encher o meu saco e deixar toda a situação deplorável da minha vida pior do que já está!

— Jimin! Não fale assim com sua omma.

— Não, tudo bem. Me desculpe se minha preocupação e proteção te deixam de saco cheio! Mas estou somente dando o meu melhor para que você fique bem! — Retrucou, magoada.

— Você sequer se pergunta sobre o que eu acho disso tudo! Quer que eu fique vivo fazendo milhões de exames, tomando milhões de remédios, mas nunca perguntou o que EU quero! — Elevou a voz, se sentindo sufocado.

— Jimin-ah. — Hoseok desceu as escadas apressado, se aproximando do irmão. — Não faz isso.

— Não fazer o que? Dizer a verdade? O que eu tenho aguentado calado todo esse tempo? Esse sufoco? Essa proteção exagerada que só me faz querer correr pra longe todos os dias? Você acusa o Jungkook, quando tudo o que ele faz por mim é me dar os melhores dias da minha vida, por quando tempo eu ainda tiver!

— Estou fazendo tudo isso para que você fique vivo!

— EU NÃO QUERO MAIS FICAR VIVO! — As lágrimas escorriam por seus olhos, e suas palavras acertaram em cheio os três familiares presentes. — SOU EU QUEM SINTO TUDO! Eu quem sinto. Vocês estão sofrendo? É? Mas e eu? Vocês já pararam pra pensar em como eu tenho vivido? Eu tinha tudo, e tudo foi tirado de mim. Eu não aguento mais! Então parem de tentar me controlar, dizendo quererem que eu fique bem, quando não tem mais jeito! Os exames são a prova de tudo, mas você ainda insiste omma. E eu sinto tudo. Dói tudo. Mas ele... — Respirou fundo. — Ele faz parar de doer, omma. Então para, por favor.

Sem dizer mais nada, Jimin passou pelos progenitores, atravessando a porta com pressa.

Se sentia sufocado, como nunca mais havia se sentido dentro de sua própria casa.

O vento frio o atingiu em cheio, foi quando notou estar sem casaco.

— Aqui, toma. — Hoseok se aproximou, colocando o casaco sobre os ombros do irmão. — Jin-hyung está chegando.

— Hyung... — Hoseok negou, o calando antes que continuasse.

— Eu nunca mais, Jimi, nunca mais vou te sufocar, ok? Se... Se seus dias estão contados, eu serei um dos motivos que te fará sorrir até que os dias acabem. — Jimin então notou as lágrimas nos olhos do maior.

— Obrigado. — O abraço, que foi trocado em seguida, foi caloroso e reconfortante. Jimin se sentiu grato.

— Eu prometo, Jimi.

A buzina foi o motivo para se separarem. Seokjin se preocupou ao notar que ambos haviam chorado, mas resolveu não se intrometer.

— Primeira noite com o amorzinho, Jimin-ah? — Brincou, tirando um riso tímido alheio.

— Para, hyung.

— Nunca vi você assim, sabia? Você era todo pegador, e agora parece um adolescente virgem. — Acusou, fazendo Hoseok gargalhar.

— Hyung!

— O que esse Jungkook tem, ein?

— É o "efeito Jungkookie". — Hoseok zombou, recebendo um beliscão do menor.

— Vocês são chatos.

— Deve ser porque é sua primeira paixão de verdade, não é? — Questionou seriamente, agora.

— Acho que sim. Eu realmente nunca me senti assim por alguém. — Buscou em sua mente todos os seus relacionamentos, dos mais curtos aos mais longos. Todos insignificantes.

— Tão lindo meu Jimi apaixonadinho. — Hoseok riu quando recebeu um dedo médio em sua direção.

— Chegamos, princeso. — Seokjin estacionou em frente a casa de Jungkook.

— Obrigado, hyung. Tenham um ótimo natal. — Abriu a porta do carro após tirar o cinto.

— Feliz natal, Jiminie. Aproveita bem, ein. — Jimin revirou os olhos.

— Seokjin! — Escutaram ao longe, ficando confusos por não verem a origem da voz, até que o portão da casa de Jungkook ser aberto.

— Oh, Yoongi-ah! — O mais velho sorriu.

— Pode me dar uma carona até a casa da Sana? — Estava com uma mochila nas costas.

— Eita que todo mundo vai aproveitar bem hoje. — Zoou, arrancando risadas dos outros. — Entra aí, vou buscar meu peixão também.

— Credo, vocês ainda têm esse apelido ridículo. — Fez careta enquanto encostava o portão. — Oi, Jimin. Jungkook está lá dentro com a Mimi. — Trocaram um abraço rápido.

