Assim que conseguimos chegar em um lugar seguro ficamos a espera de Lee e assim que ele chegou no bosque onde estávamos Galbe o informou do tiro que Évora havia recebido e começou a correria para tirar a bala . O porta malas do carro de Lee estava melhor equipado que muito hospital público. dentro do carro do Galbe Évora recebeu soro , sangue e anestesia enquanto Lee tirava a bala e em seguida dava os pontos , até porque iria chamar muita atenção chegarmos no aeroporto com uma pessoa sangrando.
- Évora irá precisar de mais uma bolsa de sangue , na verdade precisará de mais duas ou três , tenho certeza que tem outra no avião da empresa mas não sei se ela irá resistir até o avião chegar.- Lee falou enquanto trocávamos de roupas e trocávamos de carro.
Galbe segurava na mão de Évora chorando e falando coisas para tentar deixa-la acordada . Graças ao tiro que Évora levou tivemos que mudar algumas coisas no plano como atiradores e motoristas. È claro que não pretendíamos ser descobertos mas por precaução achamos melhor assim : carro do Lee: ele mesmo ficou como atirador e Sany ficou como motorista , MV que ainda não havia chegado seria o apoio; no carro do Galbe ele seria o atirador , o Pança o motorista Priscila o apoio; e no meu carro eu seria o motorista , Márcio o atirador e ficaríamos sem apoio .
Enquanto o número 2 chegava , Lee e Galbe falsificavam os documentos para não levantarem suspeitas de Évora ,priscila e Duda .
Depois de um pouco mais de uma hora de MV apareceu nos deixando aliviados e trazendo noticias:
- Tivemos 3 baixas , 15 feridos sem grande gravidade os caças ja pararam de procurar o OVNI mas ainda tem 5 helicópteros procurando por algo suspeito. Acho melhor irmos em direções diferentes para o aeroporto de Sedona e é bem capaz de encontrarmos alguma blitz pelo caminho então ajam normalmente. Faltam por volta de 3 horas para o horario do nosso voo acho bom começarmos a sair daqui dando um espaço de 20 minutos de um carro para o outro a começar pelo carro que está Évora, falando nisso como ela está?
- Com a pressão baixa, está sedada até agora sem febre. - Lee respondeu .
- Tirem ela do carro e limpem não podemos ter nada que nos incrimine . -MV falou e em seguida enterramos todas as fardas e jogamos folhas por cima para não deixar aparente que a terra foi mexida e em seguida pegamos alguns frascos de uma espuma com o cheiro forte e passamos nos carros clonados ( militar) para tirar digitais e manchas de sangue; em seguida saiu o primeiro carro o que estava Galbe que antes de sair enterrou todo equipamento de falsificar documentos para não correrem riscos .
...
Galbe ...
Antes de sairmos em direção ao aeroporto Sany cuidadosamente prendeu o cabelo de Évora em um coque e colocou em minha noiva uma peruca longa preta e colou umas coisas parecidas com fitas adesivas perto dos olhos de Évora, usou muita maquiagem e por fim colocou lentes de contato pretas fazendo minha noiva parecer com uma mulher oriental . Sany também jogou duas perucas uma loira e uma ruiva (Ambas longas) para Priscila que colocou uma na Duda e colocou a peruca ruiva em si, penteando de lado e despindo-se sem nehum pudor para vestir a roupa que Lee deu a ela, enquanto alguns de nós vestíamos roupas comuns e outros roupas brancas como se fossem médicos . Nos cumprimentamos e Victor começou acelerar com cautela entre as árvores do bosque e só saiu muito a frente quando realmente havia terminado o bosque e tentava se manter dentro do limite de velocidade para não chamar atenção. A princípio a viagem foi tranquila até que na rua principal que levava ao aeroporto tinha uma blitz parando carros suspeitos. É claro que fomos parados .
-Puta que pariu. - Ouvi Priscila falar .
-Fiquem tranquilos , lembrem-se somos médicos transportando uma paciente , Victor entrega a papelada e pronto. - Falei tentando me convencer que seria fácil assim mas eu sabia que a probabilidade de dar merda era muito grande.
Assim que estacionamos Victor deu sua carteira de motorista e a papelada do hospital feita por mim e enquanto um policial olhava os documentos o outro policial revistava o porta-malas do carro que tinha apenas roupas e uma cadeira de rodas , alguns remédios e soro enquanto isso Victor falava:
-Somos médicos e estamos transportando uma paciente que a família pediu a transferência para outro hospital.
-Ok , tenho certeza que não vão achar ruim se eu ligar para o hospital que a paciente estava e para o hospital que a paciente irá.
