Desejo Sombrio

By clouveri

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🔞🔞 ROMANCE DARK PROIBIDO PARA MENORES DE 18 ANOS 🔞🔞 Este livro contém obsessão, relacionamento tóxico, ab... More

Capítulo 1 - Estrelinha, Eu Não Queria Ser Você
Capítulo 2 - Se Meta Sim Onde Não É Chamado
Capítulo 4 - A Curiosidade Matou O Gato
Capítulo 5 - O Bem Não Compensa Merda Nenhuma
Capítulo 6 - Corra Ou Morra
Capítulo 7 - A Vingança É Bem Plena Sim
Capítulo 8 - Antes Mal Acompanhada Do Que Só
Capítulo 9 - Estripar É Um Bom Hobby
Capítulo 10 - Quem Ri Por Último É Um Idiota
Capítulo 11 - Invasão De Sonho Culposo
Capítulo 12 - Manda quem Pode E Obedece Quem Não Quer Morrer
Capítulo 13 - Calmo Como Um Cão Raivoso
Capítulo 14 - Quem Tem Pena É Galinha
Capítulo 15 - Fala Você Primeiro e Depois eu Falo
Capítulo 16 - Eu Sou Uma Piada Pra Você?
Capítulo 17 - Vou Tirar Só Uma "Cascona"
Capítulo 18 - V de Vingança? Não, é de Vai se F...
Capítulo 19 - Doido de Pedra
Capítulo 20 - Um Tapinha não Dói
Capítulo 21 - Quem Brinca Com Fogo, Arde De Desejo
Capítulo 22 - Dois Pesos E Uma Medida?
Capítulo 23 - Uma surtada de leve, quem nunca?
Capítulo 24 - Fofocas Fresquinhas
Capítulo 25 - Nada é tão ruim que não possa piorar
Capitulo 26 - Tão feio por dentro quanto por fora
Capítulo 27 - Doce Tortura
Capítulo 28 - S de Show ou de Sonsa?
Capítulo 29 - Ser falsa cansa, mas atuar é libertador.
Capítulo 30 - Frio como Iceberg, molhada como um oceano
Capítulo 31 - Jogando a merda no ventilador
Capítulo 32 - Perder pode ser prazeroso
Capítulo 33 - A cor do perigo e da segurança é a mesma: Preto
Capítulo 34 - Vai Namorar Comigo Sim
Capítulo 35 - Morrer? Só se for de prazer
Capítulo 36 - Cutucando a besta com vara curta
Capítulo 37 - Um Grande Castigo é melhor que um Pequeno Aviso
Capítulo 38 - Quem ama o feio, bonito lhe parece?
Capítulo 39 - Um mais um é igual a um casal obsessivo

Capítulo 3 - Cada Assassino Com Sua Vítima

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By clouveri

Ela cumpriu sua promessa, ela realmente levou marmita pra mim todos os dias na escola.

Isso me deu várias vantagens, como por exemplo me sentir menos fraco.

Porém, a Sofia está mais grudada em mim do que nunca e isso é irritante em vários níveis.

Não fui muito castigado durante essa semana, pois se trata da semana de mudança, então minha mãe está focada em ajustar as coisas. Porém eu temo o final de semana, onde estarei 100% do tempo em casa com ela. Geralmente é quando é certo de ter os abusos mais sexuais e fodidamente psicológico.

Estremeci só de lembrar quando ela fez um corte no meu pênis da ponta à base quando gozei sem ela permitir.

Gozar se torna um processo extremamente doloroso com ela, pois eu não tenho excitação normal, ela me força a tomar pílula para deixar meu pênis ereto já que não importa o que ela faça, eu não consigo...

No início foi bem tenebroso, porque ela não aceitava isso e eu sofri as frustrações da na pele.

Depois ela resolveu a situação com essas pílulas e acalmou um pouco em relação à isso. Mas vez o outra ela ainda tenta me forçar sem a pílula, ela diz que preciso treinar para conseguir não usá-las mais.

