Camellia

By Hunterina

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🏆 VENCEDOR DO WATTYS 2023! 🏆 O Madre Cordélia era o internato dos sonhos, mas havia se transformado em um p... More

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By Hunterina

você diz que eu estou bagunçando com a sua cabeça

tudo porque eu estava beijando o seu amigo

(what the hell)



Mesmo que sua aparência chamativa, com duas meia maria-chiquinhas altas e um delineador bem marcado, não deixasse transparecer, Bianca estava nervosa quando saiu pelos portões do Madre Cordélia e encontrou o carro de Bellini.

Eles eram bons amigos e haviam jogado juntos várias vezes, mas encontros sempre faziam seu estômago revirar — e ela sequer já tinha ido a um! Todas as vezes que ficou com alguém foram em momentos não planejados. E se os dois não tivessem nenhum assunto? Ele tentaria beijá-la logo de cara? Daniel fazia alguma ideia de que os dois estavam ali?

"Não!" Bianca se repreendeu, sacudindo de leve a cabeça antes de colocar um sorriso no rosto e entrar no banco do carona. Proibiu-se de ficar pensando em Daniel naquele dia, independente do que acontecesse. Iria sair com seu amigo, ver um filme legal, se divertir e possivelmente dar uns beijos.

— E aí, Bee? — Henrique a cumprimentou com um sorriso e um beijinho na bochecha quando ela entrou no carro (sentia-se tão adulta indo assim a um date, precisava contar para Natalie depois!). Ele estava muito bonito, usando uma camiseta polo escura e com os cabelos bem arrumados, e criava um contraste engraçadinho com as típicas roupas de e-girl que Bianca usava.

Para o seu alívio, o assunto se desenrolou naturalmente por todo o caminho até o shopping, e o dia inteiro se seguiu assim. Não pareceu um encontro extremamente sem graça, mas um rolê entre dois amigos.

Eles chegaram praticamente na hora em que o filme começou e Bianca lamentou que não daria tempo de comprar uma pipoca, então Bellini saiu durante os minutos iniciais para "ir ao banheiro" e voltou com uma para ela. Ela o agradeceu com um beijinho no rosto e ele apoiou o braço em volta do ombro dela, mas os dois se comportaram durante o filme. Ainda bem, porque Bianca achava péssimo beijar enquanto estava no cinema.

— Tá, pera: você gostou? — Bellini perguntou, percebendo a empolgação com a qual ela falava de uma cena específica, supostamente apavorante. Estavam andando lado a lado após o fim do filme, a caminho da praça de alimentação.

— Claro! Você não?! — Falou gritando. Sem qualquer surpresa, precisava andar olhando pra cima se quisesse conversar com Henrique, que tinha a mesma altura que Daniel. Não que ela estivesse comparando ou coisa assim. — Foi muito bom! Fazia tempo que eu não via um filme com uma história tão boa.

— Meu Deus, como assim?! — Ele estava olhando para Bianca como se ela fosse louca. — Não aconteceu nada o filme inteiro! Foi duas horas só de personagem conversando. Como é que eu vou sentir medo disso?!

— É que é um terror psicológico. — Bianca defendeu, bem humorada. — Não vai ter susto toda a hora, o terror está na história de como o casal se mudou e então...

Bellini ouviu toda a explicação, mas simplesmente não conseguia concordar com nada. Ele já não era muito fã de terror, quem dirá de um filme de duas horas onde não aparece um só demônio ou assassinato. "Se eu quisesse ver coisa profunda, assistiria um pornô" ele pensou consigo mesmo, achando-se hilário.

Debateram amigavelmente sobre que filmes eram bons e quais não prestavam, até chegarem à praça de alimentação.

— E aí, quer comer alguma coisa? — Bellini desviou o assunto, porque já tinha desistido de fazê-la entender que Velozes e Furiosos era o ápice do cinema.

— Ai, eu tô morrendo de vontade de comer um Burger King!

— Claro, vamos lá.

Bianca fez seu pedido e, enquanto estava procurando a carteira na bolsa, Bellini já tinha entregado o cartão para a atendente. Ela tentou protestar, mas ele casualmente a ignorou e a puxou pela cintura para o balcão de retirada.

