Cuidado Com Seus Desejos

By lolladelparrilla

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"O que eu fiz?" Um desejo feito no calor do momento se torna realidade mudando toda a vida da jovem Evie. Par... More

O que eu fiz?
Consequências
Primeira tentativa
Uma escolha do passado
Desenterrando o passado
Amigos?
Memórias

Inesquecível amor

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By lolladelparrilla

Ei, oncers e cia!
Desculpe pela demora da atualização, mas finalmente aqui está o capítulo três.
Obrigado a todos que leem, revisam, comentam e favoritam essa história! 🧡

Robin pegou seu celular assim que escutou o toque. Olhou para o indicador de chamadas e ficou surpreso com o nome que leu.

— Regina? - chamou assim que atendeu a ligação. Já fazia bastante tempo que eles não conversavam, mas se viam de vez enquanto pelas ruas. Storybrooke sendo uma pequena cidade, não era fácil evitar um ao outro.

— Robin. - Ela respondeu. Do outro lado da chamada, ele percebe a dureza na voz dela.

— Mhmm... já faz tempo Regina...

— O que você pretende? - interrompe bruscamente. Julgando pelo tom de sua voz, Robin imagina que ela não estava muito feliz em fazer essa ligação.

— Regina, sinto muito, mas não sei do que você está falando. - ele olha confuso para o celular.

— Acabei de passar por um momento desconfortável com sua filha, que inclusive nesse horário deveria estar em sala de aula.

— Minha filha? - Robin questionou confuso. O que Evie estava fazendo com a prefeita Mills?

— Exato, sua filha me seguiu pela rua me chamando de mãe. - Robin mal pôde acreditar no ouviu. Não fazia sentido.

— Talvez ela tenha te confundido com a Marian.

— Por favor, né Robin! Quem iria me confundir com sua esposa? - Robin franze a testa. Não entendeu se aquilo era um insulto ou não, mas deixa passar.

— Regina, não tenho certeza do que te dizer, mas...

— Se isso é uma brincadeira, inclusive de muito mal gosto, saiba que não será o único que vai rir no final! - ao ouvi-la, Robin se surpreende com tal hostilidade vindo do outro lado da chamada.

— Vou conversar com ela. - Robin assegurou a ela. — Não irá acontecer novamente! - Robin esperou por uma resposta de Regina, mas fica ainda surpreso quando percebe que Regina encerrou a ligação, desligando na cara dele.

• • •

Robin chegou mais cedo em casa. Depois da ligação que recebeu de Regina, não conseguiu se concentrar no seu trabalho. Após diversas tentativas de recuperar seu foco, decidiu tirar o resto do dia de folga. Ele entra na pequena casa que apesar do tamanho, era aconchegante. Jogou sua jaqueta no braço do sofá e deitou-se por ali mesmo. Tudo estava tranquilo, casa em silêncio, até que escuta um barulho vindo do quarto de Evie. Ninguém estava em casa. Eram meio dia e meia. Evie estava na escola, Marian no trabalho de garçonete na Grennys. Em um pulo, ele se levanta e pega o taco de beisebol de Roland que estava encostado na parede. Silenciosamente segue até o quarto da filha e se preparou. E então, Robin entra no aposento de Evie, mas foi encontrado por um grito assustador.

— Por Deus, pai! Está querendo me matar?

— Evie? O que você está fazendo aqui a essa hora? Pensei que alguém estava invadindo!

— Como pode ver: não estou invadindo! Poderia por gentileza largar esse taco? - Robin percebe que ainda segurava o taco em posição de ataque. Abaixou o objeto. Robin suspirou com o olhar do medo nos olhos de sua filha.

—  Por que a senhorita não está na escola? - ele pergunta.

— Mhmmm... - Evie tentou pensar em uma desculpa. — Eu não estava me sentindo bem, então decidi voltar pra casa.

— Sei. Logo você que teve um esbarro com a prefeita na rua? - Evie fecha os olhos e respira fundo. Ela estava complicando as coisas.

— Eu realmente sinto muito por isso, pai! Aquilo foi só... uma piada!

— Uma piada, Evie? - olhou para a filha.

— Sim, uma piada... - Evie esperava que ele acreditasse na sua mentira.

— Então, você chama de piada fazer a prefeita Mills passar por situações desagradáveis? E ainda chamá-la de mãe? Em que mundo isso é engraçado?

— Ok, eu entendi. Foi estúpido!

— Agora precisamos ir. Vou te levar pra escola!

— Mas pai, eu te disse que não me sinto bem.

— Adianta, Evie! Sabemos que isso não tem um pingo de verdade.

— Já passou mais da metade do tempo das aulas, não vale mais a pena. Não podemos ficar por aqui? - Robin pensou nisso por alguns segundos. Pensou também que não passou muito tempo com sua garotinha, principalmente atualmente com o novo emprego imprimindo jornais da cidade. Não era o trabalho de seus sonhos, mas seu patrão aumentou seu salário e precisava pagar a faculdade de Roland.

