Cuidado Com Seus Desejos

By lolladelparrilla

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"O que eu fiz?" Um desejo feito no calor do momento se torna realidade mudando toda a vida da jovem Evie. Par... More

O que eu fiz?
Consequências
Inesquecível amor
Primeira tentativa
Uma escolha do passado
Amigos?
Memórias

Desenterrando o passado

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By lolladelparrilla

Ei, oncers e cia!!
Aproveitem mais um capítulo e desde já me desculpem se houver erros de escrita. Estou publicando sem revisão, mas quando for possível, estarei revisando...

Uma semana se passou e toda a Storybrooke se preparava para a feira que acontecerá no dia seguinte. Todos os cidadãos estavam animados, pois era o evento que acontecia uma vez no ano e arrecadava fundos para escola primária.
Na sala do conselho, todos estavam juntos participando da reunião para definir os detalhes finais. Perto de finalizar a reunião, Regina garantiu que todos saíssem daquela sala esclarecidos de suas funções.

— Grennys e outros restaurantes ficam encarregados com a venda das comidas. Madre Superiora e as freiras ficam com a venda das velas. Ashley e Belle, vocês duas serão responsáveis pela a área de recreação e entretenimento infantil. Pequeno John e Frei Tuck, vocês serão voluntários pelos no abrigo de animais de estimação. Esperamos que todos sejam adotados. Os anões estarão no trabalho de montar o local. E David, ficará com a segurança. Qualquer que seja o problema, vocês devem procurar diretamente a mim. Alguma pergunta? - Regina fica satisfeita em ver que todos estavam cientes de suas devidas tarefas. — Certo, reunião encerrada.

• • •

É chegado o dia que aconteceria a feira. E Robin estava animado, pois teria folga.

— Tem certeza de que não precisa de mim na patrulha? - Robin pergunta por celular.

— Sim, Robin! - David confirma. — Durante esses anos nunca houve problemas com a feira.

— Certo. Se você tem certeza...

— Me diga, você estará na feira?

— Sim! - Robin pensou na oportunidade de passar um tempo com sua filha.

— Então, se por acaso eu precisar de você, te ligo!

— Ótimo! - encerrou a ligação. Logo em seguida, avistou Marian saindo do quarto para a cozinha. Ela não estava usando seu uniforme de garçonete por que estaria vendendo comidas na feira. Pensou que poderia ser uma oportunidade de quebrar o gelo entre eles.

— Ótima notícia, Marian. Parece que não preciso ir ao trabalho hoje. - disse esperando por uma resposta positiva.

— Sortudo. - disse sarcástica puxando a garrafa de água da geladeira. Robin suspirou ao ver sua reação. Mal se falaram durante a semana. A tensão no ar era tão pesada que poderia cortar com a faca.

— Marian, quando você vai parar com isso? - aborrecido Robin pergunta. — Eu e Regina não temos nada!

— Que seja! - Disse friamente enquanto passou por ele.

— Marian... - chamou.

— Eu não tenho tempo pra isso! Ao contrário de algumas pessoas, o trabalho me espera. - pegou sua bolsa e saiu pela porta sem diz mais nada.

• • •

Satisfeita, Regina olhou em volta com a presença das pessoas na feira. O resultado foi mais que um sucesso. Parecia que a cidade inteira se reuniu naquele parque. Não passou despercebido a alegria das crianças brincando.

— Senhora prefeita? - Regina fora despertada de seus pensamentos. — Está perto do anoitecer e algumas luzes do estande de recreação não estão funcionando.

— Deixe-me dar uma olhada. - de longe, Evie observa sua mãe caminhando até o estande de Ashley. Regina estava empenhada em fazer com que tudo ocorresse na mais perfeita ordem. Enfim, conseguiu resolver o problema das luzes. E aquela luz deu uma ideia para Evie. Aquela noite seria a noite. Do outro lado do parque, Evie avista seu pai e corre para encontrá-lo.

— Certo. - Regina disse enquanto terminou de arrumar as luzes. — Parece que o cabo estava mal conectado.

