Meu coração pressentiu sobre a sua ausência.
Para quem te trata com insignificância, não faz falta ou saudades. Cada ensinamento levei no coração, parecia que eu iria cair, mas vou parar de refletir sobre isso e irei interromper o seu sono profundo, eles chegaram.
- Alma!
- vamos acordar? Não quer perder sua oportunidade de trabalho né?
_ Só mais um pouquinho!
- Está bem, só mais um pouquinho.
Ele pausou o tempo e fez ela se levantar e tomar um banho, ao se arrumar ela apareceu seminua, que para ele não foi muita coisa, mas ele ainda tinha santidade, e mesmo podendo faltar isso, ele nem ligaria muito.
- Tem certeza que não quer se trocar em outro lugar?
_ Eu confio em você, e eu acabei esquecendo que eu coloquei o meu vestido aí, na ma-
Ele sorri de canto por alguns segundos.
Ela travou por alguns minutos pois estava um pouco com sono.
Ele tirou o vestido da mala, e era lindo, mas ele fez ela usar algo que aumentaria sua posição de cargo na empresa ou algum trabalho importante.
- está perfeito. Agora vá antes que se atrase.
_ ah ok.
Ela andava com uma mala e em um instante colocaram no carro, ele acenava, mas havia um desejo da garota...
_ então moço, tem problema se eu descer só um segundo, é que eu esqueci algo.
-- Claro, só não se atrase.
_obrigada.
Ele estava sentado na porta e assim que viu a mesma correndo em sua direção ele logo levanta.
- O que houve, você esquec-
_ eu esqueci disso!
*Ela o abraça e ele fica sem reação.
- Você vai se atrasar porque esqueceu de um abraço?
_Não seja tão mal, eu gosto de demonstrar.
Enquanto ela se afastava por estar magoada, ele entende e queria demonstrar também.
- Espere.
Ele a puxa para perto e encosta a cabeça na testa da mesma.
- Eu ainda estarei aqui.
- Não me abrace como se tivesse sendo a última vez, pode até ser, mas ainda não é, não para mim. Agora vá Alma, deixe-me, realize seus sonhos e esqueça da saudade.
Ele se afasta dela e então a mesma entra no carro e o deixa.
Aquele momento era tão frio, a madrugada era algo tão assombroso, despedir de um espírito que não se apega, ou disfarça que não, é tão difícil.
Seu toque, suas palavras, quando para ser doce conforta que machuca. Os lábios dos intensos pareciam tão impacientes, um amor que crecia cada vez mais, o destino sabia o momento e mesmo assim insistia em pisar nesses corações impacientes com águas amargas.
Era como se tivesse perdido, poderia muito bem colocar atrapalhões no meio dos dias, mas a morte também poderia fazer total desequilíbrio.