Zombies and Lovers- LARRY

Af gversiane

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Louis Tomlinson é um pequeno ômega militar que luta para sobreviver desde filhote, então quando o mundo muda... Mere

Prólogo
Capítulo 1- Pé na estrada
Capítulo 2- Fique bem
Capítulo 3- Nasce um vínculo
Capítulo 4- Mais dois
Capítulo 5- Styles
Capítulo 6- Tortura
Capítulo 7- De volta a estrada
Capítulo 8- Reencontro
Capítulo 9- Quartel
Capítulo 10- Dor amarga
Capítulo 11‐ Coração Partido
Capítulo 12- Ao resgate
Capítulo 13- Intimidade
Capítulo 15- Coração de Ouro
Capítulo 16- Alto Mar
Capítulo 16- A qual preço? pt 1
Capítulo 18- A qual preço pt 2
Capítulo 19- Juntos
Capítulo 20- Péssimo Momento
Capítulo 21- Décimo Sexto
Capítulo 22- Sobreviventes
2° Temporada- Calmaria antes da Tempestade
2° Temporada- Tempestade
2° Temporada- Sem saída
2° Temporada- Ele é meu!
2° Temporada- Sequestro
2° Temporada- Salvos
2° Temporada- Hotel
2° Temporada- 5° andar
2° Temporada- Adeus
2° Temporada- Saudade
2° Temporada- Zouis friendship
2° Temporada- Família Styles
Mudança de rumo

Capítulo 14- Morrer ou fugir

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Af gversiane

Tem uma tortura que não é muito bonita de ler, então sla, .

Sair de um quarto de hospital com dezenas de zumbis na porta não era algo simples, eles eram lentos, burros, mas incansáveis, em grande quantidade e desumanos, ou seja a situação não era fácil, claro que duas cabeças pensando era melhor do que uma, isso se Edward parasse de arrumar seus cartuchos na maca e contá-los, algo que já estava irritando o ômega.

– Mas que porra- Louis reclamou, sendo ignorado pelo alfa– Tenho um plano,  mas você tem que confiar em mim, ok?

– Certo, não poderia estar em melhores mãos- disse sincero, internamente aliviado de não ser quem liderava para variar.

Louis abriu a porta do quarto sob o olhar chocado de Edward, mas ele não falou nada. Sua intenção era deixar um zumbi entrar, e foi o que fez, tão logo uma criança entrou, ele fechou a porta, sentiu pena pelo garoto, ele tinha um pequeno crachá da área oncológica presa a roupa, Louis exitou um segundo, tempo para Edward cravar uma faca na nuca do garoto que caiu morto.

– Sem pena, porra– reclamou, passando a faca na roupa do garota para tirar o sangue.

– Não limparia o sangue se fosse você– Louis advertiu, rindo quando viu o momento que Edward entendeu o que aconteceria ali, os olhos verdes arregalaram e ele negou com a cabeça.

– Você é maluco se acha que eu vou passar tripa de zumbi na cara.

Louis revirou os olhos para a recusa do homem, ele não tinha tempo para lidar com infantilidade, se ele quisesse ficar ali, que ficasse. Apenas abriu o abdômen da criança e enfiou as duas mãos em concha, coletando bastante da massa vermelha que eram os órgãos do pequeno, espalhou em sua roupa, braços, rosto, não podia correr risco de não cheirar completamente a podre.

Edward parecia ter cedido, mas não se moveu, o ômega franziu o cenho confuso, sem entender o que ele estava esperando, até que a ficha caiu e ele começou a rir– Você não está achando que vou passar em você não é?

– Você passou no Harry- se justificou.

– Disse certo, no Harry- se irritou ainda mais quando o homem não se moveu– Isso não é a porra de um comercial de protetor solar, passa você mesmo.

Edward bufou, mas se rendeu, ajoelhando ao lado do corpo e abrindo uma perna, lá tinha uma quantidade razoável de líquido para ele usar, mesmo com nojo, espalhou por suas roupas e boné, limpando a mão melecada no lençol da maca para não ficar escorregadia.

– Você vai morrer se for assim– avisou preocupado– Seus pontos de pulsação vão cheirar a churrasco para eles se não passar nosso perfuminho especial.