- Heitor, tudo bem? Você parece apreensivo. - Diz Sofia com sua voz doce.

Foda.

Acho que deixei muito aparente o meu terror enquanto pensava nisso.

- Não é da sua conta. - É só o que digo.

- Pensei que estavamos evoluindo com nossa amizade. - Diz fazendo beicinho e entrelaçando os dedos sobre o colo.

Reviro os olhos. Quando foi que eu mencionei que eramos amigos? Ou até mesmo quando dei a entender isso?

Eu não tenho a capacidade de entender o que ela espera de mim, como quer que eu reaja...

Na verdade eu não entendo o que ela espera que eu sinta.

Eu não sinto nada por ninguém que não seja medo, raiva ou nojo.

- Aí que saco! Eu quero matar a minha irmã! - Exclama ela e eu paro com meus pensamentos ao ouvir a palavra matar sair de seus lábios. - Acredita que ela deixou meu estojo de maquiagem cair e quebrou meu pó!? E eu paguei 100 reais nele!

Matar... Matar... Matar...

Como eu nunca pensei nisso antes?

Eu sempre pensei que deveria morrer, que deveria fugir.

Acredite, eu tentei fugir. Eu tentei me matar...

Mas minha mãe é muito esperta estava sempre um passo a frente e sempre conseguia impedir meus planos, fora os castigos...  Já quase perdi um dos braços como castigo por ter fugido quando confiei que podiam me ajudar e fui traído.

Com medo de sofrer mais, eu desisti de fugir e resolvi aceitar. Como ela diz, quando eu aceito é muito melhor e consigo evitar mais sofrimento.  Além do mais, ela disse que é a única que não vai me abandonar.

Mas se eu a matasse... A história seria diferente e todo meu sofrimento terminaria.

Matar alguém... Isso deveria ser um pensamento que causa terror em qualquer pessoa. O fato de tirar a vida de outro ser humano, deveria causar perturbação.

Mas porque eu me sinto ansioso para tentar isso? Por que a ideia de pôr um fim na vida dela me deixa... Em êxtase?

- Como você mataria sua irmã? - Questiono.

- O que? - Ela pergunta surpresa, acho que por eu ter lhe perguntado algo com genuíno interesse em sua resposta, coisa que nunca fiz desde que nos conhecemos.

- Como você quer matar sua irmã? - Questiono novamente tentando não perder a paciência.

Ela pisca duas vezes aturdida antes de responder.

- Eu... Poderia esganar ela ou... Vem cá, você sabe que estou brincando, certo?

Franzo o cenho.

- Brincando? - Questiono.

- Sim... Eu jamais mataria minha própria irmã. - Diz parecendo horrorizada com o pensamento. - Eu jamais mataria ninguém.

- Por que?

Não entendo... Não entendo essa Relutância em acabar com a vida de quem torna a nossa própria Existência um inferno.

Não estaríamos tornando o mundo um lugar melhor pra se viver erradicado as pessoas más?

- Você está falando sério? - Ela me encara de cima em baixo. - Ela é minha família, sangue do meu sangue.

Ah...

Então é isso.

Mas minha mãe não é sangue do meu sangue, então tudo bem eu matá-la?

- Heitor... Você está estranho hoje. - Diz ela.

- Eu queria matar minha mãe, assim acho que estaria livre de todos os meus problemas. - Digo sinceramente.

Não sei porque estou falando com essa porra de garota irritante. Ela forçou tanto a sua presença que acabei me acostumando com sua voz irritante e seu jeito intrometido.

Isso me faz chegar a conclusão de que se você se forçar na vida de alguém, uma hora vai acabar entrando de fato. Já é a segunda vez que isso acontece comigo e funciona.

Forçar é... Efetivo.

- Heitor, não diga isso! Nunca mais nem pense nisso! Você não pode matar sua mãe, nem ninguém! Está me ouvindo?