— Obrigada. - corou-se envergonhada. Ashley esperava pela sequência de insultos vindo de Regina, mas isso não aconteceu.

— Pronto. - limitou-com as palavras e se distanciou.

Finalmente Evie se aproxima de Robin.

— Ei, pai! - cumprimentou.

— Ei, querida! - sorri para a filha. — Aproveitou?

— Acho que em breve... - responde.

— Ok. - balança a cabeça. — O que acha de irmos em algum desses brinquedos? Parece que o pessoal está se divertindo.

— Parece legal. Olha, aquela não é a prefeita? - disse tentando mudar o foco para seu pai e sua mãe.

— Sim, é ela. - responde pouco desconfortável com a mudança de assunto.

— Ela parece estar estressada. Você não acha? - pergunta olhando para Robin.

— Bem, ser prefeita de uma cidade é um cargo exigente.

— Algo me diz que ela gostaria de ajuda. Ou então, alguém para conversar. - continuou depois de receber a atenção de Robin. — Digo por mim, se eu fosse prefeita aceitaria toda ajuda solicitada. - Evie empurrou. — Mesmo de alguém eu não conversasse há tempos. Me mostraria que eles se importam comigo. Você não concorda?

— O que exatamente você aprontando? - pergunta desconfiado.

— Nada, pai. Uau, olha para isso! - aponta para um lugar não específico. — Tenho que ir, pai! - apressou com um sorriso no rosto. Evie acabara de colocar a primeira parte do seu plano em prática. Estava torcendo para que seu pai não colocasse o plano por água abaixo. Um sorriso apareceu em seu rosto e pensou na próxima etapa do seu plano: Os animaizinhos do abrigo.

De uma certa distância, Robin observa Regina. Ela não estava usando seu traje de prefeita, ainda assim estava linda. E completamente estressada, ele pensou. Quase toda Storybrooke estava se divertindo e ela lá, gritando com o Zangado que criou algum problema. Viu que seria uma oportunidade de se aproximar dela. Afinal, eles não se falam desde o 'quase beijo'.

— Acho que devo me desculpar por isso. - disse para si mesmo. Ele assistiu como o Zangado jogava as mãos para o ar e pisoteava dramaticamente enquanto discutia com a prefeita. Robin percebe que Regina estava no auge com sua raiva quando sua veia saltada na testa.

— Regina. - chamou por ela enquanto se aproximou. Recebeu a atenção dela. — Eu quero pedir desculpas pelo o que aconteceu naquele dia...

— De verdade Robin, eu não posso parar pra conversar agora. Estou cheia de problemas para resolver! - Regina viu sua expressão entristecer.

— Você não precisar criar mentiras pra se afastar de mim. Eu sei quando não sou bem-vindo. - se vira para ir embora.

— Não estou criando mentira alguma. - Regina chama por ele. — A cada segundo tem alguma coisa saindo do controle. - ela estava sendo sincera. Pouco antes, estava repreendendo Zangado.

— Senhora prefeita! Os animais se soltaram! - Regina grunhiu alto quando John alcança por ela.

— O que você quer dizer com eles estão soltos? - pergunta incrédula.

— Por um momento virei as costas e então o portão já estava aberto.

— Rápido! Encontre-os antes se percam por aí!

— Sozinho não dou conta. Vou precisar de ajuda! - o pequeno John exclama.

— Aí, céus! - Regina suspira enterrando seu rosto em suas mãos. — Ainda acha que estou criando mentiras? - pergunta voltando-se para Robin.

— Eu ofereço minha ajuda. - ofereceu.

— Eu não sei... - não tinha certeza se deveria aceitar a ajuda dele.

— Tem certeza? Vai recusar minha ajuda enquanto vários filhotes correm enlouquecidos pelo parque?

— Está bem. - suspira. Um por um, os filhotes foram recolhidos até que restou apenas um.

— Mamãe, podemos ficar com ele? - uma garotinha perguntou olhando para a mãe.