— Agora você é minha propriedade — debochou, e Bianca ameaçou dar uma joelhada de brincadeira no saco dele: — Calma, tô brincando, tô brincando! — Então, trancou o riso. — Quer dizer, não é como se você conseguisse alcançar, com esse metro e meio.

— Idiota! Já me arrependi de ter vindo! — Ela fingiu irritação, mas estava se divertindo. Seguiram fazendo piadinhas enquanto esperavam o lanche e Bianca só percebeu que havia algo errado quando Bellini se sentou de frente para ela, sem nenhuma bandeja. — Calma, você não vai comer nada?

— Não posso. Eu tô numa dieta para ganhar massa. Comi antes de vir.

Nada?! Nem uma batatinha? — Bianca questionou, incrédula, só agora entendendo por que ele não tinha aceitado a pipoca no cinema. — Eu te dou minhas batatinhas...

Bellini riu, achando-a uma graça.

— Obrigado, gata, mas não posso.

— E o que você pode comer?

Bianca fez uma careta ouvindo sobre a dieta que envolvia uma quantidade assustadora de ovos e misturas pouco tragáveis de Whey. Já estava acostumada com Lisa tentando replicar dietas e exercícios de idols coreanos (felizmente ela sempre falhava, nada daquilo era muito saudável), mas ela nunca teve interesse em tentar seguir nada daquilo. A sua relação com o corpo não era impecável, mas jamais abdicaria de sair para comer algo gostoso com os amigos toda a semana.

E, enquanto ouvia Bellini contando sobre seu treino novo, percebeu que, afinal, eles não tinham muito em comum. Quer dizer, Henrique era extremamente legal e a fazia rir sem muito esforço (e ela definitivamente ficou toda arrepiada quando apertou seu bíceps, embora nunca admitiria), mas Bianca não tinha muito a adicionar em conversas sobre exercícios e esportes. Se divertiu genuinamente enquanto ele contava história sobre os campeonatos de futebol que participou pelo Cruz e Souza, mas se sentia meio estranha comendo sozinha.

Foi impossível não lembrar do dia em que ela e Daniel estavam indo para a lan house e pararam para comprar milkshakes. Ela não conseguia decidir entre dois sabores, então no fim ele escolheu um e ela outro, e trocaram seus copos na metade — e depois uns beijos, enquanto esperavam os amigos no sofá da lan house. Então Bianca fechou os punhos com tanta força que cravou as unhas nas palmas. Não! Estava tendo um date ótimo e não ficaria pensando nele.

— Ei! — Bianca se empertigou, quando terminou de comer. — Você quer ir no fliperama jogar alguma coisa?!

Bellini ergueu uma sobrancelha.

— A gente já não joga sempre? — brincou, bem-humorado. Então a viu murchar e imediatamente se corrigiu: — Vamos sim, gata, claro.

Ela abriu um sorrisinho. Antes de se levantar, tirou uma selfie rápida para postar no Twitter (Bellini recusou aparecer, sob a alegação de que os fãzinhos dela eram meio loucos e iriam tentar casar eles, e ela concordou) e comentou o quanto tinha amado o filme. Então levaram a bandeja dela até a lixeira e foram lado a lado para o fliperama.

Bianca destruiu Bellini no Air Hockey e nas duas partidas de Street Fighter que jogaram, mas o problema não era exatamente aquele. A Conceição adorava competir, ganhar e, sinceramente, até perder, desde que a disputa fosse boa. Henrique, por outro lado, claramente gostava apenas de ganhar. Sempre ficou evidente nas partidas de LOL que jogavam juntos, e ainda mais escancarado quando o grupo fez uma disputa de um contra um e Bianca ganhou dele usando o campeão que ele mais jogava.

Ela tinha conquistado o respeito de todos os garotos na marra, jogando e provando repetidas vezes que merecia o rank alto que tinha, mas, vez ou outra, Bellini se frustrava quando recebia uma crítica construtiva ou perdia dela, então ficava emburrado ou tentava argumentar que "nem estava jogando sério".

Se tivesse lembrado disso, ela definitivamente não teria o convidado para o fliperama, mas ali estava ele agindo como se ela fosse exagerada por "se esforçar tanto por um joguinho bobo". Na última partida, Bianca simplesmente o deixou ganhar porque pelo menos assim ele não a incomodava.