Eu arregalo os olhos com sua postura, é a segunda vez que a vejo com raiva, mas em específico dessa vez ela parece furiosa.

Faço um check mental que jamais posso ser sincero com ninguém sobre o que penso.

- Você não sabe as coisas...

- Não importa o que ela faz! Ela é sua mãe! Ela te deu a vida! Você não pode pensar em matá-la, há outros meios de resolver isso.

Eu queria gritar com ela, dizer que não foi ela que me deu a vida porra nenhuma, muito pelo contrário.  E que outros meios? Já tentei denunciar, fugir e até me matar! Nenhum deles funcionou e as consequências foram umas piores que as outras.

A única coisa que ela fez foi me trazer a morte.

Ela jurou me ajudar quando meus pais me deixaram em um orfanato, ela jurou que me protegeria e cuidaria de mim.

Ela mentiu...

A Sofia não é diferente, ela é apenas igual à todas as pessoas que não sabem a dor que um ser humano pode ser capaz de infligir à outro sem se preocupar ou sentir o menor remorso.

Ela não foi forçada a ter relações sexuais com apenas 12 anos, ela não teve sua carne dilacerada por chicotes com pontas ou não teve álcool e cloro jogado em suas feridas, ela não teve que ser obrigada a viver se alimentando de leite de peito por semanas e as vezes meses.  Ela não aguentou um inferno por mais de 8 anos!

- Heitor! - Ela me grita quando começo a andar em direção a minha casa.

Ela irritantemente me segue e continua a me chamar

- Heitor, espera! Por favor!

Isso é um problema, ela não pode me seguir... Se minha mãe souber disso...

- Sofia, não somos amigos! Pare de me seguir. Eu não quero mais ter o menor contato com você... Nunca mais!

Vejo seus olhos marejarem.

- Mas... Heitor eu gosto de você... - Diz ela.

- Bom, isso é uma pena, porque eu não gosto nem um pouco de você. - Digo entre dentes.

Como ela pode dizer que gosta de mim? Ela nem me conhece! Ela não sabe nada sobre mim além de que eu apanho de alguém e mesmo assim ela me disse para não fazer nada pra acabar com meu sofrimento.

Quando falei em matar a pessoa que me causa tormento ela achou um absurdo... Não me apoiou...

Essa garota... Ela é Ridícula.

Sua boca se abre duas vezes mas nenhum som sai por ela.

Suas lágrimas escorrem por sua bochecha e suas sobrancelha estão contorcidas criando uma belíssima cara de choro.

Oh... Isso é...

Bonito.

Meu coração acelera novamente ao ver essa expressão em seu rosto.

Não estou familiarizado com essa sensação, a última vez que a senti foi quando Sofia me deu a marmita e sorriu pela primeira vez.

Mas agora com essa expressão de mágoa e sofrimento... Seria essa a expressão que fico quando minha mãe passa dos limites?

Eu me aproximo dela movido por uma força que não consigo controlar.

O que eu estou fazendo? Por que meu corpo não obedece meus comandos?

Quando estamos há 30 cm de distância, eu levanto a mão lentamente e toco sua bochecha molhada e delicada.

Heitor, pare! - Minha mente alerta.

Mas eu estou totalmente em transe. Ela me encara ainda com expressão chorosa, mas não se move.

E isso... O fato de ela não se mover me agrada.

Entendo que prefiro que ela não se mova, pois isso me faz pensar que gosto da reação dela de...

- Submissão, meu querido filho. É isso que eu quero de você...

A voz da minha mãe soa alto em minha cabeça quando me lembro o que ela disse pra mim em um dos momentos que ela passou dos limites com as torturas.

Submissão.

Lembro de ela ter recitado o significado do dicionário e que a cada palavra dita ela me açoitava.

1.condição em que se é obrigado a obedecer; sujeição, subordinação.

2.disposição para obedecer, para aceitar uma situação de subordinação; docilidade, obediência, subalternidade.

Lembro também do que ela me disse quando me rendi...

