Ninety Days

By GeovanaJackson

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Ela tem noventa dias para render-se... **ADAPTAÇÃO** More

Sinopse
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Are you ready for the part two?
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Do you have frameworks for part three?
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Epílogo

Capítulo 52

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By GeovanaJackson

Anastasia

O ar carregado e poluído de Nova York enche os meus pulmões no momento em que desço as escadas do jatinho na área privada do JFK.

Ajeito meus óculos escuros e suspiro, observando Christian abrir rapidamente a porta do SUV e colocar o bebê conforto no banco de trás para que o barulho estridente dessa cidade não acorde o Teddy.

Taylor pede para que eu também me acomode dentro do carro enquanto a equipe de segurança faz as últimas checagens e eu assinto.

Entro do lado esquerdo e sorrio ao ver o meu marido fazendo cócegas na barriga do nosso bebê.

Christian se tornou ainda mais carinhoso e protetor depois que o Teddy nasceu. Essa obsessão dele pela nossa felicidade e bem estar passa dos limites as vezes mas eu conto até dez e aceito que esse é o papel de um marido dedicado e pai amoroso.

Meu celular vibra, uma mensagem da minha mãe brilhando na tela.

"Bom saber que você está
em Nova York.
Será que podemos conversar?"

— Você disse para a minha mãe que estávamos vindo? — Christian nega com a cabeça e coloca o Teddy no bebê conforto novamente, apertando o cinto ao redor do corpinho dele.

— Disse para o seu pai sobre o batizado e já imaginava que ele falaria com ela. Por que?

— Ela me mandou uma mensagem pedindo para conversar. — reviro os olhos e bloqueio o celular, jogando-o dentro da bolsa. — Foda-se essa merda. Eu nem queria batizar o Teddy aqui mas preciso da cabeça do Alex e preciso que ela me dê paz para isso. A propósito, eu quero homens nos arredores da casa dos meus pais. Preciso saber de cada passo, principalmente os dela.

— Já está feito, dea. Agora só precisamos nos preocupar em eliminar o seu irmão, batizar o nosso filho e fingir que não sabemos de nada. — Christian pisca para mim e me manda um beijinho.

— Elliot e Mia?

— Vão chegar na hora do almoço. — assinto e massagrio os meus ombros numa tentativa de aliviar a tensão que sinto sobre eles.

Hoje é um grande dia para mim, um dos mais importantes da minha vida provavelmente.

Depois de todo o inferno que vivemos estamos finalmente conseguindo liquidar a conta.

Primeiro o Mario, agora o meu irmão.

E só falta o Marcelo.

O filho da puta sumiu do mapa. Nossos homens já reviraram a Espanha atrás dele, foram atrás de pistas coletadas mas até agora nada.

Isso me deixa ansiosa e temerosa, confesso.

Não tenho medo por mim, mas tenho pelo Christian e pelo Teddy.

Esse desgraçado pode fazer o que quiser comigo, mas com o meu marido e com o meu filho não. Eu prefiro morrer antes de ver algum dos dois ferido.

Quem me entende melhor em relação a isso é o Elliot.

Ele fica do meu lado sempre que o Christian não está. Escuta os meus desabafos histéricos e seca todas as minhas lágrimas enquanto promete fazer o impossível para me trazer o Marcelo, de preferência ainda vivo.

— Não precisa ficar tão nervosa, Ana. Vai dar tudo certo, nós temos carta branca aqui e a vingança é o seu direito, baby. — ele se inclina até conseguir segurar a minha mão e dá um beijo no dorso.

— Eu sei, baby. Nova York só me trás algumas lembranças e me deixa nostálgica, só isso.

— Posso perguntar que tipo de lembranças, senhora Grey? — ele arqueia uma sombrancelha e eu rio.

— Bom, foi aqui nessa mesma cidade que eu vim passar férias a pouco mais de um ano, sabe? Eu estava presa numa vida de merda, sem emoções mas aí eu encontrei o homem da minha vida que me deu um casamento lindo e um bebê gordinho. — ele levanta o queixo de maneira presunçosa e eu rio, atraindo a atenção do Teddy para mim.

Ele me observa com os olhos cinzas enormes e sorri também, batendo as perninhas.