A contragosto enfiou as mãos no corte do abdômen, dessa vez passando no rosto e pescoço com uma careta, não vomitou, mas não estava particularmente abrindo seu apetite essa situação. Então o próximo passo, foi o mais silenciosamente possível passar pelos mortos do corredor, Edward e Louis matava os isolados. O capitão não entendia o que estava acontecendo, só seguia, sorrindo para a pequena coisinha assassina.

– Tranca as portas– mexeu os lábios para o alfa ler, então ele entendeu que era para prender os mortos lá dentro e foi o que fez. O mais silenciosamente que conseguiram travaram o corredor e foram para o primeiro andar, agachados e com seus fuzis em punho, andaram até ver os dois conversando, com a mira perfeita, Louis atirou na testa de Luke, ok, o julguem por ele ter se sentido feliz com isso, mas o cara o impediu de dormir direito por algum tempo. Edward mirou na cabeça do Joe e colocou o dedo no gatilho, porém antes de disparar Louis o impediu.

– Não faça isso ainda- sussurrou se abaixando para não ser atingido pelos disparos de retaliação, o alfa atrás de si, atirou com os melhores ângulos que podia para machucar o homem, ainda sem entender Louis parado– Só finge que tá tentando acertar nele.

– Qual a porra do seu problema?- Edward esbravejou quando levou um tiro de raspão no braço, Louis o olhava sem demonstrar nem um pingo de compaixão e isso o irritou– Não se preocupe tanto comigo, querido, vou sobreviver– Disse sarcástico.

– Esse arranhão não é nada Styles– sorriu, se sentando e apoiando as costas na parede em frente a Edward– Você não pode ser tão despreparado a ponto de não ter percebido meu plano.–O alfa focava em não ser acertado de novo, pois de onde estava a chance era grande, Louis que estava no ponto cego.

– Ele tem um fuzil, trocou o pente três vezes desde que estamos aqui– o ômega sorriu para Edward, "olhe o traje dele" pediu, sendo obedecido pelo militar que colocou a cabeça para fora do lugar seguro e recomeçou os disparos– Tem algo para mim? Diga.

– Quatro trocas, se contar com os tiros nos mortos do corredor...

– A munição acaba agora– Eles estavam certos, o último tiro foi dado, mas nenhum dos dois saiu do lugar– Pistola sobressalente vazia, Joe sempre usa ela primeiro, está limpo, vamos.

Os dois se levantaram, estavam bem confiantes de que conheciam bem o tenente, ele era o alfa mais previsível, sempre usando sua pequena Taurus antes dos fuzis, então era seguro se aproximar. Eles ainda tinham suas armas em punho, apontadas para o ruivo que lentamente saia de seu esconderijo atrás do balcão de tijolos da recepção.

– Meus velhos amigos Tomlinson e Styles– deu um sorriso charmoso– Não parecem felizes em me ver.

– Corta essa merda- Edward rugiu, e fez o que nunca pensou, esperou ordens.

– Reviste ele Edward‐ o alfa apalpou todo corpo do ruivo, sorrindo para um par de algemas que encontrou no bolso– Algeme ele, vou ter uma conversinha amigável com nosso antigo colega.

Louis o manteve vivo para tortura-lo, já que não acreditava nem por um segundo que aqueles dois panacas influentes estavam vivendo sozinhos. O alfa algemado já conhecia as técnicas de tortura de Louis, e se o ômega era o melhor torturador, o ruivo era o melhor em resistir a dor, seu sorriso estava irritando os militares, parecia que estava achando divertido.

– Edward uh?– zombou da maneira informal que o ômega o chamou– Realizou seu sonho de princesa então, capitão? Comeu o ômega que que-

Um soco forte foi dado em seus lábios por Louis pegando o homem desprevenido, Joe engoliu o sangue para não dar o prazer de ve-lo sendo cuspido para seus torturadores– Tópico sensível, entendi– Riu mais um pouco, seus dentes vermelhos e alinhados num sorriso bonito.

– Vocês estão em quantos?– perguntou fingindo calma– Onde vocês planejam ir?

O silêncio do homem o irritou mais ainda, e não era agradável ve-lo irritado. Com a faca retirou um dedo inteiro do homem, mas ele não expressou nada além de uma leve careta, furou sua coxa, nada também, arrancou os lóbulos de sua orelha, nada.

