Ninety Days

Od GeovanaJackson

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Ela tem noventa dias para render-se... **ADAPTAÇÃO** Více

Sinopse
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Are you ready for the part two?
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Do you have frameworks for part three?
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55

Epílogo

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Od GeovanaJackson

Anastasia

— É de coração aberto que vocês estão aqui hoje, aceitando e afirmando que nunca faltarão com suas obrigações de padrinhos? — Christian e eu trocamos um sorriso cúmplice e assentimos.

— Sim.

— Vocês prometem serem eternamente tementes a Deus e a repassarem os ensinamentos bíblicos a essa criança?

— Sim.

— Vocês renunciam a todo pecado enquanto aceitam Deus em suas vidas e corações?

— Sim. — Christian e eu concordamos pela terceira vez e o Padre sorri, puxando um coro de três Ave Marias enquanto joga água benta na cabeça do pequeno Luca.

O bebê de agita nos meus braços e eu o balanço suavemente, ouvindo as fungadas da Mia nas minhas costas.

— Luca, que Deus te guie sempre e que a sua vida seja feliz e abençoada. — o Padre finaliza e faz o sinal da cruz na testa do meu afilhado — o primeiro — com um óleo cheiroso.

O som alto de palmas cresce dentro da igreja e eu beijo a ponta do nariz dele. Luca abre os olhos e sorri, segurando forte o dedo do Christian.

— Esse foi um dos momentos mais lindos da minha vida. Obrigado por terem aceitado. — Mia murmura com a voz embargada enquanto entrega o Teddy para o meu marido e pega o filho nos braços.

Elliot me dá um abraço apertado e os dois se fecham numa bolha própria enquanto conversam e cantam para o bebê Luca.

Christian ajeita o nosso filho contra o peito e envolve a minha cintura com o braço direito, sorrindo e cumprimentando alguns amigos e mafiosos que foram convidados para o batizado.

— Feliz? — ele sussurra no meu ouvido e eu assinto, secando discretamente as lágrimas surgindo nos cantos dos olhos.

— Muito. Eu sempre sonhei em ser madrinha e nunca pensei que a Mia fosse se tornar mãe um dia. Foram muitas surpresas.

— Hum. E essas surpresas foram boas, senhora Grey?

— Algumas sim, outras nem tanto. — suspiro, momentos não tão agradáveis surgindo como flashes na minha mente mas que se vão embora rápido. — Vamos dizer que foi um ano interessante.

E foi mesmo, definitivamente.

Depois que acabamos com o Marcelo nós pudemos finalmente respirar aliviados.

A máfia é cheia de regras e espírito de respeito e irmandade entre as famílias mas todos entenderam que o que fizemos foi necessário.

Marcelo nunca iria parar e a nossa segurança estava em risco.

Depois que conseguimos organizar tudo e resolver todo o drama, Christian e eu saímos numa segunda lua de mel com o nosso filho durante um mês e retornamos com a notícia da gravidez da Mia.

Nós ficamos em êxtase e mais ainda quando ela e Elliot nos convidaram para sermos os padrinhos do bebê.

O plano era manter a família reunida depois de tanta merda.

Christian e eu finalmente nos mudamos para a nossa casa em Palermo e deixamos a mansão para o casal e o Adriano, mas ele também decidiu se afastar um pouco.

Nos falamos semana passada e tudo parece bem. Adriano está em Berlim conhecendo mulheres e conversando com pessoas que, segundo ele, podem ser interessantes para os nossos negócios.

— Tudo bem, dea? Ficou distante de repente. — Christian aperta a minha cintura e beija o topo da minha cabeça.

— Só estava lembrando dos últimos meses. Foram tão tranquilos, um ano realmente calmo. — ele ri e abre a porta do SUV, colocando Teddy cuidadosamente no bebê conforto.

— Muito chato para você, senhora Grey? — suspiro teatralmente e dou de ombros.

— Talvez. Achei que me casar com você seria mais emocionante. Tipo perseguições de carro todos os dias, troca de tiros, essas coisas. — Christian revira os olhos e fecha a porta, puxando e prendendo meu corpo entre o carro e ele.