— Nova York é uma cidade especial. — Christian murmura enquanto olha entre eu e o nosso bebê, os olhos brilhando com alguma coisa muito parecido com fascínio.

— Não faz ideia do quanto, meu amor.

◕ ◕ ◕

— Você não entrou em contato novamente para saber sobre o que ela quer falar? — Mia murmura enquanto joga alguns amendoins na boca.

Checo o meu batom uma última vez para me certificar que não existe nenhum borrado e olho para a minha amiga atravéz do reflexo do espelho.

— Não entrei e nem vou. Nada de bom vem dela, Mia e você sabe disso melhor que ninguém. — ela faz uma careta e assente.

O relacionamento da minha mãe com a Mia sempre foi feito de altos e baixos, uma prova do quão mesquinha e esnobe a senhora Carla Steele consegue ser.

Enquanto tudo estava bem a Mia era a melhor amiga que eu poderia ter arranjado.

Quando a família dela teve problemas financeiros e perderam praticamente tudo o julgamento da minha mãe mudou rapidamente.

Como eu consegui aguentar ela durante tantos anos sem sustar ainda é uma incógnita.

— Para ser sincera eu até achei estranho ela estar aqui em Nova York. Christian disse que contou para o meu pai os detalhes do batizado mas depois do que aconteceu no parto do Teddy cheguei a pensar que ela esqueceria que sou filha dela.

— A sua mãe é uma cadela, Ana, mas ela é uma cadela esperta. Lógico que ela daria um jeito de correr para Nova York quando soubesse que vocês estavam aqui ou já esqueceu o empenho em livrar a cara do Alex?

Aperto as minhas mãos em punhos e dou um soco na penteadeira de carvalho.

Carla nunca foi uma mãe relapsa mas também nunca foi presente na minha vida como era na vida do meu irmão.

Alex era o céu e a terra ela, sempre foi. Mesmo que eu tenha sido a filha perfeita que nunca se rebelou na adolescência, nunca fez nada errada e sempre tirava as melhores notas ainda não foi suficiente para ela prestar um pouco mais de atenção em mim.

Tudo que eu fiz nunca foi suficiente.

Nem a minha dedicação e inteligência além da média.

Só o Alex que era mais que suficiente. Ele era quase necessário para ela. Como se um fosse a continuação do outro.

— Não vai adiantar. Alex já está sumido a horas e a Carla ainda não fez um circo para procurá-lo. Provavelmente ela quer falar comigo para implorar misericórdia em nome do filho dela. — borrifo um pouco do meu perfume no pescoço e me levanto da cadeira, passando as mãos pela minha calça de alfaiataria. 

— Tem certeza que vai ficar bem com o Teddy? — Mia assente e lança um olhar caminhoso para o meu filho que dorme tranquilo na cama cercado de cobertores.

— Pode ir sem preocupações, nós vamos ficar bem.

Olho uma última vez para o meu filho e assinto, saindo do quarto atrás do meu marido.

Eu odeio ficar longe do meu bebê mas é uma emergência e nem em sonho eu levaria o meu filho para um lugar que cheira a morte.

Christian está na sacada do quarto falando no celular enquanto eu caminho pela sala até uma maleta prata sobre a mesinha.

Abro as travas e vejo dois revólveres num tom de preto fosco com detalhes em madeira, munições e silenciadores cuidadosamente posicionados na almofada completando o kit assassinato.

Pego uma das armas e analiso cada detalhe, a beleza do acabamento me deixando quase emocionada.

— Gostou, dea? — Christian sussurra atrás de mim e segura no meu quadril antes de dar um beijo no meu ombro.

— É linda, eu adorei.

— Então acertei no presente. — arregalo os olhos e me viro nos braços dele.

— São para mim? Os dois? — ele assente e ri do meu gritinho animado. — Deus, eu te amo. Obrigado, baby. Eu amei o presente.

— São bonitos e elegantes, igual você. — jogo meus braços ao redor do pescoço dele e mordo o lábio inferior antes de puxá-lo para um beijo.

Christian suspira e sinto as mãos dele deslizarem da minha cintura até a minha bunda. Ele pressiona o corpo contra o meu e me prende entre ele e a mesa.

Coloco minha perna esquerda ao redor da cintura dele, minha boceta na altura do pau.