— Não, esse cachorrinho não é do abrigo! - a mãe responde.

— Na verdade, todos os animais estão prontos para a adoção. São todos do abrigo. - Regina explica quando ela e Robin se aproximam das duas.

— Ouviu, mamãe? Vamos adota-lo! Por favor! - a menina implorou. No final, sua mãe cedeu.

— Acho que podemos! Contanto que cuide bem dele.

— Isso! Sim, mamãe! - a menina exclama. — Obrigada! - abraça Regina.

— Oh. - Regina não esperava por aquilo. Não abraçava uma criança fazia tanto tempo. — Certo, cuide dele! - disse depois que sentiu-se relaxada. Muitas pessoas viram o estende do abrigo e se interessaram em adotar um animalzinho.

— Parece que a adoção ocorreu bem...- Robin pergunta enquanto ele e Regina andam lado a lado.

— Sim, não foi nada ruim. - ela sorriu ao saber que nenhum dos animais iriam voltar para o abrigo naquela noite.

Andaram por alguns minutos e mal perceberam que chegaram até os cais. Estavam confortáveis com a companhia do outro. Regina olhou para os barcos do Porto sentindo a brisa. Robin não podia deixar de admirar e se perguntou como ele deixou aquela mulher incrível escapar.

— Regina? - chamou olhando para ela.

— Sim. - virou-se para Robin.

— Você acha que as coisas poderiam ser diferentes? - perguntou. — Se eu seguisse meu coração ao invés do meu cérebro. - Regina suspira com a pergunta dele.

— Sinceramente, Robin, eu não sei. Durante tanto tempo eu te culpei por não ser feliz. - continuou. — Acho que não há como sabermos como tudo seria.

— Não entendi, Regina.

— Mesmo que tudo não acontecesse, algo viria impedir o meu final feliz. Acho que fiquei com ciúmes de você ter seu final feliz e eu não ter o meu.

— Mas eu não tive meu final feliz, Regina! - ela olhou confusa. — Eu não estou feliz! Não sei exatamente como explicar, mas me sinto aprisionado. Como se eu não pertencesse a vida que tenho. Pra ser honesto, a única vez que isso real é quando estou com você.

— Eu sabia disso! - ambos olham para a voz furiosa que estava se aproximando deles.

— Marian, apenas estamos conversando! - exclamou severamente. Marian fica surpresa, pois nunca ouviu Robin falar daquela maneira com ela.

— Então, vai me tratar assim? Por causa dela? - pergunta com raiva.

— Precisa se acalmar, Marian! - Robin sugere.

— Não me peça para me acalmar! - Marian grita. — Acha mesmo que ela se importa com você do mesmo jeito que me importo? Ela jamais te amaria como eu te amo, Robin! Jamais! E eu não serei deixada por causa de uma vagabunda que não sabe manter as pernas fechadas para o marido de outra pessoa.

— Não fala assim com ela, Marian! - Robin grita furioso com as palavras da esposa.

— Robin, não se preocupa! - Regina interviu. — Eu acho que devo ir...

— Sim, você deve ir... Deve ir pro inferno! - Marian grita e empurra Regina para a água.

— Regina! - Robin grita por ela. — Marian, você está ficando louca? - disse se ajoelhando para ajudar Regina.

— Por que está ajudando ela? - pergunta em descrença.

— Você acabou de empurrar a prefeita na água! O que espera que eu faça? - disse.

Marian gritou de raiva enquanto voltava para o parque.

— Eu sinto muito, Regina! - disse olhando para Regina com suas roupas molhadas. — Você está bem?

— Estou bem. - respondeu envergonhada. — Eu vou indo... - Regina disse triste, não queria que ninguém a visse daquela jeito.

— Deixa eu te acompanhar até em casa. - Robin implorou. Ela negou de início, mas pensou e acabou aceitando. Se ela fosse com Robin, não teria que passar na feira até chegar no seu carro.

— Tudo bem. - Ela não sabia o por que, mas a cada momento que passava com Robin, sentia que sua vida estava prestes a mudar.

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