– Abre a porra da boca– gritou desesperado, se aquele alfa não falasse nada iria mata-lo e ir embora com Edward, fugiram com todos caso não soubesse o que enfrentariam, de jeito nenhum colocaria Harry ou os outros em risco, mas era esse o problema, se não fosse muitas pessoas o colocaria em risco do mesmo jeito vagando por aí sem rumo.

Edward se aproximou do ômega furioso, tirando com cuidado a faca das mãos miúdas e trêmulas – Não estou questionando seu método de tortura, longe de mim– se explicou já que não queria tomar um tiro do ômega bonito– Eu mesmo se tivesse no lugar dele te daria até a bunda se me mandasse, não que eu não te daria sem estar sendo torturado, apesar de prefe-

– Cala boca caralho– o ômega se estressou com as divagações, era igual seu alfa, com a diferença que em Harry ele achava fofo– O que você quer?

– Ele não vai falar assim- disse meio irritado por ter sido mandado calar a boca‐ Já fui pego junto com ele por inimigos antes, esse filho da puta não tem cinco dedos nos pés, e mesmo assim não revelou a identidade dos infiltrados.

– Que honrado- Louis debochou, arrancando as botas e meias dele para conferir os dedos faltando– Hm, gosto de números pares, acho que vou arrancar mais um.

– Eu também prefiro pares, obrigado por se preocupar– sorriu outra vez, parecia imune a dor.

– Deixa isso comigo Louis.

– Não a nada que eu não faria pela segurança do Harry, e a do grupo.

Edward deu um sorriso de lado, só uma covinha marcando sua bochecha– Tudo heim? Porque a única coisa que vai fazer ele dizer alguma coisa é mexer nesse pau murcho que ele tanto se orgulha.

– Bom, já que você quer tanto, pode cuidar dele, vou conferir as portas– Disse saindo.

Os gritos agora eram ouvidos quando o alfa baixou a calça do homem, ele não usava cuecas e seu membro estava flácido caído entre as pernas trêmulas, peguei onde dói

– Você ameaçou minha irmã com isso?– debochou do pau do ruivo, olhando no fundo dos olhos castanhos podendo ver surpresa ali– Eu não me esqueci disso Joe, Anne foi me visitar e pareceu fácil certo? Sempre busquei a oportunidade de te machucar de volta.

– Eu nem toquei nela- se defendeu, olhando assustado para a faca perto da cabeça do seu pau, não conseguia correr, já que o ômega fez questão de cortar alguns ligamentos de sua perna.

A ponta passou delicadamente no membro todo, fazendo uma linha fina de sangue sair– Responde.

– São quarenta de nós, mais ou menos, milicianos, mafiosos, todos nossos contatos– Disse enquanto era minuciosamente analisado, suas pupilas, sua respiração, tudo era determinante para saber se estava mentindo– Estávamos numa fábrica de bonecas aqui perto, mas a água acabou...

– E?

– E só- o ruivo mentiu, percebeu que tinham pessoas das quais aquele ômega sádico e o alfa vingativo se importavam onde iria, e ele as queria morta. Sabia que Louis e seu grupo seria pego desprevenido se fossem como o planejado.

– Onde vão arranjar água então? Onde vão ficar?- esbravejou, encaixando a ponta da faca na fenda da glande e empurrando até o grito de dor ser alto o bastante para Louis ouvir e sorrir de onde estava

– Em lugar nenhum- mentiu de novo, Edward não se importava mais, já sabia onde iriam de qualquer maneira.

– Sua pupila aumenta quando mente, você treme o joelho direito- atirou na testa do homem.

– Lou- gritou, sorrindo quando viu o ômega voltar com algumas coisas que precisavam– Não precisa mais pegar em nenhum pau, bem a não ser..

– Cala boca- Louis riu, já nem se irritava mais com esses flertes chatos, sabia que só estava sendo chateado pelo alfa e que ele nunca trairia a confiança do sobrinho– Vamos pegar a comida que esses bastardos roubaram, sinto que vamos precisar, não é?

Edward suspirou, os ombros largos e fortes murcharam em exaustão, juntos pegaram todo armamento e suprimento que a dupla tinha, dirigindo depressa para de volta ao quartel.

Ver o rosto de todos cheio de alegria, e esperança, e saber que diriam algo para acabar com isso era ruim, mas teria que ser feito, chegaram no almoço então a decisão foi de deixa-los comer uma refeição tranquila antes da incerteza. Louis estava almoçando grudado em Harry, mais que de costume o que já era muito, beijava seu pescoço , colocava comida em sua boca, dizia juras de amor, tudo pra ver os olhos verdes claro brilhando antes de irem embora.