Christian geme quando puxo o cabelo dele e agarra a minha cintura novamente, me colocando sentada sobre a mesa. Abro minhas pernas para ele se acomodar entre elas e gemo quando sinto ele enfiar a mão dentro da minha calça, o polegar esfregando meu clitóris através da renda da calcinha.

— Não é hora disso, caralho. Puta que pariu, vocês são inacreditáveis. — Christian geme e afasta a boca da minha, olhando sobre o ombro.

Elliot revira os olhos e faz uma expressão de nojo por ter nos pegado numa situação tão íntima e eu bufo, empurrando o Christian para descer da mesa e ajeitar as minhas roupas.

— Espero que tenha um ótimo motivo para ter nos atrapalhado. — resmungo não escondendo a minha impaciência e coloco a minha arma na maleta novamente.

— Está na hora.

Não precisa de muito, eu sei exatamente do que Elliot está falando.

Meu interior vibra, uma mistura de excitação e animação, raiva e sede de vingança.

Christian se ajeita em tempo recorde e estende a mão para mim, pegando a maleta com a outra.

— Pronta para brincar um pouco, dea?

Sorrio para ele e assinto freneticamente.

Eu não poderia estar mais ansiosa para isso.

◕ ◕ ◕

As quase duas horas de carro até o subúrbio de Nova Jersey só serviram para me deixarem mais impaciente do que antes.

Christian ocasionalmente me dava beijos inocentes e apertava o meu joelho como forma de apoio, mas nem isso foi suficiente para controlar a minha ansiedade.

Eu quero olhar nos olhos do Alex, ver a máscara dele cair e finalmente mostrar para ele que se eu não era idiota quando éramos adolescentes, agora muito menos.

Olho pela janela para as ruas sujas, casas e estabelecimentos comerciais abandonados à própria sorte, o tráfico de drogas correndo livremente à plena luz do dia.

Agora entendo porque Nova Jersey é considerada um erro para o governo americano, talvez no mesmo patamar de Detroit.

Taylor vira numa rua sem saída e segue até o final, parando na frente de um galpão com portões altos e pretos e algumas janelas quebradas.

Ele não autoriza a nossa descida até que os outros carros parem atrás e os homens saltem para fora fazendo uma espécie de cordão de isolamento enquanto seguram alguns rifles, metralhadoras e outras armas que eu ainda não consigo identificar.

Christian sai do SUV e me oferece a mão como apoio. Saio para a calçada em meus saltos stilettos, a maleta com o meu presente na mão direita.

Elliot para ao nosso lado enquanto ajeita o paletó e observa o lugar com uma expressão tranquila. O silêncio é momentaneamente quebrado pelo som de socos seguidos de alguns gemidos e pedidos de misericórdia.

A voz não me é estranha.

Alex.

Um sorriso puxa os meus lábios para cima e sou a primeira a liderar o caminho. Taylor empurra a porta para cima e nós entramos no balcão precariamente iluminado.

A primeira coisa que me acerta é o cheio de urina e sangue do lugar. Respiro fundo para não vomitar e exijo que o meu corpo se controle e acostume com a situação.

Eu não sou fraca, nunca fui.

Estou aqui pelo meu filho.

Estou aqui pelo meu marido.

Eu estou aqui por mim mesma, para me vingar de quem ousou me machucar.

Relaxo meus ombros e sigo o som até os fundos do lugar, numa parte melhor iluminada.

Dois homens — um loiro e um com traços latinos — que devem ter mais ou menos a idade do Christian se revezam para acertar socos no meu irmão sem se importarem muito com o lugar onde acertam. Alex chora como um idiota e implora para pararem enquanto oferece dinheiro pela liberdade dele.

Pobre filho da puta.

— Olha, o meu cunhado é mafioso. Ele vai acabar com vocês assim que ficar sabendo o que está acontecendo aqui.

Eu rio alto, o som atraindo a atenção de todos.

Os dois homens olham para mim e rapidamente vestem suas camisas surradas antes de fazer uma espécie de reverência.

— Cuidamos dele como seu marido pediu, senhora Grey. — o loiro murmura e eu assinto, observando os olhos do meu irmão se arregalarem quando escuta o sobrenome.