— Isso ainda acontece, baby. Quase todo dia.

— É, tem razão. — faço uma careta e bato a ponta da unha no lábio inferior. — Talvez seja hora da gente pensar num segundo filho, então.

O maior e mais brilhante sorriso surge nos lábios do Christian e ele avança na minha boca, nossas línguas se embolando enquanto ele aperta a minha bunda.

— Você quer um outro bebê? — ele murmura sem fôlego, os lábios descendo pelo meu pescoço.

— Sim, eu quero um outro bebê.

Christian morde o meu ombro e abre a porta do passageiro, me empurrando para dentro do carro.

— Então vamos para a casa fazer um bebê.

◕ ◕ ◕

— Não é a primeira vez que isso acontece, nós precisamos tomar uma providência. A Europa pode estar ameaçada se a família colombiana conseguir essa aliança com os mexicanos. — Carlos Santomé, o chefe da família portuguesa murmura num inglês arrastado.

Uma explosão de vozes cresce ao redor da mesa, cada um falando mais alto que o outro e eu bufo, revirando os olhos.

Me ajeito na cadeira para tentar aliviar a pontada nas costelas. Estou grávida de quase sete meses e a minha pequena Stella tem se mostrado bem impaciente durante as nossas reuniões.

Noto os olhos atentos do Christian antes dele sair do seu lugar e correr até mim.

— Algum problema, baby? Com dor? — acaricio o rosto dele com um sorriso tranquilizador e arrasto a minha cadeira, ficando de pé.

— Nós temos negócios com a família de Nova York, eles vão nos ajudar com os mexicanos. — minha voz sai mais alta que todas as outras e os dezoito homens se calam. — E quanto a família colombiana não se preocupem, até amanhã isso já estará resolvido.

Troco um olhar com Taylor e ele assente com um sorriso, puxando o celular do bolso enquanto marcha para fora da sala.

— Mas isso pode acarretar numa guerra. — um velho à minha direita murmura e me fita com censura.

— Não vai, eu garanto. Nós sabemos muito bem o que estamos fazendo e eliminar o inimigo é a forma mais rápida e barata. — rio sem humor e olho para os outros. — Era só isso? — arqueio uma sobrancelha, esperando.

— Você não pode tomar as decisões assim, mulheres não tem a última palavra. — estreito os meus olhos para um idiota sentado na outra extremidade da mesa.

Os chefes mais velhos arregalam os olhos, alguns se contorcendo visivelmente incomodados.

O filho da puta parece ser jovem, talvez tenha a minha idade ou até menos.

— Eu não tomo decisões, eu dou ordens. E elas devem ser cumpridas da maneira como eu mandei. — forço um sorriso. — E também não peço opiniões, ainda mais de pessoas insignificantes.

Eu me viro para sair mas o idiota bufa alto.

Christian fica tenso ao meu lado, os dentes rangendo enquanto ele olha sobre o ombro com um brilho assassino.

A presunção do pobre filho da puta some e uma expressão de pavor surge quando ele é levantado do seu assento por um Elliot de sorriso perverso.

— Você não pode fazer nada contra mim, Grey. Nem você e nem a sua cadela.

Garoto, não faz isso.

Christian e eu já somos casados a mais de dois anos, a minha fama corre livremente entre as famílias e todos sabem muito bem como um Grey resolve os seus problemas, seja ele qual for.

— Qual é o seu nome mesmo? — murmuro indiferentemente.

— Mikhail Ivanov. — o imbecil estufa o peito e me lança um olhar cheio de superioridade. — Vou assumir a máfia russa assim que meu pai se aposentar e minha primeira ação vai ser desfazer o acordo que temos com vocês. 

Não vai não, criança.

Não vai mesmo.

Pisco para o meu cunhado e Elliot assente, arrastando o jovem Mikhail porta afora. Ele grita e esperneia, berrando ameaças enquanto eu rio.

Vamos ensinar a ele alguns bons modos mais tarde.

E o pai dele com certeza vai agradecer por isso.