– Não que eu esteja reclamando amor- devolveu o quinto selinho que recebeu em minutos– Na verdade estou amando, mas o que deu em você?

– Temos que ir embora- falou direto, não podiam ficar mais nem uma hora ali.

– Porque?- sua face fechou em confusão– Meu tio aceita a gente, baby.

– Ele tem razão, mas não são apenas vocês- Edward completou– Temos todos que sair ainda hoje.

Todos falaram e fizeram perguntas ao mesmo tempo, o desespero visível nos olhos daqueles alfas e beta por perderem algo seguro sem nem uma explicação.

– Não me interrompam- Louis preveniu, se levantando ao lado de Harry, que segurou sua mão para conforta-lo– Tenente Joe e Luke estavam planejando se mudar para cá junto com cerca de quarenta milicianos e membros de gangues fortemente armados, temos apenas o tempo de juntar tudo, absolutamente tudo de importante, armas comida, coloquem na caçamba da caminhonete. Eles vão atrás dos dois que matamos e o próximo passo deve ser virem aqui.

– Porque não pegamos o tanque?- Liam perguntou, trêmulo de medo mas tentando não deixar claro.

– Não tem velocidade, agilidade, combustível, chama atenção, são vários fatores- Louis explicou.

– Vamos com o jeep e a caminhonete?– Camilla questionou, estava mais conformada, sabia que a sorte deles não era eterna.

– Inviável, será um tempo desconfortável mas em um carro só, não temos muito combustível– se levantou, puxando a mão de Harry para irem ao antigo quarto de Joe– Pegue suas coisas querido, partimos logo– Disse abrindo uma mochila grande e jogando roupas dentro, não ouviu o seu alfa se tagarelar como de costume então olhou para ele, que estava dobrando umas cuecas com um olhar distante.

– Você sabe que vamos ficar bem- começou incerto, se sentou ao lado dele para fazer um carinho em seu braço esperando arrancar um sorriso de si– Eu vou te proteger, você vai me proteger, estamos juntos nessa.

Um sorriso pequeno surgiu no alfa, que puxou-o para seu colo e beijou-lhe a testa, seus sentimentos eram tão confusos no momento, sua única constante era seu amor por Louis, isso o mantinha são em meio a tantos problemas. Os braços do ômega envolveram os ombros largos, se permitindo apenas cheirar seu homem por um tempo.

– Estamos juntos nessa amor- umedeceu os lábios para beijar os secos do alfa, saindo do seu colo para continuar a arrumar suas coisas na mochila, decidido a conversar com Harry para distrai-lo– Temos direito a duas mochilas cada curly, mas eu uso só uma e meia se precisar de mais.

Harry terminou de arrumar seus pertences, rindo de Louis quando viu que uma de suas bolsas era quase armas e facas– Você vai se cobrir com armas nos dias frios?

– Vou usar os seus moletons gigantes e fofinhos como bom ômega que sou–Disse brincando, na verdade faria isso mesmo, como já fez tantas vezes– Então coloque bastante para nós dois.

Meia hora depois todos já estavam com suas coisas arrumadas prontos para partir. O sentimento de perda e indignação era forte em todos, mas ninguém ali lamentava mais do que Edward, ele não cuidou por anos desse lugar e o chamou de lar para no fim esses bastardos criminosos o expulsar de lá.

– Segura Boo- entregou o cachorro pequeno nos braços de Harry, correndo de volta para dentro do lugar enquanto gritava instruções para o grupo– Entrem na caminhonete, Boo vai na frente.

Com seu objetivo claro em mente, Edward correu para seu depósito pessoal de poder bélico, onde tudo que precisava estava guardado em caixas, pegou o máximo que suas mãos grandes podiam levar e correu, correu rindo como um maníaco enquanto suas mãos habilidosas tiravam o pino das granadas. Todos os principais lugares onde poderia chegar em trinta segundos foi atingido, e ainda teve tempo de correr de volta para caminhonete, alargando o sorriso ao ver a destruição nos muros e cômodos principais, ele poderia ir embora, mas ninguém ficaria ali.