Alex pisca um par de vezes, acho que nunca tentativa de focar a visão e finalmente me fita.

Ele é uma bagunça de olhos roxos, lábios cortados, nariz e maxilar tortos.

E eu sorrio porque é realmente satisfatório vê-lo dessa forma.

— Feliz em me ver, irmãozinho? — Alex engole e puxa contra as restrições. Sem sucesso.

— Eu sempre soube que você era uma vadia, Anastasia. Mas assassina? Mamãe sabe dessa vida dupla que você leva? Casada com bandido e agora seguindo os passos dele. — ele pontua como se fosse muito digno para falar do Christian e ri quando arqueio a minha sobrancelha. — Te deixei sem palavras, irmãzinha?

Ignoro a provocação e caminho até o carrinho de utensílios encostado na parede. Coloco a maleta sobre ele e abro a tampa, tirando um dos revólveres do estofado e colocando-o no cós da minha calça.

A voz irritante do meu irmão se cala por um instante quando ele vê a arma, mas rapidamente retorna achando que os insultos dele podem de desestabilizar.

— Por favor, Anastasia. Quem foi o imbecil que te deu um revólver? Vadias como você só sabem abrir as pernas e aceitarem paus para serem fodidas. E eu deveria ter feito isso, sabia? Talvez assim você aprenderia a não mexer comigo.

Penso em usar o soco inglês para fazer ele calar a boca, mas mais rápido do que consigo calcular vejo Christian rosnando e acertando dois socos poderosos no rosto do meu irmão.

O som de ossos quebrando arrepia a minha pele e os gemidos de dor dele me animam, confesso.

— Cuidado como se refere a minha mulher, desgraça. Eu posso esquecer que essa brincadeira é dela e te matar na porrada.

Descarto o soco inglês e escolho o que parece ainda mais interessante; os grampos de mamilos.

Elliot é quem percebe a minha escolha e pisca para mim num gesto silencioso de apoio. Eu pisco de volta e caminho novamente para o meu irmão.

Christian continua olhando para ele cheio de ódio e Alex se atrave a sustentar o olhar, mas vacila quando me vê abaixando perto dele.

— Nada do que você gritar aqui vai ter efeito, Alex. Você pode tentar me ofender das maneiras que quiser mas nada vai te livrar da morte. — dou um sorriso amável para ele e prendo o primeiro grampo no mamilo esquerdo.

A coisa maldita tem pontas finas como se fossem dentes e cortam como o inferno. A mola força que a abertura se feche o máximo possível e não demora muito para a pele ser perfurada e ele estar gritando novamente.

Dou a volta na cadeira e prendo o outro, indo para a frente dele para apreciar o meu trabalho.

Parece realmente doloroso, mas não o suficiente.

Tombo a cabeça para o lado e como se lesse os meus pensamentos Christian me puxa pela cintura e beija o canto da minha boca.

— Você é incrível, baby mas não estou de achando animada o suficiente. — suspiro e assinto, jogando meus braços sobre os ombros dele.

— Está faltando alguma coisa. O que sugere? — Christian sorri e olha sobre o meu ombro.

Elliot aparece quase que em seguida com o mesmo sorriso zombeteiro e me oferece dois prendedores para recarregar bateria de carro.

Noto que eles tem fios presos e ligados a um interruptor e pisco para o meu cunhado, pegando os prendedores antes de me aproximar do Alex novamente.

— Nós vamos animar as coisas agora, irmãozinho. Mas não morra, ainda não terminei com você. — me inclino sobre ele e prendo os pregadores nos que estão nos mamilos dele, dou um passo para trás e autorizo a ação.

Três segundos depois o corpo do meu irmão está tremendo e sacudindo enquanto ele grita e implora, o cheio de carne queimada me fazendo sorrir.

Tem tanto tempo que não provo um bom churrasco.

Infelizmente a minha felicidade dura pouco e o filho da puta desmaia.

Reviro os olhos e sinalizo para que os homens parem com o choque. Taylor se aproxima com uma expressão descontente de joga um balde de água gelada no meu irmão que acorda sobressaltado e gemendo.

— Vadia desgraçada. — Alex murmura quase sem voz e tenta respirar fundo. — Eu vou sair daqui, Anastasia e quando isso acontecer vou matar o seu marido e o seu filho na sua frente, depois vou te foder da forma que as putas como você merecem e finalmente arrancar a sua cabeça.