— Certo. Feliz natal pra vocês, até amanhã. — Acenou.

— Feliz natal, Jimi! Manda mensagem! — Hoseok gritou para que ouvisse, tirando uma reclamação de Seokjin que estava ao seu lado.

Yoongi ocupou o lugar que antes era ocupado por Jimin, ao que este adentrava a casa que havia ido somente uma vez.

Se sentiu tímido por entrar sozinho, mas sorriu quando encontrou Jungkook sentado no sofá enquanto fazia coques fofos no cabelo da irmã mais nova.

— Hyung! — Jungkook sorriu, surpreso. — Você não disse que já estava vindo.

— Pois é, resolvi fazer surpresa... Oi, Misuk-ssi. — Cumprimentou a menina que sorriu animada.

— Amigo bonito do oppa! — Acenou com uma mãozinha.

— Senta aqui, hyung. — Bateu no espaço ao seu lado.

— Seu appa está em casa? — Sentou no lugar indicado, dando uma olhada no desenho que passava na TV.

— No quarto. Quer conhecer ele? — Sugeriu, rindo.

— Deixa ele descansando. — Sorriu, o nervosismo voltando aos poucos.

— Prontinho, Mini. — Deixou um selar no topo da cabeça pequena.

Obigado, oppa! — Voltou a pegar a boneca deixada de lado.

— Vou falar com meu appa e pegar a mochila, e então vamos, ok? — Jimin assentiu, vendo-o se levantar e seguir para o corredor.

— Amigo do oppa! Onde vão? — Misuk olhou curiosa para Jimin.

— Seu oppa não contou pra mim, acredita?

— Não contou? Mas po que? — Seu tom elevado demonstrava sua surpresa.

— Ele disse que é segredo. — Levou o dedo indicador até os próprios lábios, em sinal de silêncio.

Segedo? Misuk gosta de segedo! — Exclamou, animada.

— Gosta, é? Pois vou te contar uma coisa sobre o seu oppa, quer saber?

Quer! — Jimin a chamou com o dedo, e ela foi, se aproximando para saber o segredo sobre Jungkook.

Jimin se aproximou do ouvido da menina, sussurrando o segredo, que fez a menina abrir os olhinhos e a boquinha, surpresa.

— Mas não pode contar para ninguém, é segredo. — Fez sinal de silêncio novamente, fazendo a pequena Misuk assentir.

— Ok, amigo do oppa! — Jimin sorriu.

— Agora que temos segredos compartilhados, que tal me chamar pelo nome? — Sugeriu, resgatando a curiosidade da menina.

— Qual nome é do amigo do oppa?

— Pode me chamar de Jimin-oppa.

— Jim-oppa? — Ficou confusa.

— Pode ser também. — Riu.

— O que vocês dois tanto conversam? Espero que não tenha ensinado coisas erradas para minha irmã, Jimin-ssi. — Jungkook acusou, os olhos cerrados.

— Claro que não. — Piscou um olho para a pequena, que riu voltando para o tapete com a boneca.

— Sei. Mini, estou indo. — Se ajoelhou perto da menina. — Se quiser alguma coisa, bata no quarto do appa, e peça.

— E se appa não tender Misuk? — Fez um biquinho.

— Ele vai, não se preocupe. Mas, de forma alguma, tente fazer nada sozinha, ok? Fique longe do fogão e das tomadas. — Misuk assentiu. — Amanhã estou de volta.

— Ok, oppa! — Recebeu um abraço apertado, com direito a mordidinhas que lhe arrancaram risadas.

— Oppa ama você. — Beijou a testa pequena.

— Misuk ama oppa! — Deixou um beijo molhado sobre a bochecha do mais velho, antes que este se levantasse.

— Vamos, hyung? — Jimin assentiu, se levantando.

— Tchau, Misuk-ssi. — Acenou.

— Tchau, Jim-oppa! — Acenou de volta, sorrindo.

— Ela gostou de você. — Jungkook observou, trancando a porta quando Jimin passou por ela.

— E quem não gosta? — Gabou-se, deixando Jungkook perplexo.

— Que metido! Cadê o Jimin que eu conheço? — Brincou, tirando uma risada do mais velho.

— Está bem aqui. — Foi surpreendido quando foi abraçado pela cintura.

— Posso te beijar agora?

— Tentador. — Passou os braços pelos ombros fortes. — Mas em frente ao jardim da sua mãe? Acho um desrespeito. — Brincou.

— Certo. — Roubou um selinho, antes de prosseguir o caminho.

— Vamos de carro?