- Vê-lo assim tão submisso... Me faz querer beijá-lo...

Olho para os lábios rosados de Sofia que possuem um brilho devido ao gloss que ela passou mais cedo.

Vontade de beijar... Eu nunca tive vontade de beijar... Até...

Agora.

A essa altura estou erguendo seu queixo para que seu rosto fique na mesma direção do meu.

Eu nunca beijei ninguém além da minha mãe... E tudo que sempre senti foi nojo, nunca tive vontade.

Mas olhando para os lábios perfeitamente desenhados de Sofia e sua expressão de sofrimento...

Eu quero beijá-la.

Não é algo como desejo, meu pau está mole... Mas algo como curiosidade talvez.

Então eu me aproximo lentamente dela e encosto meus lábios nos seus.

Faço exatamente como minha mãe me ensinou, esmagando meus lábios com força contra o dela e forçando passagem com a minha língua.

Sofia abre passagem com um suspiro de surpresa e não reaje nos primeiros segundos, deixando minha língua explorar e acariciar sua boca.

Porém depois de um tempo ela faz menção de se afastar, mas eu não estou pronto para deixá-la sair ainda.

Preciso entender como me sinto e no momento eu sinto...

Nada.

Nada significa nada.

Eu estou ciente dos nossos lábios um no outro, a troca de saliva, mas...

Nada.

Envolvo meus braços ao seu redor e a prendo, não permitindo que vá a lugar algum e isso sim me causa uma sensação, me deixa um pouco eufórico.

A ideia de prendê-la, de ela apresentar resistência e eu forçá-la...

Intensifico o beijo enquanto a sinto amolecer em meus braços, não sei se por falta de ar ou por estar gostando.

Se ela estiver gostando disso, ela é louca. Não estou sendo gentil, não é um beijo com sentimento...

Então em um segundo, sou arremessado no chão. Meu corpo voa com leveza para o asfalto e não sei o que pode ter me puxado, a rua estava deserta.

- Olha se não é o meu querido filho, que me jurou lealdade e amor exclusivo, beijando outra... Uma qualquer... Você é igualzinho a ele. - Sua voz cortante como uma faca e fria como o gelo pode ser ouvida.

Ela está com os cabelos da Sofia enroscados em sua mão e tampando a boca dela que tenta gritar incansavelmente.

Meu corpo congela e eu me sinto doente.

Parece que fiquei surdo e só consigo ouvir meu coração acelerado pelo medo.

- Não! Mãe, solte-a! Por favor, deixa ela ir! - Peço em desespero.

Mas na verdade, estou com mais medo do que ela vai fazer comigo depois do que o que ela fará com Sofia.

Ela me dá aquele sorriso cruel, o sorriso que ela só dá quando vai fazer algo terrível.

Não... Não... Não! NÃO!

Eu começo a me levantar correndo e disparo em sua direção, mas antes que eu dê meu segundo passo...

Ela quebra o pescoço de Sofia e deixa seu corpo sem vida cair no chão.

Caio de joelhos observando tudo.

Como o barulho que seu pescoço fez foi perturbador, ou como seu corpo caiu em câmera lenta no chão, de forma que sua cabeça estivesse em um ângulo perturbador em relação ao seu corpo no chão, seus cabelos de princesa da Disney esparramados no asfalto.

A forma que ela tirou a vida de outra pessoa com facilidade. Como foi fácil matar... Mesmo uma pessoa inocente.

A Sofia disse que não importa o que a minha mãe faz, eu não deveria matá-la... Será que ela ainda continua pensando assim depois de morrer pelas mãos dela hoje desse jeito?

Em um mundo onde há pessoas psicopatas como a minha mãe, ou você morre ou você mata.  Não há outra opção.

Ela nunca vai ter pena de mim, ela nunca será boa pra mim e o meu fim será como o de Sofia.

Então olhando para a forma sem emoção que ela carregou o corpo de Sofia até o carro descobri hoje, eu não quero mais morrer, eu quero matar.

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