Não pode evitar de lembrar do dia em que ela e Daniel passaram mais de uma hora fazendo live e jogando praticamente todos os jogos do fliperama como se a vida deles dependesse daquilo. Ela perdeu no Street Fighter de 3 a 1, mas havia sido tão acirrado que recebeu de bom grado as provocações — e devolveu todas nos outros jogos que ganhou.

Quando começaram a jogar LOL juntos, era meio indiscutível que ela era a melhor, mas ele era tão esforçado em treinar e acatava todas as sugestões que recebia, que hoje em dia dividiam o mesmo rank. E Bianca era humilde o suficiente para admitir que o considerava um melhor jogador, porque tinha um leque maior de campeões que o dela.

Jogar era uma parte importante da vida dela e sua competitividade deixava tudo ainda mais excitante, então era duplamente frustrante quando alguém simplesmente não entendia, ou pior, debochava da dedicação que ela colocava nas coisas que amava. Enquanto saíam do fliperama, conteve um sorrisinho ao lembrar da empolgação de Daniel quando viu os combos que ela fazia com seu campeão favorito. Ele nunca poupava elogios à ela.

Bianca se obrigou a afastar aqueles pensamentos, e o rancorzinho causado por Bellini se dissipou rápido quando ele comprou um sundae para ela "como prêmio pela vitória". Então mudaram de assunto e começaram a comparar os dois internatos. Bellini explanou algumas histórias nojentas sobre dividir um dormitório com um monte de caras idiotas (convenientemente escondendo que ele era um dos "caras idiotas" às vezes) e em alguns minutos ela já estava gargalhando e se divertindo de novo.

Enquanto voltavam para o Madre Cordélia, ela pensou no quanto, apesar de não terem muito em comum, ele era inegavelmente legal e divertido. E gostoso, obviamente. Quer dizer, tinha que ter um motivo para ele pegar tanta gente, né? E, apesar de tudo, ele não tinha feito qualquer movimento que a deixou desconfortável ou fez parecer que só estava interessado em beijar ela e pronto. A tarde foi genuinamente divertidíssima e Bianca não se arrependia de ter vindo.

Quando ele estacionou o carro (também achava meio sexy o fato dele já ter idade para dirigir, se fosse sincera...) em frente ao internato de Bianca, ela sentiu o rosto esquentar. Sabia que, se quisesse, poderia apenas agradecer pelo dia e ele não ficaria nem remotamente chateado. A questão era... talvez ela não quisesse.

— Tá entregue. — Ele colocou os óculos escuros para cima e abriu um sorriso charmoso, mostrando os dentes brancos. Bianca sentiu o coração acelerar um pouco.

Ela não fez menção de abrir a porta. Ao invés disso, colocou os joelhos no banco e virou um pouco na direção dele. Apenas casualmente. Henrique sorriu discretamente, como quem já sabia o que iria acontecer e Bianca achou aquela autoconfiança irritantemente sexy.

Ela passou a mão nos cabelos, esperando que eles estivessem bem alinhados. Do lado de fora, o sol se punha no horizonte e o céu estava alaranjado.

— Obrigada por me convidar — falou, sentindo o rosto corar um pouco enquanto sustentava o olhar dele. — Eu me diverti bastante hoje.

— Sempre que você quiser, gata. — Ele falou, e seus olhos acompanharam a mão de Bianca quando ela a pousou sobre as pernas expostas, mas logo voltaram para seu rosto. — Eu também gostei muito.

Ela sentiu um arrepio percorrer a espinha, a tensão quase palpável no ar. Ainda que pudesse ler no seu olhar sugestivo o quanto estava interessado nela, Bellini tentava parecer relaxado, talvez sem querer pressioná-la. Sentindo-se ousada, Bianca se inclinou sobre o câmbio, aproximando-se:

— Tchauzinho, então — falou, esperando que a sua voz soasse arrastada e sedutora. Tocou suavemente no rosto dele com uma mão, sentindo a aspereza da barba por fazer, e se aproximou para plantar um beijinho na sua bochecha.

