Lobo De Floresta

By Renatin2

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Lobisomens existem! Homens que se transformam em lobos e vice-versa. Seres misteriosos e ao mesmo tempo perig... More

Palavras do autor
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By Renatin2

- A Loba Imortal que amamentou Rômulo e Remo? – Disseram as três em uníssono.

- Isso mesmo! – Disse Léo confirmando. – Dizem que Lycan se encontrou com ela anos após ter se tornando lobo. Uns dizem Mil anos, outros séculos, não sabem dizer qual a data certa, mas dizem que ele a encontrou. De início os dois tiveram uma luta horrível, lobos quando se veem a primeira reação é uma luta, mas depois os dois misteriosamente se envolveram e tiveram filhos, e os filhos que tiveram nasciam na forma humana parte herdade de Lycan, e após um tempo o seu lado lupino se manifestava e eles se transformavam em lobos completos parte herdada da mãe Lupa.

Lupa não era capaz de transformar um humano em lobo como sua mordida ou arranhando, apenas Lycan podia fazer isso, mas os seus filhos herdaram as habilidades de ambos. E até podiam criar outros lobos engravidando mulheres humanas, ou as lobas podiam engravidar dos homens, e o mesmo eram com os humanos transformados diretamente após serem feridos por Lycan e seus filhos. A diferença entre eles eram duas o controle, e as transformações!

- O controle e as transformações? – Perguntou Rebeka e Léo assentiu.

- Os filhos de Lupa nas noites de Lua Cheia eram instáveis como qualquer lobo outra herança de Lycan, mas diferente dos filhos de Lycan eles após anos conseguiam se controlar nas noites de lua cheia, e a lua não era mais um problema para eles. Já os filhos direto de Lycan não tinham esse controle, eles eram dominados sempre pela lua. E as transformações como viram os filhos de Lupa não precisavam da lua cheia para se transformarem, eles poderiam se transformar no momento em que quisessem enquanto os de Lycan só durante as noites de lua ou seja... uma vez por mês.

E os filhos de Lupa conseguiram outra proeza que foram a chave a para vitória e o extermínio dos filhos de Lycan. – As meninas olhavam atentamente para Léo curiosas para ouvirem a resposta. – A Alcateia!

- Alcateia?

- Sim Re, os filhos de Lycan eram violentos e sedentos por sangue e morte. Eles não podiam conviver uns com os outros, mesmo sendo da mesma espécie quando eles se encontravam lutavam até a morte. É claro que todo lobo ao se ver a primeira reação é lutar, e o mesmo aconteciam com os filhos de Lupa, mas quando aprendiam a se controlar eles dialogavam uns com os outros e assim as alcateias foram criadas, seguindo os exemplos dos lobos comuns. Com um líder o Alfa, o segundo em comando o Beta, e seus subordinados. Como eu disse a criação das alcateias foram a chave para a vitória dos filhos de lupa, um grupo de lobos contra apena um é uma vantagem e assim eles conseguiram erradicar os Lycan e os filhos de Lupa prosperam até hoje. Segundo o que dizem.

As meninas assentiram e ficaram um tempo em silêncio pensando em tudo que Léo havia dito. O lobo percebeu várias reações enquanto cada uma refletiam sobre suas palavras. Surpresa, descrença, medo, alegria eram as reações que se passavam pelo rosto das meninas.

- Mas é claro gente não esqueçam é o que dizem, isso tudo pode ser verdade ou não. Pode haver outros motivos e nenhum lobo sabe de tudo!

- Obrigada mais uma vez pela aula sobre lobos Léo! – Disse Rebeka sorrindo e ele sorrio em seguida.

- É minha função te ensinar sobre lobos lembra Re? – Ela assentiu e continuou sorrindo, mas o momento de felicidade durou pouco.

Três pessoas adentraram no local, dois homens e uma mulher. Os homens tinham pele parda e eram musculosos, estavam usando calças surradas percebeu Rebeka. Um deles usava uma calça marrom desbotada e estava descalço, tinha longos cabelos negros e lisos que caiam em suas costas e olhos negros como a noite. O outro usava uma calça jeans azul e Rebeka percebeu que era nova, assim como o seu colega estava descalço e era careca, e seus olhos eram verdes. Um verde tão intenso que Rebeka ficou hipnotizada.

Já a mulher aparentava ser uma pessoa idosa, tinha a pele parda e algumas rugas eram visíveis em seu rosto. Olhos castanhos escuros e cabelos negros e alguns fios grisalhos eram visíveis, ela usava um vestido marrom que ia até a sua a atura de seus joelhos e estava descalça. Ela carregava algo nas mãos, roupas percebeu Rebeca. A mulher olhou brevemente na cela onde estavam as jovens, ao olhar para a cela de Léo o olho com curiosidade. Seu olhar desceu lentamente pelo seu corpo e o jovem ficou meio sem jeito por ser olhado daquela maneira. Rebeka sentiu uma pontada de ciúmes ao ver como a mulher olhava para Léo. Ela se aproximou da cela e Léo recuou um passo, a mulher jogou as roupas que estava segurando. As roupas atravessaram perfeitamente as grades e acertaram o rosto de Léo que as segurou.