Todos que estavam no meu carro com exceção de Évora estávam em pé do lado de fora do carro com os documentos (falsificados) nas mãos depois de ter levado uma revista do policial que agora bagunçava nossas malas .
Revirei os olhos pensando que seriamos presos pois não lembramos de rakiar os computadores do hospital então Priscila chamou o policial e falou colocando a mão em seu ombro:
-Você já checou os hospitais e está tudo certo, se alguém aparecer aqui com uma história parecida você vai deixa-los passar sem problemas , agora sorria parecendo está se divertindo com nossa conversa e nos despache.
E minutos depois estávamos dentro do aeroporto com Victor fazendo a pergunta que não saía da minha cabeça:
- Como você fez aquilo?
-Foi a parte boa dos experimentos que fizeram comigo. - Falou Priscila com uma peruca vermelha.
- Que foda você tem super poderes. - Victor falou esfuziante.
- Eu sei que isso foi fantástico mas , a febre da Évora está piorando e os dois médicos da equipe estão no último carro.
- Pega na bolsa de emergência que o china fez para ela eu coloco o remedio no soro.
- O Lee é coreano. -Expliquei. -Mil perdões por achar que eles tem tudo a mesma cara ,mas vamos procurar um lugar calmo e longe de câmeras para fazermos isso antes que a policia venha perguntar o que está acontecendo. - Priscila falou olhando para os lados procurando por uma saída onde não tivessem câmeras .
Não demorou muito e para voltarmos para dentro do aeroporto e recebi uma mensagem :
-Chegamos.
- Yes ! o número sete chegou . - Falei empurrando a cadeira de rodas até a escada rolante e indo para o café que havíamos combinado.
Nos cumprimentamos quando chegamos no café e perguntei:
-Como foi la fora?
- Tivemos a sorte de não parar na blitz . - Rafael respondeu desviando o olhar olhando para Priscila e perguntando : -Quanto tempo a Duda vai ficar catatônica desse jeito?
- Eu não sei, ouvi alguns médicos falarem que fiquei assim por semanas. - Priscila respondeu enquanto tomava um cappuccino e comia um sanduíche. - Que delícia esse sanduíche Pança , posso experimentar um hamburguer com uma coca de garrafa? coca de garrafa é tudo de bom ; tipo desde que eu cheguei nesse inferno de lugar só comi comida de hospital. - Priscila falou olhando para a Coca-Cola na vitrine da cafeteira e depois voltou a olhar para o Rafael e falou . - O processo foi diferente ela pode voltar mais rápido ou não.
-Sinceramente eu não sabia se Priscila Colon era apenas muito sincera ou se havia ficado louca , mas acho que não se deve tirar a esperança de uma pessoa.
O tempo passou e comecei ficar preocupado com duas coisas: com a febre da Évora voltando e a demora do Lee , MV e Sany.
- Não querendo deixar ninguém mais nervoso do quê o necessário mas Évora precisa da bolsa de sangue que está no avião, sem falar que se ela entrar em convulsão aqui dificilmente sairemos do aeroporto e se sairmos vai ser direto para o hospital. - Falei beirando o desespero.
-O avião já está na pista acho melhor entrarmos no avião e eu preparo a medicação dela. - Márcio falou e quando começamos a pagar a conta da cafeteria para irmos para sala de embarque vimos ao longe Sany , Lee e MV vindo em nossa direção. Continuamos andando como se nada tivesse acontecido e fomos em direção a sala de embarque e depois ao avião mesmo sabendo que iríamos ter que esperar até dá horário do mesmo levantar o voo.
Lee , Sany e Márcio fizeram todo procedimento para tentar salvar Évora mais seu organismo não estava reagindo como esperávamos; eu fiquei segurando a mão da minha noiva até o piloto pedir para todos ficar em seus assentos e apertarem os cintos.
Quando avisaram que podíamos abrir os cintos fiquei novamente de pé acariciando seu cabelo ruivo impacientemente, lembro que estávamos em cima do oceano quando Évora que estava ligada a um aparelho que detectáva seus batimentos cardíacos começou a mostrar os batimentos bem fracos e de repente para meu desespero ela se foi.
Eu desesperado segurava a sua mão e pedia para ela voltar . Sany rapidamente pegou o desfibrilador enquanto Lee me jogou para a outra fileira do pequeno avião que estávamos , enquanto Sony usava o desfibrilador em Évora Márcio me segurava enquanto eu chorava copiosamente e felizmente depois a quarta tentativa minha noiva voltou e pude respirar aliviado.