Ele decidiu ir com Louis e Harry na parte traseira, junto a algumas mochilas, já que a maioria foi amarrada ao teto do carro. Na direção ia Camilla, ao seu lado Shawn cantava uma música baixinho, para não acordar Liam que sentava na parte de trás com Niall e Zayn.

– ... só estou meio mal por eles terem nossa água agora– Edward comentou com o casal, segurando firme sua bolinha de pelos.

Louis abriu um sorriso suspeito. Estava sentando entre as pernas abertas de Harry, e o alfa abraçava sua cintura fina para mante-lo perto– Eu consegui arrumar minhas coisas em quinze minutos sabe– Olhou para suas unhas disfarçando a cara travessa– E nesse meio tempo talvez eu tenha pegado alguns galões do fertilizante e jogado no lago.

– Você só foi no banheiro– Harry arregalou os olhos surpreso, enquanto Edward sorria largo para a pequena mente maligna– Foram cinco minutos Lou.

– Você sempre faz isso- agora o alfa mais velho ria, Louis era escorregadio como um quiabo.

Ainda tinha uma dúvida que martelava a mente deles, onde iriam agora? Cidade? Praia? Alguma fazenda? Onde oito pessoas e um cachorro teriam recursos e espaço para sobreviver? Comida, água, quartos. Louis não iria descansar até que todos tivessem um lugar digno, mesmo que provisório.

– O rádio de longo alcance que você se comunica com o Capitão da marinha e da aeronáutica está aqui?- o ômega perguntou baixo, Harry estava deitado em seu colo e ele fazia carinhos leves no cabelo comprido.

– Está- disse desconfiado– Porque?

– Aquele bastardo tem uma lancha de dez milhões de dólares que poderia nos levar em algum lugar próximo sem o risco de algum zumbi nos devorar vivos.

Edward negou com a cabeça– E ele vai nos deixar entrar em seu barco? E se ele já estiver longe?

Um olhar sem emoção cruzou o rosto do ômega– Você não é o único capitão que quer algo comigo.

A compreensão passou no rosto do capitão, claro que o bastardo do Steve teria interesse em Louis, eles tinham feito parceria em uma missão uma vez e ele se surpreenderia se alguém que viu o ômega trabalhar não caísse por ele, algumas duvidas rodavam em sua mente e ele imaginava que seu sobrinho também as teria.

– Se isso milagrosamente funcionasse, ele não vai deixar o Harry ir a bordo do navio, e vontade de foder não pode ser tão forte a ponto dele mudar o curso do Tommo por você– Disse meio incrédulo, digo, ele mudaria o curso de uma nave espacial pelo ômega, mas não sabia se eram todos que fariam isso.

– Você nunca se perguntou o porquê de Tommo?

– Você não está me falando que Steve Abbot colocou o nome do barco dele por você, puta merda Louis, mas vai ser  atraente assim na puta que pariu– rosnou indignado, o idiota do homem o ouviu lamentar sobre o ômega centenas de vezes e não disse nada.

– Mais um?– Harry disse sonolento, havia acabado de acordar e pelo que ouviu seu ômega tinha enfeitiçado mais um alfa de alta patente, se não amasse tanto o ômega usaria do ditado " se houver concorrência, serei desistência"

– Ele não é apaixonado por mim– revirou os olhos– Só quer me foder em níveis que nem eu entendo.

– E porque Tommo?

– Ele disse " vou dar uma prova do quanto eu te quero " e dias depois esse era o nome pintado no casco– os dois alfas olhavam enciumados, apesar de Edward tentar disfarçar.

– Vamos rende-lo então?

– É o que faremos- confirmou.

Eles passaram a manhã inteira dirigindo, todos já estavam exaustos quando Camilla parou em frente a uma casinha pequena, não era o ideal, mas o tanque estava na reserva. Não conseguiram se comunicar com o Steve naquela manhã, e tentaram muito, mas não parariam de tentar. Louis desceu com Harry para conferir o local, pedindo para os outros verificarem a vizinhança.

– Pode levar Boo com vocês?– Edward pediu, num braço segurava o cachorro inquieto e na outra mão uma arma de alto calibre– Ele é bonzinho, mas fez xixi em mim um dia desses, não vou segurar ele no colo muito tempo de novo.

Louis riu, meio incerto se queria segurar o peludinho e correr o risco de ser molhado por xixi, mas o olhar brilhante do pequeno encontrou com o seu e simplesmente não pode evitar pega-lo no colo, fazendo careta pela lambida que levou no rosto.