— Podem pegar uma cadeira para mim, por favor. — meu pedido é atendido imediatamente e em me acomodo, tirando a minha arma do cós da calça e colocando-a sobre as minhas pernas. — Vocês dois. — aponto para os caras que estavam socando o filho da puta quando chegamos e ele correm que mim como bons cães obedientes. — Que tal foderem a nossa putinha e nos oferecerem um show particular?

Os dois sorriem para mim e assentem na mesma hora, caminhando para perto do meu irmão.

Alex arregala os olhos e me fita, a raiva dando lugar ao medo e eu arqueio uma sobrancelha para ele.

Eu quem mando aqui, irmãozinho.

— Não, Anastasia. Tudo menos isso, eu te imploro. — ignoro as súplicas e estendo os meus braços para Christian.

Ele me levanta da cadeira e se senta, me colocando no seu colo. Me aconchego no peito dele e entrelaço os nossos dedos antes de autorizar o show.

Os dois caras jogam o Alex no chão, as correntes não dando muito mobilidade mas o suficiente pra ele ficar de barriga para baixo no chão, os braços bem esticados para trás.

Um deles — o loiro — tira a roupa sem pudor nenhum e Christian tampa os meus olhos, me fazendo rir. Afasto a mão e dou um beijinho no canto da boca dele.

— Com ciúmes, senhor Grey?

— Quando envolve você eu sempre tenho ciúmes, dea.

— Se você estiver achando que não estou sendo uma boa menina pode me punir quando chegarmos ao hotel. É sempre importante ensinar boas maneiras. — pisco inocentemente para ele e Christian sorri, puxando os cabelos da minha nuca para baixo até inclinar a minha cabeça o suficiente para em ter acesso irrestrito ao meu pescoço.

O nosso momento só é quebrado pelo grito estridente do meu irmão.

Volto minha atenção para a nossa cena de tortura ao vivo e assisto com satisfação o soldado comer o cu do meu irmão enquanto ele implora por misericórdia.

O outro rapaz — de traços latinos — também se despe e se ajoelha frente do Alex, enfiando o pau bem fundo na garganta dele.

Eu agradeço mentalmente pela manobra para cessar com os gritos irritantes e me acomodo melhor no colo do meu marido para assistir.

Queria que a Mia estivesse aqui, ela provavelmente estaria fazendo algum comentário sujo e engraçado que com certeza deixaria o meu irmão ainda mais puto.

O rapaz loiro geme alto e tomba a cabeça para trás, fodendo a bunda do meu irmão com mais força. De onde estou consigo ver as lágrimas rolando livremente pelo rosto do Alex e meu coração se enche de alegria.

A vingança é deliciosa.

Quente.

Saborosa.

Viciante.

Matar o Mario me deu uma satisfação que nunca havia sentido antes. Liderar a tortura do meu irmão também está fazendo coisas comigo e agora só preciso colocar as minhas mãos no Marcelo para ser totalmente feliz.

Deixo os rapazes se divertem e gozarem sem reservas e o sorriso agradecido que eles me dão quando terminam de comer o meu irmãozinho me deixa animada.

— Tudo bem, Alex. Eu vou perguntar uma única vez e sugiro que você me dê a resposta correta. — saio do colo do Christian, a arma na minha mão esquerda.

Me abaixo na frente dele e levanto seu queixo com a ponta dos dedos, o cheiro de sangue me fazendo engolir em seco.

— Anastasia...

— Cadê o Marcelo? Onde ele está escondido? — Alex tenta um sorriso mas que mais parece uma careta e arqueia uma sobrancelha para mim.

— Eu não sei e mesmo que soubesse eu não diria pra você, vadia.

Tudo bem então.

Vamos fazer do meu jeito.

Me levanto e dou dois passos para trás antes de apontar a arma para a cabeça dele e puxar o gatilho.

Os murmúrios do meu irmão finalmente cessam, o silêncio recaindo sobre o galpão.

— Eu quero a cabeça dele decepada e embalada, vou mandar o endereço para onde deve ser feita a entrega.

[•••]

Anastasia não brinca em serviço, meus amigos.

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