— Mais alguém quer compartilhar alguma opinião? — os homens ao redor da mesa negam veementemente e Christian ri ao meu lado, jogando o braço sobre o meu ombro enquanto saímos da biblioteca.

— Você é incrível, dea. — eu sorrio e respiro fundo quando atravessamos as portas que dão para o jardim.

A brisa quente do verão balança os meus cabelos e eu me sinto calma novamente.

Christian me ajuda a descer os degraus e nós caminhamos pelo gramado até a piscina.

Mia e Aleska — a primeira namorada oficial do Adriano — riem de alguma coisa enquanto tomam drinks. Ele está na água e se reveza em empurrar suavemente a bóia do Luca e dar atenção aos mergulhos ainda meio desajeitados do Teddy.

Christian tinha razão, as aulas de natação foram uma boa ideia.

— Você é realmente feliz? — murmuro e olho ansiosa para o meu marido. — Esse ar familiar, crianças correndo pela casa, esposa grávida. Isso te faz feliz de verdade?

— Mais do que um dia eu achei possível. — ele responde sem hesitar, os olhos fixos nos meus. — Por que, dea? Você não é feliz comigo?

A voz oscilante dele afasta todas as minhas inseguranças e eu instantaneamente me sinto uma idiota por ter falado algo tão estúpido.

Ouvimos um grito e um furacão passa por nós.

Elliot se joga na piscina de roupa e tudo, espalhando água pelo deck de madeira. Teddy grita animado e bate os pezinhos até conseguir chegar no tio, ganhando um beijo na cabeça por ter nadado sem afundar.

— Ana? — Christian aperta os braços ao meu redor e eu olho para ele com um sorriso.

— Eu só descobri o que é de fato felicidade depois que te conheci. — esfrego meu nariz no dele como um pedido de desculpas. — Os hormônios me fazem falar coisas estúpidas as vezes.

Ele relaxa e beija a minha testa, a mão acariciando a minha barriga enorme.

— Eu te amo, Anastasia.

— Eu te amo, Christian.

Ele sorri e me puxa para um beijo sexy, línguas emboladas e suspiros altos.

Christian aperta a minha bunda e esfrega o pau duro em mim, me fazendo gemer baixinho.

Antes que eu consiga arrastá-lo para a casa de barcos ouvimos o grito estridente do nosso menino. Teddy sai da piscina com a ajuda do Elliot e corre até nós, me pedindo colo.

Pego meu bebê nos braços e encho as bochechas dele de beijos. Teddy grita e me abraça, os bracinhos fortemente ao redor do meu pescoço.

Eu não sabia que poderia amar tanto até o dia que ele nasceu e mais ainda a medida que os dias foram passando.

Ouví-lo me chamar de mamãe, os primeiros passinhos cambaleantes na minha direção, a sensibilidade dele em sentir quando alguma coisa está me incomodando.

— Mamãe, eu já sei nadar. — ele murmura animado antes de me dar um beijo e jogar os bracinhos para o Christian. — Papai, tio Elliot falou que eu sou um peixinho.

Christian ri e aperta o nosso filho num abraço, me dando um beijo antes de correr e pular na piscina.

Teddy grita com pura excitação infantil e me chama da água. Tiro os meus saltos e os deixo na grama, caminhando até a piscina.

Me sento na borda e enfio os pés na água, aceitando o suco de laranja que Mia me oferece.

Observo a minha família rindo e se divertindo, uma bolha de amor e felicidade crescendo ao nosso redor.

Tanta coisa aconteceu desde que Christian me encontrou em Nova York.

Nós passamos por várias provações, tivemos que aprender a confiar um no outro e lidar com os problemas que surgiram no caminho mas tudo valeu a pena no final.

Cada pequeno acontecimento nos trouxe até esse momento.

Cada lágrima nos tornou mais fortes e unidos.

E eu vou ser eternamente grata por ele ter cruzado o meu caminho no dia do meu aniversário com um cupcake e um pedido para provar que nascemos um para o outro.

FIM.

[•••]

Acho que eu vou chorar.
🤧

Pokračovat ve čtení

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