– Cachorro sortudo da porra- Edward sussurrou baixinho.

– Disse algo tio?- Harry perguntou, ele afiava uma faca no meio fio enquanto olhava inocentemente para o homem, Edward não caia mais nessa, esse alfa podia ter os olhos fofos e brilhantes, mas sabia do que era capaz.

– Vou indo antes que alguém morra- mentiu, sorrindo sem graça.

O casal abriu a porta silenciosamente, conferindo o local ainda sem entrar, Louis bateu a faca na porta algumas vezes mas nenhum morto apareceu, notando que era seguro, colocou o cachorrinho no chão, claro que o pequeno apenas levantou suas patinhas e fez xixi em todos os cantinhos.

– Edward que vai limpar isso- Harry falou ao que o cão subia no sofá e derrubava as almofadas.

– Você pode olhar os quartos querido?- Louis perguntou abrindo os armários da cozinha, ela era americana e apenas um balcão dividia da sala– Não deve ter nada mas seja vigilante.

Harry concordou, e foi em direção ao primeiro quarto de três, em uma plaquinha de princesas na porta, dois nomes estavam escritos, " Nelly e Hailey " duas ômegas eram donas do quartinho rosa que entrou. Lá dentro parecia um paraíso colorido, com maquiagem e ursinhos, além de algumas revistas de moda, Harry sempre sonhou em ter uma garotinha ômega para cuidar. No próximo a plaquinha tinha os dizeres " Não entre, Hector dorme aqui", também vazio era possível notar que o dono do quarto era um alfa jovem, dono de uma cama enorme de casal e vários jogos de vídeo game.

No terceiro quarto era possível ouvir barulhos estranhos vindo de dentro, Harry imaginou que era o quarto do casal, duas pessoas, se preparou mentalmente para isso e abriu. Não eram dois, eram oito zumbis que foram em sua direção ao ouvir o barulho da porta sendo aberta. Harry fecharia a porta, selaria e tornaria seguro ficar ali pelo menos uma noite, e ele faria, se um pequeno animal não tivesse entrado batendo as patinhas, animado ao ver novas pessoas.

– Boo não!– Harry gritou, entrando no quarto onde todos os zumbis partiam em direção ao animal, a sorte é que Boo encarou aquilo como uma brincadeira, correndo de um lado para o outro.

Harry acertava o crânio de alguns, no terceiro a faca ficou presa ao osso e a perdeu quando o morto caiu, uma garota zumbi foi para cima de si e desarmado apenas a empurrou, não podia mais ouvir os latidos do cachorro e isso o desesperou. Boo estava sendo mordido por um morto, seu pelo foi manchado de vermelho e um chorinho de dor mostrou sua localização pro alfa,  com um chute potente na cabeça ele afastou a ameaça e delicadamente segurou o pequeno, correndo para fora do quarto e fechando a porta.

– Curly?‐ Louis chamou do lado de fora, seu sorriso morreu ao notar o estado suado do alfa e o cachorro choramingando de dor em seu colo– Droga amor o que houve?

– Zumbis- disse arfando, colocando Boo carinhosamente no sofá– Vai ficar tudo bem, a infecção não deve atingir animais.

A mordida não foi profunda, apenas a pele frágil foi atingida, mas a dor que o cãozinho sentia era forte, mesmo o alfa tendo limpado o ferimento e dado um remédio para dor, de humanos, que era o único tipo que tinham, ele ainda choromingava e se encolhia toda vez que Louis ou Harry se aproximavam, seria difícil para o cachorro confiar de novo em humanos.

– Calma filhotinho– Louis acariciava o pelo macio, estavam sentados senda nada mais que carinhosos com o pequeno no meio deles– Nós vamos matar quem fez dodói em você, vamos sim– Disse com voz de bebê.

– Tem uns cinco lá amor- Harry avisou para o ômega, sendo ele agora a consolar Boo.

Tem uma coisa sobre o ômega que ele descobriu apenas recentemente, ele odiava que mexesse com quem ele se importava, e isso era estendido para animais aparentemente, sabia que era irracional ter esfaqueado tanto os zumbis que nem sabiam o que estava fazendo quando mordeu Boo, mas ele sentia raiva, descobriu que podia se sentir protetor com alguém além de Harry Estou sensível demais.

Fortsæt med at læse

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