— Sim, Yoongi-hyung achou melhor eu ficar com ele já que vamos sair, e ele só foi para a casa da noona.

— Entendi.

Adentraram o veículo, deixando as duas mochilas no banco detrás.

Antes que iniciassem a pequena viagem, trocaram um beijo para matar a saudade, que foi quebrado antes que ultrapassem limites naquele momento.

As conversas eram naturais, junto do som baixo que tocava uma playlist aleatória.

Após algum tempo, já haviam chegado ao lugar que Jungkook reservou. Não era luxuoso, mas muito bonito.

— Simples e chique. — Jimin elogiou ao que já estavam no quarto.

— Recebi muitas sugestões, e esse foi o lugar que mais me agradou e que eu imaginei que poderia agradar você.

— Nada de vista da praia, perdeu uns pontos. — Brincou, fazendo Jungkook rir.

— Tem uma praia a alguns quilômetros daqui, podemos ir lá quando estiver mais tarde.

— Nesse frio? Eu passo. — O mais novo gargalhou.

— Temos um cardápio maravilhoso para o jantar, música e, também, salas com diversas atividades. — Abraçou a cintura alheia.

— Vou adorar essa noite de natal, então.

— Adoro qualquer coisa, se eu estiver com você. — Jimin riu, escondendo o rosto em seu ombro por alguns segundos.

— Para de ser assim.

— Assim como?

— Tão fofo. — Jungkook sorriu, os dentinhos sobressalentes deixando Jimin mais apaixonado do que já estava. — Tão lindo. — Suspirou.

— Você é bobo, hyung.

— Sou, por sua causa. — Acusou, fazendo Jungkook rir mais.

— Quero beijar você.

— Você ainda pede? — Deu de ombros, rindo. — Me beija, Jungkook-ssi.

E ele beijou.

Os lábios se encontram novamente, tirando um arfar de ambos. Seria sempre surreal.

O encaixe perfeito dos lábios famintos, que desejavam mais e mais cada vez que se beijavam.

Jimin andou até que sentasse sobre a cama, trazendo Jungkook consigo, sem deixar de beija-lo.

As mãos afoitas trocaram os lugares, dando a Jungkook a oportunidade de segurar e apertar os fios alheio entre seus dedos, e a Jimin, apertar a cintura esbelta do mais novo, que sempre adorava elogiar.

As respirações ofegantes batiam uma contra a outra quando os lábios se separavam buscando por ar, mas se recusavam a se separar completamente.

Os dentes do mais novo mordiam os lábios do outro, adorando os arfares que ele não evitava de jeito nenhum.

Quando Jungkook se remexeu sobre o colo alheio, buscando por mais, foi quando se deram conta do que estavam fazendo.

Nos últimos dias, sempre que os beijos deixavam de ser apenas carinhosos, paravam o que faziam por não saberem bem se avançariam tão rapidamente como parecia estar sendo.

— Tudo bem? — Jimin perguntou, recebendo um assentir alheio.

— Por quê? Por que estamos evitando isso, Jimin-ah? — Perguntou ofegante, ainda sentindo abaixo de si. — Somos adultos.

Exatamente. Então por quê?

Jimin respirou fundo.

— Eu sei. Eu quero.

— Quer? — Jimin assentiu, recebendo como resposta os lábios alheio contra os seus novamente.

Jimin arfou quando sentiu-o rebolar sobre sua ereção quase formada, levando suas mãos até a bunda de Jungkook, onde apertou e o forçou mais sobre si.

Seus lábios deixaram os do outro para beijar o pescoço, beijos leves mas que faziam o corpo maior tremer.

Teriam continuado o que fosse, se o celular de Jimin não tivesse tocado, interrompendo-os.

— Mas que porra... — Jungkook riu, deixando um selar sobre o queixo bonito antes de sair de cima de seu colo, ofegante.

Observou o mais velho caminhar até o celular deixado sobre a cadeira onde estava a mochila, e riu mais uma vez quando o escutou xingar.

— O que é, Hoseok? — Estava irritado. — Vai se foder, o que foi? Ligou só pra isso? Seu vagabundo.

Jungkook ria sobre a cama. Não havia visto o outro xingar tanto em tão pouco tempo.

— Tchau, hyung. — Desligou. — Brigou comigo porque não liguei, você acredita?

— Acredito. — Jungkook deitou.

— Você...

— Hum?

— Aish, deixa. Vou tomar banho.

Jungkook gargalhou, enquanto Jimin seguia para o banheiro.

eu prometi, e voltei!!
o que acharam do capítulo? adoro saber o que vocês estão achando!!
espero vocês no próximo 💛

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