Gostou da forma como ele se enrijeceu subitamente quando ela se apoiou nos ombros fortes dele e conteve um sorriso malvado. Encostou os lábios no rosto macio por alguns segundos e se afastou apenas o suficiente para lhe olhar nos olhos. Bianca deu um sorrisinho sacana e, mesmo que aquela fosse a última coisa que quisesse lembrar naquele momento, pensou que Daniel a chamaria de "demônia" por muito menos.

Os olhos verdes de Bellini foram dos olhos dela aos lábios, mas ele não se intimidou com as provocações. Devolvendo o riso sacana, colocou a mão atrás do pescoço dela e a puxou para um beijo de verdade.

Um arrepio passou pelo seu corpo quando sentiu os lábios macios dele roçando contra os seus, e os abriu para permitir que ele entrasse na sua boca. Suas mãos escorregaram pelos bíceps dele e inspirou o perfume almiscarado enquanto se entregava ao beijo.

Bellini beijava bem, o que não era nenhuma surpresa. Transbordava aquela confiança meio irritante mas inegavelmente sexy enquanto explorava a boca dela vagarosamente, levando as mãos à sua cintura e se demorando em todo o caminho.

Porém não conseguia ignorar a diferença daquele para os seus últimos beijos (que, curiosamente, haviam sido todos com a mesma pessoa). Bellini parecia estar gostando de tudo, mas de um jeito insuportavelmente controlado. Já Daniel a beijava com desespero, como se dependesse daquela proximidade para salvar sua vida. Ela gostava de como Henrique parecia experiente e sob controle de tudo, mas não a deixava completamente sem fôlego com a velocidade com a qual se intensificava até ficar insuportável pensar em se separar.

Quando começou a pensar nas marcas na cintura que os apertos de Daniel sempre deixavam, apertou os músculos sob os dedos para afastar o pensamento. Suspirou contra a boca de Bellini e fechou os olhos com mais força, e só recobrou a noção do tempo quando percebeu que ele estava tentando descer a mão para a sua bunda.

Afastou-se para encará-lo e recebeu um sorriso inocente que lhe arrancou um riso.

— Obrigada pelo convite — sussurrou, dando-lhe um último selinho. Bellini parecia suficientemente afetado, e ela ficou satisfeita.

— Sempre que quiser.

Enquanto colocava a alça da bolsa no ombro e se preparava para sair do carro, ele lembrou:

— Ah, Bianca! — Chamou e ela olhou para trás. — Sábado que vem eu vou dar uma festa lá em casa. Óbvio que você tá convidada... Vai ser mais o pessoal do CZ, mas pode levar suas amigas, se quiser.

— Ah, certo! Eu vou sim, obrigada.

Trocaram outra despedida antes de Bianca sair e fechar a porta do carro. Bellini a esperou passar pela guarita antes de ir embora.

Apesar da hesitação inicial, estava feliz por ter aceitado o convite. O dia tinha sido realmente divertido, e tinha certeza que seria obrigada a reviver cada momento quando Emily e Elisa inevitavelmente a interrogasse quando chegasse ao quarto.

Com um sorrisinho no rosto, saltitou em direção ao dormitório, tentando fingir para si mesma que não havia acabado de beijar uma pessoa enquanto pensava em outra.




Nota da autora:

O que vocês esperam quando pedem pra eu fazer um terceiro livro: Elisa ou Zoe como protagonistas // O que eu realmente faria: um livro sobre o Bellini e suas aventuras hetero top

KKKKK não consigo nem explicar, só acho estranhamente divertido escrever um personagem COMPLETAMENTE OPOSTO do que eu estou habituada

E é muito divertido escrever a Bi beijando alguém que não é o par romântico dela (mesmo que ela não consiga parar de pensar nele...)

Eu simplesmente amo tanto escrever Camellia 😭 Que ódio amo tanto esses personagens que gostaria de socar a cara de cada um deles (mas de amor!!) 

Apesar de reclamar todos os dias que esse livro vai passar de 80 capítulos, às vezes dá vontade de escrever pra sempre...

Espero que estejam gostando dessa história tanto quanto eu amo escrevê-la 💜

Um beijo a todos amigos, e até sexta-feira que vem! 

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