- Vista-se! – Disse a mulher com a voz um pouco rouca mas autoritária. Léo obedeceu e começou a se vestir.

A mulher havia trazido uma calça moletom azul com uma camiseta branca que serviam perfeitamente em Léo.

- Agora tirem ele da cela e o levem até o Marrok!

- O Marrok aqui? – Disse Léo chocado com a revelação.

- Não Léo! – Rebeka segurou as grades e inutilmente as forçava tentando quebra-las.

Os homens entraram na cela de Léo, o careca lhe deu um soco no rosto e o jovem caiu no chão.

- Não! – Gritou Rebeka e os bebes começaram a chorar com os gritos. Ela continuava forçando as grades enquanto os homens espancavam Léo em sua cela. Ele encolheu o seu corpo enquanto os golpes eram desferidos.

Mirela e Elisangela tentavam em vão acalmar os bebes, mas o choque com a cena era visível em seus rostos.

A mulher estava quietava olhando fixamente para frente com a expressão neutra. Lutando para não olhava na direção das jovens e nem para a cela de Léo.

Após uns minutos a pancadaria cessou e os lobos pegaram o corpo de Léo e arrastaram até o tirarem da cela. Os joelhos de Rebeka cederam e ela lentamente deslizou até o chão ainda segurando a grade.

Seu olhar estava fixo em Léo, as lágrimas escorriam pelo seu rosto e assim como a mulher a expressão de Rebeka era neutra. As roupas que Léo havia recebido estavam sujas, seu rosto estava inchado, em seus braços horríveis hematomas podiam ser vistos. Os rapazes o levaram o arrastando para fora da cela. A mulher ficou mais uns segundos no local e seu olhar passou por cada uma das jovens.

Ao se encontrar com o de Rebeka expressão neutra havia abandonado o seu rosto e agora a tristeza era visível em sua face. Respirando fundo a mulher fecho os olhos e ao abri-los caminhou saindo da cela.

                                                                                                   ***

Algum tempo depois a mulher retornou. Rebeka e as amigas se levantaram na esperança de verem Léo, mas apenas a mulher havia entrado na cela.

- Léo? Aonde está ele? – Perguntou Rebeka. A mulher carregava uma grande bandeja com frutas variadas, uma jarra de barro e três copos também de barro. – AONDE ESTÁ LÉO? – Disse Rebeka coma voz firme!

A mulher rosnou para ela e seus olhos mudaram de cor se tornando amarelos. Rebeka e as amigas se afastam, a mulher abriu a cela das meninas com calma e colocou a bandeja no chão. Com a mesma calma ela se afastou e fechou a cela e em seguida saiu deixando as jovens.

Rebeka e as amigas embora estivessem preocupadas com Léo perceberam o quanto estavam morrendo de fome, elas devoraram em minutos as frutas e deixaram a maior parte para Mirela.

A jovem no início recusou, mas as amigas a convenceram que ela precisava comer mais pelo fato de estar ainda amamentado os bebes. Mirela relutante aceitou e comeu suas frutas. A jarra trazida estava cheia de água, e as jovens também perceberam o quanto estavam sedentas de sede.

Após um tempo a mulher retornou, e dessa vez ela não estava sozinha. Os mesmos rapazes que havia capturados Léo retornaram e o arrastavam novamente. O coração de Rebeka quase parou. Ele estava pior do que quando foi levado, usas roupas estavam totalmente rasgas e o seu corpo todo ferido e sujo de lama e sangue e com ferimentos horríveis por todo o corpo.

A mulher se aproximou da cela, Rebeka mesmo chocada estava com medo se aproximar da mulher. Ela entrou e retirou a bandeja que havia deixando para as jovens. Ao se retirar os rapazes jogaram Léo na cela onde estavam as jovens e todas se aproximaram de Léo.

- Léo você está bem? – Disseram todas em uníssono.

- Léo fala comigo, Léo! – Dizia Rebeka estava desesperada.

- Argh... – Disse o lobo e ela respirou um pouco aliviada.

A mulher entrou novamente na cela, Rebeka e as demais estavam tão preocupas com Léo que nem se importaram com a presença da mulher que logo se afasto com a bandeja. Alguns minutos depois ela retornou e agora trazia outra bandeja com roupas e alguns panos, os rapazes um deles trouxe uma enorme bacia de barro, e o outro uma bandeja com mais frutos e dois jarros com água.

Ao colocarem os objetos nas celas os rapazes se afastaram e a trancaram novamente.

A mulher olhava atentamente para as jovens, após uns minutos olhando ela voltou a falar.

- Cuidem do menino!

E após dizer essas palavras ela se afastou junto com os rapazes e deixou Léo aos cuidados das jovens!

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