— Certo. Você tem razão, mas não contaremos isso pra sua mãe. - Evie sorri satisfeita com a resposta do pai. Caminharam até a sala de estar. Robin ligou a televisão enquanto se acomodavam no sofá.

— Ei, pai?

— Sim. - respondeu enquanto procura por um canal interessante.

— Posso te fazer uma pergunta?

— Sabe que pode me perguntar sobre o que quiser... - disse olhando para ela.

— Qual é o problema entre você e Regina? - Robin fica perplexo com o fato da menina se dirigir à prefeita chamando-a pelo primeiro nome.

— Evie, espero que você não chame a prefeita pelo nome dela. - ela nunca chamou sua mãe pelo nome próprio ou por prefeita.

— Tudo bem, pai! Lembrarei disso. Então, o que houve entre vocês?

— É uma história muito longe, filha. - Robin tenta evitar o assunto. — Tenho certeza de que ficaria entediada em ouvir. - disse olhando para a televisão.

— Eu não me importo. — Evie insiste e Robin olha para a menina.

— Por que esse interesse repentino na minha vida amorosa?

— Na sua vida amorosa? - Evie perguntou e só depois, Robin percebeu o que disse.

— Correção: minha vida amorosa passada. - esclarece. — E é exatamente isso! Ficou no passado. Não vejo motivo de falarmos sobre isso agora.

— Pai, eu só quero saber... - disse enquanto fazia a cara de cachorros fofinhos. Ela sabia que seu pai não resistiria a eles, mesmo nesse mundo. Robin suspirou.

— Certo. - concorda. — Sua mãe morreu quando Roland ainda era muito novo. Tinha apenas dois anos de idade.

— O que quer dizer com 'ela morreu'? - os pais dela nunca contaram sobre como se conheceram. Não que ela já tivesse perguntado.

— Quero dizer exatamente isso... Ela morreu. Eu vivi como pai solteiro por quatro anos. Por muito tempo éramos só eu e seu irmão. Tentei seguir em frente, mas não conseguia me ver feliz ao lado de outra pessoa a não ser com Marian. Até que conheci a Regina e tudo mudou. - Evie observou seu pai esboçar um pequeno sorriso no rosto. — No começo ela era essa rainha irritante, arrogante, auto-intitulada, mas pude conhecer quem ela verdadeiramente era. Uma mulher incrível. Absolutamente. Roland a amou. Ela foi a figura mais próxima de uma mãe que seu irmão teve. O que ele não teve por tanto tempo.

— Então, o que aconteceu que não puderam ficar juntos?

— Já deve ter notado. Sua mãe está viva. - respondeu de forma inteligente.

— Então você deixou Regina por Marian? Digo, pela mãe? - Evie não se sentia confortável em chamar aquela mulher de mãe.

— Não é tão simples como parece. Veja que eu e Regina nos apaixonamos. Roland a amava. Eu a amei. Tudo estava tão bem até que certo dia Emma trouxe Marian através do portal do tempo e assim as coisas se complicaram. Ela ainda era minha esposa e repentinamente Roland teve sua mãe de volta. Como não fosse o suficiente, tive que deixar Regina por causa do adoecimento de sua mãe e ela teria a chance de sobreviver somente em um mundo sem magia. E assim, partimos para Nova Iorque e iniciamos uma nova vida. Logo, Marian engravidou de você. A vida em Nova Iorque é de altíssimo custo, então decidimos voltar para Storybrooke. Desde então estamos vivendo por aqui, tentando ganhar uma vida honesta. - Evie se surpreende com o que Robin disse. Não poderia imaginar o que sua mãe passou. — Pra ser sincero, acho que Regina não me perdoo pelo o que eu fiz com ela...

— Salvando? - pergunta.

— Quebrando seu coração. - Robin responde. Ao ouvir a história, Evie sente como seu coração fosse partido. Só que neste mundo, era real.

— Você ainda ama ela?

— Marian pode ter sido o amor da minha vida, mas Regina foi minha alma gêmea. O amor que sentimos era imenso e não se esquece facilmente. Talvez nunca se esqueça.

— Se ela foi sua alma gêmea, por que se afastou?

— Era meu dever como marido e a coisa honrosa a ser feito. - Evie assentiu. Conhecia seu pai e sabia que ele honra suas palavras.

— Você está feliz? - Robin pensa por alguns segundos, mas decide não dizer seus verdadeiros pensamentos.

— Isso não importa, querida. O que importa é que eu esteja com minha família e prezar pela felicidade de vocês. Além disso, se estivesse com Regina, você não estaria aqui... - Evie olha para ele. A ironia dessa confirmação.

— Deveria saber que sua felicidade também é importante. Se ama alguém, deveria ir à procura. - Robin olhou confuso para sua filha. Ela simplesmente não poderia dizer para deixar sua mãe e ir atrás de Regina.

— Seu humor está ficando diferente...  Tem feito bastante piadas estranhas que não são muito engraçadas. - disse balançando a cabeça e voltando sua atenção para e televisão.

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